Soul Calibur IV é o mais recente título na segunda série de luta da Namco, ou melhor dizendo, da Bandai Namco. Para quem é denso demais para lembrar, a série de luta principal da empresa é Tekken.
Soul Calibur conta a história de diversos guerreiros que estão interessados em conseguir a espada amaldiçoada Soul Edge. Não sei se deveria chamar de "espada" pois para cada um deles a arma muda de forma e se adapta ao seu estilo de luta, mas enfim...
Bom, os lutadores querem ou a Soul Calibur ou a Soul Edge, que são respectivamente espadas do bem e do mal super poderosas e dotadas de consciência. Cada personagem tem um interesse próprio, seja ele destruir a arma para trazer paz ao mundo, buscar redenção ou usar o poder da arma pra enfiar a porrada em Deus.
Em todos os games anteriores, um personagem conseguia tal poder e se tornava um ser de destruição, cabendo aos outros lutadores derrotá-lo para trazer o equilíbrio de volta ao mundo. Desta vez, é preciso enfrentar Algol, um camarada enorme e imortal que é tão poderoso e antigo que usa as duas espadas como se fossem brinquedos.
Um sujeito encantador, eu lhe digo!
A jogabilidade é tremendamente simples. Dois botões de ataque, um de chute e a defesa, além das centenas de combinações entre eles que irão gerar toneladas de golpes diferentes e diversos momentos de "como foi que eu fiz isso?"
Não vou gastar muito tempo falando dos controles, basta saber qualquer um pode pegar o jeito em algumas horas. O estilo é bastante similar ao de Tekken, só que com armas.
E se você nunca jogou Soul Calibur ou Tekken, me pergunto o que ficou jogando nos últimos dez anos.
Não me responda, sério, eu prefiro não saber.
Visualmente falando, o game é excelente. Não possui o nível de fotorealismo exagerado de Mass Effect ou Gears of War, mas verdade seja dita, esta não é sua intenção. Os personagens são estilizados, mas com texturas detalhadas, o que dá ao game uma visual de "animação em computação gráfica muito cara."
Soul Calibur IV tem cara de história que vai virar anime em algum momento, se é que já não virou e eu não fiquei sabendo.
O áudio está bom como sempre, com músicas que embora não sejam do tipo que ficamos cantarolando por horas após desligar o game, se adequam perfeitamente ao ambiente e as tretas selvagens que rolam na tela.
É possível escolher o idioma em que os personagens irão falar também, entre japonês e inglês. Sinceramente, não perca seu tempo jogando em inglês, pois com exceção dos Jedi e Sith (já falo deles), as vozes dos outros personagens é sofrível. Tira em especial se torna inacreditavelmente irritante, sério, você vai querer esfaquear seus ouvidos.
O elenco da série é composto por samurais, ninjas, piratas, cavaleiros, shamans, emissárias dos deuses e por aí vai.
Soul Calibur IV prova de uma vez por todas que a série não é a melhor referência quando se vai estudar história do mundo. A época dos Cavaleiros e das cruzadas foi muito antes da era das embarcações e dos piratas, o que faz com que a presença de ambos no jogos não tenha o menor sentido.
Falando nisso, Soul Calibur IV conta com a presença de Darth Vader e Mestre Yoda.
Vader no PS3 e Yoda no 360. Mas reza a lenda que a Namco eventualmente vai liberar Yoda e Vader para serem baixados pela PSN e Xbox Live.
Ter tais personagens no game é uma das coisas mais incrivelmente neutras da história dos games. Quando foi anunciado, absolutamente toda a comunidade gamer ficou pensando que era algo inacreditavelmente legal, mas ao mesmo tempo todos acharam que não fazia o menor sentido.
Novamente, nada em Soul Calibur faz sentido nem nunca fez.
Muita gente questiona como o Lightsaber de Vader não corta a espada de Mitsurugi, mas eu digo que este é o menor dos problemas de coerência da série. Como uma menina de quatorze anos usando tonfas que parecem feitas de espuma pode lutar contra um gigante de dois metros com um machado grande o bastante pra furar o mundo?
Não apenas isso! Pois ao longo da luta, o gigante pode acertar uma machadada na cabeça da menina e mesmo assim ela consegue continuar em pé, quando na verdade deveria estar caida no chão com o crânio rachado, esguichando sangue e com seu cérebro a mostra, em uma cena tão grotesca que com certeza faria Eli Roth abrir um grande sorriso.
Pois é.
Lightsabers não cortando as coisas são a menor das preocupações.
Não que isso seja um ponto negativo, este tipo de incoerência sempre foi parte da graça da série para mim.
Aliás, baseando-se nos ensinamentos de Tomonobu Itagaki, Soul Calibur IV foi claramente feito para agradar ao público masculino.
Acho que a imagem deixa tudo claro.
As personagens femininas de Soul Calibur sempre foram... curvilíneas e bem dotadas, por assim dizer, mas aqui eles exageraram um pouco.
Muito, na verdade.
Ivy desfila semi-nua pelos cenários, Setsuka usa o maior decote que eu já ví em uma gueixa e por aí vai.
Há personagens secretos no jogo também e são todas mulheres, que na maioria seguem esse estilo! Angol Fear tem peitos enormes, decotão e estacas brotando de seus seios, enquanto Shura veste um quimono que mal cobre seus magumbos ao mesmo tempo que usa a calcinha mais enfiada da idade média.
Se não gosta de peitudas, o game tem sua cota de lolitas também.
E minha nossa, se prefere ficar olhando pra Amy ao invés da Ivy, eu espero que você esteja na cadeia!
Caso nenhuma das lutadoras do game satisfaça suas fantasias (por mais perversas que sejam) você pode usar o modo de criação de personagens e gerar uma tonelada de mulheres peitudas que atendam à todos os seus fetishes.
Digo, sinceramente, é o que qualquer pessoa vai fazer! Quando um modo de criação dá aos jogadores a possibilidade de mudar o tamanho dos seios das lutadoras, qualquer integridade que o jogo possa ter já foi pro saco.
Soul Calibur IV é um ótimo game de luta. Não é o melhor da série, tal honra vai para o terceiro título da franquia, que trouxe muito mais inovações e modos de jogo do que este.
E tanta atenção foi dada à presença dos personagens de George Lucas que pouca gente percebeu que somente UMA personagem nova apareceu na série este ano: Hilde. Que automaticamente se tornou minha personagem favorita de games de luta 3D de todos os tempos.
Como um primeiro game de luta para a nova geração, Soul Calibur IV é um game bastante sólido e divertido, mas a Namco vai ter de suar um bocado com os próximos títulos, pois daqui para frente, crossovers com personagens do cinema não vão ser o suficiente pra entreter o público.
Esta é minha singela opinião, mas posso sempre estar enganado.
Cheers!!!
5 comentários:
Já ouvi falar bastante desse jogo, acho que vou comprar a versão número 3, pois não tenho nem o PS3 e nem o X360.
Concordo,
o melhor game da série é o 3o., só Tales of the Sword já vale o jogo.
agora sem cortar o barato....mas a Nanco já falou n vezes que não vai rolar dlc do Vader e yoda.
Apesar que existem alguns packs pra download na PSN que adiciona músicas dos games anteriores e algumas roupas novas
Amer voce disse no começo que Soul Edge e Soul Calibur eram respectivamente as espadas do bem e do mal...
é o contrario não é não?A calibur é a boa e a Edge é maligna
mas concordo o 3º game é trocentas vezes melhor...
mas seria bom Vader e Yoda se lightsaberando...talvez devessemos tentar a criação e fazer a versão oposta dele...
Olá...curti muito aki oq se falou do Soul CaliburIV...Pena q eu ñ o tenho ainda!x/..Enfim... eu adoro jogar!Jogo pacas meu III aki, e dou peso pra qlqr menino!..Adorei a Amy Lolita!!!! *-*~..Qria muito jogar com ela! Enfim..comentei oq qria..bejus!
também concordo, o Soul Calibur 3 era o melhor. jogava o modo tales of Sword direto, eu gostava dessa série, mas quando vi que a história era basicamente a mesma...deixei de curtir.
mas quando se tem peitões e bundas,quem liga para o enredo?
se você for algum tarado em potencial ou quinze anos de idade...é,história realmente não é importante mesmo.
pelo menos esse tem muitas minas destraváveis...quem sou para reclamar de peitos, mas algo para contar, ajudaria muito a não enjoar tão rápido.
mas tendo a Ivy e Sophitia,como poderia enjoar?
como eu disse: tarados....
Postar um comentário