quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Crítica do Amer: Hokuto no Ken: Shinban no Sō-Sōsei Kengō Retsuden


Há grandes vantagens em se morar no Japão.Por exemplo, os cidadãos Nipônicos podem acompanhar Hokuto no Ken de diversas formas e em diversas encarnações!

Pelo olhar de confusão de vocês (sim, posso enxergá-los pelo meu monitor) imagino que não fazem idéia do que diabos eu estou falando, pois bem, explicarei!

Hokuto no Ken é um Manga de pancadaria que foi lançado em 1983, pelas mãos do roteirista Buronson e o desenhista Tetsuo Hara. A série vendeu milhares de exemplares e seus personagens são amados e citados no Japão da mesma forma que o fazemos por aqui com o povo de Star Wars.

E mais, Hokuto no Ken é o grande criador dos Mangas de porrada. Foi esta série que criou o modelo “herói avança pela série, enfrenta inúmeros perigos e se torna cada vez mais forte.”

Exatamente, sem hokuto no Ken, não haveria Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball Z, Yuyu Hakusho, Samurai X e o que mais sua cabecinha conseguir se lembrar.

Calma, ainda tem mais!

Mesmo mais de 25 anos após seu lançamento, Hokuto no Ken ainda é monstruosamente popular no Japão. Recentemente foi feito um funeral (com direito a caixão, cortejo fúnebre e tudo a que se tem direito) para um dos personagens da série em Tokyo, em uma jogada publicitária para divulgar o novo longa metragem.

Mais de 2000 pessoas foram nesse funeral de mentira.

Legal, heim?

Com tudo isso, não é de se admirar que Hokuto no Ken receba games até hoje! Games estes que só ficam no Japão e que se tornam bastante difíceis de serem conseguidos em terras Tupiniquins.

Viu só? Há vantagens em se morar no Japão.

Mas também há muitas vantagens em se morar no Brasil, como por exemplo... hã... hmmm... deixa ver...

...

...

...

Enfim, falemos do game em questão!


O game segue a mesma história das séries em quadrinhos e animada.


Aconteceu a Terceira Guerra Mundial, sabe-se lá porque (como se o ser humano precisasse de motivo pra fazer uma cagada dessas) e o mundo foi devastado pelo conflito. Os grandes líderes acharam que essa devastação não fora suficiente e começaram então um conflito nuclear.

O planeta foi destruido pelas chamas nucleares, tudo virou deserto e a civilização foi pro saco. A pouca água que sobrou na superfície se tornou venenosa por causa da radiação e somente pequenos agrupamentos de pessoas passaram a existir, nos raros locais onde a água podia ser tirada do subsolo.

Lógico, em um mundo como este, não há leis ou regras e os mais fortes tomam aquilo que querem. Mulheres, crianças e idosos sofrem nas mãos dos facínoras que rondam o mundo.

É neste cenário devastado que surge Kenshiro, sucessor da mais letal arte marcial do mundo, o Hokuto Shin Ken. Esse estilo permite a seu usuário atingir os pontos vitais de seus oponentes e fazer com que o equilíbrio de seus corpos entre em colapso e eles explodam.

Isso mesmo, explodam! BA-BOOM! Tripas e pedaços pra todo lado!!!

Kenshiro viaja pela terra devastada e protege os fracos, ao mesmo tempo que precisa enfrentar seu irmão mais velho, Raoh (aquele pra quem fizeram o funeral) que deseja derrotá-lo e se tornar o único sucessor do Hokuto Shin Ken.

A história é bem mais longa do que isso, mas acho que este resumo tá de bom tamanho. Lógico, o game é de luta e fora a abertura (onde toca o icônico tema da série YOU WA SHOCK) não há muito enredo a ser contado. Os produtores partiram da premissa que todo mundo conhecia a história da série e não perderam tempo com ela.

Bom, quem mora no Japão conhece a série, mas no Brasil, ninguém nunca teve colhões de trazê-la, bando de distribuidoras de m...

Enfim, o enredo é esse. Procure o Manga e os Animes se ficou interessado que não vai se decepcionar.


Tecnicamente, o game é um clone de Guilty Gear. Isso não é mera coincidência, ele foi desenvolvido para árcades com a placa Atomiswave, a mesma usada na série de Sol Badguy.


Os gráficos são em alta resolução, ou seja, todos os personagens são enormes e muito detalhados. De fato, todos são representações perfeitas de suas versões originais nos Mangas e Animes da série e parecem ter sido desenhados a mão pelo próprio Tetsuo Hara.

Esta qualidade visual se mostra também nos cenários, todos representações fiéis de momentos importantes da série original e muitas vezes, com diversos coadjuvantes fazendo aparições neles. Infelizmente, a animação deixa um pouco a desejar. A movimentação dos lutadores é rápida, mas eles possuem poucos frames de animação, o que lhes dá uma movimentação meio quebrada e falha em alguns momentos.

Isso pode ter sido uma decisão técnica para evitar que animações complexas tornassem os movimentos dos personagens lentos e prejudicassem a jogabilidade. Se for o caso é compreensível, mas não deixa de ser um pouco frustrante ver modelos em 2D tão grandes e detalhados com uma animação que deixa a desejar.

Pra compensar, quase todos os golpes, incluindo especiais e finalizações, foram retirados diretamente da série original. Um fã de Hokuto no Ken vai dar piruetas de alegria enquanto grita feito uma colegial histérica ao ver o amontoado de referências que o game traz.

O som é outra história. A trilha sonora é composta de músicas originais feitas para o game, mas que infelizmente não são tão empolgantes ou cativantes quanto as encontradas em Guilty Gear. De fato, boa parte do tempo a música não parece adequada para a ação que acontece na tela.

As vozes são uma maravilha e uma desgraça ao mesmo tempo. Embora conte com dubladores da série original como Toshio Furukawa (que dublou o Picollo) e Banjō Ginga (dublador do Broly), as vozes são muito abafadas e em certos momentos difíceis de serem reconhecidas.

Isso era perdoável na época do Super Nintendo e Mega Drive, mas este game é em DVD! Não vá me dizer que não tinham espaço o bastante para um arquivo de som com qualidade!

Kenshiro não teria piedade dos rufiões responsáveis por tamanho crime!


Hokuto no Ken é claramente um game criado para ser usado em competições. Você sabe, aqueles eventos no Japão onde especialistas no game se encontram e lutam uns contra os outros em confrontos tão mirabolantes que quando assistimos aos vídeos no Youtube, só nos resta recolher nossos queixos do chão e aceitar que nunca jogaremos tão bem.


Enfim, a jogabilidade encoraja a criação e execução de combos. A melhor maneira de sair vitorioso neste game é aprender a abrir a guarda do oponente e desferir combinações planejadas de ataques normais e especiais. Os ataques especiais não funcionam bem sozinhos e a velha tática de “voadora forte e rasteira forte” tampouco, então é preciso dedicação aqui.

Os personagens também são total e completamente diferentes. Jogadores que dominem Kenshiro precisarão aprender tudo de novo caso resolvam jogar com Shin. Diferente de Street Fighter eKing of Fighters, onde um jogador comum dedicado pode aprender a se virar com todos os personagens, é necessário muita prática para saber se virar com um único lutador aqui.

Além dos ataques normais e especiais, existem os Specials e o Fatal K.O. Os Specials funcionam como em qualquer outro game de luta, conforme se espanca o oponente ou se apanha, uma barra na base da tela é carregada. Uma vez cheia, o jogador pode executar ataques muito mais fortes que a média e que podem virar a partida quando bem executados.

Interessante perceber que os produtores tentaram duplicar diversas técnicas especiais da série aqui, como por exemplo o ataque Hokuto Zankai Ken. Vítimas deste movimento na série viviam por apenas três segundos, no game, um timer aparece na tela e a vítima tem o tempo restante para tentar vencer a luta antes de ir desta para melhor.

Bastante criativo se você me perguntar.

O Fatal K.O funciona como os “Destroyers” em Guilty Gear. Há um medidor com “pedrinhas” (na verdade, uma representação da constelação da Ursa Maior, símbolo de Kenshiro) logo abaixo da energia dos personagens. Ataques específicos removem estas pedrinhas e quando um dos lutadores perder todas, ele pode ser atingido por um Fatal K.O, ataque que o derrotará não importa quanta energia ainda tenha.

Felizmente (ou infelizmente) é muito fácil defender ou esquivar de tais ataques, o que faz com que sejam pouco úteis se não forem encaixados em uma sequência de combos que já tenha neutralizado a defesa do oponente.

Novamente, um ponto da jogabilidade que recompensa os mais perseverantes e que dominarem melhor o título.

Logicamente, isso torna o game muito desequilibrado. Um veterano pode destruir um novato de formas inimagináveis aqui, o que é muito frustrante e pode afastar novos jogadores do título.

Outro problema visível é o minúsculo número de personagens selecionáveis: apenas dez. Tudo bem que o game se concentra apenas na primeira fase da série e utiliza personagens chave da mesma, mas muitos outros foram esquecidos e poderiam dar uma boa variação ao elenco, como Shu, Ryuga e Fudoh.

Sim, tem um personagem chamado “Fudoh” em Hokuto no Ken. Pode fazer piadinhas com isso, seu babaca previsível.

Claro que a ausência de tais personagens não faz falta para aqueles que não estão familiarizados com a série, mas ninguém pode negar que apenas dez lutadores é um elenco bastante magro para os dias de hoje.

Devido ao pouco número de personagens e a necessidade de se dominar o título para poder desfrutá-lo, Hokuto no Ken é um game que se torna muito mais divertido se jogado com os amigos. Desta forma, reúna a galera no fim de semana e chute a bunda deles entre goles de Coca Cola quente e mordidas na pizza fria.

Tais momentos de ócio coletivo não tem preço!


Como já deu pra perceber, Hokuto no Ken não é um game perfeito. É um título de luta bastante difícil de se aprender, mais difícil ainda de se dominar e que pode ser inacreditavelmente frustrante em algumas situações.


Mesmo assim, ele é uma opção interessante para os fãs de pancadaria 2D que tem cada vez menos games para nutrir seu vício e para os fãs de Guilty Gear que se cansaram um pouco de Ky-Kyske, Potenkim e todo aquele elenco com nomes absurdos e buscam algo novo dentro do mesmo gênero.

Neste caso, Hokuto no Ken é uma opção muito boa.

E podem ficar tranqüilos que não há a chance de “rolar uma Bridget” aqui. Em Hokuto no Ken, todos são exatamente aquilo que aparentam: monstros marombados que usam mais testosterona do que o Japão é capaz de produzir.

E não poderia ser de outra forma.

Cheers!!!

32 comentários:

Godiles disse...

seu calça froxa responde a pergunta da galera na comu rapa todo mundo perguntando ja tem umas 50 perguntas acumuladas...seja legal com a galera (inclusive comigo) perca meia horinha do seu dia e deixe dezenas de nerds felizes \o/

PSP MAAAAAAAN!!!!
_________________________

acabei de ler o post do seu blog normal vou ler esta review apos escrever minha review de megaman powered up, só comentei mesmo pra voce responder as perguntas da galera e pra te cobrar mais uma vez a review de psp...

Amer H disse...

Não fica me cobrando que não adianta. Escrevo reviews dos games conforme tenho inspiração e vontade.

Ficar pegando no meu pé só vai diminuir minha vontade de escrever a respeito.

O povo do Orkut já foi respondido, mas não fica me cobrando com isso não. Respondo lá conforme me sobra tempo, tenha bom senso.

Godiles disse...

>.<

D'oH

-----------------

vlw pelas respostas...

tambem não quero mais review de psp nenhum UNF' ¬¬

='(

Godiles disse...

terminei de ler a review (junto com a de Darksiders que na minha opinião foi a melhor review que voce escreveu aqui, bem direta e "informativa")

confesso que não conheço esse anime mas tenho vontade de conheçer des de que joguei Jump Ultimate Stars de DS (onde ele tambem tem o especial dos 3 segundos)

sera que tem algum jogo dessa série que chegou pro ocidente? (pelas screens que voce postou este jogo pareçe ser em ingles mas pela descrição e pela capa pareçe japones)

ps: tenho que confeçar que quando começei a ler o enredo do jogo ja pulei da cadeira e falei "PERAEW!!! MAS ESSE CARA TA FALANDO DE HOKUTO OU DE FALLOUT 3??!?!?"

=p

é bom ver a "normalidade" de postagems no seu blog (pelo menos o de games que é o q eu mais leio)

Marcelo Maciel disse...

Morar no Brasil é bom porque não tem terremotos!

E também porque há um povo alegre, bonito, hospitaleiro, trabalhador e honesto!

Ok, não tem terremotos, vamos deixar assim... =P

Sobre o jogo, eu achei bem clonezão de GG mesmo, mas isso não é ruim, pelo contrário, o review me fez até ter vontade de me dedicar mais a ele.

E eu sinceramente acho que cavaleiros do zodíaco é um desenho triste, pq tem uma temática incrivelmente matadora, mas o dramalhão dos cavaleiros de bronze, a quantidade de repetições de cenas que aconteceram a dois episódios atrás, e o número absurdo de erros de continuidade tiram um bocado do brilho...

Sem contar que merecia muito uns bons jogos de porrada. BONS, que fique claro. Até um rpg cairia bem...

O que me ocorre, bem que tu poderia fazer um review pro Saint Seyia The Hades de ps2 né, Amer?

E o que me ocorre que desde que teu gameblog voltou, tu prometeu um review de castlevania sotn e até agora nada... bastardo...

Obs: Jogue (se tiver como) Castlevania Order of Eclesia pra NDS, muito bom.

Marcelo Maciel disse...

Agora que eu vi, a resposta aos meus pedidos foi dada antes de eu postar o pedido:

"Não fica me cobrando que não adianta. Escrevo reviews dos games conforme tenho inspiração e vontade.

Ficar pegando no meu pé só vai diminuir minha vontade de escrever a respeito."

Foi mal, Amer, mas quando eu falei de sotn como sugestão, tu pareceu empolgadíssimo com a idéia...

Rodrigo Narcizo disse...

Amer, por falar em GG e derivados, você já jogou BlazBlue?

Avalanche(Lance) disse...

Hammerapitecos...

Se quiser eu tenho a versão desse jogo em Mugen la no meu blog.

pra quem não consegue achar o jogo é uma alternativa.

Amer H. disse...

Simphony of the Night vai ser o próximo review. Só preciso dar uma rejogada pra refrescar a memória.

Joguei Blazblue sim e não achei grande coisa. Todo mundo elogiou tanto, que eu esperava um negócio revolucionário, quando é só mais um clone de Guilty Gear.

E vocês podem pedir reviews, não tem problema. É só não ficarem cobrando toda semana, que aí também não dá.

Sasoriman disse...

BlazBlue! Ah, essa sim ia ser um bom review! \o/

...

Ahn, faça o review se quiser, prometo não te encher a paçoquinha.

...

E sim, eu falo "encher a paçoquinha".

Sasoriman disse...

...Nossa, o Amer postou praticamente no mesmo tempo que eu. D:

Enfim, agora já sei a regra: Pedirei um review por mês.

...Por bimestre?

...Trimestre?

...Semestre?

...Ok, eu peço um por ano. D:

Jack, The Ripper disse...

Valeu Amer!!

Você deve estar se perguntando, pelo o que? Eu imagino.

Mas é graças a você que acabei conhecendo Hokuto no Ken. Mas um manga pra minha lista de mangas fodas!XD

Bia Chun-li disse...

As distribuidoras não trazem o anime/mangá por considerá-lo velho demais e também graças a alguns otakus que só leem coisinhas da moda... ¬¬ Já achei um milagre trazer ao menos o longa e os mangás de Utena...

Não sei até quando vai ser assim, mas não custa sonhar em ver um dia por aqui Hokuto no Ken, Versalles no Bara (o mangá), City Hunter e outros clássicos que muitos não estão nem aí...

Quanto ao game, vi uns amigos meus jogando e eles adoraram!!!! ^^ Tirando eu e uns dois amigos, a maioria não conhecia Hokuto no Ken.

evil monkey disse...

hey amer, belo review!

eu estava pretendendo pedir para que você fizesse um review de dark void quando saísse, mas pelo o que eu vi é uma bosta. sendo assim é melhor você não gastar dinheiro com isso.

e novamente eu não tenho mais nada para dizer, sendo assim eu me retiro...
...

Avalanche(Lance) disse...

Mas não vão trazer o Guerreiro da Estrela Polar nunca para o Brasil.

Mesmo os mangás de porrradaria como CDZ, Naruto, One Piece of Shit, até Bastard!, tem elementos comicos e fofinho.


Honuko no ken não tem nunca momentos engraçados ou fofinhos...

Nunca....

Scariel disse...

Hokuto no ken, tbm tenho q agradecer ao Amer por me apresentar essa obra prima.
Os dois jogos de CDZ pra PS2 são super enjoativos,com 40 minutos vc ja viu tudo o que jogo tinha pra oferecer.Não sei pq, mas eu acho q se esse jogo tivesse a dublagem brasileira talvez ficasse mais divertidos. E só pra completar o Brasil tem bons dubladores xD
Order of Eclesia é mto bom.Mais pra mim o segundo melhor Castlevania depois de SoTN é o Aria of Sorrow.
Finalizando ótimo review Amer!
E é bom ver que o blog de games voltou com a frequencia de 2 reviews por semana.

evil monkey disse...

castlevana-por-castlevania eu prefiro o 4.

mas eu não joguei todos(inclusive o Simphony of the Night)e eu estou mais familiarizado com os da era bidimensional.

por insistência de um amigo meu eu acabei jogando um pra n64(no emulador)e...é tão ruim quanto o angry video game nerd falou.

talvez pior.

mas o n64 era uma merda mesmo.

The Sandman disse...

O N64 teve muitos jogos épicos... e umas fugly pieces of shit também.

Guilherme disse...

Ô Ammer, pode por favor dizer o nome completo do jogo, queria ver se achava na net pra baixar pro ps2, e claro, Hokuto no Ken é fodapracaralio!
Só não entendi ainda por que esse ódio todo quanto a One Piece que tu já demonstrou algumas vezes e agora li em um dos comentários acima também, sei lá, eu me divirto muito e torço pelo Luffy, mesmo ele sendo mais tapado que uma criança de 4 anos(eu) a quem os tios e primos mostram um filme pornô...

Leave João Cabral Alone!!! disse...

Hokuto no Ken parece ser bem cool... vou pesquisar mais sobre ele depois...
Symphony of the Night vai ser o próximo review?! Wee! *_____*
Ah, Amer, falando em Castlevania, qual você achou menos pior, o Lament of Innocence ou o Curse of Darkness?

XOXO

Scariel disse...

Evil Monkey, vc deve jogar SoTN, o quanto antes melhor xD
Castlevania 3D realmente perde o charme da série. Eu joguei os 2 pra PS2 e os 2 de n64, os de PS2 até que são jogavéis...
E esse Castlevania novo ta parecendo que vai ser mais um clone de God of War.
Mesmo assim to doido pra jogar ele.

Avalanche(Lance) disse...

Guilherme.

Acredito que o Amer começo a usar o ódio dele contra One Piece pq insistem em falar pra ele que é bom e que fica bom depois do capitulo 327, dai ele que já não gosta fica com mais raiva ainda.

Isso ocorre com uma amiga minha otaku que odeia o Sasuke, oque faz com que as outras Otakus encham o saco dela falando do sasuke.

E comigo na questão do Avatar, que ue apensas acho um filme fraquissimo,mas que faz parecer no meu blog que eu o odeio simplesmente pq tenho que ouvir o quanto maravilhoso aquela mediocridade é.

Diogo Dornas disse...

Pessoal falando mal do N64 deveria aprender a respeitar o console um pouco mais, alem de ter trago o controle analógico para o mercado vídeo-games caseiros a Nintendo foi também responsável por grandes clássicos no mundo dos games, Zelda: The Ocarina of Times(que a Sony adoraria ter tido no PS1), o Mario Kart 64 (que TODO console copiou), Zelda: Majoras Mask, o 007(único FPS da geração N64/PS1 que prestou, na minha opinião), o primeiro Castelvanias 64 entre tantos outros títulos memoráveis mas desconhecidos devido a avalanche de títulos ruins que eram lançados na época em TODOS os consoles da geração.

E no final das contas pra mim só o prazer de jogas os 2 Zeldas 64 já valeu o valor que paguei no console e nos jogos.

PS.: Não estou discutindo qual console é melhor ou pior, só defendendo o meu ponto de vista de que o 64 não é ruim como essas pessoas acreditam ser.



Avalanche(Lance)

Avatar é um bom filme, depende apenas de como você assiste ele.

Se você esperava algo como um enredo revolucionário, capaz de mudar sua visão do mundo e te fazer repensar muitas de suas atitudes você realmente vai classificá-lo como medíocre mas se você já tinha uma ideia do que esperar, ou seja um blockbuster padrão cheio de novas técnicas de efeitos especiais, ele se provou um bom filme. Não é algo que revolucionou não mas para aquilo que se propôs ele foi muito bom. Triste vai ver ele ganhar uma renca de óscares apenas pelo hype que recebeu...

Amer H disse...

Só pra constar, o Atari 5200 já tinha controle com analógico, isso em 1982.

E sim, haviam jogos ruins para todos os consoles, mas a quantidade de bosta no N64 era desproporcional. No final das contas, só os games da Nintendo e da Rare acabavam prestando.

O Sega Saturn tinha mais títulos bons que o 64. e isso é dizer um bocado.

E não falo de gosto pessoal, falo como profissional mesmo: o 64 tinha jogos muito incompetentes naquilo que se propunham a fazer.

Alexandre A. disse...

Eu tinha um Nintendo 64, e realmente acho o console uma merda. O analógico, apesar de ter sido popularizado pelo n64 ficava no centro do console, desconfortável pra cacete pra jogar, sem falar nos jogos horríveis.

Tinha mario 64, os 2 zeldas, 007 goldeneye e resident evil 2, mas tirando isso eu não via muita coisa boa nele.

E hokuto no ken é foda abessa, mas eu queria saber o nome completo desse jogo do review, porque eu procurei na gamefaqs algum Hokuto no Ken pra ps2 e só achei jogos de pachinko e um jogo de luta que não se parece muito com o do seu review.

Scariel disse...

Eu não me arrependo de ter ficado com o PS1.
Se eu estiver falando merda aqui, peço desculpas, mas acho que um dos fatores que estragou o n64 eram os jogos em cartucho.
Eu só compraria um Wii pra jogar Mario e Zelda...

Avalanche(Lance) disse...

Diogo..mas ocmo eu cansei de dizer, eu não esperava nada do filme.

E sim classifico-o como mediocre...mediocre quer dizer médio.

Não quiseram fazer um filme bom nem ruim, e na boa?

Você é um desenvolvedor de tecnicas de filmagem pra ter algum proveito com isso?

Acho muito mais impressionate a maquiagem da Ilha do Dr.Monroe que isso.

no mais tu concorda comigo, a opnião sobre o filme é irrelevante...oque é foda é aguentar ele levar o prêmio de melhor filme do ano.

Thyago disse...

esse jogo é tão macho que seu ps2 cria uma BARBA ao colocar ele. XD

enfim, eu tenho lido hokuto no ken, estou na parte q ele encontra o cara q faz cortes como se fosse linhas na ponta dos dedos e procura alguem com a mesma cicatriz do kenshiro... o nome me escapou agora XD

agora, q o do ps3 q vai sair este ano parece ser promissor, isto parece!

Doofie disse...

O N64 é um bom console sim.

Tinha suas porcarias, como todo console tem; E se for medir por quantidade, o DS e o Wii seriam completamente desmerecidos (vale lembrar que para cada título bom no DS, são lançados outros 10 podres, e mais três bons que não atingem sucesso por serem de franquias famosas, tornando-se títulos mais "undergrounds", e o mesmo acontece com o Wii, só que em maior quantidade).

O 64 teve seu mérito como console, infelizmente pecou em alguns aspectos, mas no geral ainda era um bom video game.

Amer, apesar do Atari possuir aquela alavanca, não creio que possa ser considerada uma alavanca analógica no modelo das atuais. Não sei, não sou especialista no assunto, mas ao meu ver aquela alavanca não é do mesmo estilo da do Nintendo 64 (e sucessores). Bom, é minha opinião leiga, posso estar enganado.

Talvez o maior pecado do 64 tenha sido a baixa acessibilidade quando comparado ao seu concorrente da Sony. Enquanto você achava jogos de ps1 por 5 reais em qualquer esquina, para poder desfrutar de um game de 64 era necessário ir em lojas específicas e desembolsar quantias astronômicas. Isso ou alugar fitas pelo final de semana...

Ainda assim, creio que isso possa ser encarado como ponto positivo, dependendo do jeito como você vê: Com uma menor quantidade de títulos, é natural que o jogador se foque mais nos jogos que já possui, desfrutando assim ao máximo de cada jogo, por pior que seja, pois sabe que vai ser difícil conseguir outro (algo semelhante ao que acontece com o PS3 hoje, para as pessoas que não tem dinheiro para enfiar na bunda toda semana e comprar um jogo que custa uma fortuna). No entando, no concorrente, o PS1 (podemos comparar com a situação do Wii e do 360 hoje), era muito simples e barato conseguir um jogo. Caso o título não te agradasse ou você empacasse, era só trocar o jogo. Simples.


Enfim, acabei me extendendo demais, e creio que divaguei. Perdoem-me.

De qualquer modo, parabéns pelo blog novamente, seus textos são ótimos.

See ya!

Guilherme disse...

Ah bom, assim eu acho que também não iria querer saber do manga/anime de nenhuma série...
Sei lá, eu gostei desde o início e sai me divertindo e dando ótimas risadas com One Piece, desde o primeiro episódio mesmo, vai de cada um né, mesmo assim, eu também não gosto do Sasuke, tomara que ele morra, muwahahahaha!
té mais o/

humberto disse...

Eu conheci hokuto no ken lendo o blog do Amer e virei fan do Kenshiro porque ele é o tipo do cara q sabe o que fazer com um cara mau e pelo oque eu li ae o jogo também merece o dedão Bottini de qualidade

Leandro" Leon Belmont" Alves the devil summoner disse...

Hokuto no Ken: ÉPICO!!!


me interessei pela série quando ouvi falar numa revista de anime que a série era o pai(ou o avô) dos animes de luta. fui testar o jogo no mega drive...e achei fods! tanto que cheguei a zerar muitas vezes(no emulador) tanto que me arrisquei a ver alguns episódios no You Tube...eu não achei os originais, mas achei os longas metragens da época atual. assisti todos e no final pensei:


KENSHIRO É MAIS FORTE DO QUE GOKU E PROFESSOR DO CHUCK NORRIS...(ou ele teve algumas aulinhas com o Chuck mesmo)

e só depois que fui ler o mangá, e meu, é show de bola. pena que nenhuma editora se preste ainda a levar para cá a série. e ao invés disso, põem merdas colossais como Tenjo Tenge....decepção.


e eu queria morar no japão, onde Kenshiro é o simbolo supremo do que é ser macho. e ele domina o Musou Tensei, a arte mais fodástica que já existiu. e a origem do poder de heroi é no minimo inusitada: ele usa própria a tristeza para ser forte. ou seja: é mais fácil um cara estranho e deprimido aprender o Musou Tensei do que aquele cara popular e cheio de dentes na boca.

ou seja: nem ferrando o Goku ia aprender essa técnica definitiva...

Kenshiro é o Chuck Norris dos animes