sábado, 31 de janeiro de 2009

Crítica do Amer: Resident Evil


Pode não parecer, mas já fazem treze anos que Resident Evil foi lançado.

Pois é.

Em 1996, o mundo era um lugar bem diferente: Bill Clinton iniciou seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, o computador Deep Blue derrotou o campeão de xadrez Garry Kasparov pela primeira vez e as pessoas ainda achavam que o Oasis era uma boa banda.

No mundo dos games, a transição da quarta geração de consoles (Super Nes e Mega Drive) para a quinta (PsOne, Saturn e Nintendo 64) estava ocorrendo, mas enfrentava uma certa dose de problemas.

Por anos, os produtores de games se acostumaram a criar jogos em 2D. Coisas bem simples que não exigiam cálculos matemáticos maiores que seu braço para serem colocadas à prova.

E de repente surgiu o 3D, e todos os programadores que se acostumaram a fazer coisas como Double Dragon, Super Mario World e Street Fighter II, precisaram descobrir como fazer aquele amontoado de polígonos sem textura parecerem com algo jogável.

Com resultados questionáveis, Toshinden, por exemplo.

Quando de repente vem a Capcom e lança um game que pega todo mundo de calças arriadas: Resident Evil!

O que raios era Resident Evil? Bem, foi o primeiro jogo a ser publicamente chamado de "Survival Horror", ou seja, um título de horror onde o jogador é colocado em situações de risco típica de filmes de terror e precisa usar de raciocínio lógico e habilidade para sair vivo da história.

A verdade é que Resident Evil não foi o primeiro game no gênero. Alone in the Dark já havia se aventurado no estilo quatro anos antes e o clássico Sweet Home do NES, pode ser considerado o avô e Resident Evil.

Shinji Mikami inclusive admitiu que Sweet Home foi uma grande inspiração quando ele estava trabalhando em Resident Evil.

Mas enfim, sobre o que raios é o jogo?

Se você não sabe a resposta para esta pergunta, é porque viveu em uma caverna desde 1995, mas vamos lá.


A história se passa em 1998 (por que situá-la apenas dois anos no futuro, eu jamais vou entender), quando um grupo especial da polícia, conhecido como S.T.A.R.S investiga o caso de pessoas desaparecidas próximas à cidade de Racoon City e suspeitas de canibalismo no local.


O grupo adentra uma floresta e é atacado por cães extremamente agressivos que matam um dos membros do pelotão. Sem escolha, eles buscam refúgio em uma mansão próxima.

Uma mansão abandonada bem no meio da floresta? Ok, isso é um mau sinal e eles deveriam saber.

Enfim, uma vez lá dentro, o grupo descobre que o lugar está infestado de zumbis, cães zumbis, monstros, mutantes, enigmas e convenientemente, munição e armas. E como o grupo não tinha mais nada pra fazer naquela noite, decidiram ficar no lugar e desvendar seus mistérios.

Ou algo do tipo.

A impressão inicial é a de que a mansão é assombrada e os zumbis e monstros que nela estão surgiram por uma maldição ou coisa parecida, mas aos poucos os personagens (e conseqüentemente, o jogador) descobrem que há um laboratório de pesquisas genéticas no subsolo do lugar e que os habitantes do casarão podem ser o resultao de um grande acidente de trabalho.

Verdade seja dita, o enredo não ganha nenhum Oscar. As coisas acontecem de forma meio conveniente e o mistério acaba sendo resolvido através de momentos chave que jogam toda a informação em seu colo de uma única vez, o que tira a oportunidade de permitir ao jogador que investigue a mansão e aos poucos desvende o mistério.

Mas tal formato não prejudica o jogo. Uma vez que Resident Evil foi um dos primeiros títulos a definir como seria o estilo de jogo da quinta geração de consoles em diante, ele é plenamente perdoável por estes pequenos lapsos.

O mais importante é que tais falhas do roteiro não quebram o clima de suspense do game. O jogador fica perpetuamente nervoso, esperando que alguma coisa apareça das sombras para matá-lo sem que ele possa reagir.

Algo que acontece mais vezes do que você pensa.


Tecnicamente, o jogo ótimo.


Claro, hoje em dia os gráficos estão bastante ultrapassados, mas acredite quando eu digo que na época de seu lançamento, Resident Evil era o tipo de jogo que os donos de locadoras usavam para impressionar os clientes e os convencer a comprar um PsOne.

Os modelos de personagens são simples para os padrões atuais, mas bem construídos. Não os vemos carregando equipamento em tempo real, mas eles possuem detalhes bem próprios em suas roupas e cada um foi desenhado de forma a representar melhor sua personalidade.

Chris e Barry precem muito bem armados, o que deixa clara a postura dos dois como machões que metem bala até no entregador de jornais se preciso for, Jill parece carregar menos armamento em suas roupas, o que denota sua natureza prática de tentar arranjar soluções menos violentas (o que é irônico, eu já explico porquê) e Rebecca parece pronta para carregar apenas mertiolate e Band-aids, o que combina com sua função de para-médica.

Os cenários são pré-renderizados, ou seja, foram criados antes e inseridos dentro do jogo posteriormente. O uso de tais cenários impede a movimntação da câmera e lhe dá apenas ângulos estáticos.

Normalmente, isso seria um saco, mas funciona muito bem em Resident Evil. Os ângulos estratégicos da câmera são muito reminiscentes de filmes de terror e ajudam bastante a manter o clima de terror constante que é o principal combustível do jogo.

Me diga que não deu um pulo na famosa cena do corredor, onde o cachorro entra pela janela! O ângulo da câmera nesta cena dá o tempero para o susto, algo que ocorre durante todo o jogo.

O áudio do game também é notório, há poucas músicas e pouco som ambiente. Na maior parte do tempo, o único som audível é o dos seus passos pela casa.

Novamente, este é uma mecanismo usado para aumentar a tensão, pois após um longo período de silêncio, qualquer ruído ambiente vai gelar seu sangue e fazê-lo esperar por uma morte súbita e horrenda.

Infelizmente, o mesmo não se pode dizer da dublagem.

Os atores que dão vida aos personagens são PÉSSIMOS e exageram o máximo que podem em suas atuações. Claro, os diálogos também são péssimos e parecem ter sido escritos por um aspirante a roteirista que ainda está no colegial. A união destes dois fatores criam cenas antológicas como o momento em que Jill e Barry encontram o primeiro zumbi da mansão:

Barry: O que é aquilo?
Jill: Cuidado! É um monstro!
Barry: Deixe-me cuidar dele!

Quem pode esquecer do filme de abertura do jogo, onde os atores são atacados por um cão borrachudo que faz o Garibaldo da Vila Sésamo parecer realista por comparação.

E há também o antológico momento em que o helicóptero vai embora e Chris solta um emotivo "NO! DON'T GO!!!"

Claro, são momentos burlescos quando vistos hoje em dia, mas fazem parte do charme do jogo em minha opinião.


Na parte da jogabilidade, Resident Evil tem seus altos e baixos.


Os controles seguem uma lógica de "tanque." O personagem se move para a direção que estiver virado quando se aperta o direcional para cima e é preciso segurar para os lados para fazê-lo girar em seu eixo e mudar de direção.

Embora seja uma jogabilidade meio ruim inicialmente, após algumas horas de jogo você estará acostumado a ela. Você não vai poder fazer certas coisas tão agilmente quanto gostaria, mas conseguirá se virar numa boa.

Claro, por que os programadores não utilizaram controles 3D ao estilo Metal Gear Solid é um mistério, e por que raios só decidiram mudar a jogabilidade em Resident Evil 4 é outro mistério, mas tudo bem.

Os puzzles de Resident Evil são bastante inteligentes e intrigantes. Totalmente absurdos se colocados em um contexto realista (Tocar um piano para revelar uma passagem secreta? Mas que diabos?) mas no estilo exagerado do game, se encaixam muito bem.

Uma coisa muito bem pensada em Resident Evil é a seleção de dificuldade. Há dois personagens a ser selecionados: Jill Valentine e Chris Redfield e cada um deles representa um nível diferente de dificuldade, Easy e Hard respectivamente.

O jogo continua exatamente o mesmo para ambos, com os mesmos puzzles, inimigos e perigos. A diferença está em mudanças discretas feitas na jogabilidade de cada um.

Jill tem mais espaços para itens em seu inventário, possui um "Lockpick" que lhe permite abrir certas portas sem precisar de chave e pode encontrar um lança granadas ao longo do jogo, com diversos tipos diferentes de munição e que passa um pano legal em algumas situações (Lembra da ironia que eu falei? Pois é!).

Chris tem menos espaços para itens, sempre precisa de chaves para abrir portas e não tem acesso ao lança granadas, o que o obriga a se virar o jogo inteiro com uma shotgun. E nem sempre os locais que tinham munição do lança granadas para Jill tem munição de outro tipo para Chris, ou seja...

E claro, Chris é inacreditavelmente burro, pois precisa da ajuda de Rebecca para tocar "Moonlight Sonata" no piano e abrir a passagem secreta. A Jill se vira sozinha neste momento, provando que aulas de piano podem salvar sua vida algum dia.

E admita, você só sabe o nome da "Moonlight Sonata" de Beethoven por causa desta cena no jogo. Toda uma geração conheceu esta música graças a Jill e Rebecca, o que lhe dá um argumento para usar contra quem diz que "games não trazem cultura alguma."

Yub yub!

Aliás, mencionei munição acima. Diferente de suas continuações, o Resident Evil original era bastante regulado no tocante à munição, o que o obrigava a se virar com a Beretta (tão forte quanto cuspir água no inimigo) por boa parte do jogo para economizar munição.

Ahhhh, bons tempos... hoje em dia essa garotada dá tiros de bazuca como se mísseis crescessem em árvores, é uma coisa horrorosa! No meu tempo a gente nem tinha a palavra "quarenta", pois o Kaiser a tinha roubado e precisamos substituí-la pela palavra "cacetada"!


Resident Evil é um daqueles raros jogos que resistiu bem ao avanço do tempo.


Hoje em dia ele não faz mais queixos coletivos cairem e é relativamente curto se comparado à certos títulos atuais (termine em menos de três horas e ganhará um Rocket Launcher), mas ainda é um excelente título, mesmo para os padrões contemporâneos.

Até o presente momento, Resident Evil foi relançado para dois sistemas: Nintendo DS e Game Cube. Sendo muito honesto, não joguei nenhum dos dois. O de DS parece ser uma reconstrução fiel do original, com alguns extras, mas o de Game Cube é um remake total, com gráficos estupefantes e novidades na jogabilidade.

As opiniões divergem em relação às mudanças feitas na versão de Game Cube, mas não posso afirmar nada, pois desconheço os mecanismos do jogo.

Se alguém quiser me dar um Game Cube (ou quem sabe um Wii) para que eu possa jogá-lo e fazer um review, sua ajuda será muito apreciada e mencionarei seu nome com letras maiúsculas no texto!

Eu prometo!

Cheers!!!

26 comentários:

Nanda disse...

*chora de emoção*

Um clássico! Assim como a música.. Lindissima!

E é nesse jogo que aparece um dos vilões mais sacanas: Wesker!! \o/

Adorei, adorei, adorei!
Beijo, Amer!!

Ryunoken disse...

Amer, comecei a te acompanhar a pouco tempo e cada vez me surpreendo mais. Seus textos são gigantescos mas não dão preguiça de ler. Deveria ter conhecido a mais tempo. Em breve linkarei os teus blogs nos meus blogs (Warpzona e Espada do Dragão, games e variedades, respectivamente),coisa que era pra ter feito a tempo mas a preguiça me impede. Parabéns.

Paulo_HT disse...

muito bom, um game épico que marcou o início de uma era =D

mudando de assunto.. vc já jogou The Warriors? é um beat'em up de ps2 baseado num filme dos anos 70.

Bruno disse...

Eu joguei esse game (Aleluia irmão).

Mas joguei muito pouco (mata).
Só me lembro do zumbi da poltrona e de uma cobra que aparece, e mais alguns detalhes.

Frodo Dylon disse...

nossa... a primeira vez que joguei foi foda, luz apagada, som alto, e a primeira cg do zumbi... UAU!!! gelava o sangue!

Adorava esse jogo, mas sempre fui cagão e nunca o terminei.

Amer, posso pedir um jogo para review futuro? Sly (a trilogia de ps2) é um jogo MUITO bom que quase ninguem conhece! se tiver tempo e paciência, vale a pena dar uma olhadinha nele.

Abraços

Amer H disse...

Pedidos anotados.

E The Warriors está nos meus planos, aguarde.

emerson disse...

eu me lembro muito bem desse jogo, e melhor ainda do maldito cachorro, ainda riem de mim por causa disso

Elson disse...

Resident 1, se não me engano foi o último jogo da franquia que joguei no psone e caraleo, achei dificil pra porra comparado ao 3 principalmente. Poucas armas, pouca munição, mas sem dúvidas é muito bom.
Eu até tenho a versão de game cube, mas ainda não joguei. Por esses dias terminei o Zero (que por sinal achei muito legal o sistema de controlar dois personagens) e ai fiquei enjoado de resident. Daqui uns meses eu pego ele.

André disse...

Bem... Pra falar a verdade
o 1 fui o único que não terminei, mas não porque não consegui e sim porque não tinha
o 2 foi o primeiro que comprei e depois o 3 e quando fui comprar o 1 eu já sabia tudo que acontecia no jogo e me desmotivei um pouco
Mas muito bom o review, queria ver você falar de RE2 algum dia...

Frodo Dylon disse...

Eu lembro que eu joguei RE 1 no Sega saturn O.o ná época que existia o telefone gratuito para pedir dicas (Sega hotline acho)

Aí eu, como qualquer pré-adolescente que não sabia meleca nenhuma de inglês, trava no jogo! ligo pro hotline e a voz eletrônica me atente:

-se você quer dicas de Residen evil, aperte 1 (aperto)
-se você quer saber a seqüencia dos quadros, aperte 1 (aperto)

E foi assim que descobri que a humanidade travava nessa parte! hahaha (hoje é tão facil descobrir a seqüencia que dá até tristeza)

Hoje com gamefaqs as coisas são tão fáceis de se achar... (e tão difícil para as revistas de games...)

Avalanche(Lance) disse...

"gente nem tinha a palavra "quarenta", pois o Kaiser a tinha roubado e precisamos substituí-la pela palavra "cacetada"!"

Melhor frase de vovô Simpsons...


Mas Amer achei que vc odiasse o Wii.

Nanda disse...

Eu também voto pelo review do RE2!!! \o/

Nanda disse...

E o RE1 foi o último que joguei também!

(eu sempre esqueço de comentar algo)

Thyago disse...

Falando em Survival Horrors, comprei HOJE e tava jogando agora a pouco Dead Space.

MEU DEUS, que jogo pra dar susto! @_@

O bom é que é um jogo MUITO BEM FEITO e que é relativamente fácil de você se dar bem com os controles. Mas os monstros... ai os monstros ç.ç

Edmilson disse...

Muito bom. Thank you.

Vou entrar no coro novamente. Resident Evil 2 para review.

Foi o primeiro jogo de play 1 que joguei. Como só fui ganhar o meu ps um bom tempo depois, ficava até sonhando com esse jogo. E com o Tomb Raider 2 também.

Elson disse...

Não sei por que, mas não gosto do RE2. Adoro o 1 e o 3, gosto do 4, que apesar de ser um puta jogo de ação acho que não tem o "tchans" que os outros RE têm, gosto até do Survivor, mas RE2 não desce.

Marcelo disse...

CLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASSICO

Poxa, quem não deu um pulo da cadeira gritando um palavrão que tenho vergonha de escrever aqui, jogando o controle na parede, e em seguida se enrolando em posição fetal e chorando em silencio naquela cena do maldito cachorro pulando da janela???????

Enfim, RE2 tem que ser mencionado né... tão clássico quanto o primeiro...

E uma pequena correção Amer, o Resident Evil de DS (motivo da minha compra do portátil quando foi lançado), na verdade é uma versão um pouco diferente de RE original, agente joga com a stylus simulando a faca e tem que dar "facadas" na tela... ocasionalmente a tela fica suja de sangue e temos que limpá-la também... e quando os zumbis aparecem o jogo muda pra primeira pessoa... nao tenho bem certeza pq nunca joguei esse modo de jogo... só a versão original de RE que vinha junto...

Mas concordo, envelheceu muito bem... e na época que foi lançado, poderíamos quase confundir aquele monte de quadrados com uma pessoa de verdade... hehehehe

Avalanche(Lance) disse...

Eu quero review de Rock 'n Roll Racing \o/

(tem que ser do contra)

Nanda disse...

Acho que o Lance não jogou Resident Evil! Até agora ele não fez um singelo comentário sobre QUALQUER um dos jogos! ahahhahahaahahah!!

Cajun explosion disse...

RE1 é um dos jogos que mais me empolgou no PSOne. Lembro de ficar coçando pra jogar de novo qdo eu voltasse das férias na casa de um primo meu...

Sobre a questão dos controles, Amer, acho que mantiveram o ponto de referência no personagem pra dar mais imersão e tb dificultar um pouco. Além disso, as consatantes mudanças da câmera forçaram os programadores a manter os controles os mesmos sempre, pq qdo vc estivesse fugindo de um daqueles monstrinhos verdes que eu esqueci o nome ou de um Tyrant gigante, vc ñ se voltasse para eles sem querer.
Pelo menos eu sempre achei que fosse isso. Como o RE4 tem uma jogabilidade mais focada na ação, essa imersão não é tão necessária e a agilidade extra devem ajudar (só joguei os 3 primeiros)

Mto bom o post e concordo com o Avalanche(Lance): review de Rock N' Roll Racing!

Amer H. disse...

Resident Evil 2 virá, sejam pacientes.

Quanto à Rock n' Roll Racing, é um dos games que eu mais tenho vontade de fazer review, mas infelizmente, ainda não consegui boas imagens do dito cujo.

Mas no momento que pintarem, o passarei na frente de todos mais e farei seu review.

Mas essa semana, farei review de algo bem recente que estou jogando no momento.

David disse...

Joguei pouco esse jogo,pois percebi que mesmo achando mto bom não fazia meu estilo.Mas recomendo!!!meus amigos adoram!!
Saiu até o RE 4 em uma revista de jogos completos no mês passado
abraços

games disse...

vc nao conhece muito bem a historia do game resident evil nao é meu camarada! ja no começo de seu post vc ja se perdeu ! va fazer sua pesquisa direito meu amigo!conte o enredo direito !

e sobre a dublagem ela nao é porca apenas foi feita desse jeito para que pessoas como vc pudessem entender

Ramone disse...

Nossa, clássico mesmo!
Quem diria que um game assim se tornaria o que é hoje?
Não, isso não foi um elogio, claro...
Resident Evil 4 é um bom jogo sim, mas deixou de lado muitos princípios básicos da série, principalmente o fator terror.
Anyway, ótimo texto, Amer!

Leandro" Leon Belmont" Alves the devil summoner disse...

grande texto Amer!

esse RE1 foi o que mais gostei. eu fiquei tão empolgado, que tive que fazer um mapa para me localizar na mansão e suas localidades. realmente me assustava com os zumbis, monstros aquáticos tubarões,preulas vivas e tudo mais.

lendo seu review me deu vontade de tentar zerar com o Chris. e ver seu lado da história...Jill, saudades de quando era morena, o Chris não era um monstro bombado e que pensavámos que Wesker não era imortal. hoje em dia...ha ha ha. naqueles tempos tinha que se ter culhões para jogar esse game, hoje em dia games de zumbis estão tão na moda que torra o saco. e para piorar, hoje em dia zumbi é pop...

Maldito The Walking Dead!

Maldito Dead island!

Maldito Madrugada dos Mortos!

Maldito High School of Dead e o cavalo,demônio,monstro de tentáculos que o trouxe!

mas que diabos!

é por essas e outras que virei retrogamer. pelo menos posso curtir esse "jurrasico" game como se fosse saído do forno.

Gabriel // zGABRIELz disse...

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