domingo, 12 de junho de 2011

Crítica do Amer: Duke Nukem Forever


Por mais de uma década, Duke Nukem Forever foi a maior piada da indústria dos games.

O jogo se tornou o maior sinônimo de “Vaporware” (como se chama um hardware ou software que é anunciado por uma empresa, mas nunca de fato lançado), sua produção passou por dezenas de problemas e inúmeros jornalistas e profissionais do meio já tinham perdido a fé de que um dia ele se tornaria real.

Mas em 2010, foi anunciado que a Gearbox Software, produtora do extremamente competente Borderlands havia tomado para si a missão de ressuscitar Duke. Agora, 15 anos após o lançamento de Duke Nukem 3D (último jogo da série principal a ser lançado) temos o retorno triunfal de nosso herói.

Então, valeu à pena a espera? Bem, eu tenho boas e más notícias.

A boa notícia é que Duke Nukem Forever é entupido de nostalgia e o fará se sentir em 1996 novamente.

A má notícia é que Duke Nukem Forever parece um game que foi produzido em 1996.


A história se passa 12 anos após o último confronto de Duke contra os invasores. Após salvar o mundo (e nossas gatas), o herói se aposentou e agora passa os dias na sua cobertura em Las Vegas, onde vai à festas, joga video games e dá sapecadas diárias nas gêmeas Mary-Kate e Ashley Holsom.

Enquanto Duke aproveitava o game inspirado na história de como salvou o mundo, os alienígenas voltaram. O presidente dos Estados Unidos começou negociações de paz com eles, mas elas logo foram para a cucuia, os invasores atacam mais uma vez e levam nossas garotas embora... e o Duke não pode permitir isso.

O enredo do jogo acerta em alguns pontos e em outros tem menos sucesso. O humor esdrúxulo e a personalidade burlesca de Duke são duas coisas que ficaram no ponto.

Duke é mostrado como o supra-sumo dos machos, ele já fez tudo que um homem pode querer e teve sucesso em tudo na vida: salvou o mundo, ganhou o Oscar, é um bilionário, escalou o Everest, é campeão de MMA, já viajou até o espaço, qualquer coisa que você imaginar, Duke já conquistou. Desta forma, ele é a maior celebridade do mundo, todo homem quer ser como ele e TODA mulher deseja ir para a cama com ele.

Duke é um machistoide incapaz de ter um diálogo que não seja um amontoado de frases prontas e mesmo assim, é a celebridade mais querida do planeta. Isso pode ser interpretado como uma crítica a cultura da fama, pois vivemos em um mundo onde pessoas sem conteúdo algum são idolatradas diariamente.

Duke também aproveita para tirar um sarro de outras franquias de games. Quando lhe é oferecida uma armadura igual a do Master Chief, nosso herói responde categoricamente que “armaduras são pra bichinhas.”

Por outro lado, os produtores tentaram acrescentar uma virada um pouco mais série e explicaram que a razão dos invasores sequestrarem nossas mulheres, é para fecundá-las. Neste quesito, Duke Nukem Forever erra feio.

Embora isto seja uma idéia comum em roteiros de ficção científica, é totalmente desnecessário em Duke Nukem Forever. O game é uma comédia e uma reviravolta séria como esta simplesmente não encaixa. Menos ainda a cena em que Duke encontra mulheres que já foram fertilizadas e não podem ser salvas, algo que não combina com um jogo em que é possível arremessar bosta nas pessoas.

E sim... Duke Nukem Forever é LOTADO de humor de banheiro. Em uma cena num clube de strip, é possível entrar numa sala onde foram dispensados todos os fluídos corporais que um corpo humano pode eliminar.

Também há mulheres peladas... muitas e muitas moças peitudas exibem seus dotes ao longo do jogo.

Algumas pessoas podem considerar que o jogo é misógino e ofensivo, mas tudo é tão descomunalmente exagerado que acho difícil uma pessoa com mais de 14 anos levar Duke Nukem Forever a sério.


Falemos então da apresentação do jogo e minha nossa, a preguiça bateu forte nos produtores.

Os gráficos definitivamente não são bons. Os modelos de personagens são simplórios e com texturas feias, às vezes dá a impressão de que Duke Nukem Forever um título do Playstation 2.

Atenção um pouco maior foi dada as garotas e mesmo assim, elas deixam a desejar. Todas as mulheres do game tem EXATAMENTE AS MESMAS proporções físicas, com o tanto de nudez feminina presente no jogo, era de se esperar que fossem usados modelos diferentes nas garotas.

Mas o pior caso são os inimigos. De longe eles parecem ok, mas assim que se aproximar de um deles, você perceberá o quando eles estão malfeitos, de fato, alguns deles sequer possuem características faciais e são apenas um amontoado de linhas quadriculadas quando vistos de perto.

Os cenários são muito pouco inspirados e com texturas feias também, que muitas vezes demoram para ser carregadas quando se chega a um lugar novo. As vezes demoram vários segundos para que o cenário termine de carregar, problema que não é resolvido mesmo que se instale o jogo no disco rígido do console.

As animações também não são grande coisa, soldados e inimigos não possuem uma movimentação muito bem construida e parecem falsos na maioria das vezes. Novamente, um cuidado maior foi tido com a animação das garotas, que em suas requebradas e reboladas são as mais críveis personagens do elenco.

Curiosamente, a pior animação foi dada ao Duke, sempre que parar diante de um espelho é possível ver o quanto sua movimentação é dura, algo imperdoável hoje em dia, mesmo para um FPS.

O audio já faz um serviço mais competente. A trilha sonora é quase imperceptível na maior parte do tempo, mas o tema original de Duke Nukem pode ser ouvido em vários momentos e tocado de diferentes formas continua tão empolgante quanto no auge da popularidade do personagem.

A dublagem também é muito boa, com atores que atuam com o exagero necessário para uma obra como esta. Soldados são ridiculamente dramáticos ou caricaturalmente durões, as mulheres sempre falam com malícia e lascividade na voz, e o Duke... bem, ainda é o Duke.

Jon St. John, ator que emprestou sua voz a Duke, volta em toda a sua glória. Duke Nukem ainda é o rei das frases feitas e piadinhas que referenciam cultura pop, ele apenas atualizou seu repertório e agora solta farpas a diversos heróis, produtoras e séries de games.

Em uma cena ele até solta um “America, Fuck Yeah!” Como não gostar desse cara?


A jogabilidade é onde este game erra feio. Na última década e meia, o gênero FPS evoluiu muito e diversas novas mecânicas foram criadas para estes jogos, que os tornam muito mais reais e palatáveis ao público. Duke Nukem Forever ignora todo este progresso e se mostra como um verdadeiro dinossauro em meio a seus concorrentes.

Por exemplo, se tiver de cruzar um abismo sobre um andaime (ou outro tipo de plataforma), um FPS moderno lhe dará algum tipo de mecanismo, seja de equilíbrio ou o que for, para auxiliá-lo, ou pelo menos espaço físico o suficiente para poder andar sem medo de cair. Duke Nukem Forever não tem nada disso, você salta para locais íngremes e pouco espaçosos e tem de se virar para caminhar por eles sem cair.

O design das fases é ruim também. Grande parte das vezes é difícil saber para onde ir, pois o jogo não lhe dá indicação alguma disso. Os diversos puzzles ao longo do jogo também não são muito bem bolados e parecem ter sido criados mais por obrigação do que por um desejo genuíno de oferecer algo diferente na jogabilidade.

A ação do jogo é satisfatória. Você tem a disposição armamentos clássicos como pistolas, metralhadoras, espingardas, lança foguetes e também armas que se tornaram populares nesta série, como o raio congelante, o raio encolhedor e o Devastator, o famoso lança foguetes duplo de Duke. Inimigos não tem muitos padrões de ataque, então na maior parte das vezes é só se aproximar deles e mandar bala, arremessar bombas ou tentar explodir os barris espalhados pela fase.

Os confrontos com chefes são interessantes, pois em alguns casos é preciso criar uma estratégia para que eles abram a guarda. O problema destas lutas é que sempre há inimigos comuns por perto, que podem matá-lo a traição enquanto você se foca no chefe. Em alguns casos, a maneira para se eliminar o chefe não é clara e a presença dos oponentes normais na batalha atrapalha uma barbaridade. Você vai morrer muitas e muitas e muitas vezes durante estes confrontos. Duke Nukem Forever se torna um game bastante estressante em determinados momentos.

A energia de Duke é medida através de uma barra de “ego” e pode ser ampliada ao se fazer certas ações pela primeira vez durante o jogo (levantar peso, pedir a uma stripper para esfregar os melões em sua cara, fazer uso de um gloryhole). O Ego funciona como em qualquer FPS atual, sofra muito dano e a barra esvazia, espere algum tempo e ela se restaura. Infelizmente, esta mecânica sofre com o design dos cenários que em determinados momentos não oferecem proteção o bastante, especialmente durante confrontos com chefes.

Existem ainda fases de direção, onde Duke pilota um carrinho de controle remoto ou um monster truck. Nenhuma delas é especialmente bem executada e ambas se tornam cansativas rapidamente.

Mas a ofensa suprema são as etapas em que Duke encolhe. O jogo permanece o mesmo, com a exceção de que será necessário balear ratos, atravessar dutos de ventilação e usar hambúrgueres como plataformas para saltar sobre uma chapa de fritura. Estas fases se arrastam por tempo demais e como resultado, a piada do Duke miniatura logo perde a graça.

Há ainda um breve trecho submarino, sobre o qual direi apenas o seguinte: não foi criada uma mecânica de natação para Duke.

Pois é.


A impressão que este game deixou para mim foi a de que a Gearbox Software criou este game apenas para se vincular à marca Duke Nukem e ficar reconhecida como a produtora que tirou este título do inferno de produção em que se encontrava.

Duke Nukem é um personagem fascinante. Ele é violento, mulherengo, não vê mal em abusar de todo tipo de substância química, enfim, ele é um retrato do excesso que só a década de 1990 poderia criar e sua presença em uma era tão politicamente correta como a nossa é uma lufada de ar fresco muito bem vinda.

Se mais títulos com Duke Nukem forem lançados, espero que sejam devidamente programados e não tragam uma jogabilidade tão primitiva quanto este. De outra forma, seria melhor que Duke tivesse ficado em 1996.

Cheers!!!

32 comentários:

Matheus White disse...

Sempre triste ver um série como essa se erguer de tal forma. =/

Só fico com pena mesmo dos grandes fãs que botavam tanta esperança...

Vergan disse...

Acho que você está se baseando demais nos FPS atuais do que no antigo Duke Nukem 3D, o importante não é a animação fluida nem nada, o importante é o divertimento e a nostalgia que o Duke Nukem proporciona.

Os erros de você não saber como passar da fase e chefes dificeis com estrategias improvisadas são coisas presentes desde o Duke Nukem 3D.

Quanto as texturas e as modelagens acho que o que fizeram foi simplesmente dar uma melhorada no gráfico fraco que o Duke Nukem 3D tinha, tanto nas fases quanto dos inimigos e até do próprio Duke. Porque tudo era bem duro e tosco como esse é, mas ainda é jogavel, por isso é um bom jogo de comédia e tiro.

Blog do Sybão! disse...

Eu não sei, mas acho que o fato de não ter comandos que te ajudam fez boa parte dos gamers de hoje ficarem acomodados. Creio que na mecânica, foi propósital que os produtores de Duke Nukem preservassem a jogabilidade "primitiva".

Os jogos de hoje estão muito explicativos, e com pouca ação. Pelo que li e já vi sobre Duke Nukem Forever, ele está mais para um FPS que quer mostrar como eram jogos de tiro nos anos 90 sem toda a boiolagem que este gênero carrega agora.

Sem mais.

Avalanche(Lance) disse...

Nossa oamer pós o review antes de todos XO

Amer H disse...

Lamento informar, mas para os padrões atuais, as mecânicas de Duke Nukem 3D são extremamente primitivas.

Uma produtora não pode lançar um jogo e simplesmente ignorar todas as evoluções que um gênero teve ao longo dos anos.

Mortal Kombat segue a jogabilidade clássica da série, mas trouxe inúmeras inovações e melhorias que o gênero de luta recebeu ao longo dos anos. Duke Nukem Forever poderia ter sido produzido de forma semelhante, mas não foi.

Amer H disse...

Quanto a me basear nos games atuais, de fato é o que acontece. Tenho de julgar os games de hoje pelos padrões do presente, não nos de dez anos atrás.

Ernesto Gennari disse...

Bom, tem que levar em consideração que a Gearbox apenas TERMINOU o serviço... o jogo tá em desenvolvimento já faz um bom tempo. Atualizá-lo para os padrões de FPS de hoje seria recomeçar tudo... é mais fácil lançar logo essa versão. E que o próximo jogo seja um landmark! :D

Abração!

Thyago disse...

Alguém realmente achava que não se trataria de uma bosta este game? Nos trailers isso já era mostrado gente.

Na minha opinião, o Amer deve ter sido ainda muito generoso. Só peguei o demo dele e já coloquei na cabeça que só vou comprá-lo qdo ele aparecer por cinquentão.

Mixirica disse...

fãs putinhas xingando em 3, 2, 1...

é... pelas fotos os graficos não são lá "essas" coisas não... (cof cof RAGE cof cof) e confesso nunca fui muito fã de Duke Nuken, não tem como negar o DN 3D é uma obra prima (para os padrões da época) mas francamente, tem um FPS dessa safra que é muito melhor e que quase ninguem conheçe e alguma produtora poderia apostar em um remake HD.. Blood... vc conheçe esse jogo Amer???

Amer H disse...

Quando a Gearbox assumiu o jogo eles dispensaram tudo que já tava pronto e começaram do zero. Como eles tomaram a produção ano passado e Duke Nukem Forever já ficou pronto, é seguro assumir que eles correram com a produção.

Novamente, acredito que fizeram isso só pra se tornarem detentores da marca Duke Nukem de uma vez.

MATEUS GAY disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

Amer H. disse...

O jogo não foi feito para agradar a crítica ou aos fãs atuais. Você quer dizer que eles fizeram o jogo pra não vender?

É isso? Produtoras gastam uma grana lazarenta com seus games e esperam que eles não agradem ninguem, que não vendam?

lordi disse...

nessa Amer eu discordei totalmente, creio q a gearbox apenas terminou algo desenhado em 1998 ~2001 aproveitando o hype q iria gerar, acho q eles fizeram certinho dentro da proposta de não gastar grana. E digo mais, eu não gosto mais de fps desde call of duty e o duke só por ser um fps ultrapassado já é mais inovador do q td esta geração de clones. serio pessoal, starcraft 2 é bem parecidinho co de 10 anos atraz e ninguem encheu o saco, soa meio hipocrita zoar o duke =\. parece o tipo de atitude troll q faz os designers terem medo de fazer diferente, eu adorei o diferente ser um design exdruxulo onde n há um bot me dizendo onde tneho q ir o tempo todo e com tiroteios e inimigos q conseguem me matar, existe um cara q passo uma faze do black ops no hard sem soltar nenhum tiro.. enfim.. as veses os acertos sao mais relevantes q os erros se vc olhar o conjunto td dos fps atuais.

Amer H disse...

Se você escrevesse direito, seria mais fácil considerar seu comentário.

E não é uma questão de discordar, a Gearbox de fato não aproveitou NADA do que já tinha sido criado de Duke Nukem Forever. Pesquisem e verão isso.

lordi disse...

e um adendo, o que vocês queriam a respeito do grafico? tá bem sussa, eu não gastaria grana refazendo assets de um jogo q eu jah tinha tudo pra ser zoado em level design ultrapassado. Pra mim o fato do jogo soar mal acabado é justo pra não gastar grana num projeto onde HATERS GONNA HATE. Em um mundo de fãs de jogos cada vez mais exigentes e loucos pra cri8ticar cada ponto de um jogo, fica bem dificil se animar a fazer algo autentico. black ops em termos do q intereça é bem inferior a duke nuken, sejem menos ovelhas de blobkbuster guys =Z, e n deem suporte a activision pelo futuro dos jogos.. haha

brunoos01 disse...

O Hammer fez uma avaliação do jogo antes de seu lançamento? Isso só pode significar que......




.......A Gearbox lhe enviou uma cópia para avaliação, mas é lógico. heheheh

Amer H disse...

Uau, seu segundo comentário foi ainda pior.

Em primeiro lugar, Duke Nukem é um personagem bastante popular na indústria de games, mesmo hoje. O público não é cheio de "haters" que esperam só a chance de criticá-lo.

Segundo, bons gráficos indicariam que os produtores queriam criar um produto de qualidade, algo que também seria indicado por bom design de fases. Criar um produto de qualidade sempre é preferível.

Pelo seu raciocínio, empresa nenhuma deveria mais se importar em criar bons jogos, já que "haters gonna hate."

TUDO que é produzido hoje em dia é criticado, pois a internet dá voz a todos e algumas pessoas só se sentem bem quandfo xingam o trablho de outras. Se formos levar em consideração o poço de boçalidade que é a internet, ninguem mais produz nada.

E call of Duty é inferior a Duke Nukem onde? Por ser comercial? E lançar o game mais atrasado de TODOS OS TEMPOS não foi uma jogada de marketing gigantesca?

Sério guri, você não sabe do que está falando.

Ygor disse...

Adoro games antigos e consigo me divertir mais com um Super Nintendo do que com um Playstation 3, mas existe uma grande diferença entre saudosismo e cegueira.

Pagar uma grana alta num jogo (e no meu caso eu teria que comprar o videogame também) que não evoluiu quase nada em relação à versão original da década de 90 é, ao meu ver, uma grande perda de dinheiro.

Street Fighter IV e o novo Mortal Kombat já provaram que é possível sim agradar os fãs antigos sem abrir mão das inovações da geração atual.

Blog do Sybão! disse...

Acredito, ainda, que Duke Nukem Forever é um jogo para fãs!! Ora mais!! Por que não dar espaço a um pensamento do tipo: Ei! Faremos um jogo bem oldschool e que agrade somente os fãs. Tempos pouco dinheiro e um prazo tampouco ainda. Faremos assim, e assim será feito!!

O que acontece é que, todos estes jogos de gerações atuais, tão muito bonitos graficamente, com muitos recursos, muitos Muitos, e a diversão, a objetividade que é o que, de fato, interessa, ta em segundo plano.

Eu discordo, Amer, em muita coisa que tu falou. E que bom, que existe opiniões contrárias. Só ajuda a crescer, não é?!

Blog do Sybão! disse...

Igor, mas até mesmo o novo Mortal Kombat é pobre em seus gráficos, isso é notável. E é um bom jogo!

A animação dos personagens em certas partes também é um bocado estranha!

lordi disse...

Acho que o sybão soube dizer melhor o ponto crucial, um jogo que pode valer 60 dólares pra fãs. Eu teria feito do mesmo jeito se admnistrasse a gearbox, e quando disse HATERS GONNA HATE! era sobre um jogo old school sem inovação sendo lançado nessa geração. atualmente não existe quase um fps q não seja totalmente feito pra você não ter qualquer dificuldade de progresso. Você está redondamente enganado a meu ver pois não está vendo o outro lado do que essa jogada comercial é, um old school de qualidade duvidosa, mas que supera em jogabilidade as modernidades frouxas de hoje. Se a gearbox não procurasse dar a cara a tapa pra lucrar dos fãs, ela teria vendido ele como dlc a 20 dolares e ninguem estaria falando nada. Um cara zera black ops soltando poucos tiros, pois tem todo tipo de assistência. evolução não é casualização. Eles se arriscaram soltando algo meia boca a 60 dolares, e eu acho correto, pois ninguem leva em conta que tem uma quatidade de consumidores dispostas a pegar algo meia boca q n eh uma palhaçada bonitinha como os fps atuais. Volto a dizer, starcraft 2 não é nenhuma perola de inovação e ninguem ficou zoando este aspecto pois ele eh melhor produzido. hipocrisia. pra mim é um julgamento injusto privilegiar a produção acima de coisas essenciais de gameplay. Seja mais educado, eu escrever errado não lhe dá o direito de ser escroto. ASSAP.

lordi disse...

não acho o dk forever uma perola, mas acho no geral melhor que crysis 2 e cod black ops quando se pesa todas as variantes. acho injusto reiwles darem 2 ou 4 pro jogo, ele não é tçao ruim assim. pra mim mass effect eh bem medíocre como jogo e bom em todo o resto e você deu 95. jogo de baixo orçamento é diferente de jogo mal acabado. um dia a mídia amadurece o suficiente pra critica saber a diferença?

Amer H. disse...

Sybas, há uma diferença entre um jogo simples e um jogo mal feito. Splatterhouse é simples, Limbo é simples, Shadow of the Colossus é simples e são todos bons títulos, pois foram criados com um bom design.

Duke Nukem Forever não tem um bom design. Não é uma questão de "resolveram produzir um game para o pessoal old school." Mortal Kombat foi belissimamente produzido e é praticamente um título para o pessoal que curtiu os jogos originais do fliperama.

Se você jogou DNF e gostou, bom pra você, não quero te convencer a não gostar. Mas afirmar que o jogo foi feito deste jeito porco pra agradar fãs antigos que "não teriam gosto em jogar algo moderno" é um raciocínio MUITO errado.

Lordi, eu não critiquei Duke Nukem Forever por ser de baixo orçamento e sim por ter a qualidade abaixo da média. Posso citar uma dúzia de jogos de baixo orçamento que acho excelentes.

Tou jogando um neste exato momento: Divinity II.

Se a Gearbox o tivesse lançado como game para download, a crítica seria exatamente a mesma e ôs fãs reclamariam do mesmo jeito. Aliás, DLC é o nome que se dá pra conteúdo de expansão que é colocado pra download, não pra jogos completos.

Você ficou com ódio porque eu critiquei seu herói Duke Nukem. Se eu tivesse escrito a mesma coisa sobre um jogo qualquer, você não estaria reclamando.

E sinceramente, você escreve tão mal que seu discurso é incompreensível. Eu fico em dúvida se você tá falando besteira ou se simplesmente se expressou mal.

Como espera ser levado a sério se você digita como se estivesse usando luvas de boxe?

Se conseguir digitar direito, eu gostaria de saber por que você considera Mass Effect medíocre. Mas se quiser, fique a vontade para apenas me xingar mesmo.

Evil Monkey disse...

Pra mim é bem simples, se Duke Nukem Forever tivesse um bom design de fazes estaria tudo bem, mas foi praticamente unânime por parte dos críticos que o design é péssimo.

O jogo foi feito na pressa, isso ficou óbvio.

Bioshock é praticamente um Duke Nukem com plasmids no ponto de vista da jogabilidade, mas o design das fazes e a inteligência artificial são ótimos.

E bioshock pode ser MUITO difícil no very hard.

O problema é que duke nukem tem um design preguiçoso.

Ah, Amer, O DLC Arrival de Mass effect 2 é bom? Vale a pena comprar?

Amer H. disse...

Não pego DLC's há muito tempo, Macaco. Não posso afirmar.

Edson disse...

Considerando a produção problemática, era meio óbvio que o jogo ia ser mediano mas, no fundo, a nostalgia dava a esperança de que esse seria o melhor fps lançado na década, o parâmetro a ser batido pelo restante.

Acho que a grande maioria ainda está cega pelo saudosismo (eu, inclusive, até certo ponto).

Enfim, irei comprar o jogo quando o mesmo estiver bem abaixo dos $50.00 mas já estou vendo que Bulletstorm é o que o DNF deveria ter sido.

Mixirica disse...

se for pela nostalgia eu vou jogar o Duke 3D, não me venham com essa "mimimi old school, mimimi nostalgia"

o game esta abaixo do esperado SÓ isso oras


aposto que quando lançarem Doom 4 vai ser a mesma coisa

"mimimi cenarios iguais, mimimi ambientes escuros" mas a vida continua!!

Matt Harrison disse...

Como disse o grande Twitter, é o Chinese Democracy dos games!

Matt Harrison disse...

Seriamente falando agora, os caras ali em cima basicamente disseram que tem gente que vai pagar 60 dólares nesse jogo por preguiça de ligar o PS1 na TV e jogar Duke Nukem 3D? É isso mesmo?

Porque foi o que deu a entender, dizendo que o jogo é mal feito pra parecer um jogo de PS1 e agradar quem gostava do jogo pra PS1. Releia o que você escreveu e veja se faz algum sentido!

No mais, bom texto Amer. Quanto ao jogo, eu não joguei, mas não pretendo também porque não sou chegado em jogos em primeira pessoa, então não vou dizer que é bom ou que é ruim.

Mas foi o que eu li uma vez, o jogo só tinha duas chances: ou ele seria perfeito, ou seria uma catástrofe. Obviamente, levando toda a situação envolvendo o desenvolvimento do game em conta, a primeira opção era muito difícil de ser atingida.

E você disse algo que eu não tinha parado para pensar, que a Gearbox correu com o jogo só pra dizer "lançamos Duke Nukem Forever, tá ai!!" e se vangloriar em cima disso. Acredito que seja verdade mesmo.


E pra finalizar, queria comentar os tweets que você soltou hoje mais cedo, sobre os caras dizerem que estão descontentes com a má recepção do jogo pela crítica e afirmarem que vão selecionar melhor quem vai receber cópias para avaliar. Sério isso?? Absurdo!!!

Thyago disse...

Isso realmente aconteceu e a 2K Games já colocou pra fora essa agência que deu essas declarações, dizendo que eles não mais representam os produtos da empresa.

nenhum disse...

Mas Duke Nukem 3D não foi uma instituição nos anos 90 porque era um shooter violento e com cenas de sexo, mas porque era na época o sucessor natural de Doom, uma instituição entre jogadores de PC.

A 3D Realms era a sucessora da Apogee, a distribuidora do Wolfenstein 3D. Isso não é recriado tão facilmente.

Israel/Rael-TIO GOIABINHA disse...

Duke Nukem realmente tem um gráfico meio esquisito pros padrões atuais. Não que eu me incomode muito com a qualidade gráfica. História e jogabilidade interessam mais.

Enfim, jogabilidade de 1996 num jogo de 2011 já é inaceitável.

Mas... Se considerarmos que Duke Nukem é pra ser Trash, o jogo até que cumpre bem sua função, pelo jeito.

=D