Pois é, a Capcom fez de novo.
Ingênuos aqueles (eu incluso) que acreditaram que Super Street Fighter IV seria a primeira e única atualização do game. Claro que os produtores não perderiam MAIS UMA CHANCE de explorar sua série mais famosa até as últimas consequências.
Desta forma, temos Super Street Fighter IV: Arcade Edition, que acrescenta quatro novos lutadores ao elenco e que pode ser comprado tanto como uma expansão pela Xbox Live/Playstation Network, quanto como um jogo completo, para os fãs que inexplicavelmente ainda não possuem uma cópia do Super Street Fighter IV normal.
Então, vale a pena? Ou é só mais uma exploração sem sentido que intenciona apenas arrancar uma graninha a mais do público por um game que eles já tem?
Pois vamos descobrir!
E aliás, o review de hoje será curto. Afinal de contas, essa já é a terceira vez que analiso este game. Pra tudo tem limite!
A história é exatamente a mesma dos games anteriores: Seth, nudista metálico e líder da S.I.N, organiza um torneio mundial de artes marciais, pois isso de alguma forma o auxiliará na tarefa inglória de dominar o mundo. Lutadores dos quatro cantos do planeta se reunem no campeonato, cada um com um propósito particular. Chun Li quer botar Seth na cadeia, Abel deseja descobrir mais sobre seu passado, Dan quer divulgar sua academia e Juri quer chutar a bunda de todo mundo enquanto tem orgasmos múltiplos no processo.
A única diferença é que agora temos quatro lutadores novos para brincar. Os gêmeos Yun e Yang, Evil Ryu e Oni.
Yun e Yang apareceram em Street Fighter III, são sobrinhos de Lee (o chinês genérico de Street Fighter I) e discípulos de Gen. Os dois tem um relacionamento mal explicado com Chun Li, nunca é claro se são alunos dela também, ou se simplesmente a admiram.
Óy! Eles são adolescentes! É plenamente aceitável que admirem uma MILF como a Chun Li.
Enfim, os dois vêem Chun Li abandonar a aposentadoria para ir atrás de Seth e sabem que somente um adversário impressionante a forçaria a isso. Eles logo se inscrevem no torneio a fim de testar sua força contra novos oponentes.
Evil Ryu é outra história. Para quem não sabe, ele é nada mais que o herói da série possuido pelo Satsui no Hadou, o poder maligno que Akuma domina. Logicamente, isso causa um rombo imenso na continuidade da série.
Evil Ryu apareceu pela primeira vez em Street Fighter Alpha 2, quando Akuma revelou que Ryu tinha o mesmo tipo de poder que ele. Em Street Fighter II, que se passa após a série Alpha, não há sequer menção deste poder, o que leva a crer que Ryu o dominou.
Mas agora, em Street Fighter IV, ele volta do nada. De fato, um dos Animes baseados neste jogo focou parte de seu enredo no fato de que Ryu pode perder o controle e ser dominado facilmente pelo Satsui no Hadou. Por outro lado, Street Fighter III, que se passa depois do IV, também não faz menção nenhuma a este poder, e...
...
Por que estou tentando colocar lógica em uma série com brasileiros eletrizantes, indianos de borracha e colegiais japonesas de 37 anos?
Enfim, Oni! Ele é o Akuma quando este decide usar 100% de seu poder. E ele é roxo.
Yun e Yang são uma boa adição ao enredo do jogo, já Evil Ryu e Oni não acrescentam NADA a ele. No fim, eles são divertidos de se jogar e isso é tudo que basta.
Considerando que este game nada mais é que Super Street Fighter IV com algum tempero, é de se esperar que a apresentação continue a mesma. Gráficos e som não receberam nenhuma acréscimo, o que é um alívio. As vezes, menos é mais.
Então, falemos um pouco dos novos personagens, non? O que eles trazem à mesa?
Yun e Yang são bastante normais (para os padrões de Street Fighter) e se encaixam perfeitamente ao resto do elenco. Evil Ryu e Oni por outro lado, são mais chamativos que um sujeito com uma melancia de neon pendurada no pescoço e cantando Ilariê em Sueco no meio da Avenida Paulista na hora do Rush.
Evil Ryu deixou de ser uma mera versão bronzeada do personagem principal. Ele agora possui uma postura muito mais agressiva, sua roupa está rasgada, ele tem um furo no peito (eeeeewwwww) e uma aura vermelha ao seu redor. É bem mais fácil acreditar que o Ryu foi possuído pelo mal desta vez.
Oni não é mais simplesmente o Akuma vestindo um gi púrpura. Ele possui massa muscular que em sua versão original e possui traços muito mais adequados a um demônio japonês. Ele também possui uma aura ao seu redor, mas roxa, que parece se mesclar ao seu tom de pele, simbolizando o abandono de sua humanidade e o completo domínio deste poder assassino.
Os ataques especiais de Evil Ryu e Oni são mais cheios de efeitos que os dos demais personagens, como uma maneira de demonstrar que estes dois estão em um nivel muito acima dos outros competidores.
Os quatro recém chegados ganharam aberturas e fechamentos em animação também. Novamente, não acrescentam muito a história, mas desde o dia em que Ryu e Ciclope se tornaram camaradas, enredo e coerência são o de menos nesta série.
A jogabilidade não ganhou nenhuma mudança notável. Alguns ajustes foram feitos, mas são quase imperceptíveis. Somente jogadores ULTRA HARDCORE que contam os frames de animação em cada ataque e sabem aproveitar uma brecha de frações de segundos para encaixar um combo, perceberão todas as minúcias que foram mexidas nesta expansão.
Agora, falemos mais uma vez dos quatro novos competidores, porque... bem, por que não?
Yun e Yang são ágeis e com ótima capacidade ofensiva. Embora pareçam personagens fáceis de controlar, é preciso uma boa dose de dedicação para se dominá-los. Obviamente, eles são mais indicados a jogadores com alto grau de experiência. Não surpreende ninguem, os gêmeos são considerados personagens de alto nível pela galera que participa das competições de Street Fighter IV no Japão.
Em outras palavras, se você jogar online e seu adversário escolher Yun ou Yang, chore. É tudo que poderá fazer.
Evil Ryu e Oni por outro lado, são bem mais simples e podem ser utilizados facilmente por jogadores de qualquer nível. Apesar de todo o poder que exibem, eles não são lutadores desequilibrados em relação ao resto do elenco, verdade seja dita, não há uma diferença tão grande entre a versão normal de Ryu e sua variação “evil.”
Mas nem tudo são rosas, a ausência de Trials para os novos personagens é um tanto imperdoável. Pode parecer um erro perdoável, mas tal modo é perfeito para se treinar combos e os quatro novatos já entram na brincadeira desfalcados por esta falha.
Acréscimos mínimos também foram feitos ao modo Online. Agora, se os replays de algum jogador o impressionarem, você pode segui-lo (estilo Twitter) e acompanhar novos videos de suas partidas com mais facilidade.
E se quiser, você pode “filtrar” suas opções na hora de escolher um oponente e selecionar entre jogadores que usam a versão normal de Super Street Fighter IV ou os que possuem a versão Arcade. Desta forma, quem não quiser comprar a expansão não será deixado de fora da brincadeira.
Pois é! Causar concussões em árabes oleosos é uma experiência inclusiva! Quem diria?
Então, Super Street Fighter IV: Arcade Edition vale a pena? Bom, isso depende.
Se você é um fã devotado de Street Fighter e não aceita NADA MENOS que a experiência mais completa que um game da série tem a oferecer, sim, vale a pena.
Mas caso seja um jogador casual de games de luta que já abandonou SSF IV há algum tempo e partiu para outros títulos do meio, esta expansão dificilmente o fará voltar atrás.
Então? Será esta a última vez que a Capcom faz acréscimos a Street Fighter IV? Ou será que em alguns meses teremos o anúncio de AINDA MAIS personagens novos?
Sinceramente, quando falamos de Street Fighter e Capcom, é difícil adivinhar. Vamos torcer apenas para que demore menos de dez anos para que lancem Street Fighter V.
...
Sonhar é de graça.
E antes que eu me esqueça: NÓS VAMOS AO ENCONTRO DO MAIS FORTE!!!
Cheers!!!
13 comentários:
Acredito que devamos ter pelo menos mais uma expansão. Por quê? Bem, simplesmente porque ainda não incluíram Alex e Elena.
Eu não tenho PS3, afinal eu sou um fudido de grana, mas eu joguei na casa do meu amigo, e eu até mesmo gostei da nova atualização, e achei bem divertido e mais equilibrado ainda que os demais passados, porém, eu ainda acho muito sinistro ficar relançando o mesmo jogo ao invés de juntar grana o bastante pra fazer um novo, e se tratando de grana, a capcom sabe bem como tirar dos jogadores... puta que pariu, vejo meu amigo sofrendo pra comprar roupas e coisas do tipo, afinal a capcom JAMAIS colaboraria com as roupinhas adicionais... mas a coisa boa de tudo é que sairá uma versão pra PC dessa vez, e se eu pegar o novo pc mesmo, terei SSF4:AE dentro de casa õ//
Mas no geral a sua postagem ficou muito massa como de costume e eu ri MUITO do lance de Oni e E. Ryu serem mais chamativos que um sujeito com melancia de neon pendurado no pescoço e cantando ilariê em sueco e no meio da avenida paulista, puta que pariu, como eu ri disso...
UHSAUHSAUHASHUAHSUA
Meh, todos sabem que o jogo de My Little Pony vai ser o jogo de luta definitivo dessa geração.
Ah, eu compro em disco porque não posso bancar um X360 só com games originais, portanto, nada de LIVE e, consequentemente, DLCs pra mim, só quando forem lançados em discos. rs
Quanto ao game, comprarei, com certeza. E se for pra colocarem o Alex e a Elena numa versão futura, como o Tiago disse, compro de novo. rs
Ótimo review, como sempre, Amer!
Street Figther 5 se pasará em algum ponto entreSF Zero 2 e Capitão Comando...provavelmente na época do Pocket Fighter....
...mas o Street Já tava por baixo esse ano...agora ainda deu um tiro pra trás?
Este comentário foi removido pelo autor.
Olhe pelo lado bom: Compensa! Já que os jogos agora são em 3D e não usam mais sprites antigos!
Quem jogou metade dos jogos de luta 2D da capcom sabe o que falo!
Eu queria que a Capcom ao invés de ficar reciclando Street Fighter infinitamente eles fizessem um novo jogo do Darkstalkers
Será que eles podem colocar o Mike Haggar em uma nova atualização ?
Essa não vai ser a ultima,com toda certeza
Mudando de assunto,por que você não faz um review de Metal Gear Solid, Amer?
Se você for pensar em todos os titulos de Street Fighter verá que o 2 teve mais ou menos 5 atualizações, o alpha teve tambem mais ou menos o mesmo numero, o 3 teve menos atualizações pois não fez tanto sucesso mas mesmo assim contou com algumas, ou seja, já que o Street Fighter IV chamou muita atenção e mudou o esquema dos jogos de luta que estavam todos com a jogabilidade em 3D e acabaram voltando para o estilo antigo do bom e velho 2D, veremos aí mais algumas atualizações que eu só vou correr atrás quando colocarem o Alex como alguem nos comentários invovou, pois dai a coisa vai ficar interessante.
Eu ainda acredito que Rolento possa voltar...
sonhar ainda não cobra imposto mesmo!
eu disse AINDA...
eu o tenho aqui...e é legalzinho. mas para mim Street Fighter parou nesse IV mesmo, essa atualização é desnecessária. Evil Ryu e Shin Oni Akuma são tão aguados que apenas noobs os pegam para disputar. nem poderosos são, e se for para jogar com um Super Sayajin, prefiro Dragon Ball.(estou falando com você,Oni.
se tivesse a Elena....eu jogaria com ela como se não houvesse amanhã.
é a unica mulher interessante depois da Cammy na minha opinião. e as hentais dela são melhores também.
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