Alou queridos, como estão?
Uau, faz muito tempo que não atualizo o blog... bom, nenhum deles. Pra colocar em perspectiva, desde meu último artigo, passou tempo o suficiente pra rolar uma revolução no Egito. Santo pão de mel!
Mas há uma explicação perfeitamente plausível para isso, vejam bem, já faz algum tempo que estou desempregado. Não escrevo mais para as revistas da Editora Europa por motivos que não vêm ao caso.
Mas isso não significa que estou parado, tenho trabalhado feito uma mula poduzindo conteúdo para duas empresas, na esperança de que algumas delas goste o suficiente de mim e decida contratar meus serviços. Graças a isso, tenho muito pouco tempo livre e ando preferindo dedicar a folga que me resta aos prazeres simples da vida, como sair com amigos (algo que estou fazendo em freqüência muito maior do que o normal), assistir bons filmes ou jogar videogames, um prazer que ironicamente eu não tinha tempo de aproveitar quando trabalhava com eles.
Ainda não joguei Gears of War 2, só pra dar um exemplo.
E também estou tentando dar um jeito na minha saúde, que não anda lá essas coisas. Ganhei peso excessivo ano passado por causa dos milhares de problemas que me encheram e graças a isso, meu joelho começou a doer. Como não quero que ele exploda antes de meus 40 anos, iniciei um regime meio hardcore, que pelo menos até agora, parece dar resultados.
Sem contar minha eterna exaustão, lembrança de minha época como redator de games. Trabalhar neste meio é uma das coisas mais brutais do mundo, uma vez que tem horário para se começar o expediente, mas não para terminá-lo. Dois amigos meus do ramo estão, neste exato momento (Sábado à noite) fazendo fechamento de revista.
Enfim, meus horários andam bastante zoados graças ao trabalho com games, não tenho horário pra dormir, comer nem nada disso. Claro que quando seu corpo de trai desta forma, é difícil manter a mente clara o suficiente para trabalhar com processo criativo.
Mas aos poucos estou me consertando. Com sorte, em algumas semanas estarei de volta a minha velha, linda e cheirosa forma.
E como já deu pra notar, o artigo de hoje vai ser um delírio megalomaníaco onde falarei sobre mim, MIM, MIIIIIIM!!! Bem, o blog tem meu nome, acho que de vez em quando é justo que eu viaje sobre assuntos mais pessoais.
Sobre o que escreverei então? Contarei a vocês a história da garotinha ruiva.
Vêm comigo!
Quem acompanha o blog com certa assiduidade já conhece minha paixão por ruivas. Aquelas meninas de pele bem branquinha, muitas vezes cobertas de sardas e com cabelos da cor de magma incandescente. De fato, sou tão encantado por ruivas que já dediquei um artigo inteiro a elas.
Não que as demais mulheres não tenham seu charme também, sou um defensor radical da opinião que todas as mulheres, de todas as cores, tamanhos e origens, são lindas quando se valorizam e se cuidam. Já escrevi um artigo sobre as morenas mais lindas do mundo e pretendo dedicar alguns textos mais às loiras, negras e asiáticas.
Atitude esta que certas pessoas considerariam machista... mas que vão pro Inferno.
Mesmo não me prendendo a um padrão de beleza só, admito que ruivas me encantam em uma escala fora do normal. Se quer me ver parar no meio da rua com olhar abobado e sorriso imbecil, basta que eu cruze com uma ruivinha na rua, passarei o resto do dia pensando nela e em como ela é linda e perfumada, mesmo que não tenha me aproximado o suficiente para sentir seu cheiro.
Mas de onde veio esta obsessão, se é que podemos chamá-la assim? Digo, nunca acorrentei uma ruiva à minha cama e quebrei suas pernas para não fugir enquanto a alimentava apenas com Froot Loops, isso me qualifica como mentalmente sadio, não?
Bom, independente de meu estado mental, o fato é que por ANOS tive esta queda por meninas de cabelos rubros, simplesmente porque a primeira moça por quem me apaixonei era ruiva.
Eu já contei essa história parcialmente aqui, mas acontecimentos recentes me fizeram pensar que é hora de revelar todos os detalhes.
Bom, todos já tivemos dez anos uma vez, non? Aquela época da vida em que meninos consideram TODAS as meninas como um inimigo absoluto. Lembram de filmes infantis dos anos 80, em que os meninos tinham um clube e não permitiam a entrada de nenhuma garota? Pois é, era basicamente aquilo. Snake Eyes e Doc Brown eram nossos pastores e isso é tudo que nos bastava.
No entanto, não tínhamos objeções no tocante a MULHERES. Todo menino de dez anos (eu incluso) é um taradinho em potencial, com poderes sobrenaturais e infalíveis que lhe permitem encontrar as Playboys de seu pai ou irmão mais velho. Eu mesmo passava horas admirando aquelas mulheres lindas e curvilíneas da mencionada publicação, não saberia o que fazer com uma modelo nua se ela caísse no meu colo (provavelmente, pediria pra ela ser a Rainha Ahamis, pra podermos brincar de Changeman), mas diabos, como eu as admirava.
Inclusive, é um FATO CIENTÍFICO (na verdade não é, mas que se dane) que todo menino já foi avassaladoramente apaixonado por uma mulher mais velha, seja sua professora, sua prima, aquela vizinha sobre o qual nada sabíamos. Colocariamos fogo em uma menina de nossa idade se tivéssemos chance, mas nos curvaríamos aos desejos de uma mulher mais velha, se ela assim o ordenasse.
Eis que chegamos à puberdade e tudo em nossas vidas começa a mudar. Queremos o máximo possível de distância de nossos brinquedos e deixamos que nossas mães os doem (algo de quem nos arrependemos brutalmente no futuro), passamos por aquela fase em que apenas filmes de terror ultra-gore nos entretêm e xingamos o Superman de todos os nomes possíveis, porque comparado ao Batman, ele não passa de um viado.
Não importa a idade, todo mundo adora o Batman.
E é neste momento que nossos colegas de escola começam a mudar também, algo que é muito mais notável nas meninas, algumas ficam peitudas do dia pra noite, outras se tornam ridiculamente altas, a gordinha da turma de repente fica com curvas bastante notáveis e todos damos graças a Deus pelas camisetas brancas de uniforme escolar, fabricadas de um misterioso material semi-transparente que nos permitia vislumbrar os sutiãs novos de nossas colegas.
Você fazia isso também, nem se atreva a me olhar desse jeito.
Não vou mentir, nestes dias tão estranhos, eu reparava em todas as minhas colegas e acabava caindo por várias delas. Nada sério, apenas pensava nelas durante o dia, em algumas, de forma mais impura que em outras.
Eis que uma se destacava entre todas elas. A garota tinha voz anasalada, era sardenta, quietinha e tinha cabelos da cor do magma, isso aí, era a garotinha ruiva.
Por algum motivo que para mim não era claro, ela me atraía mais que as demais garotas. Não tínhamos absolutamente nada em comum, exceto que como eu, ela era muitas vezes o alvo das piadas da sala. Em menor escala do que este que vos fala, mas isso não importa agora.
Minha mãe conhecia o pai dela, não sei se pelo fato de sermos colegas ou por algum evento anterior a isso, mas de certa forma, o fato de nossos pais se darem bem fez com que nos tornássemos algo entre colegas e amigos. Conversávamos vez ou outra, mas nunca nosso relacionamento nunca evoluiu mais do que isso.
Eu nunca me aproximei muito dela, mas a admirava em segredo. Sempre que a aula acabava, eu observava cada um de seus passos, até o outro professor chegar. Não sei como conseguia ser discreto com isso, talvez fosse o medo de ser ainda mais aloprado pelos meus colegas caso percebessem meu interesse na garota.
Eis que o ginásio acabou e fui para o colegial. Minha mãe me transferiu para um novo colégio e passei um ano sem ver ou pensar na ruivinha... até o dia em que ela também foi transferida para o novo colégio.
Pois é.
Como éramos estranhos em uma nova escola, nos aproximamos um pouco mais. Nos falávamos brevemente durante a hora do intervalo e ela até me telefonou algumas vezes, quando percebíamos que não tínhamos assunto para permanecer mais do que dez minutos no telefone e eu começava a discorrer sobre a Liga da Justiça de Keith Giffen, só para ela não desligar.
Que foi? Você nunca fez merda na adolescência?
O fato é que eu não tinha certeza sobre o que sentia por ela, só sabia que tinha um apego enorme pela garotinha ruiva. Eu sou um daqueles caras que amadureceu emocionalmente muito tarde. Mesmo hoje, não sei como agir em certas situações.
Um belo dia, quando ambos estávamos com 16 anos, a vi bem grudada com um cara no corredor da escola. Ao perceber minha presença, ela me saudou de forma bastante fria e não falou muito mais além disso, no entanto, ela fez algo que valia mais do que todas as palavras do mundo. Lembra dos uniformes escolares semi transparentes que mencionei? Outra particularidade sobre eles, é que dependendo de como fossem esticados, colavam no corpo das pessoas como lycra e acentuavam todas as suas formas.
Ela segurou na barra da camiseta e a puxou para baixo, o que automaticamente destacou todas as suas curvas, a garotinha ruiva havia se transformado em uma linda mulher de cabelos vermelhos e o olhar fulminante que ela me lançou deixava bem claro o que se passava em sua mente: “Olha o que você perdeu!”
E foi neste momento que percebi porque pensava tanto nela, eu estava apaixonado.
Antes que me censurem, eu era extremamente tímido, até hoje sou, por mais que não pareça. As vezes fico sem jeito para telefonar pra amigos que conheço há mais de uma década, e isso aos 30 anos. Me declarar pra alguém (ainda mais sem ter certeza do que sentia) aos 16 era uma tarefa impossível para mim.
E então o tempo passou. Me interessei por outras mulheres, tive uma dose de relacionamentos extremamente curtos (alguns mais saudáveis que outros) e um sem número de fracassos amorosos, algo que acredito ser bastante normal para a maioria das pessoas.
Mas apesar de sempre estar aberto a novas relações, a imagem da garotinha ruiva nunca me deixou, meninas com cabelos vermelhos sempre me hipnotizaram, não importando a situação.
E porque diabos estou contando essa história agora? Você deve estar pensando.
Acontece que alguns dias atrás, eu reencontrei a garotinha ruiva.
Era uma quarta-feira de manhã e eu ajudava minha mãe a fazer as compras do mês. Atividade que odeio com todo o meu coração e que só é minimamente tolerável graças ao meu MP3 sempre carregado com o programa de radio de Opie & Anthony.
Em um certo momento, minha mãe foi apanhar legumes e eu fiquei tomando conta do carrinho de compras, eis que quando comecei a sorrir por causa de uma piada cruel feita no radio as custas de Mel Gibson, percebo uma ruiva também comprando legumes. Logo, ela se virou e pude ver seu rosto, era A MINHA garotinha ruiva.
Antes que perguntem, não, não falei com ela. Passamos mais de uma década sem nos ver, o que eu diria? Sem contar que sempre que dou atenção a alguma mulher com minha mãe presente, ela dá um jeito de fazer uma cena e era algo que eu não precisava naquele dia.
Totalmente estupefato, a admirei como não fazia com uma mulher há muitos anos, eis que a primeira coisa que vem a minha mente é “o anos não foram bons com ela.”
Ok, deixa explicar. De forma alguma ela estava feia, não senhor, ela continuava tão linda quanto na última vez que a vi no colegial, seus cabelos ruivos em contraste com sua pele clarinha e sardenta ainda eram uma visão belíssima. Ela também usava um vestido simples, porém elegante, com um enorme decote na frente, o que permitiu-me vislumbrar que mesmo aos 30 anos, ela ainda tinha um corpo que faria inveja a muitas adolescentes.
O que havia de errado então? Simples, ela havia perdido o “brilho.”
Por alguma razão, ela parecia uma pessoa cansada, abatida, que havia deixado o peso do cotidiano e das responsabilidades da vida adulta esmagarem seu espírito. A primeira vista, ela me parecia um pouco amarga, mas quando chegou ao caixa (por coincidência, passamos nossas compras em caixas paralelos) ela ajudou uma velhinha, com um sorriso no rosto.
Gente amarga não sai de seu caminho para ajudar anciões, eles simplesmente desejam distância de todos. A garotinha ruiva havia se tornado uma mulher linda e gentil, mas sem o brilho do passado, o que teria acontecido?
Então percebi um anel em sua mãe esquerda, não sei se era uma aliança ou um anel comum, mas seria isso? Teria ela se casado e a vida em casal acabado derrubado seu espírito? Conheço muitas pessoas que se casaram muito jovens e se arrependeram amargamente, teria sido esse o destino da garotinha ruiva?
Matutei sobre isso o resto do dia e todo tipo de coisa passava pela minha cabeça. Como teriam sido as coisas se eu fosse mais maduro quando jovem e tivesse me declarado? Teria ela aceitado namorar comigo, ou a atração que acredito que ela sentia não passava de minha imaginação? Teríamos vivido uma relação intensa que duraria um mês, ou estaríamos juntos até hoje? E se nossa relação tivesse durado, estaria eu a fazendo feliz, mesmo com meus milhares de defeitos, ou teria tirado seu brilho também?
Eis que percebi que nada disso fazia diferença e que era hora de mandar a sombra da garotinha ruiva para o receptáculo fantasmagórico.
Não sei a explicação Freudiana para isso, mas o fato é que me sinto muito melhor desde esse dia. A garotinha ruiva sempre foi a mulher perfeita, imaculada,eternamente em um pedestal e eu idealizava todos os meus relacionamentos tendo ela como base.
Hoje sinto que estou mais aberto a me relacionar com uma garota, sem partir do princípio de que as coisas devem ser tão perfeitas quando o namoro que eu sonhei por anos em ter com a garotinha ruiva. Ainda tenho um trilhão de defeitos que precisarão de décadas de terapia para serem consertados, mas acho que pelo menos no aspecto emocional, estou um pouco melhor do que há alguns meses.
E... é, minha história termina aqui. Lamento decepcionar aqueles que esperavam um final empolgante como eu me aliar a um exército de ruivas que treinam pandas para dispararem lasers enquanto lutam contra os Soldados Hidler sob o comando da Dilma. Espero pelo menos ter ajudado aqueles que estão passando por algo semelhante.
Antes de ir, quero agradecer milhões de vezes ao genial Vitor Cafaggi, um dos artistas mais brilhantes do Brasil, que gentilmente me cedeu as imagens da mini MJ que ilustra este artigo. Ele é responsável pela tira em quadrinhos As Aventuras do Pequeno Parker, que contam de forma muito sensível e inteligente sobre a infância do nosso querido Homem Aranha. Se nunca viu seu trabalho, você devia ter vergonha na cara! Corrija este erro antes que eu mande o Belo Ursinho Fritz atrás da sua bunda!
E já que estamos aqui, visite também o blog Los Pantozelos, criado por Lu Cafaggi, irmã do Victor e igualmente sensível e genial. Algumas famílias são abençoadas com talento mesmo.
E por hoje fico aqui. Vou tentar postar artigos novos sem tanta demora, mas enquanto não o faço, vocês podem me acompanhar no Twitter ou me perguntar coisas no Formspring. Reclamo de coisas novas diariamente no primeiro e respondo (quase) tudo que me perguntam no segundo.
Agora, se me dão licença, vou jogar Marvel Vs Capcom 3.
Cheers!!!
63 comentários:
Acho que todos já tivemos uma "garotinha ruiva" nas nossas vidas. Divido com vôce a admiração por essas lindas mulheres de cabelos cor de fogo, pelo mesmo motivo ainda. Minha primeira paixão também foi por uma ruiva. O importante é seguir em frente e não pensar no que poderia ter sido.
Ah sim, acompanho teu blog a eras. O passei para todos que considerei dignos hahaha, mas não comento sempre. Mas dessa vez senti que devia ^^
Abraços
Cara, realmente sei o que você passou!
Fui e ainda sou um pouco extremamente timido, acredito que isso se deva ao fato de que era um saco de pancadas na escola, só por que era gordo (Malditos).
Mas idealizei muito relacionamentos me baseando nos primeiros amores da infancia!
Excelente post! :D
AEEEE, caramba, pela homenagem ao Punny Parker, sou mega fã do blog dele.
Grande Amer!!!
Ótimo post cara!
You're number one!
espero que voçe consiga um novo emprego logo
Cara todo mundo já teve uma ou várias paixões platônicas:(
Sério se eu falasse o que pensei ao ler o post eu ia parecer muuuuuito gay.Mas gostei do post, foi algo sensivel e humano^^
PS:Boa sorte com a procura pelo novo trampo/emprego^^
E eu passei por algo semelhante.....sabia que você ja tinha marvel vs capcom 3...sem o twitter eu descobri...eu tenho um exercito de pandosomens X
é camarada, acho que todos nós já passamos por isso. Já me apaixonei muito. Já fui muito rejeitado. Já tive grandes mulheres. Já idealizei bastante. E só tenho 19, cara!
Vou te dar um exemplo recente: minha vida amorosa andava um caos. Duas meninas desde outubro do ano passado mexeram comigo, entraram na minha vida e foram embora me mandando um dedo do meio, deixando tudo pra trás bagunçado. Depois me envolvi com uma amiga que sempre teve uma quedinha por mim. Como somos próximos, achei que podia dar certo, mas não deu.
Aí não foi que eu saí com os amigos, sem interesse nenhum, só querendo me distrair e não conheci uma garota fantástica que tem sido ótima pra mim?
enfim, eu sei como você se sentiu. Eu mesmo boto muita coisa na minha cabeça, me saboto sem ver. às vezes é só eu ligar no automática e pensar positivo que coisas boas acontecem...
ótimo texto como sempre Amer! Cheers, e espero que você encontre alguém que supere a menininha ruiva.
Certo, agora que eu passei um bom tempo lendo praticamente seu blog todo, vim comentar UHAHUA
Grande post, de fato.
E eu achei o final emocionante sim, mas essa é a minha opinião...
Com 17 anos, não posso dizer que eu já passei por tantas experiências, mas minha cota de amores idealizados/fracassados é grande até... Então citando o Raphael acima, todos já tivemos uma ''garotinha ruiva'' nas nossas vidas...
Mas desejo sorte pra você, sr Amer, tanto no cotidiano quanto para achar um novo emprego.
E saiba que é bem divertido acompanhar esse blog xD
PS: A segunda foto do post é provavelmente a foto mais incrivelmente fofa da pequena MJ, meu Deus! UHAHUAHUAUH Sou apaixonado por esse desenho! Não consigo encontrar palavras pra descrever Puny Parker, pqp!
Ah, cara, nem só de nerdice vive o homem. O que achei realmente foda nesse seu texto foi como ele se encaixa em grande parte nas coisas que já passei durante minha adolescência(e muita coisa que acontece ainda hoje) e que marcam a gente.
Nunca tive uma queda por uma determinada coloração capilar, mas fui quase 10 anos apaixonado por uma guria da minha escola, que namorava um babaca. Eramos BFF mesmo e ela me torturava contando as coisas que aconteciam no relacionamento dela.
O que os caras espertos fariam? Usariam a informação recebida para minar o namoro, afim de criar uma brecha e atacar quando a defesa caisse.
O que nós, gordinhos nerds gente fina fazemos? Damos o apoio que ela precisa escutar, que é justamente o contrário que queremos que elas façam, na esperança que, se a coisa desandar pessoalmente, possamos ter uma chance, mas de cabeça limpa, por nunca ter descido de nível.
Uma grande amiga me disse uma vez que no colégio dela, um grupo de caras se reuniram e criaram a NdCL: Nação dos Caras Legais. Sempre que algum deles tentava se declarar para alguém, as meninas respondiam 'ah, eu gosto de vc, mas não desse jeito. Vc é um cara legal e tal, mas não gosto de vc dessa maneira'. Acho q poucas coisas são tão humilhantes quanto essa frase para um cara.
E, baseado nisso, posso afirmar que fui um completo covarde minha vida toda. Nunca me declarei para uma garota que não tivesse 120% de certeza de receber um 'sim'. Não sei o que as pessoas viam em mim, possivelmente uma mistura de 'gordinho legal' com 'engraçado e divertido', mas consegui namorar bastante durante. Mas até hj, não levei um fora e sei que isso me faz um mal muito grande. Querendo ou não, essas coisas fazem parte do crescimento, e quanto mais cedo algumas coisas acontecem com você, melhor você se adapta para o futuro.
Enfim, Amer, você é um gênio. Consegue escrever coisas divertidas e também tocantes. Vida longa ao melhor blog da net.
Melhoras para seu joelho e boa sorte com sua dieta. Também comecei uma série de exercícios para diminuir o gigante mapa mundi que chamo de barriga.
Ps: Ah, no final acabei namorando 3 anos com aquela minha BFF. Foram bons tempos, mas eu sou uma criança em relação aos sentimentos e acabamos. Mas me fez crescer muito. E me preparou para outros relacionamentos.
o/
o ruim é quando você reencontra a pessoa e ve que ela ta melhor que você, que depois de todos esses anos quem perdeu o "brilho" foi você...
Esse amor platônico mata qualquer um, ainda mais se não for correspondido.
O Meu por exemplo se casou recentemente, mas ao menos não perdemos a amizade.
Enfim, o tempo deixa tudo mais amargo, mas ainda assim fecha todas as feridas... e bem, acho que de tempo ainda temos muito pela frente então é bom arranjar um bocado de açúcar para não cair no marasmo.
E porque eu to falando isso mesmo?
Enfim, ótimo artigo! Pequeno em relação ao seu usual, mas grande em relação a qualquer blog por ai.
Ruivas ownam, pena que são tão raras, e a única ruiva que eu vi na minha escola era uma vadia que eu não sentiria atração nem se ela viesse pro meu colo com rouba de couro.
... Isso porque eu tenho treze anos, vou acabar sendo um velho ranzinza como o Amer... BRINCADEIRA, CALMA.
Ok, deixa eu dar uma de inteligente-precoce: Acho eu, que, diante de um relacionamento, a timidez deve ser deixada de lado, mas sem algum "extremo", já que pessoas tímidas, de algum modo, são atraentes... Eu tenho muitas amigas mulheres, não dá pra falar algo que não sai excessivamente gay, viu, que merda.
Amer, boa sorte procurando a sua nova ruivinha. o/
ótimo texto!
conseguiu tratar de um tema "triste" que todos passamos um dia, e sem parecer piegas..
vou admitir que me emocionei com esse texto... parabéns!
e boa sorte rearrumando sua vida e em todas essas suas "missões"!
outra coisa..
é impressão minha ou quase todo mundo aqui era um gordinho tímido que era zuado na escola?
(eu era um gordinho tímido...só não era zuado por que eu era o maior da minha turma e distribuia tapas quando me enchiam...)
Vou ler só amanhã o post, quando tiver tempo, mas que bom que teve uma atualização...
E sobre o desemprego, parei de comprar a D&T, só isso...
kkkk minha "ruivinha" perdeu o brilho também... hoje, eu tenho uma loirinha beeeeem mais interessante!!!
Amer se você sumir de novo eu te mato! Afinal, inspirei meu blog em você kkkkk
Pois é...
Já vivenciei algo parecido,conheci uma garota e acabei gostando dela,só que,no final,descobri que ela era apenas uma garota chata e nojenta,e,então,parti pra outra.
Otimo texto, e bem facil de se identificar, da pra ver que um monte de gente aqui nos comentarios ja teve uma "garotinha ruiva".
Sei mais ou menos oq é isso. Vivo encontrando por aí o meu primeiro amor, mas nem falo com ele por que é um cretino. Oh, como o desprezo.
Enfim, melhoras para você rapaz!;)
Então, era exatamente igual a ti quando tinha 10 anos. Era chacotado pelos colegas por gostar de uma menina da minha sala. Mas, com o tempo resolvi reverter a situação e aperfeiçoar meu lado Don Juan. Meu ensino médio foi cheio de conquistas com meninas e tenho boas lembranças de tudo isso, até do tempo que era tímido com mulheres. E olha que comecei a entrar em relacionamentos bem tarde. A primeira mulher que beijei(sim, beijei uma mulher com quase 10 anos de diferença a mais que eu) foi, pasmem, com meus 14 anos. Hoje namoro a mais de 2 anos!
e é isso!
Sorte e sucesso, Captain Amer!
Ótimo artigo Amer! Eu acompanho seu Blog a apenas 1 ano e meio e tenho que dizer que gosto muito da sua maneira de escrever e se expressar. As vezes é bom conhecer um pouco da sua "saga" e ver que não você não é apenas um escritor fantástico como um cara super maduro e sensível... Nossa soou muito gay isso, mas enfim todos temos nossas garotinhas ruivas idealizadas que nossos inocentes olhos conservam puras até que a realidade do presente as traga a territorio comum e assim crescemos e deixamos nosso passado em paz sem ficar nos atormentando com a nostalgia de épocas que pareciam melhores... Falei demais agora, mas gostei mesmo do artigo :D
Queria ver você falando do que achou do Transformers Prime, que tal?
Muito bom esse post...ele fala de coisas que todo mundo passou(ou passa) na vida....mas uma coisa que realmente dói é ouvir de quem se gosta muito a frase clássica"Gosto muito de vc, mas como amiga.."pq em determinadas situações amizade não é suficiente, e o afastamento se torna inevitável...e gostei muito dessa frase "Não importa a idade, todo mundo adora o Batman"..isso é fato!hahaha Abs e boa sorte na busca do novo emprego!
Ao contrário de uma galera aí, gosto de ruvias simplesmente porque sim. Minha primeira paixão tinha cabelos castanhos, e nunca relevou em nenhum gosto. Mas tirando a aparência, passei por uma experiência exatamente igual.
A propósito, já viram aquela garota ruiva de Better With You, Joanna Garcia? Imagino que seja genérica, mas ainda assim é admirável.
Amer, esse foi, de longe, o melhor artigo que você já fez para esse blog.
Obrigado!
Cacilds, gostei muito do Puny Parker. Tô lendo sem parar.
Acho muito adorável quando você fala assim das ruivas e do seu primeiro amor. Assim como você, é só passar um ruivo ou uma ruiva na rua que eu fico boba.
Foi legal você ter desencanado, não dá pra sobreviver com uma "memória viva" dessa competindo com os relacionamentos ;).
Depois de ler isso, eu, que sou jovem, fico me perguntando: será que existe alguém que também admire a gente assim?
E acredite, essas blusas são bem ruins pra quem usa XD
Ammerman. Sim, concordo que esse tenha sido de longe um dos posts mais tocantes do seu site, alem de um dos mais bonitos também. Como se voce dissesse que mesmo carregando os fantasmas do nosso passado, uma hora podemos transformá-los em energia pra nos mandar pra frente e guarda-los no nosso coraçao na bela forma de lembranças que nunca mudam e que sempre estarão lá como no dia em que foram vividas.
MARVEL VS CAPCOM 3 É UMA MERDA! GOD DAMMIT ... EU DEVIA MANDAR O URSINHO HANZ IR AI TE DAR UMA SURRA!
Desilusões acontecem. Acabo de sair (ou ser saído) de um casamento de 5 anos. É seguir em frente. Mas, como disse à você num reply do twitter, lembre que a falta do "brilho" notada por você pode muito bem ser uma mascara de suas próprias expêriencias e interpretações. Ela pode estar muito bem, ou não tão bem naquele dia, quem sabe? A gente as vezes se protege alterando nossas percepções. Um abraço.
Nossa, na escola eu era bem como você se descreveu, no que tange a timidez, exceto a parte de ser zoado. A coisa de falar no telefone com amigos também! Invento muitas desculpas pra não ter que ligar. Continuo assim até hoje e até uns tempos atrás tinha esse "problema" aí de por uma garota num pedestal e basear todos os seus relacionamentos na sombra dela.
Muito legal ver você contando esse tipo de história tão comum à maioria dos leitores. E mais legal ainda saber que "no fim" você ficou bem consigo mesmo. (:
Mas bom, a coisa a se saber é que um dia perderemos a timidez e conquistaremos o mundo!
Amer, que post lindo, cara.
Eu também tenho um amor platônico que me faz "sofrer" hoje. Sofrer entre aspas, claro, porque não é sofrer de verdade.
Ela foi o grande amor da minha adolescência e, quando as coisas pareciam que iam dar certo, eu tive de mudar de país. Já faz 4 anos e ainda mexe comigo.
Eu espero um dia seguir em frente como vc fez! E espero também que você consiga um trabalho bem legal e que te satisfaça. Eu também to buscando o meu, hehe. Boa sorte, Amer! Seu blog é especial porque não é só humor ou "nerdices", é sobre você e nós acabamos nos identificando com o que você passa, por isso, trate de melhorar a saúde, conseguir um emprego legal pra nos inspirar... hahaha
Amer! Ruivas sempre fazem isso,não de muita importancia sabe, não aconteceu só com vc não...
Ahh e vc falando da sua mãe, eu ri demais cara, lembrei do Howard Wolowitz hsaushausha
Falta só a Bernadete neah? :D
Uau Amer, seu post fez o meu dia. Sério, era uma coisa que eu precisava ler.
Obrigado!
Nunca comentei em seu blog, mas já o acompanho há algum tempo. Sou muito seu fã Amer, e adorei esse post.Essa historia de idealizar uma vida inteira de felicidade com alguem de forma platonica é algo que acontece muito comigo tambem. Bom, só queria dizer que me identifiquei com o jeito que você era quando mais novo e que seu blog é foda demais. Tudo de bom pra ti
E uma dica: Com a minha, eu tinha 11 e pra me declarar passei um bilhete, e saí correndo depois LOL.
Nem preciso dizer que fui dispensado.
Bem, eu dei certo com a minha "garotinha ruiva" durante a minha infância inteira. Éramos namoradinhos daqules de dar selinhos e andar de mãos dadas.
Mas, curiosamente, tudo isso acabou quando atingimos a adolescência e nos afastamos brutalmente.
Mais tarde conheci uma outra garota e nos tornamos grandes amigos, íntimos e próximos. Eu estava apaixonado mas temia perder a amizade dela se eu me declarasse. Então nos afastamos e hoje, relendo o antigo histórico do msn, percebo sutis indiretas de que ela estava apaixonada por mim também.
Aprendi que o melhor caminho é sempre se declarar, dizer a verdade.
E quem foi que perguntou isso mesmo? Ninguém. Percebo agora que foi um comentário completamente dispensável e babaca UASHIEUHAS belo post, Amer
Haha, toda a minha vida passou na cabeça, sou extremamente timido e sofrendo pra arranjar coragem pra tentar um novo relacionamento agora kk. Nossas "garotinhas ruivas" sempre acabam conosco, mesmo que de um jeito bom.
A cada post fico ainda mais fã daqui, até mais Amer!
Era uma ruiva possivelmente MILF num Wal-Mart mesmo ou era apenas uma analogia para os seus sonhos?
Eai amer fmeza??
Cara tava quase xingando nos coments q vc nao postava nada a semanas.
Mas depois de algo que aconteceu comigo no sabado(e me deixou muito confuso sobre meus sentimentos) acordei no domingo e fui ver se vc tinha postado.
eu me surpreendi muito com o post e tenho certeza que a espera valeu muito a pena, porque quando se tem duvidas é otimo ouvir a opiniao de alguem.
Enfim obrigado mesmo pelo artigo!
Eele me ajudou muito.
Cheers!!
Só pra constar que eu sou seu fã e eu simplesmente adorei esse artigo. Um dos melhores artigos que você já escreveu, de uma tremenda sensibilidade e honestidade. Parto do princípio que uma pessoa empática chora com seus amigos e divide as coisas ruins e boas.
Eu infelizmente não sou seu amigo. Não te conheço pessoalmente e você acaba por provavelmente não ler meus comentários (porque eu sempre dou o azar de ser o último a comentar). Lógico que fico chateado mas você não tem a obrigação de ler o que escrevo.
No mais, só pra dizer sempre vou dar uma passadinha pra ler seus posts e rir e me emocionar com você e seus outros leitores, mesmo que nem sempre eu comente coisa alguma.
Abraços!
Eu tenho certeza de que todos os meninos do mundo já tiveram suas respectivas "garotinhas ruivas".
Nunca me apaixonei fortemente por ninguém durante o período escolar, mas já tive minhas histórias fora da escola e uma delas foi especial.
Na verdade, continua como especial até hoje, e talvez nunca saia da minha memória.
O que me faz pensar mais é o mistério...
"Será que ela sabe da existência disso que aconteceu?"
Excelente texto, sensível e humano.
Excelentes desenhos da Mary Jane, traços simples e bonitinhos demais.
Cara pq vc foi falra disso...
Agora meu coração esta espatifado e destruido... fazia tempo que eu havia deletado da minha mente todos os amores que eu tive quando pequeno até os dias de hoje e as duvidas do destino que teria sido se eu tive-se me declarado seriamente para todas ou pelo menos uma das garotas que eu já amei e apaixonei...
mesmo assim, a muito bom ter o senhor de volta amer. espero que seu regime de certo e que seus textos sejam asseito por uma das esitoras. pois se as duas asseitarem ai que vc vai ficar mais sem tempo para posta nos seus blog.
mas parando com a brincadeira, esse seu testo foi muito legal e devo confessar que me pegou de surpresa e me identifiquei muito com vc. so digo que no meu caso não foi so uma garotinha ruiva...
e sim morenas, loiras, japas, rockeiras e outras...
Vlw Amer. melhoras.
e como dizia o Truman: "caso não o veja novamente, bom dia, boa tarde e bo note"
Eu só tenho a dizer que você é o cara!
Também tive minha paixão por uma menina do colégio. Fui apaixonado por ela da 6ª série ao 1º ano. Era uma "garotinha loira", a coisa mais fofa e linda que já existiu. Uma voz doce, um olhar inocente, um jeitinho que me fazia derreter completamente.
Todos sabiam que eu gostava dela, ela também sabia, mas eu era tímido demais para conseguir falar com ela na 6ª série. Só me aproximei na 7ª série e nos tornamos amigos (Que droga isso!). Eu não conseguia enxergar nenhuma outra garota a não ser ela. Até tinha uma menina que diziam as más línguas queria algo comigo. Mas só existia a "garotinha loira" nos meus sonhos (nenhum impuro por sinal).
Imaginava como faria para conversar com ela sobre meus sentimentos. Encenava diálogos em casa e quando chegava na hora o que eu fazia? Dava um Oi e passava o resto do dia me martirizando por isso.
Os anos passaram e troquei de colégio, fui para a faculdade e um belo dia passeando pelo shopping de Canoas, eis que a encontro, o mesmo brilho no olhar, mais linda do que na época do colégio. Ela me olhou e abriu um sorriso de orelha a orelha, um sorriso que poderia iluminar a mais escura das noites. E o que eu fiz? Simplesmente passei por ela e nem a olhei. Naquele momento eu estava numa fase da minha vida em que me considerava o último biscoito do melhor pacote de bolachas. Depois de algumas horas pensei no que fiz e me senti o pior homem da face da Terra, joguei fora talvez a grande chance de ter algo com a mulher que ainda dominava meus sonhos e pensamentos.
Mas enfim, hoje estou num relacionamento de 7 anos com uma linda morena de olhos castanhos. E reencontrei meu grande amor pelo orkut. Ela também está namorando e vamos ser sinceros, sou 10x mais bonito que o namorado dela. Mas joguei fora a chance de quem sabe ser eu nas fotos com ela (pensei nisso, não sou de ferro).
Nem sei porque escrevi tantas coisas, talvez um desabafo... Sei que ninguém vai ler um texto tão grande, mas fica aí as palavras de alguém que também teve a sua "garotinha".
E Amer, por sua causa ano passado criei um blog onde escrevo uma história. Você escreve textos com temas diversos, que de uma forma ou outra mexe conosco e isso fez com que eu me tornasse seu fã. Vida longa a você e muita sorte na sua vida para tudo aquilo que você almejar conseguir realizar.
PS: Eu também era gordinho na infância.
Minhas Garotinhas Ruivas da infância e adolescência sempre foram deusas inalcançáveis. Eu nunca consegui trocar uma frase completa com elas. Nunca fui amigo delas. Mesmo assim, não tem como não me identificar com a história.
Beleza de post, Amer! Fiquei feliz de ter participado dele de alguma maneira.
Abraço!
Pô Amer, ainda tem a síndrome de Charlie Brown? Vive babando pela "Garotinha Ruivinha"...
Anyway, legal esse post!
Abração!
Boa sorte na busca de seu novo emprego, tenho certeza q se sairá bem. Acompanho seus blogs a muito tempo e continuarei a acompanhar, mesmo com o numero reduzido de atualizaçoes de um tempo para cá.
Amer, você não sabe o quanto me identifiquei com esse texto!
Eu era exatamente igual a você: extremamente tímido. Até mesmo o fato de elogiar uma mulher era MUITO dificil pra mim, aliás, sejamos sinceros: o fato de FALAR com mulheres já me deixava transtornado e com aquela impressão de "bobão".
Me apaixonar incrivelmente só me apaixonei recentemente, pois é, com meus 22 anos. Tomei uma grande de uma facada que até hoje não curou por ter demorado de me declarar (nem preciso descrever o que foi, né?) e por mais que eu diga que "não me importo", a emoção fala mais alto.
Além do mais é como você disse: quem garante que eu me declarando daria em alguma coisa? Possa ser que eu estivesse vivendo um sonho romantico, possa ser que desse 1 mês de relacionamento e tudo acabasse ou possa ser o pior: ela me rejeitasse e estaria com o coração partido até hoje.
Mas é isso. Bom te ver novamente, Amer e continue seu bom trabalho hehehe.
Cheers!
Tás brincando, senhor Cafaggi? Sem sua ajuda esse artigo jamais teria acontecido!
Mil agradecimentos, mais uma vez.
Não sei a explicação Freudiana para isso, mas o fato é que me sinto muito melhor desde esse dia. A garotinha ruiva sempre foi a mulher perfeita, imaculada,eternamente em um pedestal e eu idealizava todos os meus relacionamentos tendo ela como base.
Cara eu passo pela mesma situação...
E... é, minha história termina aqui. Lamento decepcionar aqueles que esperavam um final empolgante como eu me aliar a um exército de ruivas que treinam pandas para dispararem lasers enquanto lutam contra os Soldados Hidler sob o comando da Dilma. Espero pelo menos ter ajudado aqueles que estão passando por algo semelhante.
Cara você escreve desgraçadamente bem... consegui me colocar no seu lugar...
Depois que eu li o comentario do Superspider(sim eu li "texto tão grande" deste), eu refletir novamente sobre o tema e tudo que o amer escreveu e me lembrei de uma musica que eu ouvia quando mais novo no carro da minha tia.
um trexo da musiaca era:
"E você na minha história, me matando de saudade
E depois caí no mundo, nessa minha trajetória
É um milagre te reencontrar agora"
http://www.youtube.com/watch?v=S5JODuyehHo&feature=related
vlw.
Legais as imagens, não conhecia o Puny Parker.
Tinha acompanhado no twitter quando você mencionou essa história, contar essas histórias aproxima mais você dos seus leitores, bacana.
Acho que todo NERD teve seu momento de vida social complicada no passado, tempos onde havia bullying e era preciso resistir porque ninguém viria ao seu socorro. Época de corações partidos também, acho que muita gente se identificou com as situações descritas.
Enfim, boa sorte com o emprego, de preferência um que pague bem e trabalhe pouco, assim podemos sempre contar com textos de qualidade por aqui.
Abs.
Fala Amer! Tudo bem?
Adoro seu blog, tenho 35 anos (próximo da sua idade) e me identifico demais com o seu humor sagaz, ácido, inteligente.
Adorei principalmente este post, em que seja curto, mas cheio de desabafos.
Também tive minhas dificuldades na minha adolescência, as histórias que tenho são parecidas com a sua de de muitos que postaram aqui também.
Não vou dizer aqui, pois até para mim já ficou bem para trás.
O que posso dizer é que por muito tempo eu sofri por idealizar demais algumas garotas, e demorei a me tocar que o problema era essa idealização.
Demorei muito para descobrir isso, mas quando aconteceu, caiu as máscaras delas, e fui muito feliz. Sofri um pouco é verdade, mas tudo isso me deu forças para ser o que sou hoje,
E quando resolvu estes esqueletos do armário, mandei todas para o inferno e procurei curtir a vida e ser feliz sem a obrigação de ter que estar namorando. Foi aí que eu conheci a minha esposa!
Estou muito feliz! Minha esposa está grávida e garanto que não tem alegria maior de descobrir que você será pai!
Boa sorte Amer! Aproveite a vida! As oportunidades a gente mesmo que contrói! E se tá triste, faz uma viagem para o Nordeste que passa! Rs
PS: Assista o filme 500 dias com Ela!!! Fala exatamente disso que você fala no artigo! Se você não goatar fala para o Belo Ursinho Fritz vir falar comigo. Hahaha
Cheers.
Eu lhe entendo, meu bom :~
Opa, alguém leu (cpazuos).
Essa música diz tudo. Me fez pensar e relembrar algumas coisas, mas este trecho é que mais me chamou a atenção:
"E o pior é que agora, você já tem compromisso
Tem aliança no dedo e eu também
O melhor é ir embora
Que é pra evitar o risco de partir ao meio o coração de alguém"
O pior de tudo é ser tomado por um sentimento que se pensava estar extinto.
Mas enfim...
Amer, você é o rei escrevendo. E simplesmente cada palavra que você escreveu era como se eu estive lendo sobre a minha infância.
Muito legal o post, por ao mesmo tempo algo extremamente pessoal e universal, algo que possívelmente marcou a vida de algum adolescente que não era um poço de popularidade no colégio. (ou ainda não, em quase todos os casos, meu incluso).
Eu sofria com a mesma timidez acrescida de um incomensurável temor de rejeição, o que agravava as coisas.
Felizmente hoje estou muito feliz em um relacionamento duradouro e as coisas parecem sorrir para mim, enfim, a vida parece nos reservar algo bom em algum momento, sou um eterno otimista no fundo, cercado por uma casca imensa de pragmatismo.
P.S: sou leitor assiduo de seu blog desde que o descobri há uns 2 anos, li inclusive todos os posts antigos, seja deste, seja do Gameblog, quase nunca comento, mas esse post em especial, merecia comentario.
Fala Amer.
Espero que vc se dê bem nessas propostas de emprego. Eu também passei exatamente 6 anos gostando da mesma garota. O interessante é que eu não gostava dela desse jeito mas um dia ela simplesmente passou pela rua me cumprimentou e eu a acompanhei com os olhos até ela dobrar a esquina. Então o meu amigo que estava comigo perguntou o que houve e eu disse:"- Cara, me apaixonei" Eu cheguei até a namorar uma outra menina só por ser parecida com a garota que eu amava. Me declarei pra ela mas ela sempre me via como amigo, então conheci outras meninas, ganhei experiência de vida, casei e hoje estou muito feliz com a minha esposa, mas esse tipo de garota a gente sempre vai lembrar com carinho.
Espero que vc consiga arrumar sua vida, não se preocupe, pois tudo vai dar certo pra vc.
Cheers and justice for all!!
óun!
Lindo!! Adorei esse post! Ganhou do post do Gremlins!! hahaha!
Saudade de vc, Halley!!
Apareça!
Beijo graaaande!
Parabéns Amer exorcizou seus fantasmas!!!
nossa, faz tempo que nao comento aqui, mas era por preguiça mesmo.
enfim, acho legal tu fazer uns posts sobre a vida pessoal de vez em quando, afinal é isso que diferencia escrever um blog de escrever pra uma revista por exemplo. mas seria legal se tu usasse o terceiro blog pra essas coisas e postasse com mais frequencia la (ja que aquele blog ta paradao mesmo.)
entao.. ótimo post, e espero que consigas arranjas um novo emprego logo.
Eu já leio seu blog a mais ou menos um mês, nunca comentei nada mas depois dessa sinto que tenho que falar alguma coisa...
Normalmente eu venho ler o seu blog esperando rir horrores com você falando de alguma série antíga, filme ou coisa parecida, mas dessa vez conseguiu me emocionar de verdade cara! Sou mais um que acha que todo mundo já teve a sua ''garotinha ruiva'', aquela garota da infância que você não teve coragem de tentar algo mas mesmo que de maneira inconsciente você procura certas qualidades de que ela tinha nos seus atuais relacionamentos.
Eu desejo de verdade toda sorte do mundo pra você na busca da sua ruiva e de um novo emprego, e cuida dessa saúde direito viu!
Eu gostei do post. Muito fofo!!!^^
Primeiro, pena que não trabalha mais para aa Editora Europa. Diquei imaginando o que seria aquele seu artigo de Eternal Champions sem você. Até hoje, quando pego a revista, choro litros de tanto rir.
Mas espero que consiga um emprego melhor, que não te deixe tão esgotado. ^^
Todos já tiveram uma paixão platônica. Fiquei de certa forma, lembrando das minhas (e que não me arrependo por terem ficado apenas no platônico). É, meninas também sofrem com isso (e com amores não correspondidos -.-).
Às vezes o passado bate a nossa porta de algum jeito, o que nos leva a refletir. Fico feliz que sua reflexão fez você "se libertar".
Continue procurando a sua ruivinha, que ela mais cedo ou mais tarde irá aparecer. Tudo de bom!!!!^^
Que post fofo e adorável, deu vontade de apertar suas bochechas!
Eu nunca tive muitas decepções amorosas, não por ser sortuda e super correspondida mas porque meus romances foram basicamente aqueles de escola primária: "Ei, gosto de você e estou te namorando. Só pra avisar, ok?".
Ou eu já tenho alzhaimer. Nunca se sabe.
Mesmo assim consegui sentir mais ou menos o que você sentiu pela ruivinha.
Ótimo post, Amer, melhoras e boa sorte com os trabalhos.
Melhoras pelo joelho zoado e sua foi muito bacana vc ter comentado sobre a sua garotinha ruiva. Tb estou no time "tb tive minha garotinha ruiva e sei como vc se sente".
Cara,o artigo é de 2011 e eu tô atrasado pacas pra comentar,mas mesmo assim me sinto na obrigação de faze-lo.
Como você,eu aprecio a beleza das mulheres em geral,mas tenho uma queda por um tipo específico: morenas.
Todas as garotas por quais me interessei eram morenas e eu não tive sorte com nenhuma delas.
Na verdade eu já tenho 21 anos e nunca tive nenhum relacionamento amoroso e cara,isso é vergonhoso,eu nunca nem beijei uma menina.
Parece que quanto mais velho eu fico,mais difícil fica.
Isso me atormentou por anos,mas hoje em dia,eu comecei a deixar pra lá e me focar em outras coisas da vida.
Mas voltando ao assunto,belo post,achei bem legal.
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