sábado, 26 de março de 2016

Seis trabalhos horrendos que os games tornam divertidos


Videogames são escapismo, pura e simplesmente. Eles nos ajudam a esquecer por alguns momentos, as vidas miseráveis que precisamos tolerar diariamente.

Tomemos por exemplo, o senhor Claudineison.

Claudineison trabalha em uma fábrica de processamento de esterco. Ele passa o dia cavocando montanhas de bosta com uma pá, e ao fim de 12 horas de trabalho, ele fede mais que o interior do intestino grosso de Satã.

Então, ele chega em casa, exausto, derrotado e defenestrado. Sua esposa o recebe com fúria, pois duvida que ele passe todo este tempo no trabalho, e o acusa de estar tendo um caso. Crente de que homens com aroma de merda de porco estão no topo da lista do que as mulheres buscam em um amante.

Antes que Claudineison possa se defender, sua esposa joga um bule de café fervendo nele, e lhe causa queimaduras de terceiro grau na barriga. Ele desaba de dor, e enquanto se contorce, sua esposa abaixa as calças e caga em sua cabeça.

Em seguida, a filha mais velha de Claudineison entra na sala e EXIGE um novo iPhone. Porque hoje em dia, não dar um telefone de seis mil Reais para uma menina de 15 anos é o mesmo que submetê-la a abusos de nível Joan Crawford. Em meio a dor, Claudineison apenas esboça um “não”, que é o suficiente para levar sua filha a histeria e fazê-la chutar repetidamente sua pança, bem no lugar onde a queimadura ocorreu.

Finalmente, o filho de dois anos entra na sala, e vomita no pai. Novamente, na queimadura causada pelo café, que após tanto abuso, começa a se parecer cada vez mais com uma escultura avermelhada do Jabba.

A família louca de Claudineison vai embora e o larga desfalecido no chão. Com o restante de suas forças, ele se arrasta até o sofá, liga seu videogame e decide jogar uma partida de Fallout 4 antes de desmaiar. Pois um mundo devastado pelo holocausto nuclear é uma ótima alternativa a realidade abominável em que ele vive.

Claro, Claudineison deveria chamar uma ambulância. Mas a chance de xavecar a Jessica Jones do futuro pós-apocalíptico é prioridade.

Enfim, após esta longa e completamente desnecessária introdução, acho que deixei meu ponto claro. Games nos ajudam a esquecer um pouco as durezas da vida real, seja nos transformando em soldados espaciais, cowboys, super-heróis ou em um rapazote que sofre abusos sexuais nas mãos de uma família de loucas.

... É...

E isto torna o tema deste artigo ainda mais incompreensível. No processo de criação de games, alguns programadores decidem que é uma boa ideia dedicar sessões de seus jogos (ou em diversos casos, jogos INTEIROS) ao desempenho de funções tão agradáveis quanto enfiar uma agulha de tricô na uretra. Quem quer passar o dia em um trabalho horrendo, para chegar em casa e desperdiçar ainda mais horas de sua vida em outro trabalho horrendo, mas virtual e que sequer te paga um salário?

Muita gente, pelo visto. Pois de alguma forma (provavelmente, com o sacrifício de colegiais japonesas em nome de Choronzon) os programadores sempre dão um jeito de transformar tarefas insuportáveis da vida real em diversão extrema no mundo digital. E hoje falarei de alguns games que nos fizeram trabalhar feito putinhas banguelas, e adorar cada minuto.

Aliás, as missões extras de GTA (taxista, entregador de pizza, e por aí vai) não serão discutidas aqui. Porque todas elas são um saco.


Paperboy

E por que não começar com um trabalho que nunca existiu em nosso país? O de proletariado infantil que arremessa jornais!

No Brasil, o trabalho de entrega de jornais é feito por kombis que viajam heroicamente na madrugada, carregando uma equipe composta por pessoas de todas as idades. O rapaz que arremessa os jornais em locais inacessíveis normalmente é um frangote de dezoito anos, e o motorista é um sujeito de 215, com alcoolismo que se controla todos os dias pra não jogar o veículo em uma ribanceira e acabar com tudo de uma vez.

Mas como vimos em inúmeros filmes e seriados com o passar dos anos, a coisa é muito diferente nos Estados Unidos. Lá não tem Kombi. John  Jonah Jameson não é feito de Kombi!

Na terra de Obama, a tarefa ingrata de entregar jornais recai sobre guris na casa dos dez anos, que acordam antes do sol nascer e pedalam pela vizinhança, arremessando jornais para seus vizinhos, como uma fadinha que entrega cultura e informação ao invés de pó de pirilimpimpim.

Imagino que hoje em dia, o mesmo guri desgraçado deve arremessar Kindles e Tablets nas portas das pessoas, dado o declínio de vendas dos jornais impressos. Clientes acordam confusos ao se deparar com aparatos tecnológicos destruídos a suas portas todos os dias, e o dono do jornal arranca os cabelos tentando descobrir como perde milhões todos os meses com a compra de equipamento que ele sequer vê na redação.

Pois muito bem, falemos do jogo. Aqui acompanhamos a história de... Hã... Do... Do Tiaguinho. Isso. O Tiaguinho, menino desgraçado, viciado em metanfetaminas e pêssego em calda. De alguma forma, ele precisa sustentar seu consumo por estas substâncias, e roubar a carteira do padrasto não dá mais certo. Tiaguinho ainda tem as queimaduras de charuto da última vez que foi pego fazendo isso.

Assim, nosso herói teve de recorrer a decisão mais biltre de toda a sua vida: Arrumou um emprego.

Entregando jornais.

Na rua MAIS PERIGOSA DO MUNDO!!!

Não, sério. Tudo que aparece no cenário só está lá pra te matar. Absolutamente TUDO! Claro, existem os carros que descem a rua, o que eu imagino, é um perigo ocupacional no ramo de entrega de jornais, mas além deles temos dançarinos de break, operários de construção, moleques canalhas em velocípedes, rabecões que dão a partida na calçada sem avisar, poodles devoradores de homens, punks lutadores e A MORTE EM PESSOA fazem todo o possível para foder com o ganha pão do Tiaguinho.

Agora, devo dizer que esta é uma vizinhança que está feliz em ser alheia aos acontecimentos do mundo. Porque quando as pessoas contratam A PORRA DA MORTE pra se livrarem da possibilidade de ter um jornal entregue à suas portas, é porque elas levam a própria ignorância muito a sério.

Então, como funciona o game? Bem, existem dois tipos de casas na rua: As coloridas, que pertencem a cidadãos de bem assinantes de jornal, e as pretas, que são todas de Anton Lavey. Enquanto pedala rua acima feito um Lance Armstrong que não perdeu os testículos, Tiaguinho precisa arremessar jornais nas portas ou caixas de correios de todos os assinantes, e se puder, deve quebrar as janelas das casas dos não-assinantes.

Porque o ramo dos jornais é como a Máfia. Eles te espancam, destroem sua propriedade e explodem seus filhos até você concordar em pagar pelos serviços que eles oferecem.

Tiaguinho ainda precisa ficar de olho no número de jornais que possui, e precisa apanhar pilhas de periódicos pelo caminho para não acabar sem munição antes de fazer todas as suas entregas. Se isso acontecer, ele vai ter de passar a noite no escritório do John Jonah Jameson, vestido de paquita e descobrindo o que acontece quando um pepino e uma cerejinha se chocam.

...

Não me olhem assim. Vocês já sabiam que este parágrafo ia terminar em uma piada de abuso infantil.

Além do mais, o Tiaguinho é um menino. E todos sabemos que abuso sexual é hilário quando acontece com homens.

Certo? Certo? Correto?


Yoshinoya

Este é um game obscuro, e precisa de um pouco de contexto.

Yoshinoya é uma cadeia de restaurantes japoneses, fundada em 1899 e que se especializou em gyūdon. Pra quem não conhece, gyūdon são tigelas de arroz cobertas com carne e cebolas cozidas, temperadas com molho feito de dashi, shoyo e mirin. Parece que enfiaram o braço de alguém no liquidificador, trituraram e te serviram em uma tigela, é repulsivo.

NÃO QUERO SABER SE É GOSTOSO! TEM UMA APARÊNCIA REPELENTE E EU NÃO GOSTO! VÁ PRO DIABO QUE TE CARREGUE!!!

De qualquer forma, em algum momento dos anos 2000, a Yoshinoya decidiu seguir o mesmo caminho que o McDonalds havia trilhado uma época antes, e bancou a produção de um game que servisse como forma de divulgação de sua marca. Não faço ideia se este título foi vendido em lojas, ou se ele era dado como brinde para os frequentadores da rede. Torço para ser a segunda opção, pois qualquer pessoa que tenha comprado este título em uma loja de games merece ser ESTUPRADO POR UM URSO!!!

Uau, fazia tempo que eu não usava este xingamento. As vezes é bom trazer um clássico de volta.

E aqui, o jogador assume o papel de um funcionário da Yoshinoya! SIM! Por que salvar o mundo de ameaças cósmicas e demônios pederastas, quando o momento máximo da sua vida pode ser servir uma tigela de carne repulsiva pra um bêbado as três da manhã, e depois ficar até o amanhecer limpando a inevitável vomitada que ele dará sobre o balcão da loja?

Assim que o game começa, a vítim... O jogador pode escolher seu personagem entre uma menina alegre e pouco sagaz, que não descobriu que pode faturar três vezes mais grana se vender suas calcinhas cagadas pra sexagenários (estamos no Japão afinal), e um garoto cheio de vitalidade e sêmen, cujo espírito ainda não foi quebrado pelo impiedoso mercado de trabalho japonês.

Vamos chamá-lo de Tiaguinho-kun.

Isso mesmo, o Tiaguinho! Cansou de ter a bunda violada pelo Jameson e de servir de cinzeiro ornamental pro padrasto. Então ele juntou toda grana que conseguiu em Paperboy e mudou-se para a terra do sol nascente, em busca de uma nova vida e de liberdade, LIBERDADE!!!

E lá, tudo que ele conseguiu foi trabalhar como assalariado em uma rede de restaurantes. As meninas japonesas riem dele e o chamam de “nerd gordo” sempre que o veem passando, e ele apanha diariamente das gangues de adolescentes psíquicos de Tóquio.

Pobre Tiaguinho. O alvo de dardos da vida.

E como o game funciona? Bem, você fica atrás do balcão e espera os clientes entrarem na loja. Cada um deles faz um pedido específico, que pode ser uma tigela de gyūdon comum, ou com caldo extra, ou coberto de secreção de conjuntivite. Cada prato corresponde a um botão do controle, e obviamente, é preciso apertar o botão certo para servir os clientes adequadamente.

É como Guitar Hero, mas com mais cebola e menos Freebird.

Alguém ainda joga Guitar Hero? Ou Rock Band? Ou qualquer uma dessas franquias musicais de merda? Ou todo mundo percebeu o quão ridículo ficava pulando com uma guitarra de plástico na frente da televisão?

Mas os clientes comuns não são o único desafio de Tiaguinho-kun! Ao fim de cada dia, ele tem de enfrentar um CLIENTE ESPECIAL, que funciona como um chefe de fase. Normalmente, estes oponentes fazem pedidos muito específicos, como equilibrar a tigela de gyūdon na cabeça de Tiaguinho, enquanto ele se ajoelha diante deles e chupa suas bolas durante o jantar.

Seu sucesso é medido por uma barra de felicidade, que determina o quanto os clientes estão satisfeitos com seu serviço. Se ela chegar ao máximo (ou perto disso) até o fim da fase, seu chefe irá promovê-lo... mandando-o para outro restaurante da Yoshinoya!

Melhor!

Maior!!

COM MAIS CLIENTES PRA ATENDER!!!

E PELO MESMO SALÁRIO!!!!

SAMBA, FILHA DA PUTA!!!!!

Eu nunca joguei Yoshinoya. Acho que nem preciso explicar o quão difícil é conseguir um título obscuro como esse aqui no Brasil. Claro, eu poderia entrar no eBay e gastar meu pâncreas tentando conseguir uma cópia. Mas prefiro não fazê-lo por motivos de foda-se.

Mas, baseando-me nos vídeos de gameplay que encontrei no YouTube, parece um joguinho bem divertido. Simples, rápido e frenético, do tipo que consegue entreter o jogador por horas.

Assim, quando Tiaguinho estiver em seu apartamento do tamanho de uma caixa de fósforo, se alimentando de edições velhas da Shonen Jump e abraçado ao seu travesseiro de corpo inteiro da Kyodaina Oppai Justice enquanto chora até dormir, ele pode encontrar algum conforto em saber que ao menos sua vida patética está entretendo alguém.


Breath of Fire

Breath of Fire é uma das minhas séries de JRPG favoritas. De fato, ela está no meu Top 5 de franquias do gênero, junto de Final Fantasy, Chrono Trigger, Phantasy Star e Earthbound.

Vocês gostariam que eu fizesse um Top 10 com minhas séries favoritas de JRPG’s? Deixem suas opiniões nos comentários.

Agora, eu provavelmente já contei essa história antes, mas vale a pena narrá-la mais uma vez. Especialmente porque eu não vou revirar mais de 500 artigos pra me certificar de que já não fiz estes relinches no passado.

Quando estava na 7ª série, eu tinha três amigos, vamos chamá-los de Per, Perante e Sem.

No último dia de aula antes das férias, combinamos que iríamos até a casa de Perante para celebrar tal ocasião. Sem havia conseguido filmes pornôs com seu professor de judô (ou de canto, ou hipismo, sei lá o que ele praticava) e passaríamos a tarde inteira vendo putaria internacional, como bons adolescentes cheios de hormônios que éramos.

Mas antes de ir até a casa de perante, passei em minha locadora de confiança, e aluguei Breath of Fire. Era um título novo na loja e decidi lhe dar uma chance. Que mal haveria em se jogar meia horinha antes de me reunir com meus amigos e ficar extremamente desconfortável assistindo pornografia com eles?

Sério? Vocês já assistiram filme pornô com os amigos? É uma tortura!!! O professor Xavier lá, de pé dentro da sua calça, e você não pode fazer nada! Tem de ficar com um travesseiro no colo pra FINGIR que não está acontecendo um levante de mutantes no seu baixo ventre.

Pois bem, comecei a jogar Breath of Fire, e logo os vinte minutinhos se tornaram uma hora. Duas. Três. E antes que eu me desse conta, um dos meus amigos me telefonou gritando: “Você não vem, porra???”

Fui, e quando cheguei, eles estavam terminando de ver um filme húngaro. PORNOGRAFIA HÚNGARA!!! VOCÊ SABE O QUE AS HÚNGARAS FAZEM NA CAMA??? TUDO!!! ELAS FRITAM SALMÃO NA SUA PÉLVIS SE ISSO DER TESÃO NELAS!!!

E o Amer em plena puberdade, que ainda levaria 57 anos pra ver uma mulher nua ao vivo, abriu mão disso em nome de Breath of Fire. Percebem a qualidade deste game?

E a Capcom matou a franquia.

HA!!!

Como é comum em JRPG’s, o jogador pode (deve) unir um grupinho de personagens coloridos a fim de derrotar O MAL da história. E cada membro do elenco pertence a um arquétipo bastante comum a este gênero. Temos o protagonista silencioso, a garota fofinha e otimista, o guerreiro estoico o pilantra de bom coração, a mulher mais velha e boazuda que flerta constantemente com o herói e um peixe.

UM PEIXE!

Chamado Gobi, ou Manilo se você odeia ianques e jogou apenas a versão japonesa.

Gobi pertence a um clã de homens-peixe, que vivem no fundo do oceano (NÃO, JURA???) e cuja cultura é baseada apenas no comércio. Não existem outras profissões para este povo, e todo adulto dentro dele é dono de uma loja ou mercadinho.

Não faço a menor ideia de quem construiu as casas onde eles moram, quem faz a comida ou registra sua história, já que essa gente só vê valor em ser uma versão aquática da rua 25 de Março, mas essas são coisas que não perguntamos ao jogar um JRPG.

...

A rua 25 de Março é conhecida fora de São Paulo, non? Digo, é o mundo encantado da pirataria, sua fama não pode ter se restringido apenas ao meu estado.

...

ENFIM, com Gobi no grupo, é possível abrir uma lojinha. Para isso, é preciso entrar em um daqueles pontos de comércio que existem em todas as cidades de JRPG’s, e encontrar um balcão vazio. Basta se aproximar dele e apertar o botão de ação, e o peixe estará pronto para trocar e vender com qualquer um que aparecer.

“E POR QUE XAVASCAS EU FARIA ISSO, ABORUVA??? EM UM GAME ONDE EU POSSO ME TRANSFORMAR EM DRAGÃO E FULMINAR PESSOAS COM UMA CATARRADA DE RELÂMPAGOS, POR QUE EU ACEITARIA SER UM MEDÍOCRE DONO DE LOJINHA??? SEU CHUPADOR DE RINOCERONTES!!!”

Primeiro, eu não chupo mais rinocerontes. Eles estão em extinção. Hoje só dou prazer oral a pandas.

Segundo, você faria isso porque alguns dos melhores itens do game só podem ser conseguidos desta forma!

De fato, a melhor arma de Ox (o grandalhão do grupo) pode ser comprado de um cliente que vai até a lojinha de Gobi. Ou seja, você pode conseguir a melhor arma, do membro mais forte da equipe, antes da metade do jogo, e você pode quebrá-lo totalmente quando só precisar de um golpe (dois em chefes) pra matar qualquer inimigo que apareça na sua frente.

Então pronto! Não discutam com o Amer! Ele sabe o que diz!


Crazi Taxi

Ahhhh sim, os taxistas! Que profissão tão nobre e cheia de boas almas!

Sim, aqueles homens que se recusam a fazer uma corrida a meia noite, porque o lugar pra onde você vai é “perto demais”, que andam em círculos pela cidade quando apanham turistas, para extorquir até o último dinheiro deles, que se reúnem pra espancar motoristas do Uber, pois esta foi forma mais civilizada que eles encontraram pra lidar com a concorrência, e que em grande parte dos casos, te atendem com a petulância e a arrogância que só se espera do herdeiro do trono da Inglaterra.

Eu os saúdo! PEGUEM AIDS!!! CHUPEM UM MENDIGO E PEGUEM AIDS!!!

Crazi Taxi foi produzido pela Sega, em uma época em que a empresa tinha bolas tão grandes quanto a cinta-liga da Adele. A empresa pegava se arriscava com conceitos completamente imbecis, e boa parte das vezes, criava bons títulos com eles.

Como Sega Bass Fishing. Lembra de Sega Bass Fishing? Aquele game de pescaria do Dreamcast? Para o qual foi lançado um joystick especial em forma de vara de pescar? Lembra? Era o típico game que apresentávamos ao nosso pai, em uma tentativa de fazê-lo compreender melhor este nosso hobbie.

Então o tiro saia pela culatra e o velho se viciava. E quando nos déssemos conta ele estaria jogando seis horas por dia, tentando pegar um maldito atum que o driblou o dia todo. Você lá, desesperado pra jogar uma partida de Garou: Mark of the Wolves antes de dormir, e o coroa sorrindo feito um bobo enquanto tentava pela milionésima vez pescar o mesmo bicho virtual. E nada lhe restava fazer, exceto ir pra cama, se masturbar pensando na Tamara e se conformar que seu videogame não mais lhe pertencia.

Sim, sim. Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos.

Voltando a Crazi Taxi... SEAMAN, esse foi outro game com conceito imbecil, mas que a Sega fez dar certo. Um aquário virtual? Com um peixe inteligente com o qual você pode conversar através de um microfone acoplado ao joystick? Inovador, e pra gente totalmente sem vida, é o que eu digo. E que obsessão que a Sega tinha com peixe, pelo amor do Nemo!

Mas pra ser honesto, eu sinto falta dos tempos em que as produtoras de games tinham coragem de se arriscar. Era uma época mais interessante pra indústria do aquilo que temos hoje, quando todo ano sai um novo Call of Duty ou Assassin’s Creed, e os lançamentos mais empolgantes acabam sendo novas versões de jogos de luta que fizeram sucesso nos anos 1990.

Pois bem, perdi totalmente o foco! Falemos de Crazi Taxi agora, de verdade!

Aqui, o jogador pode escolher entre quatro personagens, normalmente, três cuzões e uma mina gata. Eu sempre jogo com a garota, porque as vezes quero sentir como é ser bonita.

Então, no controle do piloto de sua preferência, você deve circular pela cidade até encontrar um passageiro... O que não é difícil, pois tem uma pessoa desesperada por um taxi a cada esquina. Estes games se passam em cidades onde a população é pobre demais pra ter um carro próprio, mas não pobre o suficiente para se rebaixar e usar transporte público.

Com o passageiro devidamente aprisionado no banco de trás, o taxista deve correr até o seu destino. E no caminho, saltar rampas, capotar caminhões com uma só pancada, saltar do alto de prédios e violar todas as leis de trânsito já criadas, antes que seu cliente fique de saco cheio e salte do carro em movimento, porque você demorou demais para fazer a corrida.

E ao fim de dez minutos de trabalho, é só contar os dólares em sua carteira. De acordo com Crazy Taxi, um profissional desta área ganha em torno de três mil pacotes a cada dez minutos de trabalho. Assim, após uma semana na profissão, um taxista pode se aposentar como multimilionário.

Eu poderia falar mais a respeito, mas provavelmente repetiria as piadas que fiz em meu Let’s Play de Crazi Taxi. Vão lá assistir. É um ótimo vídeo, todos os meus Let’s Plays são, assistam todos, ME AMEM, ME ADULEM, ME DEEM DINHEIRO, ME BEIJEM NA BOCA QUANDO ME VIREM NA RUA, EU BEIJO MUITO BEM!!! 


Euro Truck Simulator

Exatamente como Sega Bass Fishing, a série Euro Truck Simulator é aquilo que chamamos de “jogos de pai”. Aqueles games pelos quais apenas pais se interessam.

Sabe como é. Sujeito tem seus 65 anos, é aposentado, tem uma graninha extra pra gastar, e descola um computador tão potente quanto a Manopla do Infinito. O velho só queria um PC pra assistir vídeos de squirting da Sasha Grey enquanto a esposa dorme, mas seu filho montou a máquina e tascou nela uma placa 3D foda o suficiente pra rodar The Witcher 3 nas configurações máximas.

Claro, essa referência vai perder seu sentido dentro de três anos, quando um computador padrão das casas Bahia já vier com potência o bastante pra fazer The Witcher 3 parecer Oregon Trail.

Seja como for, lá está o velho, com tempo de sobra e o Teletraan I em seu escritório. É quando ele descobre o mundo dos simuladores hiper realistas e cai de boca nele.

A série Euro Truck Simulator, como o próprio nome diz, reproduz com fidelidade o emocionante estilo de vida dos caminhoneiros europeus. O jogador apanha a carga e então dirige com ela até seu destino.

Então apanha outra carga, e dirige com ela até seu destino.

Depois apanha mais uma carga, e dirige com ela até seu destino.

...

De vez em quando, seu caminhoneiro boceja (ESPANTOSO!!!) e é preciso estacionar em uma parada de caminhões para descansar. De outra forma, você pode causar um acidente terrível, o que tornaria Euro Truck Simulator divertido. E não podemos ter isso, certo?

Imagino que nas paradas, nosso herói também aproveita pra comer um fígado com cebolas velho, e pra tirar uma queda de braço com o Bull Hurley. Mas devido a falta de espaço no DVD, estas cenas foram omitidas do game.

Piadas a parte, Euro Truck Simulator é um jogo que se torna perfeito, quando jogado sob as condições certas. Ou seja, escutando um bom e saudável podcast.

Vejam bem, crianças. Alguns games requerem sua total e absoluta concentração, ou por serem extremamente difíceis (como Dark Souls) ou por possuírem uma história detalhada e complexa (como a série Dragon Age). Outros títulos no entanto, requerem apenas memória muscular, e jogá-los torna-se uma atividade praticamente automática depois de algum tempo. Isso acontece muito com games de luta ou de corrida.

Euro Truck Simulator requer apenas um mínimo básico de atenção do jogador. O suficiente apenas para evitar que seu caminhão destrua uma van com uma família de quatro pessoas, que queria apenas aproveitar o fim de semana na praia. Isso torna esta série ideal para ocupar suas mãos, enquanto você alimenta seu cérebro com um podcast criado por algum desempregado que sonha com fama e fortuna vindas da internet.

Ahhhh, sim. Nada como dirigir seu caminhão pelo velho continente, enquanto escuta um bando de quarentões gordos debaterem O Despertar da Força e como este filme ARRUINOU STAR WARS PRA SEMPRE. Ou se preferir, você pode ouvir o podcast de uma socialite de 23 anos, que de seu apartamento em um bairro nobre e com seu guarda roupa de 20 mil Reais, ensina as pessoas que elas devem rever seus privilégios.

GLORIOSO!!!


Shenmue

Shenmue é o melhor game chato que eu já joguei. Não me entendam errado, eu amo este título e provavelmente o estarei jogando em meu leito de morte, enquanto minhas filhas (Diana, Bárbara, Selina, Harleen e Ravena) estarão ao meu redor, chorando e se indagando por que estou usando meus últimos momentos de vida para jogar uma porcaria de 1999, ao invés de me despedir delas.

A verdade é que Shenmue é extremamente maçante para os padrões modernos...

...

Acho que me precipitei ao dizer isso. Gone Home é um título moderno e é tão interessante quanto ter uma infecção estafilocócica.

Em Shenmue, controlamos Ryu Hazuki, que tenta descobrir a identidade de seu pai. Para isso, ele caminha a esmo por sua vizinhança e repete a mesma pergunta para 157.000 pessoas. Assim que uma delas lhe fornece uma pista, ele faz uma nova pergunta para as mesmas 157.000 pessoas, e assim prossegue ao longo de 4 GD’s.

Para quem não sabe, GD foi a mídia que a Sega desenvolveu exclusivamente para o Dreamcast, a fim de dificultar a pirataria de jogos do console. Ironicamente, era extremamente simples fazer copiar ilegais e fedidas a partir de um GD.

Oh Sega, pelo menos você tentou...

Como um todo, Shenmue é uma coleção de atividades chatas mas tão bem realizadas, que conseguem entreter seu público por horas.

Por exemplo, sabem aquelas maquininhas estúpidas onde você coloca uma moeda, e ela solta uma bolota de plástico com um bonequinho dentro? Isso mesmo, daquelas que encontramos em padarias, estações de metrô e puteiros? Pois havia várias dessas em Shenmue, que dispensavam miniaturas de diversos personagens da Sega. E eu passei dias colecionando essas bolotas, só pra completar minha coleção de bonequinhos do Sonic dentro do jogo.

Eu desperdicei DIAS de minha vida, tentando completar uma coleção de bonequinhos, dentro de um videogame, que não tinham a menor relevância dentro da história! Tempo precioso que eu nunca vou reaver, e que poderia ter usado estudando física quântica, ou experimentando heroína, ou roubando cones de trânsito!!!

Mas a atividade que leva o bolo em termo de marasmo divertido, é o trabalho de estivador.

Por motivos que eu não me importo o suficiente para explicar, na etapa final de Shenmue, Ryo precisa de grana. Como o currículo do rapaz inclui apenas a habilidade de socar o nariz dos outros, e a de falar no tom de voz mais monótono já proferido por um ser humano, o único emprego que ele arranja é como motorista de empilhadeira no cais.

Eis como o trabalho funciona: Todos os dias, Ryo tem de transportar engradados do ponto A, até o ponto B, antes que o horário de trabalho se encerre. Não é preciso carregar todos, mas quanto mais caixotes mover, mais grana nosso herói recebe ao fim do dia.

Agora, não sei se é assim que as coisas funcionam no Japão, ou se isso só acontece em Shenmue, mas que maneira inteligente de estimular alguém a dar duro na profissão. Trabalhe feito um filho da puta, e você será pago feito um filho da puta! Já pensaram se este sistema fosse implantado no Brasil? Sairíamos da crise em seis meses!

Ou provavelmente não. Brasileiro ia trabalhar o suficiente só pra poder comprar duas Brahmas no fim do dia. Catástrofe...

E não apenas isso. No início de cada dia de trabalho, os estivadores organizam uma divertida (HA) corrida de empilhadeiras ao redor do cais. E o primeiro lugar leva como prêmio UM DAQUELES MALDITOS BONEQUINHOS COLECIONÁVEIS DE PERSONAGENS DA SEGA!!!

Então, não apenas eu torrava todo o meu salário tentando conseguir uma miniatura do Super Sonic, como eu também me esforçava pra ser o melhor corredor do píer, pra aumentar as chances de descolar a dita miniatura.

E sabem a melhor parte? Na última hora de jogo, Ryo recebe uma herança com todo o dinheiro que ele precisava, o que tornava todo o trabalho de seus últimos dias, COMPLETAMENTE INÚTIL!!!

Então, basicamente, Shenmue obriga o jogador a passar dias de sua vida em um dos piores trabalhos do planeta, e ao fim de toda essa brincadeira, ele esfrega na sua cara que todo o seu esforço foi uma perda de tempo colossal.... E você amou cada segundo disso.

Bravo, Yu Suzuki. Bravo.

E por hoje é só. Cheiro vocês mais tarde.

Cheers!!!

27 comentários:

Hyper Emerson disse...

Esse papo de cuidar de uma lojinha em jogos me lembra que ainda tenho que jogar Recettear. Até que é ligeiramente interessante fazer o papel desses NPCs que aparentemente passam toda a eternidade no balcão comprando qualquer tranqueira da qual você quer se livrar (algo que em parte só não acontece no Undertale, em que apenas uma personagem é boba e faz isso).

Unknown disse...

Paperboy foi um game que joguei bastante no Mega Drive, demorei no inicio para entender que precisava jogar os jornais nos lugares certos, fazendo isso por sorte, gostava mais de acertas as janelas e algumas pessoas para ficarem em posições constrangedoras. Sem contar que no final ainda tinha uma corrida com obstáculos. Por favor faça um Top 10 de games de JRPG.

windy disse...

Quando eu joguei GTA V pela primeira vez, eu fazia os trabalhos de taxi no jogo, pra "farmar" dinheiro. Só depois eu saquei que aquilo era uma perda de tempo, porque dava muito pouco, mas vou te falar, eu achava prazeroso simplesmente pegar um carro e sair andando pela cidade.

Também dá pra mencionar os crafts e gatherings, que são comuns nos mmorpgs. Já passei dias no Final Fantasy XIV sem lutar com criatura alguma. Apenas pescando, cortando árvore e trabalhando com minas. Era um negócio estupidamente repetitivo...e legal.

Anyway, aproveitando que voce mencionou Earthbound, eu adoraria ver uma análise sua desse jogo, Amer. Ou pelo menor um Let's play, sei lá. Eu simplesmente adoro todo o ambiente dentro do jogo, e tal.

Ace Of Spades disse...

Ótimo texto, acho que vale a pena citar todos aqueles trabalhos imbecis do No More Heroes, é ridiculo você ter que pagar pra poder matar os assassinos.... Mas Enfim, faça um Top 10 de games de JRPg por favor cara!!!!

Unknown disse...

Oi Amer, já estava ancioso para ler um novo artigo seu!

Primeiramente "FAÇA UM TOP 10 DE GAMES DE JRPG"!
Excelente artigo, eu nunca joguei Paperboy, mas no jogo Bully, há um trabalho para o Jimmy que é igual ao de PaperBoy, será que foi uma homenagem a ele?

Em Shenmue 2 tiraram a empilhadeira que era divertida, e colocaram um minigame de carregamento de caixas (Braçal mesmo!). Aparentemente á China de Shenmue 2 é muito atrasada, para eles terem empilhadeiras,hehehe. Aliás, esse minigame é muito CHATO, mas até do que os trabalhos de GTA que você bem frisou no início do seu artigo.

Shadow Geisel disse...

O post sobre os JRPGs seria bem legal. De jogos com trabalho, o mais perto que eu cheguei dessa lista foi Yakuza, que era bem divertido.

Unknown disse...

Ia me esquecendo... Amer, você já assistiu Batman vs Superman, pretende fazer crítica do filme? Boa noite!

Adan disse...

Comecei a jogar earthbound somente no ano passado no emulador. Achei o jogo tão cativante que resolvi comprar o cartucho e jogar no meu SNES velhote... Só pra descobrir que o cartucho dava pau depois de sair da primeira cidade... Bom pelo menos agora eu estou de boa com a minha consciência jogando no emulador como um bom menino deveria fazer.
Por favor, faça o post dia RPGs.

Daniel R. disse...

Enquanto fã incondicional do gênero, deixo registrada minha vontade de ver um artigo de Top 10 RPGs do Amer.

Em relação ao exemplo do Breath of Fire, depois de anos jogando Mario RPG (do Snes) fui descobrir que é possível se tornar balconista do INN de uma das cidades para saldar sua dívida se você torrar todas as suas moedas alugando a suíte do hotel mais do que deveria.

Talvez seja apelação, mas acho que a maioria dos jogos "Sim" e "Tycoon" se encaixariam no tema, uma vez que ser gerente ou administrador de certos empreendimentos reais deve ser pior que ser alvo de violação anal provocada pelo querido Fritz (ver esse xingamento de volta me deu uma nostalgia rapaz...). Na minha opinião a exceção fica a cargo do próprio "The Sims", um "simulador" de vida que simula tão bem que consegue ser tão chato quanto.

Bom artigo, como de costume do blog.

João Cabral disse...

Ótimo artigo, Amer!
Ah, sobre trabalho nos games, eu gostava bastante daquele trecho em Spider-Man 2, do PS2, onde você entregava pizza com o Spidey. Não durava muito, mas era mó legal.
E sobre o TOP 10 JRPGs: K E R O

Ero Lucas disse...

Ótimo texto Amerildo!
E não querendo botar água no chopp pra mudar o assunto, mas você não pretende mais escrever sobre Megaten? Fazem uns bons anos desde que você não escreve nada da série. E um outro artigo legal seria o Top jogos do PSP. Lembro que você tem/teve um. Eu também tenho um até hoje e não consigo parar de pensar que é um console muito bom mas não tanto aproveitado quanto deveria ter sido, como o Dreamcast.

Unknown disse...

Eu concordo com o Ero Lucas, e também quero mais artigos sobre Megaten! Amer o 3DS possuí ótimos títulos da série SMT como os ótimos SMT 4, SMT devil summoner´s : Soul Hackers e SMT Devil Survivor Overclocked, que foi lançado originalmente para DS e portanto dá para jogar em emulador e Devil Summoner's Soul Hackers se não me engano foi lançado para Saturno.

Dariam ótimos artigos.

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Gostei da lista, Amer. Mas acho que o game Harvest Moon deveria mostrar estar nessa lista.

Sim, aquele jogo de Fazenda da Natsume. Que dizem haver algumas continuações no Nintendo DS. O game se trata basicamente de erguer uma Fazenda arruinada dentro de 3 anos e obviamente tentar relacionar com os cidadãos da cidadezinha... o game é legalzinho no começo como plantar, cuidar dos animais e coisa é tal. Mas enjoa rápido onde eu só consegui terminar o game o jogando em doses homeopáticas e não o rejogaria novamente.

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Tu esqueceu do SMT Strange Journey. Onde era para ser o SMT 4, Mas por frescura da ATLUS, pela trama não se passar no Japão (AH VÁ, É MERMO? ) Consideram um spin off da série.

the peste disse...

Os trabalhos de No More Heroes poderiam entrar na lista tranquilamente e por favor faça a lista dos JRPGS.

abraços

C disse...

Amer, "ser estuprado por um urso" não é mais xingamento, agora dá até Oscar.
Vai entender esse mundo moderno...

E sim, TOP 10 JRPGs

Anônimo disse...

Felicidade é abrir seu blog e ver texto novo!!!! Faça a lista sim por favor!!!!

Azrael_I disse...

Amer, faça logo um top-50 melhores jrpgs, existem muitos...

Quanto a games com trabalhos chatos (mas que ficam legais nos games) acho que o topo da lista seria Harvest Moon. Tá certo, tem gente que adora viver no campo, mas nem entre eles a maioria gosta do serviço de arar a terra, semear, regar, colher... e que fica muito divertido no game. Aliás NOS games, tem dezenas já de Harvest Moon.

Outro game legal com trabalho é Flashback. Para voltar pra Terra é preciso juntar dinheiro pra ir num show de televisão ganhar os ingressos (porque pelo visto as passagens são mais caras do que qualquer trabalhador freelancer poderia conseguir...), e nesse game existem vários trabalhos, até o de mercenário!

Em um game do Pato Donald chamado Donald Mahou no Boushi, no começo do game é preciso trabalhar em vários empregos, como lavador de janelas, faroleiro, entregador de jornais (lembra muito o Paperboy essa parte, mas com a visão horizontal em vez de aérea).

Nos vários jogos da série Princess Maker também é preciso trabalhar, tanto para juntar dinheiro como para auxiliar no aprendizado da candidata a princesa (e tem de tudo: babá, coroinha de Igreja, balconista, fazendeira, ajudante de coveiro, tutora, até dançarina de cabaré!!!)

Em alguns games hentai também é possível (e necessário) trabalhar para ajudar no progresso; entre eles estão o True Love e o Kingdom of Loving (aliás, valia uma resenha deste)

Leandro DM disse...

É fiquei mal acostumado com o aviso na falecida página do FB. Entro todo dia aqui nada, pisquei tem artigo.
Independente q post bom, fazia tempo q não ria tanto. Além q me fez lembrar uma época q fiquei viciado em Harvest Moon, mais de uma vez me peguei recomeçando essa bagaça e até hj não entendo pq gosto tanto desse jogo.
E quase me esquecendo por favor seu moço, pode fazer sim o top 10 de JRPG.

SEMI disse...

Esses jogos me fizeram lembrar de "Tapper". Servir bêbados para não ser arremessado em um balcão era bem divertido.

André Colin disse...

cadê o post dos JRPG's, quero ver o que você tem a dizer sobre Earthbound

Mista disse...

"Breath of Fire é uma das minhas séries de JRPG favoritas. De fato, ela está no meu Top 5 de franquias do gênero, junto de Final Fantasy, Chrono Trigger, Phantasy..."
Meu pau de óculos, cadê SMT?

Anônimo disse...

Ah Paperboy, tinha este jogo no mega, e quando aprendi a jogar fiquei viciado.
Fora este, Crazy Taxi no Dreamcast foi outra paixão.
Bons tempos.

mr.Poneis disse...

Mais atrasado do que eu, apenas com poderes de voltar no tempo... mas sim um top 10 sobre JRPGs aqui no blog seria bacana... Um top 10 sobre JRPGs lá no canal seria GLORIOSO! Mais do que marshmallows...

Numa nota tão pouco relacionada... Harvest Moon fez um pouco de falta nesta lista... Isto vindo de um cara que tem suas obrigações com sua própria plantação de brócolis...

Até mais ver
mr. Poneis

A. J. Ryckz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A. J. Ryckz disse...

Da minha coleção, Shenmue é o melhor jogo que já joguei, sem tirar nem por (o único jogo de "RPG" que não me deixou com sono - e ainda faz frente a jogos de exploração maçantes, tipo Resident Evil); e Paperboy 2 de Mega Drive foi o jogo favorito dos meus amigos que não eram muito chegados em jogos.

Mais um grandioso tema.

Igor PhOeNiX_H disse...

Pra todos que falaram de Harvest Moon, tem um que se baseou nele e recente chamado Stardew Valley. Ainda não saiu pra consoles (só na Steam), mas o criador já deixou claro que tem planos pra lançar no futuro e é levíssimo, com gráficos que lembram os do SNES. É EXTREMAMENTE viciante e já tomou 300h da minha vida. Recomendo muito pra quem gosta do gênero.