segunda-feira, 20 de junho de 2011

Crítica do Amer: Transformers - Dark of the Moon


Então, mais um ano, mais um game de Transformers.

O terceiro (mas dificilmente último) filme da multimilionária saga de Michael Bay logo estreará em cinemas do mundo todo... em 3D.

Como era de se esperar, os fãs de Transformers já se dividiram em duas facções que travam guerra brutal ao longo da internet. Metade deles acredita que este filme será a melhor invenção de todos os tempos, melhor mesmo do que pão enlatado, os demais acham que o lançamento deste filme será acompanhado dos Cavaleiros do Apocalipse e de uma Dilma de 150 metros devoradora de crianças.

Eu simplesmente espero que sejamos poupados de ver genitálias robóticas desta vez.

Claro, com o filme chegando, é óbvio que um novo game viria a qualquer momento. Mais um título licensiado, com a ingrata missão de vender algumas cópias as custas de pimpolhos e jovens ultra empolgados com o filme, que não ligam de pagar por um título que não seja grande coisa, contanto que tenha seus heróis na capa.

Ou talvez não. Transformers: Dark of the Moon foi produzido pelo High Moon Studios, responsável também pelo ótimo Transformers: War for Cybertron.

Então? Este game mantem-se de pé... ou tomba? Ele torna-se um com a Matriz... ou não vale a sujeira do chão da Casa de Óleo de Maccadam? É agradável e apaixonante como Arcee... ou instável e perigoso como Slipstream?

Eu farei a crítica de uma vez ou me perderei em referências de Transformers até Todos serem Um?

HA! Fiz mais uma!

...

Ok, ok! Vamos ao review.


Obviamente, o game tem seu enredo baseado no filme. Como no momento em que escrevo este review, ele ainda não estreou nos cinemas, é difícil saber o quanto de seu roteiro é revelado durante o jogo.

Pois bem, os Decepticons localizam ruinas antigas construidas sobre antigas espaçonaves Transformers, bem como descobre o paradeiro de Shockwave, seu principal assassino, que foi congelado na Terra pelos Soviéticos durante a Guerra Fria.

Logicamente, os Autobots fazem tudo a seu alcance para evitar que Megatron atinja seu objetivo, pois se o fizer... algo muito ruim acontece?

Infelizmente, o jogo acaba pouco depois de Shockwave aparecer. Isso deixa a impressão de que os produtores não podiam seguir com a história além deste ponto, para não soltarem nenhum grande spoiler sobre o enredo do filme.

É uma pena que tenham optado por este caminho. O enredo de Transformers: Dark of the Moon não é de maneira alguma profundo ou genial (é inspirado em um filme de Michael Bay, afinal de contas), mas é mais bem narrado do que normalmente acontece com games deste tipo.

Mas hey. Autobots, Decepticons, tiros, explosões, BA-BA-BOOOM, MICHAEL BAY!!! Que se vai fazer?


A apresentação do jogo é boa. Não acima da média, mas é bastante competente.

Os modelos de personagens são bem construidos e bastante fiéis aos personagens que devem representar. Não são tão detalhados quanto deveriam, considerando o visual dos Transformers no filme, mas são bastante satisfatórios.

Maior cuidado foi tomado com as animações de transformação. Sempre que mudar de forma com um personagem, é possível ver dezenas de peças se deslocando e encaixando-se em novos locais, de forma bastante fluida e bem feita. O mesmo tipo de detalhismo pode ser percebido de forma bem mais clara ao se alterar entre os dois modos veiculares do personagem.

Há alguns problemas com a escala do tamanho dos personagens, que parece não foi seguida muito a risca. Mirage, que se transforma em uma Ferrari, é do mesmo tamanho que Starscream, um caça F-22 Raptor. A mudança não faz muita diferença em termos de jogo e só serve para incomodar fãs cata-piolho de Transformers.

Sim sou, e com muito orgulho!

Os cenários são mais mornos, pouco inspirados e repetitivos. Você verá as mesmas construções muitas e muitas vezes ao longo de uma fase, e nos momentos que pilotar por estradas, não existirá absolutamente NADA próximo a elas.

O som é muito bem cuidado, com uma ótima dublagem providenciada alguns dos melhores atores do ramo. Peter Cullen obviamente reprisa seu papel como Optimus Prime (sem modulação que o deixe com a língua presa desta vez) e Frank Welker empresta sua voz a Megatron, que soa muito mais com sua versão nos filmes do que a do desenho da década de 1980.

Welker também dubla Soundwave e cria os “sons” de Laserbeak, seja lá qual for o tipo de barulho que os condores fazem. Este é Frank Welker, ele precisa dublar metade do elenco e os animais de todo trabalho no qual toma parte.

A trilha sonora também melhorou um bocado, com temas que se não foram tirados diretamente da trilha sonora do filme, claramente foram inspirados por ela. A música desta vez ajuda muito a criar uma atmosfera para as sequências de ação.

E graças a Primus, nada de Shia LeBouf ou Megan Fox!

HOORAY!!! VÁ PRO INFERNO MEGAN FOX E QUEIME ETERNAMENTE AO LADO DE JOHN WAYNE!!!


A jogabilidade parece-se muito com a de Transformers: War for Cybertron, mas em uma escala menor.
Pra começar, não existem mais duas campanhas separadas, uma para cada facção. O modo de história é dividido entre Autobots e Decepticons ao longo de sete fases, que complementam o enredo umas das outras.

Também não é possível escolher mais o personagem, que agora é fixo e determinado para cada estágio, um passo pra trás quando lembramos dos games que o antecederam. Por outro lado, cada fase é construída de acordo a adequar melhor as habilidades de seu personagem: a etapa de Ironhide é focada em combate, a de Mirage em furtividade a de Starscream em pilotagem aérea e por aí vai. Isso evita que o jogo se torne cansativo por mais tempo.

Cada robô é equipado com duas armas, ambas com munição infinita. Embora não precise se preocupar em ficar sem balas, ainda é necessário recarrega-las, o que o deixará vulnerável por um momento. Os personagens ainda possuem habilidades especiais bastante diferentes que podem ser usadas ao longo das fases para se conseguir vantagens durante o combate. Uma delas recarrega automaticamente, mas para a outra é necessário apanhar cristais de Energon deixados pelos inimigos quando são derrotados.

As fases são extremamente lineares, na maior parte do tempo não haverão problemas para se descobrir como chegar ao marcador que indica o próximo objetivo. Infelizmente, como nada no cenário se destaca, vez ou outra pode ser complicado saber COMO se chegar lá.

Mas falemos um pouco das transformações, sim?

Assim que mudar de forma, seu robô assumirá o “Stealth Mode”, que é basicamente um modo veículo fortemente armado e com rodas multi direcionais. Você pode se mover para todos os lados neste modo, como se estivesse transformado em robô.

Nesta forma, seus inimigos terão mais dificuldade em atingi-lo e você ainda terá munição infinita... que não mais precisa ser recarregada. Assim, sempre que estiver encurralado, ou enfrentando um chefe especialmente trabalhoso, você pode utilizar o modo Stealth para obter a vantagem que lhe trará a vitória.

O único problema é que este modo quebra dramaticamente a dificuldade do jogo. Mesmo jogando no Hard, você não terá grandes problemas para se livrar dos inimigos na maior parte do tempo.

O modo veículo é ativado ao se segurar o botão do acelerador. Nesta forma, você não pode usar armas ou ataques especiais e estará em constante aceleração. Esta habilidade é obviamente indicada para se atravessar longas estradas ou trechos que precisam ser terminados em tempo determinado.

Outra falha do jogo é sua duração. Transformers: Dark of the Moon é extremamente curto e pode ser terminado em uma tarde. Felizmente, seus Achievements/Trophies são bastante fáceis de serem conquistados, jogadores interessados apenas em engordar seus placares não precisarão sacrificar muito de seu tempo.

Finalmente, há o modo Multiplayer competitivo, onde a escolha de personagens é mais ampla que no modo Single Player (WARPATH!!!). Não existem tantas opções aqui quanto em outros títulos atuais, mas quem curte uma sessão despreocupada de tiroteio com os amigos poderá se divertir bastante.


Então, qual o veredicto final? O game presta?

Sim, sim. É um bom jogo.

Transformers: Dark of the Moon possui potencial notável, mas falhas igualmente perceptíveis. É óbvio que se tivesse passado mais tempo na produção, teriamos em mãos um excelente game da franquia. Mas considerando tudo, ainda acabamos com um bom título e por hora isso basta.

O grande alívio é saber que o Highmoon Studios está refinando cada vez mais sua habilidade em criar jogos com Transformers e sob as circunstâncias corretas, o próximo jogo com os robos disfarçados pode ser simplesmente fantabuloso. Tenhamos esperança então.

E até lá, Bah-weep-Graaaaagnah wheep ni ni bong para todos.

Cheers!!!

2 comentários:

Avalanche(Lance) disse...

"Felizmente, seus Achievements/Trophies são bastante fáceis de serem conquistados, jogadores interessados apenas em engordar seus placares não precisarão sacrificar muito de seu tempo."

Aeee \o/

E deixe John Wayne em paz amer!

Gabriel // zGABRIELz disse...

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