quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Rotular Personagens Femininas... Que Coisa Feia!


Olá, crianças! Estão todos bem? Espero que sim, pois se estiverem respondendo esta pergunta para seus monitores na esperança de que eu possa ouvi-los e ajudá-los, bem... Não posso. Mas quem é que nunca conversou com seu computador vez ou outra, não? Eu costumava ter um wallpaper da Anna Tsuchiya no meu computador do trabalho e sempre que a carga de labuta se tornava desesperadora, eu conversava com ela e sonhava com um mundo onde estrelas do J-Rock são minhas amigas.

Mas não estou aqui para falar de minhas esquizofrenias e sim, para tratar de um dos meus assuntos favoritos: GAMES!!!

Devem lembrar-se de meu último artigo merecedor do prêmio Pulitzer, onde comparei a indústria dos games a do cinema e mostrei como Hollywood anda cagada. Pois bem, hoje baterei novamente em uma tecla ao qual já me referi antes. A do sexismo presente na indústria.

“Mas Abilulah, pra que voltar neste tema? Eu leio seu blog pra dar risada! Faça-me rir enquanto manuseio minha genitália de forma aleatória.”

Não se lamente, meu jovem e desocupado punheteiro! Meu próximo artigo o fará rir até cagar nas calcas... Ou assim eu espero. Humor é algo muito subjetivo e pode ser que você não veja graça nenhuma naquilo que escreverei a seguir.

E de vez em quando, reservo-me o direito de oferecer a vocês algo que os faça pensar. Os comentários deixados aqui demonstram que grande parte dos meus leitores são seres inteligentes e agradáveis, diferente do que costumamos encontrar pelas páginas de internet da vida.

Sim, foi um elogio. Vocês são lindos!

Mas enfim, hoje estou aqui para falar de duas coisas. Primeiro, que o sexismo existe na indústria dos games e segundo, que todo mundo cedo ou tarde deixa a peteca cair quando resolve criticar a mesma por seus rompantes eróticos.

Uau, falei tão bonito que nem eu mesmo me entendi. Seja como for, adiante!

Deixem-me começar por expor a razão que me levou a escrever este texto. Ela:

E você achou que não teria motivos pra mexer na sua genitália hoje

Para quem não conhece, esta é Quiet, personagem de Metal Gear Solid 5: The Phantom Pirulito... Ou seja lá qual for o nome desta merda. O jogo será, como o número em seu título indica, o quinto capítulo (sem contar as versões de portáteis) da saga de Solid Snake, espião que dominou a técnica de se infiltrar em fortalezas inimigas escondendo-se em uma caixa de papelão vazia.

O que apenas prova que os antagonistas desta série possuem um sério distúrbio de atenção.

Hideo Kojima (criador da série) e seus lacaios estão fazendo um mistério absoluto a respeito do jogo, mesmo nos alvejando constantemente com novas imagens e vídeos. Como este trailer de quase dez minutos:


Cuidado ao ver o vídeo, pois no meio dele, Snake e um outro lanfranhudo realizam uma vivisseção em uma mulher sem fazer uso de anestesia, para retirar um pacote de seus intestinos. A cena é pesada, grotesca... E eu acho que deveria ter avisado isso antes de mostrar este trailer, não?

Oh bem...

Seja como for, o hype que está cercando MGS V é um dos mais absurdos dos últimos anos. Fãs já entopem fóruns de debates questionando sobre qual será o peso deste game para o resto da série, enquanto “istas” reclamam do fato deste título não ser exclusivo de seu console favorito, o que OBVIAMENTE destruiu toda a franquia Metal Gear Solid para eles.

Sério, tem gente que precisa de uma namorada mais urgentemente que eu. E olha que eu tenho um blog de cultura pop, sou um caso perdido sob qualquer ângulo que se olhe!

Enfim, um dos tópicos que mais tem causado polêmica é o visual de Quiet. Caso já tenha esquecido de com que ela se parece, aqui está mais uma vez:

Já sabe onde colocar sua mão desocupada

Muitas pessoas estão reclamando do fato dela vestir apenas um biquíni com fio dental enfiado e uma meia calca, bem em meio a uma zona de guerra. No Facebook, Twitter e em diversos sites especializados, inúmeros amantes da série estão crucificando Hideo Kojima e demais produtores do jogo pelo visual de Quiet.

De fato, um dos designers de Halo definiu esta escolha como“nojenta”. E quero chamar a atenção de todos para o fato de que alguém que trabalha em Halo se acha no direito de dar esporros morais no jogo dos outros. Quando sua série possui uma mulher holográfica seminua, é meio difícil levar seu moralismo a sério.

Pessoalmente, acho todas as reações ao visual de Quiet um bocado exageradas e por uma questão bem simples: NÃO SABEMOS ABSOLUTAMENTE NADA DO ENREDO DE METAL GEAR SOLID V ATÉ AGORA!!!

Kojima e seus Bōsōzokus só revelaram que a história irá se passar após Metal Gear Solid 3 – Snake Eater, que Kiefer Sutherland dublará Snake (tirando o emprego de David Hayter, que interpreta o personagem desde o PsOne) e que esta será uma aventura em Sandbox, ou seja, com um mundo totalmente aberto.

Mais nada! Com exceção de sabermos por experiência própria que um único Cinematic do jogo terá duração maior que todas as temporadas de Breaking Bad combinadas, não temos idéia do enredo, motivações dos personagens e seus poderes.

“Calma aí, Abadede! Você tá querendo me dizer que existe uma explicação racional pro fato de ter uma mulher praticamente pelada entre os vilões do jogo?”

Sim, estou! Na verdade, é uma especulação baseada em um GIF. Mais precisamente... ESTE GIF:


Perceberam que Quiet tinha manchas negras ao redor dos olhos? E perceberam também como estas mesmas manchas desapareceram conforme a câmera se movia em torno do seu rosto? Muitos fãs especulam que a garota tem a habilidade de mudar a pigmentação de sua pele, para melhor poder se mesclar aos seus arredores. Em outras palavras, ela é uma espécie de camaleoa, que muda a própria cor e desaparece no cenário.

Se for este o caso, faz completo sentido que Quiet ande por aí quase pelada. No caso de trombar com um pelotão inimigo, a garota não precisa perder preciosos minutos se despindo, só precisa deitar no chão e mudar a cor de sua pele para sumir no ambiente.

“Mas isso é muito forcado, Amiba! Metal Gear realista, sempre foi! Nunca que esse tipo de desculpa esfarrapada ia entrar na série.”

Permita-me destruir tudo que você pensa que sabe sobre Metal Gear Solid ao lembrá-lo de personagens como Fortune (capaz de repelir projéteis), Vamp (um vampiro, DÃ), The Pain (que controlava abelhas com a mente) e The End (um velho capaz de fazer fotossíntese) que possuíam habilidades fantásticas e inexplicáveis demais para serem considerados realistas.

E além do mais, Metal Gear Solid gira em torno de robôs gigantes! Nada que tenha robôs gigantes pode ser considerado realista!

Não, nem mesmo Evangelion. Vá se foder!

"Os robôs de Evangelion são muito mais realistas que os de Transformers."
"Verdade, os robôs de Evangelion são iguaizinhos aos da vida real."
- Diálogo verídico que tive com um Otaku anos atrás -

A questão é que muitas pessoas estão despejando um ódio absoluto contra Hideo Kojima e a equipe que está realizando Metal Gear Solid V. Eles estão sendo chamados de sexistas, fãs os culpam de perpetuar um estereótipo feminino negativo e todo tipo de reação inflamatória que estamos cansados de ver pela internet.

Mas hey, alguém já considerou que Quiet pode ser uma personagem feminina forte? Uma bem desenvolvida, com uma história de origem trágica, personalidade marcante e que pode se tornar uma referência no meio para a criação de heroínas? Sim, porque Metal Gear Solid é CHEIO DE PERSONAGENS ASSIM!!!

Posso citar Meryl Silverburg, uma mulher soldado determinada a provar que não deve nada aos homens que a cercam, que comete inúmeros erros em sua primeira aparição na série, mas que é uma veterana extremamente respeitável ao final dela.

Também temos Boss, a mulher que treinou o Snake original. Ela é uma guerreira tão capaz que mesmo Volgin, o vilão supremo e sádico da história, cagava de medo dela. Em uma cena memorável, Boss levanta a voz para o vilão e ele recua, gaguejando e tentando explicar como jamais a desrespeitaria.

E claro, não podemos esquecer Olga Gurlukovich. Adversária temível, que deu muito trabalho a Solid Snake e que tornou-se icônica por não raspar os sovacos.

Esta imagem é estranhamente hipnótica...

“Tá bom, Aburamu. Você já provou que Hideo Kojima pode criar personagens femininas legais. Mas essa é mais uma prova de que ele podia ter feito a Quiet sem ser um fanservice enorme! Vai querer me convencer que uma mina pelada vai chamar atenção por outra coisa além do corpo?”

Sim, porque existem mais personagens femininas da série que também não tinham problemas em mostrar seus atributos. Uma delas era Eva.

Não Wall-E! Não! Essa não é a sua!

Lógico que a primeira coisa que reparamos em Eva, é o fato dela usar um macacão aberto que expõe completamente seu sutiã/biquíni/protetor de peitos. E embora ela seja uma Femme Fatale que não vê mal em usar o corpo para se aproximar de seus alvos, ela também é uma mulher de convicções pessoais extremamente fortes, que recusa-se a matar Snake quando seus superiores a ordenam e que se ressente terrivelmente do amargo destino da Boss.

Se duvida, dê uma olhada na página dela na Wiki de Metal Gear. Apenas o tamanho do verbete da moca deve servir pra mostrar o quanto ela é deliciosamente complicada e moralmente ambígua.

Mesmo assim, muitas pessoas recusam-se a ver em Eva uma personagem desenvolvida e bem escrita, unicamente por causa de sua sensualidade. E é justamente aí que está o problema.

Há algum tempo atrás, li um texto que referia-se ao “empowerment” das mulheres na ficção. O autor reclamava que homens podem ser inteligentes, burros, fortes, fracos, sérios, piadistas e qualquer coisa que quiserem em filmes, séries e games.

Mulheres podem apenas ser “fortes”.

Existe a crença de que um papel feminino digno limita-se a transformar a mulher em uma super chutadora de bundas suprema e nada além disso. Um exemplo claro desta mentalidade é a Viúva Negra de Joss Whedon.

Não adianta fazer bico. Vou reclamar de você assim mesmo.

Nos quadrinhos, Natasha Romanov é uma das agentes mais qualificadas da S.H.I.E.L.D, capaz de enfrentar a maioria dos meta-humanos da Marvel sem maiores problemas. Ela já se aliou ao Demolidor, Wolverine e outros pesos pesados da editora sem dever nada a eles.

Por outro lado, ela é sexualmente segura e sabe usar de sua aparência para se aproximar de seus alvos. Vamos lembrar que qualquer homem abre totalmente a guarda se for hipnotizado por um par de peitos, Natasha apenas usa isso a seu favor.

No filme... ela é uma garota durona, fria, quase sem expressão. Todos os heróis a seu redor permitem-se momentos de fraqueza, descontração e bobeira (“Eu entendi essa referência”) enquanto a Viúva Negra está permanentemente carrancuda e é tão fodona que engana até mesmo um deus da trapaça.

Isso é artificial, não é fortalecimento da figura feminina, mas a substituição de um estereótipo pelo outro.

Esta imagem está aqui unicamente porque acho a Vespa uma gracinha

Voltando a Quiet, qual o problema com ela? Se está seminua, ela não merece ser levada a sério? Se estivesse usando uma armadura de combate pesada, poderíamos considerá-la mais respeitável? Poderíamos então lhe dar o benefício da dúvida?

Vamos lembrar que todos os ataques e críticas foram feitas com base em uma única imagem sem contexto. Se estivéssemos falando de Tomonobu Itagaki (criador do sempre progressista Dead or Alive), este tipo de reação seria um pouco mais justificável. Mas Hideo Kojima nos brindou com uma tonelada de mulheres fortes que nem sempre são lembradas por sua beleza. Ele não tem o direito de vez ou outra criar uma vilã que adeque-se a sua percepção de sensualidade?

E mesmo que Quiet tenha sido criada única e puramente para o fanservice, isso não a impede de eventualmente ser uma personagem memorável. Sephiroth e Dante são alguns dos pináculos do fanservice feminino e nunca vi ninguém questionar a validade desses dois em suas respectivas franquias.

Sephiroth carregando o livro do Ursinho Puff. Milhões de calcinhas vão ao chão
e a umidade relativa do ar aumenta perigosamente.

Claro, existe um machismo absurdo no meio dos games. Produtoras ainda tem medo de colocar heroínas na capa de seus jogos (a menos que seja ao lado de um homem), pois acreditam que isso afastará o público peludo, suado e bebedor de cerveja que consome seus títulos.

Da mesma forma, embora aparentemente 33% da população gamer mundial seja feminina, as mesmas produtoras acreditam que se você tiver uma vagina, não se interessará por nenhum jogo que não seja Cooking Mama, Mama Passando Roupa ou Mama Correndo Até a Farmácia pra Comprar a Pílula do Dia Seguinte e Não Engravidar Pela Quarta Vez.

E nem vou começar a falar de design torto de armaduras femininas em games medievais, que senão não vamos sair daqui hoje.

"Pronto senhorita, agora sua virgindade estará protegida e seus peitos não serão mais bolinados
no metrô. O que? Uma armadura que protege a barriga de espadadas? Ora, não seja ridícula!"

Existem muitas... MUITAS coisas que merecem ser criticadas em relação a forma que a figura feminina muitas vezes é tratada nos games, mas acredito que deveríamos nos focar nos exemplos certos.

Em tempos recentes, vi muitas críticas sendo feitas a Feiticeira de Dragon`s Crown, por causa dos magumbos ridiculamente imensos da moca. As pessoas que dedicaram horas de seu dia a malhar o game, esqueceram-se de citar que todos os personagens nele presentes eram ridiculamente estilizados e caricaturais.

E esqueceram também que as heroínas do jogo são bem mais eficientes e divertidas de jogar do que seus colegas homens.

Embora eu deva admitir, esses peitos são grandes demais até pra mim.
E eu sou um tarado chocolatante.

Por outro lado, vi poucas pessoas falarem algo de Metroid: Other M, que transformou Samus Aran, de uma caçadora de recompensas com ovários de aço, em uma garota insegura e mimada, que tem ataques de ansiedade quando o seu comandante não lhe diz o que fazer.

Eu tinha um amigo que se dizia feminista. Na opinião dele, toda representação de uma mulher que não a colocasse como figura dominante do ambiente, era machista e denegria o papel feminino dentro da sociedade. Ele tinha ódio de personagens como a Mulher Maravilha, pois achava seu traje ridículo e humilhante.

Eventualmente descobrimos que este sujeito era tarado por dominatrizes e só conseguia se excitar sexualmente quando uma mulher o humilhava e o fazia se sentir um pedaço de bosta. Logo, sua defesa irracional do gênero feminino nada mais era que um machismo camuflado, que pregava que só o seu ideal de mulher deveria existir.

Por outro lado, tive outro amigo que se recusava a jogar com personagens femininas em games de luta. Em toda a sua vida, ele jamais selecionou a Chun li, ou Cammy, Mai Shiranui, Yuri Sakazaki ou qualquer outra personagem que possuísse um ciclo menstrual. Em seu modo de ver de homem do século quatro, ele gostava de “se sentir o personagem” ao jogar, e de maneira nenhuma ele queria “se sentir uma mulher”.

Acho que ele pensava que iria criar um par de peitos se um dia escolhesse a Mai Shiranui.

Dusty Rhodes, lenda da Luta-Livre Profissional, nunca jogou com a Mai Shiranui.
Mas molestou inúmeros pacotes de Doritos com o passar dos anos.

Nenhum extremo é bom neste assunto. Não é certo reduzir a figura feminina a um mero auxílio masturbatório, mas nem todas as mulheres da ficção podem ser a Ellen Ripley também. Igualdade real é permitir que elas sejam sensuais, duronas, vulgares ou puritanas o quanto quiserem, e que um bom roteirista trabalhe suas melhores ou piores qualidades.

Se você lê meu blog há algum tempo, deve saber que eu sou louco para ser pai (e se você chegou agora, BEM VINDO! Fique a vontade, pegue um cookie). Mais especificamente, quero ter uma filha. Eu sou como o Gru, só que mais cabeludo e menos atraente.

Bom, quando eu finalmente tiver minha filha chinesa/adotada/radioativa, quero que ela possa escolher entre todo tipo de heroínas e vilãs, para decidir de quais gosta mais. Seja de super duronas como a Mulher Maravilha, fêmeas fatais como a Mulher Gato, ou maluquinhas adoráveis como a Arlequina. Não quero que haja limite para as figuras as quais ela possa admirar.

Simplesmente para ela aprender que pode ser o que quiser da vida, para que não siga um rótulo pré-aprovado, seja pelos machinhos de plantão, ou pelos defensores da moral que só se importam em falar aquilo que é bom para a própria imagem.

E era isso que eu tinha pra dizer hoje.

Volto um dia desses. Beijos pra todos.

Cheers!!!

39 comentários:

Kelvin Matheus disse...

Nunca havia parado para pensar por esse lado que as mulheres podem ser sensuais e bem escritas.

Parabéns pelo texto, cara. Me fez pensar.

E é lógico que os robôs de Evangelion são mais realistas. O meu vizinho tem um igualzinho.

Fernando C. disse...

Hmmm... Vendo a Eva me lembrei também da Sniper Wolf, que também usava um uniforme parecido em Metal Gear Solid e dava um trampo do caramba derrotá-la porque ela usava uma PSG-1 e ficava sempre numa posição bem favorável pra encher o traseiro do Snake de chumbo! Fazia tempo que eu não via matéria nova aqui no blog e fiquei contente ao ver esta! E sobre Evangelion... Ahh, deixa pra lá! Valeu!

Elton disse...

Acabei de chegar nessa parada e acho que gostei do que vi! De fato, um belo artigo com relação ao trabalho do Kojima e a toda essa questão que rodeia o sexismo nessa mídia. É até engraçado falar, mas, parabéns por ser sensato e realmente pensar no que ia escrever!

Unknown disse...

Tem que conhecer a tua generala ali no Dragon Commander..é um jogo bem ruim até,mas a história dele te faz jogar.

Unknown disse...

Queria saber o que o Randy Savage acha disso tudo

Evil Monkey disse...

Em uma mídia saturada de mulheres peitudas de Bikini o Kojima obviamente não está por "Default" ajudando a melhorar a posição das mulheres na mídia, mas ele também não está prejudicando em absolutamente nada. E se ela for bem escrita e bem desenvolvida, então ele estará sim ajudando.

Não que eu não ache que uma personagem possa ser fantástica e variada e ainda ser sensual e se vestir de forma sensual, só acho que não há falta de mulheres de bikini nos games.

Ainda assim, o seu ponto está perfeitamente certo, o ideal é que não importasse como ela se veste, infelizmente importa, mas nada que não possa ser medicado com um bom roteiro.

E quanto à Dragon's Crown, a ideia do jogo é buscar essa estética "Conan", tanto que todos os personagens são ABSURDAMENTE exagerados, os homens são grotescos com seus músculos quase que deformados (acredito que parodiando o uso de bomba pelos atores de baixo nível que os interpretavam nessas soap operas) e as mulheres, ficando fiéis as sus contrapartes "Pulp" foram feitas seminuas e super idealizadas.

Novamente, não está fazendo nenhum favor à maneira que se enxergam as mulheres nos games, mas Dragon's Crown tem uma das melhores justificativas pra isso. Muito melhor que de Dead or Alive por exemplo.

Alan Djayce disse...

Cara, teve tanto choro e ranger de dentes no Tumblr por causa disso.

Alegando que "criam personagens femininas aparentemente fortes e duronas mas que estão lá para o olhar masculino" e cia.

Eu, pessoalmente, acho que há um limite para tudo, e se uma série dispõe de personagens extremamente realistas é mais difícil manter uma mulher vestida de um boné e um saco de ruffles "justificável" do que em outra série completamente caricata, e mesmo que MGS não seja extremamente caricata, ela abre espaço para uma personagem do tipo.

Acho que o problema maior foi com a declaração de que "ela terá poucos diálogos" somado á "maior desenvolvimento da personagem", que muitos tomaram como "então uma mulher só é feita para ser mostrada".

Qualquer um que leia mangá na vida sabe que você pode criar diálogos por 15 anos em 700+ capítulos e nunca realmente evoluir um personagem - é de você mesmo que estou falando, One Piece.

Não sou particulamente um fã da série, afinal, só joguei o jogo mais recente que foi lançado. Mas fiquei animado com o trailer e espero mais algo bom que algo ruim.

No fim, veremos se as reclamações/anti-reclamações estavam certas ou não. He.

É ótimo ler um artigo seu de novo. Até a próxima. \o/

Keiju disse...

Isso é uma tecla que eu vivo tocando, e uma coisa que acho bem zoada é o fato de enquanto feministas brigam bastante para a mulher ter o direito de vestir absolutamente o que ela quiser, julgam e policiam sem dó nenhuma o que as mulheres vestem nos games e em outras mídias

Bitinik disse...

@Keiju
Mas há uma diferença. No post mesmo vimos isso. Games e outras mídias usam as personagens femininas como objetos de prazer masculinos.
As feministas lutam pelo direito de usarem o que quiserem sem que homens as tratem como objetos.
Então, temos um lado que cria a visão 'mulher-objeto' e o outro que luta contra esse tipo de visão.
Os protestos feministas que vi ultimamente estão voltados à cultura do estupro, que, em uma covardia absurda, culpa a vítima e sua vestimenta e não o criminoso.
Claro que o movimento hoje não é só isso. Nossa sociedade ainda é patriarcal e machista e desrespeita a mulher enquanto ser. E isso pode ser visto na produção cultural desta sociedade, como os games.
Sou homem e concordo que isso precisa mudar.

Unknown disse...

Oi Amer, sou uma leitora relativamente nova (leio desde o final do ano passado) e essa e a primeira vez que eu comento embora ja tenha lido praticamente todos os artigos... se bem que eu pulei alguns artigos dos transformers, porque depois do setimo eu ja estava com vontade de tacar uma cadeira no cara do Optimus! Enfim, eu so comentei pra dizer que eu adoro muito o blog e me indentifico muito com voce!
Parabens e continue com o bom trabalho!

Unknown disse...

E é uma análise muito interessante, principalmente se pararmos pra pensar que sequer damos bola para os homens sexualizados, simplesmente porque consideramos que eles tem sim liberdade de ser assim.

Gostei do artigo Amer, ecoa minha forma de pensar.

É claro, há um machismo ainda no fato de quase todas elas serem sexualizadas,o que não se verifica com os homens. Mas como você falou, não é isso que vai definir a personagem.

Forte abraço amigo.

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Bom vê-lo novamente, Amer.

olha, na minha opinião, o pessoal esta grilando com essa Quiet a toa, tipo, ela é uma boss certo? nós vamos ter de enfrenta-la, e mata-la. então...qual é o Grilo?

e não acho ela muito atraente,ela é bonita, não se pode negar, mas não faz o meu tipo. em MGS, só a Meiling me serve....

ahhhh zzzzziiiiimmmmmm!

mas essa polêmica toda, só vai servir para vender ainda mais o game do Kojima. o gênio deve estar rindo de tudo isso na sua mansão.

diabos! o game é feito por um japonês, o que esperavam? se fosse o Suda 51...ia ser pior....bem pior

Jonathan Nascimento disse...

como sempre excelente artigo Amer,quando eu era moleque também não escolhia personagens femininas nos jogos por puro machismo.

Mas depois de amadurecer,cansei de zerar Street Fighter e KOF,com a Chun-Li e Mai.

tchulanguero disse...

O problema é que as pessoas nunca lembram da porcaria do contexto. Metal Gear nunca foi um jogo lá muito ortodoxo, as vezes inclusive eu acho que o Kojima viaja até demais, mas todas as mulheres da série eram muito mais que rostinhos bonitos. Fico pensando se não foi o comentário do Kojima que gerou esse burburinho todo.

Mas o ponto alto do seu texto foi quando falou de Metroid, que é a minha série preferida. Dá vontade de voar com os dois pés no peito do cara que vem e fala "eu gostei de Other M porque mostra o lado mais humano da Samus"... ah vá...

Coletivo Poesia Marginal disse...

Olha Hammer, sou um cara de opinião forte (Opinião forte é diferente de preconceito e ignorância), mas entrei no artigo com uma opinião e sai com outra, meus parabéns!

E, independente do tema do artigo, leio mais pelo jeito que você escreve. É recheado de cultura e engraçado.

Anônimo disse...

Amer, sou fã do seus textos já tem alguns anos e antes de tudo queria dizer que é ótimo poder ler novas postagens suas. Não some assim cara, teus textos as vezes são as únicas coisas que me fazem rir durante o dia (e eu sei que dão um puta trabalho e te respeito muito por isso).

Espero que não me entenda mal, mas apesar de concordar com você em muitos pontos do seu post ainda me sinto MUITO incomodada como mulher com outros pontos, e o pessoal aqui dos comentários também não ajuda muito mas eu não vim discutir com ninguém. Queria te indicar um texto que saiu no Jezebel sobre a roupa da Quiet que comenta, entre outras coisas, sobre a questão da camuflagem. É um dos primeiros assuntos, não precisa nem ler inteiro http://maxatax.kinja.com/sex-sells-deal-with-it-1302624839

Espero que sua saúde esteja boa e que você fique bem.

Unknown disse...

Particularmente, o que me incomoda mais no design da moiçola aí não é o fato dela estar seminua - isso, como você disse, PODE ser justificado, por mais que exista um quinzilhão de casos por aí em que é pura idiotice mesmo -, até acho que cai bem nela. Mas o que não consigo deixar passar(cara, não dá! sério!) é que, acredite em mim, é totalmente IMPOSSÍVEL se mexer com essa roupa! É tipo aquelas "armaduras" bizarras, olho pra ela e não consigo ver ela correndo cinco metros sem arrebentar metade da roupa que tem e se assar toda com esse biquíni enfiado. Mas enfim, que se há de fazer.
Ah, você me lembrou algo que vi dia desses! Isso aqui: http://guardachuvaejetpack.com/mobile-suit-gundam-a-tecnologia-realista-do-universal-century/
Sei lá, achei engraçado. Mas eu nem gosto tanto de robôs.

Draxrpg disse...

Sinto muito Amer, mas na parte da Viúva Negra vc se equivocou com muita força, a representação dela no filme, no q diz respeito à parte de manipulação, é perfeita com relação à HQ. De repente seja melhor vc re-avaliar sua impressão da personagem.
E quase não tem jogos atualmente com personagens femininas? Me desculpe, mas vc esqueceu do Tomb Raider novo q apresenta uma Lara muito mais real e ainda forte, o mesmo vale para Remember Me. Apesar de não ser jogável grande parte do jogo o mesmo vale para a Ellie de Last of Us.

Coletivo Poesia Marginal disse...

Ah, aproveitando que vi a foto do Dusty, cara, sou fã de WWE e adoraria que fizesse algo sobre! Está gostando dessa nova storyline com o HHH e o Orton?

Unknown disse...

Amer, mais uma vez parabéns pelo ótimo texto, gostaria de saber se vc ainda trabalha para alguma revista especializada, se sim, qual? e se vc têm planos de voltar a fazer análises de jogos, sinto falta de suas reviews no blog de games.

Frodo disse...

Bom dia Amer, Frodo falando (perdi minha conta...)

Bom vamos lá:

1- Artigo excelente, como sempre. Acho incrível como consegue tratar de assuntos serios e interessantes com bom humor, e com textos imensos (comparados com o que tem por aí) e muito fluidos. Meu parabens novamete!

2- Certo, o cara me coloca um vídeo de 10 minutos mostrando dezenas de motivos as pessoas resmungarem (fãs falando que sanbox não é metal gear, crianças armadas, tortura, cavalos, snake tirando artefatos do bucho de uma mulher) e de tudo, tudo MESMO, escolheram falar da roupa???? A vá....

3- Temos um jogo onde um cara desenvolve uma arma de destruição em massa em formato de um robo gigante, que por sinal foi baseado em um dinossauro, onde temos ninjas androides e clones malignos, mas a pior falta de realismo existente é a falta de roupa de um soldado? Boa campeão...

4- Todo mundo tá careca de saber que o Hideo Kojima é um maluco que faz historias mirabolantes com personagens profundos e complicados, e a reclamação é de de que ele fez uma personagem SEM profundidade em um jogo que ainda nem saiu!

5- Falam que é um pré-conceito de Hideo Kojima. Mas não é um pré-conceito MUITO maior falar do trabalho do cara ANTES mesmo de conhecer????

6- Pra mim esse rolo todo é uma baboseira tão grande quanto a reclamação contra Residen Evil, em que voc~e matava zumbis negros.

7- Hideo Kojima conseguiu uma coisa que eu julgava impossível: fez o mundo reclamar de um bikini na mesma época de lançamento do novo GTA! uau! =P

Fico por aqui, beijos e abraços para quem fica!

Frodo disse...

ps 1: é, minha conta voltou, mas fiquei com preguiça de apagar e refacer meu comentario acima. Malz!

ps 2: esqueci de fazer um leve comentario sobre o feminismo: apesar de concordar com a ideologia, eu realmente detesto o termo "feminismo" para ela.

Acho que é só! té mais

A disse...

Puxa, me senti errado por ter reclamado disso.
Tudo bem que já tinha mudado a minha opinião e pensava o mesmo que você disse, mas agora me sinto errado por ter pensado isso. lol

Unknown disse...

Nossa doido!!... Outra pessoa me chamou de lindo além da minha mãe huehuehueheuheuheuheu

Volte sempre Amer, seus textos continuam excelentes e fazem falta, sempre entro no blog uma vez por semana no minimo pra ver se tem um novo artigo, e me surpreendi mais uma vez nessa sexta com esse novo post.

Como sempre, excelente, até hj só tive a oportunidade de jogar o 1º(só o começo) jogo da séreie MG, mas msm assim compreendo e concordo com o seu ponto de vista sobre tda a questão das mulheres, não só nessa série, mas em tdos o jogos.

Cheers! ^^

Amer H. disse...

Unknown, eu não falei que não existem jogos com personagens femininas, mas sim, que as produtoras ainda tem medo de apoiar a venda de um game unicamente na figura de uma heroína.
Elizabeth não está na capa de Bioshock Infinite e ssim no verso. E ela é tão importante para a história quanto Booker.

Da mesma forma, o pessoal da Naughty Dog teve de lidar com publicacões que não queriam colocar Ellie nas mesmas propagandas que Joel, ao falarem de The Last of Us.

Não falei que não existem heroínas hoje em dia, mas que elas ainda estão presas a certos dogmas do meio.

Coletivo Poesia Marginal disse...

Hammer, você já pensou em organizar algum tipo de podcast? Sobre games ou sei lá? Tendo alguém que edite não deve dar tanto trabalho quanto um artigo e certamente seria muito bom!

Ou mesmo participar de algo, como 99vidas, dash, etc.

Monna R. R. C. disse...

Hey Amer! ótimo post, como sempre xD

Só vim aqui pra avisar que a imagem de World of Warcraft que você colocou não é original do jogo, mas sim, uma fanart de um artista chinês/japonês.. que eu esqueci o nome pra postar aqui, mas era asiático.

As mulheres do WoW ainda são gostosonas com roupas reveladoras, mas são beeeem mais "respeitáveis"(coloquei entre aspas por que, vejamos, ser respeitável ou não é um conceito relativo, até mesmo cultural e um tanto vago)

pelo menos elas não oferecem suas genitálias nas imagens.. haha xD

Aliás, a Sylvanas do Warcraft 3 (que aparece no wow também) é um exemplo de personagem feminina forte, com seus defeitos e erros de julgamento, que apesar de sensual, prevalece na memória dos jogadores mais por suas qualidades.

Enfim, só isso xD

beijão ^^

Monna R. R. C. disse...

Maldito blogger bugado que repete as mensagens quando eu retorno pra página... xD

Monna R. R. C. disse...

Aliás, não, antes que eu me vá, tenho sim uma coisa a dizer sobre o assunto (que eu acho que ainda não disse)...


Se você julga uma mulher/personagem feminina unicamente pelo seu corpo e a forma como ela está vestindo (seja com pouca ou muita roupa), então, sinto muito, mas você está substancialmente querendo dizer que ela se resume a isso.

Fica a dica, pessoas que se dizem a favor da questão da mulher na sociedade sem interpretar/diferenciar sobre o que ela realmente se trata (ou deveria se tratar) =P

Enfim, abraços xD

Amanda disse...

Hey Amer, estou feliz que tenha voltado, adoro seus artigos!

Bom, sou mulher e afirmo que não me senti ofendida com seu artigo, muito pelo contrário confirmo com tudo o que disse. Fanservice existe sim em praticamente todos os jogos de hoje em dia, mas não vejo problema nenhum se ele tem contexto na história! Poxa, se eu fosse uma mulher que pudesse mudar a cor da minha pele provavelmente usaria roupas que facilitariam isso! Mas é claro que não posso dizer o mesmo de DoA Extreme Beach Voleiball, aquilo sim é fanservice desnecessário!

Claro que fanservice sempre existiu (em todas as mídias) e sempre vai existir! Tanto para homens quanto para mulheres (é só você assistir um filme adolescente como Crepúsculo que o homem vai tirar a camiseta só para as meninas ficarem "Ah que lindo!") E eu mesmo sou a favor de fanservice na história, com algumas exceção como disse acima!

Mas isso é minha opinião, e quem quiser discordar dela e o fizer de maneira saudável não terei problemas em discutir!

P.S.- Sim sou feminista e sou contra a cultura do estupro que vi muitos comentários de garotos aqui dizendo que também são contra e fico feliz por ver homens que pensam assim! Obrigada a todas as pessoas que estão ajudando a nós mulheres podermos andar na rua sem ter medo!

Kamen Homer disse...

olha, isso é preconceito de americanos, alem dos estados unidos e o resto da america,incluindo brasil, porra, só vejo idiotas criticando o ecchi, hentai, e agora uma personagem de Hideo Kojima que nem foi lançada AINDA, porra velho é chato, e aqueles pseudointelectuais que odeiam o ecchi, criticando uma coisa sexista que é feita por excitar seu publico ou não, isso NÃO FAZ VOCE MAIS INTELIGENTE, ISSO TE FAZ ATE PIOR!!!,e sim sou a favor de fan service para meninas tambem, para homens e mulheres, mas pelo lado desses homens feministas pseudointelectuais é o seguinte, ofan service de mulher deve existir o de homem não, cara isso me da raiva, eu repito não sou contra o fan-service de meninas nem um pouco, e quando é homem que critica o ecchi e o hentai e outros tipos de pornografia ele esta atacando sua propria natureza, e não falo isso de todas as mulheres serem alvo de fan-service,não é isso, recentimente fiz um artigo contra o kotaku que atacou as personagens femininas do Dragon's crown inutilmente, para se dizer "moralista das mulheres" sem ver o valor delas como personagens, e acha que não critico gostosas dos games tambem, eu eo amer temos a mesma opinião quanto aquela Blair Dame do street Fighter EX e ele é uma personagem de bosta, mas ela não é a unica, pois quase todo elenco do EX com exceção obviamente dos street fighters originais e oficiais é uma bosta radioativa,desculpem pelo meu desabafo mas eu concordo com 95% do que o amer disse, e aqueles pseudoheteros não enchem o saco.

Paulo disse...

Adorei a leitura. Muito bom Amer. Bom tê-lo de volta.

Daniel Oyamada disse...

Acho que a personagem de Metal Gear citada é um puta fanservice... mas e daí? só porque o design de um personagem tenha sido criado para atrair um público específico (no caso, meninos adolescentes carregados de hormônios) nada impede que deem à ela uma boa história envolvente e uma personalidade marcante da qual mulheres que queiram jogar o game possam se identificar, diferente de muitos ecchis e hentais japoneses, cuja personagem criada não passa de um banco de espermas ambulante que é tão burra quanto uma porta, ao ponto de se deixar estuprar até pelo papagaio da vizinha. Mas já deixo claro desde já que não tenho NADA contra este tipo de material, quem o produz ou seus fãs. Acho todo e qualquer tipo de censura idiota, se o cara quer se divertir no banheiro com seu material "fapável" qual o problema? Homens não podem mais sentir desejos sexuais? Mas voltando ao assunto... A real é que todos nós sabemos que fanservice vende, tanto para homens quanto para mulheres. Por que o ator principal da novela tem que ser lindo, alto, loiro, bronzeado e de olhos azuis? Por que o personagem gostosão do filme de adolescentes histéricas tem que arrancar a camiseta e mostrar o tanquinho malhado a cada 20 segundos? Pois é... nunca vi ninguém lutando contra isso, é sempre contra mulheres gostosas na mídia... Em tempos, até parece que uma mulher por ser muito linda/gostosa/provocante não merece valor e respeito...

Daniel Oyamada disse...

Ah sim, esqueci de dizer... Oi Amer, acompanho seu blog desde... Hum... Sei la, XD alguns anos :3 e nunca comentei nada (que me lembre), fiquei um tempo sem visitar o blog (devido à falta de postagens mesmo) e recentemente me lembrei dele ^^ resolvi dar uma passadinha, e fiquei muito feliz ao perceber que você voltou
beijos, e tudo de bom pra você!

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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marvyn willames disse...

legal que no final a Quiet acabou sendo uma personagem muito bem feita