Mês do Hadouken - A História de Street Fighter: Parte II

Muito bem, aqui estamos com a parte 2 da história de Street Fighter!

Na verdade, aqui ESTOU, porque escrevo tudo sozinho sem a ajuda de ninguém!!! EU SOU O MAIOR!!!

AJOELHE-SE, FILHO DE JOR-EL!!! AJOELHE-SE PERANTE ZOD!!!

...

*ARRAM*

Enfim, no artigo anterior você viu que a Capcom entupiu o mercado com atualizações de Street Fighter e assim sendo, encheu o rabo de grana. O mero fliperama que botava um lutasor de sumô para enfrentar um ninja/toureiro/bicha entre outras coisas, deixou de ser um joguinho e se tornou um fenômeno cultural multimídia.

As crianças brincavam de Ryu e Ken ao invés de "polícia e ladrão", Lucas Silva & Silva admitiu numa entrevista que gastava seu tempo livre jogando Street Fighter e artistas de todo o Japão transformavam Chun Li em receptáculo para suas taras mais doentias.

Sim, sim, eram bons tempos.

Mas a verdade é que Street Fighter ainda era um videogame e o público queria um novo jogo.

Não uma mera atualização safada, como as que a Capcom cansou de lançar em nossa direção (provavelmente apontando pra gente e rindo o tempo todo), mas sim um game novo, com elenco novo e jogabilidade nova.

O ano era 1995.

Sei lá o que estava acontecendo no mundo, mas sei que o World Trade Center ainda estava lá.

E a Capcom finalmente criou vergonha na cara e resolveu lançar um NOVO título da sua maior franquia!

Seria finalmente Street Fighter III? Afinal de contas, o número 3 vem depois do 2, certo?

Não de acordo com a Capcom.

E assim recebemos STREET FIGHTER ALPHA!!!

"Mas que porra é essa?" Foi o que pensamos na época.

Bem, a Capcom decidiu dar um passo pra trás na história da série e resolveu lançar uma saga que mostrava o que tinha acontecido entre Street Fighter I e Street Fighter II. E por isso o game se chama "Alpha", pois é uma ponte ligando a história dos dois games da franquia.

Pelo menos na América tem esse nome. No Japão esta série se chama "Street Fighter Zero", que prova que ou os japoneses são retardados que não sabem contar, ou que eles simplesmente estão cagando e andando pra numeração de uma série de games.

Mas o que caralhos esta série trazia de novo afinal?

Os produtores se inspiraram um bocado no estilo do longa metragem animado e injetaram uma boa dose de dramaticidade no game.

Olha só a cena de abertura! Anime puro!

Digo, aqueles animes bons, onde dois sujeitos tretam de forma violenta e muito bem animada e não aqueles desenhos bichas de meninas que vão parar em mundos místicos onde todo mundo tem robô gigante e o vilão é um cara lindo e incompreendido que SEMPRE tem uma história trágica em seu passado, e que o autor sempre tenta transformar em um personagem empático.

...

Animes de merda.

Otakus de merda.

Mas enfim, a Capcom decidiu enterrar de vez as reciclagens e gerou um visual bem diferente para a série Alpha. Os gráficos eram reminiscentes de Darkstalkers e de X-Men: Children of the Atom, com personagens muito bem desenhados e que possuiam uma animação bastante fluida.

Mas o melhor de tudo foi que após anos usando os mesmos personagens, finalmente tinhamos novas escolhas no elenco!

Tinhamos os quatro lutadores principais da série clássica: Ryu, Ken, Chun Li e Guile.

Bom, não era exatamente o Guile, mas seu melhor amigo Charlie (que no Japão é inexplicavelmente chamado de Nash) que funciona de forma exatamente igual a ele.

Dos chefes o game anterior, recebemos de volta Sagat, M.Bison e Akuma, o que já foi o bastante para abrir um sorriso sádico na cara de todos os apelões lazarentos de plantão.

E tivemos a surpresa de receber Guy e Sodom também. Sim, os caras de Final Fight! E os fãs ficaram tão empolgados com isso que sairam gritando frases de anti-semitismo-herege pelas ruas.

Não apenas isso, a Capcom desenterrou dois lutadores a época de Street Fighter I: Birdie e Adom.

Como a maioria das pessoas não tinha jogado o primeiro SF (ou não se lembrava) estes dois não chamaram tanto a atenção.

E finalmente, recebemos dois lutadores novos nas figuras de Dan e Rose.

Diga-se de passagem, a Rose é uma personagem que por muito tempo não fez o menor sentido pra mim. Veja bem, é uma mística que mora em Veneza, tem poderes estranhos, um penteado mais estranho ainda e que possui o fetiche de colocar um vestido vitoriano e enfiar uma carta de tarô entre os peitos sempre que vence uma luta.

Nenhum problema com isso. Uma mulher deve colocar aquilo que lhe der vontade no meio de suas mazongas.

E já que muitos de seus poderes faziam com que os inimigos flambassem com uma chama azul similar à de M.Bison, muitos fãs especularam que ela talvez fosse a filha perdida do vilão.

Ou seja, qualquer dia desses, poderíamos ver a Rose no programa Márcia, exigindo que o Bison se submetesse ao teste de paternidade e querendo que ele a compensasse por sua infância infeliz.

Claro, levavamos esta teoria tão a sério quanto a do "Ryu e Ken são irmãos e filhos do Akuma", mas por mais assustador que possa parecer, os mocorongos dos fliperamas não estavam tão errados assim.

No tocante a Rose, isto é.

Mas só descobriríamos a verdade em Street Fighter Alpha 3 e no momento estou falando do primeiro jogo desta série. Sim, você vai ter de esperar.

Quanto ao Dan, é impressionante que tanta gente não sacou a piada até hoje.

Dan é uma bosta de personagem fraco com kimono rosa e que é um verdadeiro inútil no jogo.

Mas raios, essa era justamente a intenção! Dan é uma paródia!

A Capcom pegou o Ryo Sakazaki e o Robert Garcia de Art of Fighting, misturou os dois e fez um lutador de merda, pois sua intenção era aloprar os games de luta da sua concorrente.

Sem contar que ao fazê-lo inacreditavelmente fraco, a Capcom criou o personagem ideal para aqueles caras que adoram aloprar os amigos quando os vencem em um jogo de luta. Diabos, imagine a situação: seu camarada pegou o Akuma e você o Dan. Você deu um coro espetacular no rapaz e agora ele olha com descrença para a tevê.

Admita, nesta situação, você apontaria para ele e soltaria o maior e mais violento HA-HA que já fez em toda a sua vida. É pra isso que o Dan existe, pra ser um personagem ruim de alívio cômico que sirva de combustível para todos os jogadores arrogantes do mundo.

E mesmo assim, tem gente que o declara "o pior personagem de Street Fighter de todos os tempos."

Ele foi criado pra ser péssimo, fazer uma alegação dessas é como dizer que cocô tem gosto ruim.

Seu imaturo!

Aliás, sabia que o Dan apareceu na série muito antes de sua estréia em Street Fighter Alpha? Nesta ilustração feita para divulgar Super Street Fighter II.

O que prova que desde o momento de sua concepção, Dan foi criado pra ser tão forte quanto o Godinez.

Prosseguindo.

Como eu disse antes, o game se inspirou um bocado no longa metragem de Street Fighter II, o que influenciou muitas mudanças no visual dos personagens. Sagat e M.Bison descobriram as maravilhas do hormônio de crescimento bovino e ficaram inacreditavelmente bombados, enquanto Ryu e Ken ganharam sobrancelhas que desafiavam as leis da física.

Embora eu acredite que isso não tenha vindo do desenho.

Não importa. O game foi um sucesso e ao redor o mundo, dezenas e jogadores faziam filas e gastavam fortunas para ter a chance de porradear os amigos no primeiro jogo de Street Fighter em décadas que não era uma mísera atualização.

E então... a Capcom começou de novo...

Como se pudessemos esperar outra coisa...

Mas verdade seja dita, Street Fighter Alpha 2 não era uma mísera atualização, mas um título novo mesmo pois tecnicamente, a história continuava do ponto onde o game anterior havia acabado.

Mas até SFA 2, os produtores estavam fazendo um bom trabalho. Eles criaram novos personagens e trouxeram alguns bons clássicos de volta.

Clássicos como Dhalsim e Zangief retornaram, o que fez milhares de pessoas no mundo todo fazerem orgias em comemoração!

Além disso, trouxeram mais personagens de SF I e Final Fight, respectivamente Gen e Rolento, o que gerou ainda mais orgias.

Mas nem tudo são rosas e a Capcom resolveu mostrar que é uma amante cruel ao lançar sobre o mundo um horror inominável...

Sakura...

Isso mesmo, Capcom! Adicionar um fetiche japonês mais indicado para participar de Animes pornôs é uma excelente forma de aumentar a popularidade de sua série mais rentável! Parabéns.

Mas bem, a personagem é monstruosamente popular... vai ver sou eu que tou errado.

A única novidade que a jogabilidade trazia eram os Custom Combos.

Com eles, o jogador estourava sua barra de especial e ela se tornava um medidor de tempo, enquanto ela durasse, seu lutador ficaria com sombras o seguindo e todo e quaisquer ataque que usasse contaria como um combo.

Ou seja, algo que recompensaria aqueles jogadores brações que ficam metralhando botões e esperando que saia alguma coisa. Com o Custom Combo, todo o esforço de tais lanfranhudos finalmente faria algum sentido.

Já o resto do mundo percebeu que tais combos eram uma enganação e preferiram ficar com os bons e velhos especiais dos personagens. Quando você pode torrar o rabo de seu oponente com um Shoryu Reppa, pra que serve um Custom Combo?

Aliás, a partir deste game a Capcom iniciou uma tradição divertida: Charlie sempre se fodia em seu final. Uma vez que a série Alpha se passa antes de SF II e a premissa e Guile para entrar no torneio é vingar a morte do amigo, Charlie tinha de pagar o pato para manter a motivação do seu amigo General.

E graças a isso, ele se tornou o Kenny de Street Fighter Alpha.

No primeiro game, após nocautear o Bison, o vilão se levanta e enfia um raio psíquico direto no cu de Charlie.

No segundo, ele o joga de uma catarata.

E em X-Men vs Street Fighter, Charlie é capturado e transformado em um mutante abominável.

Eu não lembro se ele está presente em Street Fighter vs Marvel, mas se estiver, tenho certeza que se fode também.

E já que mencionei o combate com o M.Bison, desde o primeiro Street Fighter Alpha havia um modo onde dois jogaores poiam controlar Ryu e Ken pra porradear o ditador, exatamente como havia acontecido na cena final do longa animado.

A Capcom percebeu que dezenas de pessoas jogavam Street Fighter Alpha só pra poder brincar com esta batalha e fizeram aquilo em que são melhores...

Atualização!!!

E esse era só uma atualização safada mesmo! O game se chamava Street Fighter Zero 2 Gold e foi lançado oficialmente apenas nos arcades do Japão. Se você jogou algum, era um piratão safado, pode ter certeza.

Mas enfim, o game se baseava unicamente em combates de dupla. Você e mais um amigo porradeando o computador até chegar ao final.

Logicamente, dois lutadores contra um é meio desleal e perde a graça rápido, o que explica porque este game é razoavelmente desconhecido até hoje.

SF Alpha 2 Gold ganhou uam semi versão soméstica quando Street Fighter Collection foi lançado para PsOne e Sega Saturn. Era o bom e velho Street Fighter Alpha 2 que saiu nestas coletâneas, mas com melhorias o bastante para merecer um "Gold" no título.

Por exemplo, Cammy fez sua estréia na série Alpha neste título. Como personagem secreta, mas ainda sim, aqui ela estava.

Mas no fim das contas, nada disso fez muita diferença, pois a Capcom logo anunciou o novo game da franquia Alpha!

STREET FIGHTER ALPHA 3!!!

HOORAY!!!

Quando Street Fighter Alpha 3 saiu, a SNK já estava faturando os tubos com King of Fighters, uma série de luta que *GASP* tinha história!!! Claro, o enredo de King of Fighters não era nenhum Irmãos Karamazov, mas tinha mais elaboração que o roteiro "Ryu quer ser o melhor e Guile quer se vingar" de Street Fighter.

Foi então que a Capcom decidiu colocar um pouco mais de enredo na série e enfiou a história do "Satsu no Hadou!"

Mas que porra é essa, afinal? Bom, criaram a história de que o Ryu aos poucos estava sendo possuído pelo mesmo poder assassino que já havia tomado conta do Akuma e que se não se cuidasse, nosso amigo de faixinha na cabeça poderia se tornar um demônio ainda pior.

M.Bison sabia disso e resolveu sequestrar o Ryu para transferir sua mente para o corpo do rapaz, uma vez que seu corpo estava ficando fraco para armazenar todo o seu poder psíquico. Foi aqui que descobrimos também que o poder do vilão vinha de um aparelho chamado "Psycho Driver", um bagulho tecnológico que... bom... dá a M.Bison seus poderes mirabolantes.

E lembra que eu disse lá em cima que os mequetrefes dos fliperamas diziam que a Rose era filha do M.Bison? Pois foi aqui que descobrimos que SIM, era verdade.

Naquelas...

No processo de se tornar o cara mais poderoso da galáxia, M.Bison decidiu remover tudo dentro de si que o tornava "fraco", ou seja: sua bondade, gentileza, educação e fascinação por Ursinhos Carinhosos. E toda a energia "do bem" que saiu de dentro ele, acabou tornando a forma de um bebê, que cresceu e virou a Rose.

Mais ou menos o que o Kami-Sama fez em Dragon Ball, mas ao invés de gerar um demônio verde com anteninhas, o que saiu foi uma italiana psíquica e gostosa.

Por mim tudo bem!

E foi todo este roteiro genial que a Capcom enfiou em único jogo na tentativa de combater a história que a SNK elaborou pra se desenrolar ao longo de uma trilogia.

Mas sinceramente, os rombos do roteiro em Street Fighter Alpha 3 não importam, porque...

... ganhamos o E.Honda e o Blanka de novo!!!

WOOPIE-DOO!!!

E não apenas isso, mas tivemos também...

RAIBOW MIKA, YAY!!!

...

Ok, eu critiquei a Sakura muitas vezes por ser uma personagem criada para servir como mero componente masturbatório. Muitos podem afirmar que Mika foi criada com o mesmo fim e que tudo o que eu disse sobre a Sakura acaba de me fazer um enorme hipócrita.

...

Diabos, sou hipócrita mesmo. Estamos discutindo games, não política. Que se dane.

E Mika tem um componente salvador, ela é uma moça GRANDE!!!

Digo, ela não tem apenas magumbos imensos e bundão. Ela é bastante coxuda e tem um porte bem notável. Arriscaria até dizer que ela é um pouco... gorduchinha, o que é totalmente coerente se considerarmos que ela pratica luta-livre, estilo em que o peso é o fator mais importante.

Então, temos uma gordinha que se sente tão confortável com o próprio corpo, que não vê mal em revelar um bocado de pele para as milhões de pessoas que a vêem. Uma menina acima do peso que se sente bem consigo mesma, se acha bonita e não tem vergonha de se mostrar? O mundo precisa de mais personagens assim!!!

Mas idiotamente, recebemos alguns personagens que não faziam o menor sentido, como os clones da Cammy.

Não, sério: Juli e Juni? Duas meninas criadas para servirem Bison e serem seus "brinquedos"?

Pra cada personagem feminina progressista, temos outras vinte que jogam os direitos das mulheres na latrina.

SFA 3 tinha três tipos de barra de especial, que faziam com que os lutadores funcionassem de formas diferentes.

Uma os deixava como sempre foram na série Alpha, outra só permitia que usassem Custom Combos e não servia e porra nenhuma e a última fazia com que funcionassem exatamente como nos tempos de Super Street Fighter II, ou seja, mais fortes e apelões mas com bem menos golpes.

Todo mundo só jogava com a barra do estilo Alpha mesmo, o que provou que no final, esta foi uma idéia cretina.

E Street Fighter Alpha 3 foi um dos games mais reciclados de todos os tempos!

Do PsOne, passando pelo Dreamcast e chegando no PSP, quase todos os consoles de quinta e sexta geração tiveram sua própria versão deste game.

E a cada versão nova, enfiavam mais gente, o que culminou com a chegada de Ingrid no jogo de PSP.

Quando eu acreditava que a Capcom não podia fazer pior que a Sakura, eles vão e se superam.

E por falar nela...

... ela fez uma ponta em Rival Schools.

Pra quem não chegou a conhecer, Rival Schools é uma série de games de luta 3D que faz uso de jogabilidade 2D. Se parece mais com Street Fighter do que com Star Gladiator, só pra deixar claro.

Aqui, rola uma treta misteriosa e alunos de diversas escolas do Japão começam a desaparecer, o que motiva os alunos que ainda não sumiram a porradearem uns aos outros até descobrirem a verdade por trás de toda essa esbórnia.

Cada escola segue um esteriótipo: tem a dos bons alunos, a dos esportistas, a dos americanos, a dos delinquentes e você pode até mesmo jogar com os professores.

Ainda digo mais, a Capcom estipulou que este game se passa no mesmo mundo de Street Fighter, o que explica o fato de alunos do colegial serem capaz de disparar energia pelas mãos. E também, desta forma a Sakura poderia fazer uma ponta na série.

Pelo amor de Benji...

Mas pelo menos, Rival Schools prova que Sakura... É UMA PROMÍSCUA!!!

Como?

Bom, além do modo de luta, o jogo também conta com um simulador de encontros onde o jogador cria um personagem e tem pouco mais de um ano letivo para fazer alguma das garotas da história se apaixonar por ele.

Era possível conquistar até mesmo a enfermeira gostosa de uma das escolas, o que por sí só já fazia o título fazer a pena.

Terminando este modo, você poderia usar seu personagem no modo de luta. Seu arsenal de golpes seria definido de acordo com as escolha que foram tomadas ao longo da simulação de encontros e ele teria como parceira a garota que se apaixonara por ele ao fim do ano letivo.

Mas caso seu personagem fosse um perdedor e não conseguisse fazer ninguem se apaixonar por ele, na última cena a Sakura apareceria e se ofereceria para ser sua parceira. Não importa se você joga com um menino ou menina, Sakura fica com você, já que todos os demais alunos perceberam o bosta que seu personagem é.

Sem mais perguntas, meritíssimo.

Mas bom... deixando meu ódio por colegiais de lado, a série Alpha foi um tremendo sucesso. Não chegou a se tornar um marco cultural como o SF II foi, mas rendeu muita grana assim mesmo.

O que acabou gerando...

STREET FUCKER ALPHA!!!

Lógico que o Street Fucker que falei no artigo passado não seria o único filme a fazer o Ryu arrancar as calcinhas de suas colegas na base do Hadouken.

Mas diferente do anterior, este filme cometeu um erro tático terrível.

AAAAAAARGH!!! DEUS NOS ABANDONOU!!!

Nunca produzi nem dirigi um filme pornô, mas se o fizesse, eu saberia que escalar uma atriz com a dentição mais podre do mundo para ser a "heroína principal" é uma péssima idéia.

Por outro lado, olhar pra esta Sakura funciona melhor que qualquer banho gelado. Sério, você consegue pensar em sexo quando olha pra ela?

Pois é!

Se você ficar de pau duro na igreja, é só pensar nesta atriz e tudo se resolve!

E lógico, a personagem a ser interpretada por uma atriz que nunca foi a um dentista tinha de ser A SAKURA!!! Parece que o universo conspira contra mim, não é possível! Alguem bata nessa menina, por favor!!!

Obrigado, Cammy! Já me sinto melhor.

Entre 1996 e 2001, a Capcom fez uma parceria com a Arika, para que esta desenvolvesse versões 3D de sua série para arcades e posteriormente para o PsOne e o Ps2.

Estes jogos ficaram conhecidos como Street Fighter EX.

Verdade seja dita, não eram títulos ruins. A jogabilidade fluia numa boa e os efeitos especiais das finalizações eram bem bacanas. O problema é que a Arika entupiu o game com personagens retardados como Volcano Rosso e Skullomania.

Embora eu gostasse muito da Pullum.

O pecado supremo no entanto, foi a Arika criar o Kairi, um personagem que assim como a Ingrid, queriam que acreditássemos que era mais poderoso que M.Bison e Akuma juntos. Tudo bem que o Kairi era durão, mas parecia mais uma merda de personagem reciclado na tentativa de agradar os otakus.

Mas que merda, tudo que é feito pelos otakus acaba sendo uma merda! Eles estragam tudo! Que coisa absurda!!!

Bom, vou deixar isso pra lá e relaxar, pois é hora de falar da evolução final da franquia em 2D...

Por volta do fim de 1995, a Capcom anunciou que estava produzindo a tão aguardada continuação direta de Street Fighter II.

E todos os fãs celebraram, deram a mãos ao redor do globo e cantaram "Heat of the Moment."

Então, em 1997, Street Fighter III chegou a todos os fliperamas do mundo!

Aliás, Street Fighter Alpha 3 foi lançado em 1998, mas ao invés de falar dos jogos na ordem cronológica que sairam, preferi falar de umuma série por vez, pra não criar confusão.

Assim sendo, não seja putinha e não venha reclamar que "cometi um erro." Ninguém gosta de putinhas.

Enfim, em 1997 SF III foi lançado ao redor do mundo...

... e todos os jogadores que antes cantavam músicas do Asia começaram a reclamar feito putinhas fãs do Vando em um show do dito cujo.

Dos lutadores clássicos, os únicos que voltavam eram Ryu e Ken, o resto do elenco era inédito.

E pra colocar sal na ferida, eram INÉDITOS MESMO e não como o Charlie, que era o Guile com nova roupa.

A idéia era criar um novo protagonista na figura de Alex, um loirão enorme que até hoje é considerado por muitos como o wrestler mais fácil de se jogar em um game de luta 2D.

A jogabilidade de SF III era estupenda, a trilha sonora a base de Jazz era espetacular e a animação era ridiculamente detalhada.

Mas nada disso adiantou, pois o elenco não era bom como o de SF II.

Sinceramente, tipos como Necro e Oro não conseguiam fazer jus a personagens sagrados (veja bem, eu disse "sagrados" e não "consagrados") como Dhalsim e Blanka.

E eu vou admitir que me uni aos fãs putinhas dessa vez. Embora tenha aprendido a gostar (e muito) de Street Fighter III, a Capcom errou feio a mão com o elenco novo da série.

Mas serei justo, nem todo o elenco de SF III era sem graça. Alex é um dos melhores personagens criados para um game de luta, a Ibuki preenche bem a vaga de ninja que estava aberta desde SF I e Elena é uma das personagens mais adoráveis da história dos games.

Olha só, que adorável!!!

...

...

...

Muito bem...

Quando SF III saiu, a EGM norte americana repetiu a piada de colocar em suas páginas um truque de como enfrentar "Sheng Long", o famigerado chefe secreto da série. Desta vez porém, foi uma simples homenagem à brincadeira que haviam feito muitos anos antes e ninguém caiu nela de fato.

Eu acho... sempre tem um idiota...

Vendo que SF III tinha falhado em atingir o status de semi-divindade que o seu antecessor havia conseguido, a Capcom decidiu fazer aquilo em que era melhor...

... uma atualização!!!

Street Fighter III 2nd Impact foi a primeira atualização do novo jogo da Capcom e muito pouca gente botou fé de que ela valeria a pena.

Só que os criadores do jogo fizeram uma melhoria que realmente prestou. Uma vez que os fãs reclamaram do elenco pouco inspirado do game a Capcom decidiu colocar uma presença de peso entre os novos personagens.

MUITO peso!

ANDORÉ!!!!!!!!!!!!!!!!!

Deus do céu, o Andoré! É difícil colocar em palavras o quanto isso é legal, então vou apenas repetir mais uma vez, É O ANDORÉ!!!!!

Tá certo que o nome dele é Hugo, mas obviamente ele é da familía Andoré. E se é pra fazer crossover com Final Fight, por que não colocar o personagem mais reconhecível daquela série?

Não apenas colocaram o sósia supremo de André Rousimoff, mas tembém adicionaram um vilão muito querido da saga...

AKUMA!!!

E raios, como o Hugo é enorme! Um dos maiores sprites já criados para um game 2D, o que só servia pra mostrar o poder colossal da placa CPS III usada neste game. Infelizmente, não era possivel jogar com a Poison, algo que lamento muito até os dias de hoje.

Mas mesmo a presença massiva (não me canso de fazer trocadilhos com o tamanho dele) de Hugo não foi o suficiente para chamar a atenção do público sobre Street Fighter III.

A Capcom então decidiu usar seu último trunfo, alguém que atrairia até mesmo o mais cético dentre os jogadores...

... ela mesma, a MILF mais famosa do mundo dos games: Chun Li!

E se reparar na imagem acima, ela está de farol aceso, então ou nossa chinesa favorita ficou realmente excitada de tomar parte neste game ou o artista que fez essa capa não via sua esposa há muito tempo.

Chun Li não apenas voltou, como virou uma folgada que boceja na cara dos oponentes pra mostrar que eles são uns bostas.

Isso se chama ATITUDE!!!

A inclusão da Chun Li fez com que os fãs imediatamente cessassem todas as hostilidades contra SF III e fossem jogar, o que mostra que se os executivos da Capcom a tivessem incluído logo na primeira versão a série, não precisariam ter atualizado o jogo duas vezes.

Tivemos outros personagens novos também, como Urien, Q, Remy e Makoto.

Mas quem se importa? Agora tinhamos a Chun Li!!!

Tá certo, a Makoto não era a personagem mais inspirada do muno (parece uma versão mais durona da Akane de Ranma 1/2), mas pelo menos ela bate forte.

E como todos pararam de ser viadinhos reclamões e finalmente jogaram SF III como deveriam, finalmente perceberam que ótimo game de luta ele era, e que superava SF II e SF Alpha e longe, tanto em termos e gráfico e som como em jogabilidade.

PRINCIPALMENTE jogabilidade.

Mas infelizmente o estrago já estava feito e SF III não conseguiria repetir o sucesso blenorrágico de SF II.

Uma pena.

E como podemos ver, a maioria das mulheres prefere o Ken.

Eu podia dizer que é porque elas se interessam apenas por dinheiro... mas verdade seja dito, entendo garotas que não queiram namorar um mendigo.

Enfim, levariam muitos anos para que finalmente recebecemos um novo capítulo da série, mas não pense que os guerreiros mundiais ficaram ociosos neste meio tempo.

Eles participaram de diversos crossovers com os personagens da Marvel e provaram que heróis de quadrinhos e personagens de games quando colocados pra porradear sem nenhum motivo aparente acabam gerando excelentes jogos de luta.

Algo comprovado pelo recente Mortal Kombat vs DC.

Depois, foram transformados em versões ultra fofas de si mesmos e passaram a resolver as diferenças empilhando jóias que explodiam de forma dramática.

Em seguida, ainda em suas versões ultra fofas, deixaram as jóias de lado e voltaram a resolver as coisas com ignorância violenta.

Depois, se uniram aos personagens da SNK em um festival de agressões sem sentido.

Como o jogo foi produzido pela Capcom, eles possuiam a vantagem sobre Terry Bogard e seus amigos coloridos.

Mas depois eles pagaram o preço e participaram de SNK vs Capcom, título produzido pela empresa rival, onde eles propositadamente não tinham mais ass vantagens da jogabilidade.

E verdade seja dita, este game foi muito constrangedor para todos os envolvidos.

Depois, nossos heróis participaram de Capcom Fighting Evolution, que...

...

Quer saber? Retiro o que disse sobre SNK vs Capcom! Este aqui que é um game constrangedor!

Aliás, constrangedor mesmo...

... foi o anime produzidos de Street Fighter Alpha.

Foram feitos um OVA e um longa. No caso, a imagem acima é do longa.

Em Street Fighter Alpha Animation, Ryu luta para não ser dominado pelo Satsu no Hadou, enquanto aguenta as encheções de saco da Sakura, Ken e de um moleque mala chamado "Shun" (que pode ser muito bem o Sean de SF III com o nome sendo pronunciado com a fonética Japonesa).

Nada de notável acontece exceto a Chun Li ser tão embburrada que parece estar com a maior hemorróida do mundo e Dan ser estripado pelo Vega.

Não assisti Street Fighter Alpha Generations, mas em um certo momento, o Ryu bate em um monge.

Viu?

Nem de longe estas animações se comparam ao maravilhoso longa de 1994 ou a Street Fighter Victory.

Não se fazem mais animes como antigamente, viu.

Mas após tanta espera, a Capcom finalmente anunciou em 2008, o lançamento de Street Fighter IV!

HOORAY!!!!!

E só pra aumentar nosso apetite, anunciaram também uma versão em alta resolução do bom e velho Super Street Fighter II Turbo.

O que é alta resolução? Você me pergunta?

É quando desenham um personagem imenso antes de colocá-lo no jogo, o que permite que sejam colocados muito mais detalhes nele e que o visual fique maravilindo no final.

Como o gráfico a seguir explica.

Veja como o gráfico original do Ryu em SF II é piquituxo perto do criado para SSFIITHD Remix.

Uau! A sigla do nome o jogo é praticamente um elemento da tabela periódica!

Enfim, não apenas redesenharam os sprites dos personagens, como também lhe eram novos retratos.

Ryu por exemplo, ganhou uma novíssima carranca!

E então, lançaram o jogo afinal...

... que tem mais ou menos essa cara.

Bonito, né?

Muitos fãs da série cairam em prantos de emoção ao ver este game rodando.

... não, eu não fui um deles...

...

Eu juro!

Mas este não foi o único game lançado para nos fazer parar de roer as unhas do pé enquanto SF IV não chegava.

Também tivemos Tatsunoko vs Capcom!!!

É como os games a série "vs", mas ao invés de espancar o povo da Marvel, os Street Fighters (e outros funcionários da Capcom) saem na mão com o povo da Tatsunoko, estúdio japonês que criou desenhos como Zillion, Speed Racer, Gatchaman e mais uma porrada que você nunca ouviu falar a menos que seja um super otaku.

Infelizmente, tal título foi lançado apenas para o Wii, o que não faz o menor sentido para mim. Eu já disse que prefiro enfiar o pinto num moedor e carne a comprar um Wii?

Ok, só queria confirmar.

Mas enfim, após muita espera, o momento finalmente chegou.

E Street Fighter IV foi finalmente lançado no ocidente em Fevereiro de 2009!!!

HOORAY!!!!!!!!!

Não, deixa fazer direito.

HOOOOOOORAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAYYYYY!!!!!!!!!

Pronto.

O jogo foi produzido com gráficos 3D que simulam jogabilidade 2D, o que foi aceito com sorrisos e acenos de cabeça positivos pelos fãs ao redor o mundo.

Não apenas isso, mas a Capcom aprendeu com seu erro de Street Fighter III e trouxe de volta os doze lutadores do Street Fighter II original, algo mais seguro que apostar todas as fichas em personagens novos.

Personagens que aliás, estão bem bacanas este ano.

Especialmente Crimson Viper.

Finalmente, Street Fighter tem uma ruiva!!!

YIE-PI-KAY-YAY MOTHERFUCKER!!!!

E aqui, uma imagem do Bison pisoteando o Ryu!

AWESOME!!!

Não posso falar de SF IV, pois ainda não o joguei. Mas pode ter certeza que assim que o tiver em mãos, farei um belíssimo review no Game Blog.

O que? Você nunca foi no meu Game Blog?

Que vergonha...

É só clicar na Chun Li boazuda na lateral do blog! Você não gosta de clicar na Chun Li? Pra mim você tá é virando a mão...

E o que mais o futuro reserva para Street Fighter?

Um filme com a Lana Lang como Chun Li, que está pra ser lançado no fim deste mês.

Viu? É a Lana Lang!

Sendo muito sincero, eu pareço ser uma das poucas pessoas que parece estar botando fé neste filme. Todo mundo no mundo todo espera uma merda gigantesca.

O que pode ser uma boa coisa, pois caso o filme acabe sendo bom, as pessoas ficarão impressionadas depois. Nada sobrevive ao hype, eu lhe digo.

E a Kristin Kreuk é bonita e boa atriz, acho que fará uma boa interpretação da chinesa mais querida da história dos games.

E aliás, ela esteve no Japão fazendo a divulgação do filme recentemente.

De repente, um travesti a abordou e afirmou ser a verdadeira Chun Li.

Foi quando Kristin entrou em modo Mad Max e destruiu o traveco com todo seu poder.

Viu só? NINGUÉM FODE COM LANA LANG!!!

Mas este não é o único filme de Street Fighter a ser lançado no futuro.

Há uma nova animação sendo produzida, que servirá para complementar a história de SF IV.

O filme de Lana Lang será bom? A animação de SF IV conseguirá superar a de SF II?

Mas mais importante que isso...

Conseguirão ambos serem melhores que Street Fighter: The Later Years?

Só o tempo dirá...

Enfim, encerro aqui a minha narração da história da série. Espero que tenham gostado e aprendido um pouco no processo.

E me despeço por hora, deixando com vocês a melhor ilustração da Chun Li que eu já ví em minha existência.

...

Não, não é hentai.

Viu? Eu posso ter classe as vezes.

Volto semana que vem, com o review do longa animado de 1994! Artigo este que terá algo que muitos de vocês pediram em uma enquete passada. Aguarde.

Nós vamos ao encontro do mais forte!

Cheers!!!