sexta-feira, 5 de junho de 2020

Os Melhores Games do Master System


Neste exato momento, estamos enfrentando uma pandemia global que está destruindo a economia do planeta e clamando milhares de vidas, enquanto revoltas nos Estados Unidos iniciam um processo de guerra civil na nação, conflito este que ira afetar o mundo inteiro.

O futuro parece muito sombrio.

Assim, vamos falar de jogos do Master System.

Pra começar, eu não tive o Master System. Acho que contei essa história um milhão de vezes em meu finado canal de games, mas naqueles tempos, quando tínhamos acabado de sair da Guerra Fria e não imaginávamos que meras três décadas depois, entraríamos em outra, só podíamos escolher um videogame, e a dúvida que permeava a mente de todas as crianças era: Nintendo ou Master System?

Neste momento, começávamos a negociar com nós mesmos, pesando quais jogos estavam disponíveis em qual sistema e quais valiam mais a pena. O Master System tinha Super Monaco GP e o Nintendo, Rad Racer. O Master nos trazia Alex Kidd, enquanto o Nintendo oferecia Super Mario. O Master System era o lar de After Burner, enquanto o Nintendo era sua outra casa, que After Burner não declarou no imposto de renda.

Sim, After Burner foi lançado no Nintendo. Altered Beast também, e é uma bosta.

Pois bem, ao fim de todos os cálculos escolhíamos o Nintendo, pois era nele que podíamos jogar os títulos dos Tartarugas Ninjas. Depois disso apontávamos e ríamos dos donos de Master, pois a maior celebridade a brindar o console deles era o A.L.F.

Lembra do A.L.F? Já viu o filme dele, onde ele tenta fugir de uma base militar? É quase tão ruim quanto Altered Beast no Nintendo.

De qualquer forma, o Master System era um bom console em seu tempo, e agora, graças a magia da emulação, podemos ser como Peter Parker e nos divertir tanto com a Mary Jane quanto a Gwen Stacy dos consoles de 8 Bits.

Esta deve ter sido a coisa mais nerd que eu já escrevi, senti meus cabelos ficando mais oleosos e a escoliose surgindo só de digitar esta frase.

Seja como for, bons jogos do Master System a seguir. Aliás, se o game tiver uma versão superior no Mega Drive, ele não entrará nessa lista.

Porque foda-se.


Zillion

Zillion é uma séria animada que se passa no ano de 2387, no planeta Maris, colonizado por humanos que se vestem e agem como se ainda estivessem nos anos 1980, o que mostra que os japoneses acharam que esta década representaria o zênite cultural da nossa espécie. Tudo corre bem até o advento da invasão dos Nozas, alienígenas blindados, sem cara e furiosos, imunes aos armamentos terráqueos. Quando tudo parecia perdido, surgiram três misteriosas armas capazes de dar cabo destes invasores, porque Deus Ex Machina não é exclusividade de Cavaleiros do Zodíaco.

Eu amava Zillion na infância e vou dizer pra vocês que a animação envelheceu muito bem. Pra um Anime de 30 anos segura bem as pontas, com personagens bem construídos e uma trama interessante.

O que tudo isso tem a ver com o jogo? O Anime existiu como uma ação conjunta da Sega, que lançou o brinquedo das pistolas Zillion, e os jogos para Master System, e da Tatsunoko, que produziu o Anime. Basicamente, a Sega encomendou um desenho pra servir de comercial para seus produtos, e a Tatsunoko fez uma série tão boa, que nós não eramos dignos de ter mais que uma temporada.

Quanto ao game, ele é basicamente o Metroid do Master System. No controle de J.J, protagonista obcecado em passar a mão nas meninas, o jogador invade a base dos Nozas, a fim de resgatar seus companheiros Champ e Apple, antes de destruir a fortaleza. A progressão se dá por um labirinto imenso, cheio de computadores, elevadores e outras dores, que apenas os perseverantes com saco pra desenhar um mapa na folha de caderno da escola conseguirão superar.

O jogo é ótimo, mas a coisa que mais gosto nele é sua trilha sonora, que emula os temas do Anime com tudo que a capacidade do Master System permite. Por exemplo, aqui está Pure Stone, música de abertura do Anime, e aqui está sua versão de 8 Bits. NÃO É A COISA MAIS IMPRESSIONANTE QUE VOCÊ JÁ OUVIU NA VIDA???

Como eu disse antes, escolher entre o NES e o Master System era um enorme processo de negociação com as vozes dentro de nossas cabeças, pesando os jogos de cada sistema e quais eram mais necessários e vou dizer pra vocês... nada nessa vida foi mais difícil que abandonar o aparelho que tinha os games de Zillion. Bom... Talvez ignorar a garotinha ruiva que foi minha paixão da adolescência quando a reencontrei anos depois, já adulto e quando ela estava muito bem acompanhada do marido bonitão e que claramente tinha uma perfeita saúde bucal.

Desses dois eventos, não sei qual deixou a cicatriz mais profunda.


Battle Out Run

“Mas Homura, você disse que nesta lista não haveriam títulos que possuem versões superiores no Mega Drive! Mais uma vez mentiu para as três pessoas que o seguem lealmente desde 2010 e que todos os dias questionam o por que de continuarem fazendo.”

Não, meu querido paquiderme. De fato, existe OutRun para Mega Drive, mas tanto ele quanto a versão de Master System a que se refere, são baseadas no fliperama que iniciou a série. Este aqui é um game original e exclusivo para o Master System que pouco tem a ver com as demais encarnações da franquia.

Em Battle Out Run, o jogador apanha seu carrinho e sai em busca de criminosos procurados, arremessando seu porsche contra a caranga deles até tirá-los da estrada, para então levá-los até a justiça... Provavelmente a pé, porque Porsche não é um carro projetado para combate veicular.

Pois então, você pilota por uma estrada cheia de motoristas incapazes de manter seus veículos em uma só pista, esquiva deles e demais obstáculos como poças de óleo, detritos e aqueles homens-prateados que fazem malabaris em semáforo, até chegar ao seu alvo, que uma vez derrotado, lhe proporcionará uma recompensa, que pode ser usada para tunar seu veículo, que literalmente é a única utilidade do dinheiro em Battle Out Run. Em outras palavras, o herói destrói seu carro para receber uma recompensa em dinheiro, então a usa para consertar o carro, apenas para destruí-lo de novo logo em seguida.

De repente lembrei do monólogo do vilão de Far Cry 3.

Este é um daqueles games que os colecionadores gringos dão um braço e uma bunda para ter, uma vez que ele foi lançado apenas na Europa e Brasil, já que a América estava cheia das putarias da Sega na época. Graças a isso, Battle Out Run é muito mais acessível para um brasileiro que para um discípulo de Trump, e pode ser usado para se despertar a inveja daqueles gordos lascivos e imundos que moram em porões e vivem cercados dos pôsteres que vinham nas revistas Nintendo Power.

Se bem que, se ainda tiver um cartucho de Battle Out Run, é bem capaz de você também ser um gordo lascivo e imundo que mora em um quarto anexo a casa e que se cercou dos pôsteres que vinham nas revistas GamePower e Supergame, especialmente os da Marjorie Bros.

...

Nada se ganhou.


Asterix

Existem muitas vantagens em se morar no brasil quando comparado aos Estados Unidos. Por exemplo, a produção cultural lá é tão vasta e cheia de lixo, que muitas vezes os gringos ignoram o vem do exterior, soterrados debaixo das toneladas de chorume existentes em seu país. Enquanto isso, na terra de BolsoScream, a produção cultural é tão magra que temos que importar o lixo dos outros para termos o que consumir, e em meio a toda desgraça que vem de fora, as vezes encontramos uma pérola, como um milho no cocô.

É o caso de Asterix, que tenho certeza, foi parte da infância de muitos de vocês. Ah sim, as aventuras dos gauleses que lutavam valentemente contra as tramoias de César e Roberto Benigni, auxiliados por uma poção que os tornava invencíveis. Este é mais um título que foi lançado somente na Europa e Brasil, então CHUPA, ESTADUNIDENSES! Vocês podem ter economia estável e um presidente que sabe o que faz, mas nos temos Asterix no Master System.

É!!!

Então, os romanos sequestraram o druida Panoramix, responsável pela fabricação da poção dos gauleses, na tentativa de remover o trunfo de seus inimigos e finalmente conquistá-los. Cabe a Asterix e Obelix atravessarem uma dezena de fases ridiculamente difíceis a fim de salvar o velho e manterem-se independentes de Roma.

Um dos maiores atrativos deste game é que o layout das fases muda completamente dependendo de qual personagem o jogador estiver controlando. Isso o estimula a explorar cada etapa tanto com Asterix quanto com Obelix, a fim de decidir qual enfrentará a fase menos difícil. Então, para todos nós que gostamos mais do Obelix... Que são 100% das pessoas que leram as histórias de Uderzo e Goscinni na infância, teremos de abandonar nosso francês gordo de vez em quando, em nome da progressão do jogo. Isso sem mencionar que Asterix é um dos jogos mais bonitos do Master System, com bonecos extremamente bem feitos e animados representando os heróis, além de uma trilha sonora de boa qualidade.

Eu queria ter algo mais a dizer sobre este game, mas ao invés disso, aqui está uma página onde os Gauleses levam uma surra de uma das mulheres do Milo Manara.

DE NADA!!!


California Games/Jogos de Verão

Todo console tem um game de esportes que absolutamente TODOS os jogadores possuem. No Nintendinho era Skate or Die, no Mega Drive e Super Nintendo era NBA Jam, no Playstation e Playstation 2 era qualquer coisa com o nome “Tony Hawk”, e do Playstation 3 em diante, passou a ser Call of Duty, uma vez que balear estranhos é considerado uma modalidade esportiva na terra de Trump.

O Master System tinha California Games, carinhosamente conhecido por aqui como Jogos de Verão. O cartucho trazia sete modalidades esportivas típicas da temporada: Skate, patinação, surfe, BMX, embaixadas, frisbee, e se trancar no quarto e passar o verão assistindo a série Duro de Matar, reservada a gordos que fracassassem em todos os outros eventos.

Calif... Tá bom, JOGOS DE VERÃO, UIUIUI! Feliz agora? Bom, Jogos de Verão é baseado em ritmo e coordenação. Suas competições são infernalmente frustrantes quando brincamos com elas pela primeira vez, mas com tempo, prática e perseverança, qualquer garoto ensebado que não vê o sol há uma quinzena pode se tornar um ídolo do esporte. Acho que é por isso que este game se tornou tão popular nos RADICAAAAAAAAISH anos 1990: Ele fazia crianças que eram o equivalente da quinta série do Blob se sentirem parte das tribos de atletas que estampavam a mídia, incluindo nossas revistas de games, como um constante lembrete de quão flácidos e não atraentes eramos por termos escolhido o joystick ao invés da bola.

Escolha da qual nunca me arrependerei.

Então, o que mais querem que eu diga sobre este game? É legal. Você pode acertar uma gaivota com uma bolota, o que deve ser a única instância de crueldade animal já vista em um game de esportes, e se procurar reviews deste título no YouTremor, encontrará vídeos feitos quase que unicamente por ingleses e australianos, únicos outros países em que o Master System foi relevante, além é claro, de algum vídeo brasileiro produzido por um cara com excesso de saliva na boca e que fala como se tivesse acabado de sair de uma história do Chico Bento.

Maldito Nhô Lau.


Ninja Gaiden

Imagino que muitos de vocês estão coçando a cabeça e soltando um sonoro “QUEEEEEEEEE?” ao descobrirem que Ryu Hayabusa fez uma aparição no console da Sega. Se estiver em um ônibus e as pessoas ao redor estiverem te olhando com espanto, apenas diga que recebeu os exames do médico e que eles deram “positivo”. Vai ver quanto espaço se abre ao seu redor.

Aqui, Ryu parte em busca de vingança contra os malfeitores que destruíram sua vila, ato que era o segundo maior motivador de heróis dos games dos anos 1980 e 1990. A história é completamente original, sem conexão com a trilogia do NES, possivelmente para evitar que os donos de Master System resolvessem pular a cerca com o console da rival, em busca de mais aventuras Hayabusianas.

Por falar em pular a cerca, o game não foi desenvolvido pela Tecmo, pois a empresa tinha um contrato de exclusividade com a Nintendo, como quase todas as produtoras que trabalhavam para a casa do Mario na época. Desta forma, a Sega comprou os direitos de Ninja Gaiden e os entregou para a SIMS, produtora nipônica onde todos os funcionários falam embolado e tem losangos verdes sobre a cabeça.

O game funciona exatamente como suas contrapartes no NES, ou seja, avance massacrando tudo que encontrar, colete e use poderes ninja para facilitar sua missão e sofra de calvície precoce lidando com a dificuldade absurda que as fases mais avançadas proporcionam, porque não seria Ninja Gaiden se não lhe fizesse sentir o desespero que somente vítimas de guerras conhecem. Não apenas isso, mas o jogo é uma maravilha técnica, com gráficos lindos, áudio lindo e controles lindos, tão precisos quanto o joystick em forma de bolacha do Master System era capaz de fazer. Se você é um fã abilolado da trilogia do Nintendinho, e sempre sonhou com um quarto game da série, esse aqui é praticamente isso. REJUBILE-SE!!!

Aliás, é engraçado. O NES teve uma versão de Shinobi, não licenciada e produzida pela Tengen, que era uma absoluta desgraça. Enquanto isso, o Master teve um Ninja Gaiden incrivelmente decente E a versão superior de Shinobi. Então, QUEM VENCEU NO FINAL, HEIM???

O Nintendinho, que tinha os games dos Tartarugas Ninja.

Pau!

Aliás, Ryu não é o único guerreiro ninja a brindar esta lista, pois o próximo de que irei falar é...


Alex Kidd in Shinobi World

Não. Nada de Shinobi! Não aqui!

...

Bom, Shinobi TECNICAMENTE é parte deste game, então... Ok, Shinobi pode aqui.

Alex Kidd era o equivalente do Mario no 8 bits da Sega, mas nunca alcançou o estrelato de seu rival, provavelmente porque sua série era tão consistente quanto uma evacuação após a ingestão de um litro de Yakult.

Super Mario Bros seguia uma fórmula simples: Um membro do proletariado esmaga tartarugas em uma tentativa de resgatar a monarca local, seduzi-la e assim ascender socialmente, enquanto a série Alex Kidd se reinventava antes mesmo de cair no gosto do público, com jogos de ação onde o herói deve salvar um reino através de partidas de jan-ken-po, um jogo de corrida de BMX que ninguém lembra, e um adventure onde ele precisava reunir pistas em um tempo específico para poder visitar um fliperama antes que ele fechasse. Alex é como aquele cara da sua vizinhança que já iniciou dez cursos diferentes, mas largou todos após uma semana, e que consistentemente pode ser encontrado no bar reclamando sobre como “a sociedade está perdida”.

Em meio a toda bipolaridade deste menino com orelhas de Will Smith, temos Alex Kidd in Shinobi World, que é o jogo mais desprezado de sua pequena franquia. Nunca entendi o motivo, pois esta é claramente a melhor coisa onde o guri já estampou seu nome.

Aqui, Alex estava curtindo uma tarde com sua menina em um campo florido, quando um JAPONESÃO DO MAL apareceu e levou a menina embora, como era moda na época. Defenestrado, desvirginado e implodido, Alex não sabe o que fazer, até que um espírito DO BEM aparece do nada e oferece ajuda, em seguida fundindo-se a alma do menino (sem consentimento, que absurdo) e lhe garantindo todos os poderes de Shinobi. Resta a Alex usar suas novas habilidades para eliminar o equivalente a população do Acre na esperança de resgatar sua moça.

Pergunta: Se Alex for recompensado sexualmente depois, o espírito que o ajudou também pode ser considerado parte do ato? Quando envolve duas pessoas vivas e um fantasma, ainda pode ser considerado menage? Transar com um fluído errante de quinta classe pode ser classificado como “ectofilia”? Oh, Egon Spengler, por que morreu deixando tantas questões em aberto?

Alex Kidd in Shinobi World tem a dificuldade mais balanceada de toda a franquia. Nos outros títulos, o menino escorregava pelo cenário como se calçasse tijolos de manteiga besuntados em gordura, e seu ataque tinha tanto alcance quanto respirar perto do inimigo, o que era perigoso para um herói tão resistente quanto um dente-de-leão ao vento. Em sua aventura ninja, o menino patina menos ao caminhar e aterrissar após pular, e seu ataque (agora com uma espada) tem mais alcance e poder, sem mencionar que agora o menino tem uma barra de energia, que faz toda a diferença em sua jornada.

Mais importante de tudo, Alex Kidd in Shinobi World é um lembrete de uma época onde crossovers entre personagens era uma ideia tão inovadora, que um game desses era o suficiente para nos fazer dar piruetas de alegria, diferente de hoje, onde cada novo personagem anunciado para Smash Bros gera urros de protesto no Twitter.


The Lucky Dime Caper Starring Donald Duck

Um belo dia, a Maga Patalógica roubou a Moedinha Nº1 do Tio Patinhas, que como todos sabemos, é a fonte de sua riqueza e sucesso nos negócios. Cansada de pouca putaria, ela também sequestrou Huguinho, Zezinho e Luisinho, e os arremessou em partes diferentes do globo, a fim de atrasar seus familiares, que com certeza dariam preferência a resgatar as crianças em vez de uma moeda velha. Patinhas, traumatizado e implodido, viu-se incapaz de partir em uma aventura, assim recrutou seu sobrinho, para que...

O DONALD!!! MEU DEUS, QUEM É VOCÊ QUE NÃO SABE QUE O DONALD É SOBRINHO DO PATINHAS??? JESUS CRISTO DE ANTIMATÉRIA!!!

Enfim, Donald não se mostra muito interessado em salvar os meninos ou a moeda, então o velho escocês lhe oferece uma grande recompensa se o fizer, o que acaba sendo toda a motivação que o marinheiro precisa para resgatar três crianças das garras de uma feiticeira psicótica.

Não, sério! DONALD NÃO PRETENDIA RESGATAR OS SOBRINHOS ATÉ O PATINHAS LHE OFERECER UMA RECOMPENSA!!! ESSA É A HISTÓRIA DO JOGO!!! Imagino a Maga Patalógica indo até os meninos e vendo que nenhum esforço foi feito da parte de sua família em reavê-los. Acho que até ela ficaria indignada e iria até a mansão dos patos dar uma bronca neles por serem tão filhos da puta.

Seja como for, Donald atravessa o mundo armado com uma marreta e mata tudo que encontra até reaver os filhos de sua irmã e a moeda de seu tio pecador. Ao longo da aventura ele pode encontrar um frisbee, que torna sua orgia de violência muito mais fácil e satisfatória.

Para todos os efeitos, The Lucky Dime Caper é um sidescroller simples, sem grandes surpresas, mas muito bem executado. Tem uma excelente apresentação, bons controles e é mais um game que foi lançado apenas aqui e na Europa, e que pode ser usado para fazer inveja aos moradores da terra de Trump.

Espera, o primeiro nome do Trump é “Donald”, então... TEM UMA LIGAÇÃO AÍ, EU TENHO CERTEZA QUE TEM!!!

Em outras notícias a Maga Patalógica é basicamente a versão furry da Ravena, o que quer dizer que eu pegava.

Acho que a essa altura ninguém mais se surpreende.


Master of Darkness

A Sega conseguiu a licença de Ninja Gaiden e produziu sua própria versão para seu console, seriam eles capazes de repetir o feito com a Konami e lançar um Castlevania único no Master System?

Ora, eu tenho alguma chance com a Vanusa Spindler?

Após este sonoro não, a Sega fez aquilo que fazia melhor: Chamou uma empresa de gente competente... No caso a SIMS (eles de novo), e encomendou a cópia mais safada, descarada, pestilenta e sarnenta que podia da saga dos Belmont. O resultado é Master of Darkness, que nos coloca no papel do Dr. Ferdinand Social, um psicólogo decidido a investigar assassinatos que acredita serem de responsabilidade de Jack o Estripador... Apenas para descobrir que foram causados pelo Drácula.

Tem muita coisa pra desembrulhar aí, a começar pelo azar desse sujeito. Cara decide ir atrás de um bandido, pensando que é um fracassado pescoço de lápis capaz de ferir apenas as mais vulneráveis dentre as mulheres londrinas, e dá de cara com um demônio bisteca do quinto dos infernos que bebe gente como se fossem Yakult.

Tem mais, o que um psicólogo acha que pode fazer, seja contra Jack, seja contra Drácula? Nada contra psicólogos, Deus sabe o quanto amo os profissionais desta área e como morrerei gritando que toda psicóloga é gata, mas sejamos francos... Profissionais da área da saúde mental não são os seres mais indicados para enfrentar assassinos ou generais de exércitos das trevas.

Aliás, o doutor foi armado com um canivete... UM CANIVETE!!! Claro, ele pode encontrar armas melhores ao longo da história, mas o sujeito achou que um apetrecho usado para descascar mexericas seria o ideal para enfrentar o submundo de Londres e o sobrenatural.

Sabe aquele seu conhecido burguês, que pesa o mesmo que sua sombra, e que sai comprando briga com todo mundo que encontra, pois em algum momento ele passou a acreditar que era uma mistura de Anderson Silva com Mike Tyson, só porque ganhava as brigas contra a irmã caçula? É isso que esse canalha me lembra!

O jogo? É ótimo. É uma cópia safada de Castlevania, claro que é ótimo!

O que vocês querem de mim?


Wonder Boy III: The Dragon’s Trap

Possivelmente um dos games mais brilhantes do Master System, Wonder Boy III estava a frente de seu tempo. A história começa na batalha contra o chefe final do segundo título da franquia, que após ser derrotado, joga uma maldição no herói e o transforma em um lagarto antropomórfico. Agora, o protagonista precisa enfrentar um sem número de perigos para poder quebrar o encanto do vilão e voltar a sua forma original.

Em uma era onde a maioria dos games o fazia salvar a namorada ou vingar a morte de alguém, esse enredo era digno de um Pulitzer.

Aqui exploramos um vasto mundo aberto, tendo como quartel-general uma pequena vila onde podemos comprar itens e equipamentos. Ao longo da aventura, nosso herói ganha novas transformações, como a de Homem-Rato, que lhe permite entrar em espaço apertados e liberar novas áreas do mapa, Homem-Pássaro, com a qual é possível voar e alcançar plataformas distantes, e Homem-Leão, que lhe garante o direito de estrelar um seriado japonês ruim.

Wonder Boy III também possui um sistema único, chamado Charm Points, que é basicamente seu carisma. Se ele for muito baixo, os donos das lojinhas se recusarão a lhe vender certos itens. A única forma de remediar isso é comprando bom equipamento e encontrando itens raros chamados Charm Stones, que o farão ser bem recebido onde quer que vá.

No jogo. Na vida real as pessoas ainda projetarão vômito pela sala quando o virem chegando.

Agora, você deve estar se perguntando o que Satanáses o Chico Bento faz na imagem referente a este game. Bem, acontece que WB III foi localizado como Turma da Mônica em: O Resgate, e todas as mutações do herói original foram substituídas pelas crias do Maurício de Sousa. Não é surpresa que isso tenha acontecido, pois Wonder Boy é a série com maior transtorno de personalidade múltipla que eu já vi, recebendo versões diferentes dependendo do console e região do mundo onde é lançado.

Lembra de Adventure Island, do Nintendinho? É uma versão de Wonder Boy! E quanto a Sayuuki World para Famicom, do qual você nunca ouviu falar? É Wonder Boy in Monster Land! Essa série parece a mãe do Homer, aquela falsária com dezenas de identidades diferentes!

Assim, é bem provável que tenha jogado este game, só que ao invés de comandar um lagartinho cuspidor de fogo, usou um caipira armado com uma doze. Aliás, esse jogo desrespeita as leis do Maurícioverso, onde crossovers entre Turma da Mônica e Turma da Roça são estritamente proibidos, exceto pra Denise, que é o Deadpool daquele estúdio.

Podiam fazer um game de Turma da Mônica Jovem vs. Turma da Tina.

Eu compraria.

A Tina é gata.

Prove que estou errado.


Masters of Combat

Masters of Combat é o que acontece quando seu console vive muito mais do que devia e acaba entrando de penetra na febre de jogos da geração seguinte de sistemas.

Como todos sabemos, Street Fighter II revolucionou a indústria dos games. Do dia pra noite, causar concussões em chinesas pernudas tornou-se o passatempo favorito de 11 em cada dez jovens, e absolutamente TODAS as produtoras de games queriam uma fatia desta torta. Algumas acertaram na mosca como a Midway, outras acertaram em várias moscas, depois pegaram seus cadáveres, colaram na parede e acertaram de novo, como a SNK, e outras fracassaram tão feio em suas empreitadas no ramo, que passaram a sofrer de estresse pós-traumático e descontaram tudo em seus empregados, até desistirem completamente do ramo dos jogos eletrônicos e passarem a se dedicar apenas a máquinas de Pachinko, como a Konami.

Imagine um gordo com gordura de kibe na barba, lendo o parágrafo acima sem pausas e até ficar sem ar. Basicamente, sou eu nas minhas sextas-feiras.

Pois bem, jogos de luta um-contra-um eram a coqueluche da molecada. Idos eram os tempos de se chicotear prostitutas na cara (NA CARA) em Double Dragon, agora a moda era chutar as tetas de loirinhas britânicas até que elas se tornarem concavas o suficiente para poderem ser usadas de porta-copos. A Sega, sempre esperta... Correção... A Sega, sendo esperta uma vez na vida, decidiu que seu console de 8 bits poderia lhe render um troquinho neste novo e excitante mercado, e encomendou com a SIMS (sim... Ela DE NOVO) um game de luta que o Master System pudesse processar.

Assim foi feito, e MUITO bem feito. Masters of Combat é glorioso, muito superior a qualquer game de luta do NES... Dos quais só consigo pensar em dois, TMNT: Tournament Fighters e Joy Mech Fight, e ambos são tão divertidos quanto assistir um incêndio em um orfanato de cãezinhos, então sim, ponto para o Master System mais uma vez.

Na história, um OVNI cai nos arredores da perfeitamente nomeada Megalo City e causa pânico na população. Eventualmente o prefeito, que não foi substituído por um clone extraterrestre com planos de invasão, declara que não há perigo algum e que todos podem retomar suas vidas pacatas. O sujeito também organiza um torneio a fim de descobrir quem é o lutador mais poderoso do mundo, no qual se inscrevem apenas quatro guerreiros, provando que Megalo City é um lugar REALMENTE pacato. São eles: Um ninja, um gordo, um cara com balde na cabeça e um cara com balde na cara, que provam que a SIMS não perdia muito tempo na fase de concepção de personagens.

O game usa ao máximo os recursos do Master System, com gráficos e sons primorosos, e sua jogabilidade, embora não tão intuitiva quanto poderia ser, mas que após algum tempo, torna-se tão natural quanto bolinar o travesseiro de noite, fingindo que é a namorada que jamais terei.

...

Eu disse isso em voz alta? Oh...

De qualquer forma, Masters of Combat é um excelente título de luta que passou despercebido pela maioria das pessoas, provavelmente por ter sido lançado em dezembro de 1993, tão perto do fim da vida do 8 bits da Sega. Um artigo de colecionador para ninguém botar defeito e você ainda está pensando no que eu falei do travesseiro, não está?

Seu canalhinha...


Phantasy Star

Lançado como a resposta da Sega a Final Fantasy e Dragon Quest, Phantasy Star é, em minha humilde opinião, o Magnum Opus do 8 bits da empresa.

Aqui visitamos o sistema de Algol, formado por três planetas governados pelo tirano Lassic, cuja lanfranhudice resultou em fome e miséria por toda a parte. Cansados do sujeito, os moradores de Algol formaram uma rebelião, que foi prontamente defenestrada pelo vilão. Um dos rebeldes, Nero, é assassinado pelas forças do imperador, o que estimula sua irmãzinha, Alis, a partir em uma jornada de vingança.

Lembram do que eu falei? Ou era vingar alguém ou salvar namorada naqueles tempos.

Agora, eu sei que nesse mundo cheio de Laras Crofts, Ellies, Claires Redfields, Bloodraynes, Sonyas Blades, Chun lis, Mais Shiranuis e Cammys, é difícil acreditar... Mas ter um JRPG protagonizado por uma garota foi algo revolucionário na época. Falando sério por um minuto, poucos jogos dos anos 1980 colocavam personagens femininas como sendo mais do que “a vítima necessitando de resgate”, e Alis quebrou esta tradição. Sob muitos aspectos, ela me lembra heroínas ideais como a Mulher-Maravilha e She-Ra: Heroínas fortes e capazes, mas ainda sensíveis e vulneráveis, com as quais a identificação é incrivelmente fácil, independente do sexo do jogador.

Phantasy Star também pegou muita inspiração da mitologia grega, território razoavelmente inexplorado pelos JRPG’s rivais, e na ficção científica, visível na exploração espacial presente no game. É muito fácil reconhecer as influências de Duna e Star Wars nos cenários e personagens presentes na aventura.

Tecnicamente, o game é um diamante polido com muito carinho. O design de Phantasy Star pode não ser 100% inédito, mas melhorou tudo aquilo que emprestou de outros títulos.

Os gráficos são estupendos, simples e funcionais no mapa do mundo e nas cidades, grandiosos durante as cutscenes e batalhas em primeira pessoa, em que todos os inimigos possuem animações exclusivas, e onde embora não possamos ver nossos personagens, visualizamos seu ataque, que é diferente dependendo da arma equipada. A trilha sonora é uma das mais incríveis de toda a era 8 bits, do tipo que vale a pena ser ouvida na íntegra em uma daquelas playlists que pipocam no Youtube.

Finalmente, a dificuldade é brutal, mas nunca injusta. Phantasy Star recompensa os jogadores que exploram o mundo lenta e cuidadosamente, desbravando aos poucos seus mistérios, assim desfrutando ao máximo do que a jornada tem a oferecer. Aventure-se um pouco além de seus limites, e o jogo não terá problemas em colocá-lo de volta ao lugar onde pertence.

Acima de tudo, Phantasy Star é especial para nós brazucas, por ter sido o primeiro game totalmente em português lançado em nossas terras. Hoje, o gamer modinha que compra sua cópia de Uncharted 4, joga cinco minutos e abandona, sequer olhará para um game se o mesmo não for lançado em seu idioma. Nos áureos tempos dos 8 bits, nos armávamos de um Michaelis e um Aurélio, e nos atirávamos de cabeça em games que não falavam nossa língua. Para nós, receber um título totalmente traduzido era como ganhar um cafuné de Deus.

Se há um jogo que lamento de verdade não ter tido a chance de jogar na infância, foi Phantasy Star.

Compensei depois terminando Phantasy Star IV dezenove vezes.

É assim que eu rolo.

Cheers!!!

13 comentários:

Jonathan Nascimento disse...

Excelente artigo como sempre, joguei muitos desses jogos, principalmente Masters of Combat e Masters of Darkness.

Ironicamente eu estou assistindo aos poucos á um gameplay de Zillion, porque tentei jogar e não fui longe (é eu assisto gameplays de jogos que não consigo zerar, porque eu sou noob á esse nível).

Ah e eu também abraço o meu travesseiro á noite.

Edwin Patrick disse...

Amer o que você acha do alex kidd in miracle world e os sonics do SMS?

Algum dia vai fazer uma lista dos melhores jogos do game gear?

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Bom Artigo Homura.

Engraçado você ter mencionado Zillion nesse artigo, pois nesse dias estou vendo o anime (estou no episódio 26) e até que é bem bacana de assistir, sendo que na dublagem da República das Bananas naqueles tempos, a melhor voz e personagem é o Champ. J.J imagino ele se o Sie Kensou fosse protagonista de um "Opera Spacial" e vive com os hormônios em fúria perpetua, Apple que deveria ser a waifu do anime é meh...apenas meh (a voz da dubladora brasileira ajuda muito nisso) e a quero fazer coisas sujas e nada cristãs com a Amy. Agora entendo você gostar do Barão Hicks, pelo menos não é do tipico vilão intergalactico que deseja dominar a Terra simplesmente "porque sim" , ele tem motivos para a sobrevivência do seu próprio planeta. Sobre o game, já joguei esse e é realmente muito complicado.

Battle off Run é bacana por um tempo, mas a dificuldade aumenta e desanima a pessoa a terminar.

Sim, ainda pretendo zerar o Ninja Gaiden do Master e pelo que comprovei, é um pouco mais fácil que as versões do NES. Para mim, esse devia ser o Ninja Gaiden 3 ao invés da versão do Nintendinho.

Nunca dei um puto pro "Jogos de Verão" e nem pretendo. Mas admito que ele tem o climão de "férias" quando vejo alguma screenshot do jogo.

Terminei Master of Darkness a muitas luas atrás e para mim, pareceu a versão pobre de Nosferatu, se bem que esse veio antes....é isso.

Sempre quis jogar algum desse games da Turma da Mônica. Quando criança, via esse game acho que foi numa Ação Games antiga da vida e que tinha o detonado desse jogo, aquilo tinha explodido minha cabeça e queria muito joga-lo, mas eu tinha apenas 6 ou 7 anos de idade, o máximo de conhecimento gamer que tinha era Street Fighter 2 e Ghost n Ghouls (onde eu chamava de "o jogo do cemitério", pois nunca vi outra fase além da primeira fase na época) na locadora do Torão, o sujeito parecia o Ottis da WWE, mas ele não sabia fazer dancinha e nem era lutador. tenho de remediar esse erro, agora com emuladores, não tem mais desculpas

Phantasy Star foi o RPG mais curto e dos mais memoráveis que zerei, levei uma semana para termina-lo. ainda terei coragem de jogar a franquia inteira, mas como diria Aragorn: ESSE DIA NÃO É HOJE!

LOBO disse...

Amer, seu ser sem consideração. Estou prostituto da vida com você; acabou mesmo com sua conta no twitter, era o único lugar naquela rede social poluída onde eu via conteúdo que presta. Mas respeito sua coerência e convicção. Você disse que faria e fez. Mas também, fico feliz por você ainda estar por aqui.
Não suma, o mundo precisa de você.

Jota Lima disse...

Espetabulosa postagem, Homero

Jonathan Nascimento disse...

Entendo as escolhas do Amer, mas é triste ele deixar pra trás o Facebook, Twitter e o canal de games, pelo menos ainda tem os podcasts e esse blog lindo.

mr.Poneis disse...

Meus pêsames pelo seu Twitter...

é hipócrita vindo da minha pessoa que só loga lá com uma conta fake e conseguiu sobreviver apenas do que é bom lá...

E eu tenho a impressão que tem um artigo seu que responde o lance com o Alex Kidd...

http://blogdohammer.blogspot.com/2015/11/os-melhores-games-eroticos-da-illusion.html

Eu acho...

Até mais ver
mr. Poneis

Ps.: https://www.youtube.com/watch?v=L4x1mQa3eaY
Explicar porque do link do vídeo seria spoiler...

Ps2.: Alguém lembra em qual vídeo em que é narrado o caso suponho que hipotético do youtuber que deslanchou na carreira dele porque as pessoas compartilhavam um vídeo dele para apontar e rir? Eu jurava que era o gameplay de Castlevania 3...

Adan disse...

Gostei de ler esse artigo, Amer! Está me parecendo que você está recuperando a antiga forma. Quase me senti de volta aos aos anos 2010 - 2011 onde vc estava on fire na escrita do blog. Ótimo!

Jonas Santos disse...

Hammer já começou com uma bomba. ALTERED BEAST NO NES? Não sabia disso. Estou muito surpreso.

Também concordo com o pessoal acima. Os teus artigos estão ficando bem perto do auge de outrora, tanto em qualidade como quantidade.

Talvez não ter o desgaste das redes sociais está auxiliando a tua parte criativa.

Obrigado por tudo, Hammer.

Ricky-Oh disse...

Ameeeer!! É ótimo ver você postando com mais frequência, espero que esteja bem e saudável esses tempos, que estão cada vez mais esquisitos ¬¬'
Phantasy Star é um RPG que eu sempre adorei, porém quando era mais novo não tinha muita experiência com o gênero... Sou do time que começou a fazer bons Gameplays tarde, quase aos 18. Os outros jogos eu conheço a maioria de nome (exceto Alex Kidd, que já joguei), e é bom ver conteúdo de qualidade sobre essas jogos.
Lendo seus pontos de vista sobre jogos tão legais e que fizeram história, que adoraria saber seu ponto de vista sobre a série Xenogears / Xenosaga, que me são tão queridas mas tão difíceis de se encontrar conteúdo.
E sobre as redes sociais, fuja para as montanhas Amer... Elas estão cada vez menos sociais e cada vez mais férteis para ódio, segregação e desesperança. Cuidemos de nossas mentes <3
Abraço

Breno Volpini disse...

Muito bom !! Ahhaha achei esse blog procurando por família Adams kkk e cai aqui. Ontem mesmo estava falando sobre vídeo games antigos com os amigos
Queria contribuir com RC Grand Prix, jogo de carrinho de controle remoto que me ensinou lateralidade

Kdu da NGF ( O Nerd mais Velho do Mundo ) disse...

Tem masters of combat!!! Sabia que não ia me dececionar Amer. Meu jogo favorito de Master System. E um dos meus games favoritos de luta.

Aluguei demais.

Master foi meu primeiro video game. Saudades

Bier disse...

Ah, eu havia entendido que o Sr. Amer não curtia Phantasy Star de modo algum , mas vejo que tem um grande respeito pelo primeiro da trilogia.

Dormirei melhor esta noite.

Apesar das limitações, é um grande jogo. E todos deveriam jogá-lo.