quarta-feira, 11 de abril de 2018

Crítica do Amer: Fallout 4


Se querem saber o motivo de minha pouca atividade na internet nos últimos dias... Bem, aqui está.

Nossa história começa no ano de 2077. Ah sim, que era gloriosa... Elvis era o maior sucesso do rádio, a televisão em preto e branco convivia pacificamente com robôs mordomos sem que alguém percebesse a dicotomia dessas duas tecnologias existirem simultaneamente, Trump estava em seu décimo quarto mandato, pois descobriu que tudo que precisava para se manter no poder era se colar com Super Bonder na cadeira de presidente... Ah sim, que era gloriosa e... AI MEU DEUS, AS BOMBAS ATÔMICAS TÃO CAINDO! NOS AJUDE MILEY CYRUUUUUUUS!!!

Mas Miley Cyrus não veio, e perdemos nossa última manhã de vida nos embonecando no banheiro

Pois bem, Fallout 4 começa em 23 de outubro de 2077, horas antes da Terceira Guerra Mundial. Seu personagem está em casa, curtindo a manhã com a esposa (ou maridão, você escolhe com qual membro do casal quer jogar), quando é anunciado na televisão que os mísseis nucelares estão despencando mais que a carreira de Amy Schumer. Sem tempo para pensar, Pops e Mum agarram seu bebê e correm para o Vault, um abrigo subterrâneo construido para a eventualidade de uma guerra nuclear, e assim que uma bomba explode no horizonte, um elevador os leva até sua nova casa.

Mas as coisas não são como Mum e Pops imaginavam. Uma vez dentro do Vault eles são congelados em cápsulas criogênicas e assim permanecem... por algumas décadas. Até que um vagabundo armado adentra o lugar, descongela o amor de sua vida, mete uma bala em sua cara, e sequestra seu bebê diante de seus olhos.

Mum (ou Pops) é recongelada, mas desperta anos depois, graças a uma falta de energia em seu Vault. Agora, ela (ou ele) percorrerá o deserto nuclear, carregando um DESEJO DE MATAR que faria uma lágrima de granito correr pelo rosto de Charles Bronson. Suas metas? Dar um tiro no saco do sequestrador, encontrar seu bebê, depois dar mais um tiro no saco do sequestrador.

E depois outro tiro, só por farra.

Ao longo de sua aventura, Mum (ou Pops) encontra muitas pessoas interessantes: Uma irlandesa junkie com mais paixão por palavrões do que filme do Tarantino, uma jornalista cheia de ética e valores morais (o que prova que esta é uma história de ficção científica) um soldado GATÃO que veste o Megatron, um sujeito que muda de rosto sempre que o encontramos, e o Preston, QUE PASSA TODO SEU TEMPO ACORDADO LEMBRANDO QUE ALGUM VILAREJO PRECISA DE AJUDA!!!

ARRUMA UM HOBBIE, PRESTON! VAI BATER UMAZINHA NA ESQUINA E PARA DE ME ENCHER!!!

Arruma uma namorada, Preston!

Agora, se tem algo que nunca vem a cabeça de uma pessoa quando esta analisa os gráficos de Fallout 3 (ou New Vegas... Ou qualquer game da Bethesda) é a palavra “beleza”. De fato, estes games lembram muito aquele bonitão que enontramos no shopping center de vez em quando, e que de longe parece o Chris Evans, mas basta nos aproximarmos um pouco pra perceber que ele é a cara do Adam Driver, com um vão enorme entre os dentes da frente e um naco de carne do tamanho da Namíbia preso entre eles.

Fallout 4 quebra esta maldição e nos apresenta um mundo que é visualmente muito bonito... Guardadas as devidas proporções pela devastação nuclear. Os modelos de personagens são muito bem feitos e com ótimas texturas, o que gera um elenco bonito de se olhar.

Mesmo, minha Mum ficou extremamente gata. Parece a Fátima Bernardes com sardas.

Fátima Bernardes é gata, vá pro inferno.

Mas não são apenas os modelos de personagens que tornaram-se bonitos como o sorriso de Joh Cena, os cenários também deram uma subida de level incrível. E é fascinante como um visual mais bem feito nos permite ver a bosta que é viver no mundo pós-guerra nuclear. As casas são feitas de partes de carros e absorventes usados, todo mundo vive coberto de bosta (pois não sois rei), e dá quase pra sentir o mau cheiro que permeia o ar de qualquer agrupamento do deserto nuclear.

É GLORIOSO!

E as animações também melhoraram. Agora, quando explode a cabeça de um meliante a marteladas, ele não mais se comporta como um boneco de pano que teve um AVC. Está mais para um humano normal tendo um AVC mesmo.

O áudio também está ótimo. O elenco de dublagem... E sei que estou usando o termo “dublagem” errado aqui, Tânia Gaidarji brigaria comigo se lesse este parágrafo... Faz um bom trabalho a maior parte do tempo. Personagens como Piper e Nick Valentine estão perfeitamente caracterizados, enquanto outros como Preston (você de novo! Diabos, Preston) soam como se seu ator tivesse esquecido todas as aulas de enunciação que teve na escola de teatro.

Mesmo assim, o elenco de Fallout 4 está anos luz a frente do de New vegas, que contava com astros como Mathew Perry, Kris Kristofferson e Danny Trejo, e peço desculpas por chamar esse bando de falidos de astros.

Enfim, New Vegas tinha toda essa gente em seu elenco, e todos soavam como se desprezassem videogames como uma forma de mídia narrativa. É refrescante ver que os atores que trabalharam em Fallout 4 não odeiam nosso hobbie, ou pelo menos disfarçam isso muito melhor.

A trilha sonora é composta dos maiores sucessos dos tempos do presidente Roosevelt, como Atom Bomb Baby, Butcher Pete, Easy Living, e muitas outras músicas que farão sua avó dançar pela sala de estar como se fosse um daqueles bailinhos dos tempos da guerra onde ela caçava rapazes.

Sim, sua avó transava. MUITO. Você pensa que não, mas sim. Durma com esta imagem mental.

Minha única crítica a trilha sonora do jogo, é que ela reutiliza muitas das canções de Fallout 3. Talvez a Bethesda ainda tivesse os direitos sobre elas (que devem custar um pão com salame hoje em dia) e não queria desperdiçar, acho que jamais saberemos.

Pelo menos complementam bem a ambientação, e nos fazem lembrar dos tempos gloriosos em que não existiam internet, funk, ou bandas de K-Pop.

Foto sem relação com o parágrafo anterior.

Em sua jogabilidade, Fallout 4 trouxe muitas mudanças em relação a Fallout 3 e New Vegas. Não é tão diferente deles quanto Fallout 3 foi de Fallout 2, mas saiu diferente o bastante para inflamar a ira dos fãs paquitas. Assim, analisemos por partes.

Primeiramente, Fallout 4 ainda é um game de mundo aberto. Você pode ir para onde quiser e fazer o que quiser, quando quiser. Quer ignorar a Quest principal e chacinar uma cidade inteira só pela piada? Manda ver! Quer sair coletando latinhas e vendê-las a preço de banana como um mendigo nuclear? Manda ver. Quer vagar por aí espalhando cérebros de saqueadores pelo cenário como um americano classe média? Vai fundo, meu jovem! O CÉU É O LIMITE!!!

A maior mudança veio na maneira como você pode desenvolver seu personagem. Nos games anteriores, era preciso definir os atributos principais (Força, Percepção, Resistência, Carisma, Inteligência, Agilidade e Sorte) ao começar o jogo, e a menos que fizesse uso de implantes ou “Perks” específicos, eles permaneceriam imutados até o fim da partida.

Em Fallout 4, você ainda precisa definir seus atributos no começo da história, mas eles podem ser aumentados sempre que seu personagem ganhar level. Evoluindo seu herói (ou heroína) o suficiente, é possível deixar todos os seus atributos no máximo. Em outras palavras, Fallout 4 responde a pergunta “o que aconteceria se colocassem o cérebro de Stephen Hawking no Brock Lesnar”?

O sistema de Perks também mudou. Ara aqueles que não sabem, “Perks” são habilidades especiais que podem ser compradas sempre que se sobre de Level. Algumas lhe dão opções extras de diálogos com certos personagens, enquanto outras lhe permitem causar mais dano com certas armas, enfim, cada uma trazia vantagens específicas. Comprar os perks mais adequados ao seu estilo de jogo (stealth, tático ou Arnold) era fundamental para o sucesso.

Os perks ainda funcionam de forma similar aqui. A grande diferença é que em Fallout 4, alguns perks são muito mais valiosos que outros, independente da sua forma de jogar. Por exemplo, uma vez que a customização de seu equipamento (já falo sobre isso) é extremamente importante, os perks relacionados a tal habilidade são indispensáveis, não importando o tipo de personagem que você pretenda construir.

Afinal, você não quer sua personagem desfilando por aí só de lingerie...
A quem estamos enganando? É CLARO QUE QUER!

Felizmente isso é balanceado pelo fato de que não há um limite de level neste jogo. Enquanto em Fallout 3 e New Vegas, seu personagem podia chegar apenas aos níveis 30 e 50 respectivamente (e com DLC, senão os limites eram 20 e 30), aqui é possível subir ao infinito e comprar TODOS os perks, transformando seu herói no Jesus Optimus Norris apocalíptico.

E ganhar Level nem é tão difícil, pois o jogo lhe oferece conteúdo suficiente para isso. Se quiser só vagar pelo deserto nuclear, fazendo trabalhos aleatórios para vagabundos radioativos (e seu filho sequestrado que se foda), é possível atingir o level 50 antes mesmo de se chegar a metade da quest principal.

Algo presente nos games anteriores e ausente aqui, é o sistema de Karma, basicamente, um medidor de boas ações e más ações, que determinava se você era um super sangue bom, ou se teria mais em comum com os chefões do YouTube: Dê agua pro mendigo, seu karma sobe, roube a água de um órfão, seu karma cai. Isso afetava diversos aspectos do jogo, como quais companheiros aceitariam viajar com você, ou como seu personagem seria recebido em cidades.

Aqui... Sem karma. Se quiser roubar aquele rifle de plasma cheirosinho que o dono da loja deixou sobre o balcão, é só esticar o braço e pegar. Claro, a cidade inteira vai querer te linchar por isso, mas nada que uns tiros de plasma bem aplicados nas amídalas não resolvam.

Pessoalmente, acho uma mudança muito positiva, uma vez que o medidor de moralidade nos forçava a tomar decisões artificiais, caso não quiséssemos ser penalizados. Aqui as coisas são mais nebulosas, e nosso protagonista pode adotar uma moralidade cinza, que combina mais com o mundo de “comer ou ser comido” apresentado no game. Você pode escolher ajudar um menino órfão de graça, mas também pode extorquir um político corrupto até lhe arrancar as calças pela cabeça, pois você sabe que ele é corrupto, e também porque foda-se ele.

De certa forma, o termômetro de sua moralidade acabam sendo seus companions, que podem gostar ou desgostar de suas decisões. Agrade o suficiente um de seus amigos, e ele irá desabafar com você até o ponto onde vocês poderão brincar de esconder o amendoim no buraco do amendoim. Mas irrite-o o suficiente, e ele irá embora para sempre, mas não antes de lhe dizer que você é um ser humano pior que jornalista de games internacional.

De fato, os relacionamentos com os companions tornaram-se muito mais profundo em Fallout 4. Nos games anteriores, eles eram tão complexos e profundos quanto personagens de desenhos dos anos 1980. Aqui, eles possuem conflitos internos, históricos conturbados, e permitem-se baixar a guarda uma vez que percebem o quão sincero e leal você pode ser. Os relacionamentos em Fallout 4 lembram muito os de Mass Effect... na época que Mass Effect era bom, o que é outro ponto positivo, se você me perguntar.

E aqui temos Cait, uma das possíveis companions e uma batatinha irlandesa ruiva que...
Hum... Eu gosto dela, ok?

Finalmente, o combate foi muito melhorado em relação aos games anteriores da Bethesda. Fallout 3 e New Vegas tinham um sistema de mira... Ineficaz... Que o fazia desperdiçar uma cacetada de balas até finalmente transformar seu alvo em figurante de Ghost – Do outro Lado da Vida.

Essa piada soou muito melhor na minha cabeça.

Enfim, a maneira mais eficiente de se lutar nos jogos anteriores, era através do uso do V.A.T.S, o sistema de mira automatizada do game. Ah sim, ambos os títulos possuiam armas brancas, mas eram todas fezes.

Aqui, o sistema de mira foi bastante refinado. É bem mais fácil manter o inimigo em sua mira, e mesmo atirar fazendo o uso de lentes telescópicas tornou-se tão simples quanto em um FPS. Deduzo que o pessoal da Bethesda aprendeu bastante com Wolfenstein: The New Order e Doom.

MAS E A CUSTOMIZAÇÃO DE TRALHAS??? COMO É???

É uma DELIÇA, eu vos respondo!!!

Muito bem, nos jogos anteriores era possível recolher um sem número de lixo, como latas vazias, caixas de alvejante, diplomas de jornalismo e todo tipo de coisa que não tem a menor utilidade na vida. A única coisa que podia se fazer com esse monte de tralha era vender na lojinha mais próxima.

Em Fallout 4, é possível reciclar todo esse entulho e usar o material adquirido para se customizar armas, armaduras, e melhor de tudo CONSTRUIR SUA PRÓPRIA CIDADE!!!

Sim, aqui é possível construir um (ou melhor, vários) vilarejo (s). E você pode utilizar todo material reciclado que possuir para montar defesas, como metralhadoras automática, muros com arame farpado (VIVA TRUMP), postos de sentinela, ou praticidades como poços artesianos, plantações, bares, lojas e por aí vai. É preciso manter um certo nível de felicidade dentro de seu vilarejo, o que pode ser obtido das mais diversas formas, e enquanto viaja pela Wasteland, é possível recrutar todo tipo de pessoa para tornar seu pequeno pedaço do paraíso ainda melhor.

Claro, de vez em quando o lugar é atacado por monstros pedófilos ou robôs trincadões, e uma ou outra pessoa pode morrer. Mas é por isso que se instala defesas, non?

O processo de se montar o vilarejo pode ser meio chato a princípio, pois existem muitos elementos a serem pensados (um gerador que produza 10 de energia não irá alimentar duas tralhas que absorvam 6 de energia cada). Mas uma vez que se pegue o jeito, é possível perder horas projetando a sua cidade perfeita.

Lembra quando caçoou dos jogadores de Minecraft? Pois aqui você vai pagar a língua.

Que um Deathclaw o persiga e coma sua bunda com farofa por ter zoado
os jogadores de Minecraft! e que o Nick fique só olhando enquanto acontece.

Com gráfico lindão, trilha sonora batuta, jogabilidade melhorada e customização avançada, não tenho muito de que reclamar em Fallout 4. De fato, a maior reclamação que possuo sobre este jogo é sobre como o jogo pode se tornar difícil demais de repente, se você avançar demais no mapa. Nos títulos anteriores, todos os inimigos do game se tornavam mais fortes a medida que você ganhava Level, aqui a coisa é diferente, e quanto mais ao sul do mapa avançar, mais fortes serão os inimigos que irá encontrar. Isso elimina um pouco a exploração livre que sempre foi parte da série, uma vez que você evitará certas áreas propositalmente até ganhar um pouco mais de XP, mas não é nada que aleije o jogo.

Aliás, não inicie NENHUM DLC até estar pelo menos em level 30. A menos que queira enfrentar frustração nível Dark Souls.

Papo sério.

E já que os mencionei, todos os DLC’s valem a pena, pois acrescentam uma barbaridade de conteúdo novo ao game.

VIU SÓ, ELECTRONIC ARTS? É ASSIM QUE SE FAZ DLC!!! FODA-SE VOCÊ E SEUS LOOT BOXES! MORRA NO INFERNO!!!

Enfim, jogue Fallout 4. É um ladrão de vidas, mas não é como se você tivesse uma vida, pra começo de conversa.

De outra forma, por que estaria lendo este artigo?

Cheers!!!

9 comentários:

Anônimo disse...

Eu concordo que Fallout 4 trouxe muitas melhorias de jogabilidade. Mas a história ainda assim é pior do que a do 3 e principalmente do New Vega, o que é um grande problema pois a franquia é conhecida por ter boas histórias de RPG. Outra coisa que me incomodou foi a falta do sistema de facções, no New Vegas era possível se aliar com qualquer facção, especialmente as pequenas, e ter missões e finais únicos. Você não tem a opção de se aliar com os raiders no começo do jogo e destruir os Minutmen, por exemplo. O que é uma pena pois com uma história melhor e essas correções o jogo poderia ser até melhor do que o New Vegas. Mas do jeito que está ele é um ótimo jogo de ação, mas um péssimo RPG. Eu inclusive vi hoje um vídeo no YouTube sobre isso. https://youtu.be/A34poZ6paGs

Azrael_I disse...

Pow Amer, não fale tão mal assim do KPop... Assista os clipes das bandas femininas de KPop e seja mais feliz, depois que sair do banheiro

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Belo texto Américo! Mas pena que o meu PC velho não vai rodar esse Fallout 4. Mas graças a seus streams, me baixou a vontade de jogar a série novamente, pois tinha comprado o New Vegas há muitas luas atrás com as DLCs e nem sequer aproveitei. Irei consertar isso em breve

Diogo Batista disse...

Excelente texto, Amer!! Eu tenho mais de 100 horas e level 51 no jogo base, mas parei porque não tava fazendo mais nada da minha vida no tempo livre. Era sugado totalmente pelo jogo, hahahaha! Eu mal posso esperar para retornar e começar as dlcs, o que pode levar um pouco mais de tempo devido ao backlog de jogos.

No geral eu gostei bastante desse 4 titulo, mesmo sendo apaixonado por New Vegas. Eu só não achei o salto de melhorias tão gritante, mas de resto tá OK e passaria mais 1000 horas nele facilmente, hehehe!!

Abraço

Bier disse...

Que legal, Amer... Agora sabemos porque você está procrastinando o blog...
Mas quem nunca, né?

Você falou tão bem do jogo, que eu estou com muita vontade de tê-lo em mãos.
Mas eu tenho uma vida, uma filha e pouco tempo pra jogar... E estou com medo que esse jogo me sugue.
De toda a forma, obrigado pela tua análise. Dá gosto ser teu padrinho...
(Y)

Marco disse...

Ultimamente só tenho jogado musou e/ou coisas com conceitos parecidos.. .Tipo Marvel Avengers Alliance 1 e 2 no PS4!! Chega final do dia ou final de semana e tudo que quero é só ligar um podcast, desligar o cérebro e spamar poderes e combos em algum joguinho onde eu esteja cagando pra historia, diálogos e cutscenes... Eu que na era SNES, PS1 e PS2 era amante de JRPGs, jogos com "puta enredos complexos" cof cof, Metal Gear Solid cof cof, ou Ookami que tinha mais texto do QUE A BÍBLIA, ou jogos sutis profundos subjetivos a lá Shadow of the Colossus hoje em dia só quero ter a boa e velha experiência Arcade... Se o jogo temmais de 5 Minutos de introdução e não me deixa nem pular ela eu já largo de mão...

...Deixo as boas histórias pra ver nos animes, séries e filmes mesmo, video game eu só quero matar um monte de bot e me sentir fodão!

Adan disse...

Sinto cheiro de naftalina quando visito esse blog. Boas lembranças, velho Amer. Boas lembranças.

Não sou gamer... No more. Isso ficou no passado... [segue-se abertura de Full Thtrottle ao fundo]

Ah, que época boa. Não sinto a menor falta. Sinto falta dos amigos de verdade. Só. Aquela boa e velha resenha no sofá... Revistas Video Game abertas no chão (como se aquilo fosse salvar nossa vida como uma espécie de encantamento do Presto na última hora)...

Esse blog é seu melhor produto, jovem. Parabéns. E obrigado de novo.

Unknown disse...

Fallout 4 me deu a habilidade de ser um deus benevolente que ajuda os outros se os outros fizerem algo por mim já que sou um deus de cabelo fodendo branco

Frodo disse...

Gosto muito desse jogo, mas infelizmente esse jogo está em último na minha lista de Fallout, pq a história é medonha. Não estou falando que o jogo é ruim, é mais um jogo nota 8 de uma franquia nota 10