sábado, 11 de junho de 2016

Crítica do Amer: Hitozuma Hime Club (NSFW)


Sabem o que eu já reparei?

Que meus artigos sobre games hentai são alguns dos mais populares aqui no blog.

Então vamos falar de mais um.

JÁ!

AGORA MESMO!

NESSE INSTANTE!!!

E será do primeiro eroge que joguei em casa, no meu próprio computador. Porque antes de ter um PC, eu jogava hentai quando visitava meus amigos.

Sim, era muito estranho para todos os envolvidos.

ATENÇÃO: Este artigo possui cenas de nudez e sexo. Nada explícito, mas que com certeza irá chocar gente puritana que gosta mandar no brioco alheio. Se você é uma destas pessoas, coloque uma arma na boca e aperte o gatilho. O mundo agradece.

Sempre podemos fazer mais pessoas. Desse jeito aqui, ó.

Aqui, o jogador assume o papel de Issei, um universitário japonês cheio de sonhos e esperanças, como... Hã... Hmmm...

Bem, não cabe a nós debater sobre os sonhos de Issei, mas podemos admirar sua escolha de carreira profissional, que é... Hã... É...

...

Seus hobbies! Sim, podemos falar de seus hobbies! Bom, ele viajou pra Bali uma vez... E é isso.

...

Issei é um “protagonista mudo”... Exceto que ele não é realmente mudo, então não sei se este termo se aplica aqui... E esta crítica foi um fracasso até o momento.

O que importa é que o rapaz é um daqueles protagonistas cuja personalidade é uma tábua em bran... Uma FOLHA em branco. Não sabemos nada sobre ele, então o jogador pode se projetar a vontade em seu papel. Exatamente como acontece em Legend of Zelda, Breath of Fire, Crono Trigger e outros RPG’s consagrados, só que com mais troca de fluídos corporais.

E Issei não passou trinta anos de abstinência ao lado da mocinha.
Então toma essa, Link!

O caso é que Issei, como todo universitário que se preze, é um falido. E se quiser manter o privilégio de se alimentar três vezes por semana, ele precisa pegar no batente.

HUH HUH! “PEGAR NO BATENTE”! HUH HUH! EM UM GAME PORNÔ! HUH HUH! SACOU, BEAVIS? HUH HUH!

Como todo universitário japonês em um eroge, ele arranja trampo como professor particular de um moleque estúpido que está indo mal nos estudos. E já que estamos no Japão, “ir mal nos estudos” significa que ele está tirando 9,78 em todas as provas, o que é algo desonroso para a família, normalmente castigado com pisões nos rins, seguidos de muitos gritos de “ONORE”.

Agora, por experiência própria, digo que aulas particulares nunca ajudam. O guri já passou a manhã na escola, ele não quer desperdiçar ainda mais tempo de sua vida enfiado em livros. Não quando poderia estar jogando Ahh! Harimanada. A Bárbara Evans pode aparecer pelada, com a Fórmula de Bhaskara desenhada no corpo, que o moleque não vai dar a mínima.

Ou talvez seja só eu. O que explica porque eu só perdi a virgindade aos 67 anos.

Enfim, a primeira aula transcorre sem grandes emoções. O aluno cujo nome não fiz questão de lembrar aprende a tabuada do 1, e volta pro seu quarto, disposto a passar o resto da tarde jogando Overwatch e chamando todas as pessoas do chat de “fariseus do caralho”.

Quanto a Issei, ele conhece Chisato, a mãe de seu aluno. E descobre que a comeu quando esteve em Bali.

WHAT A TWIST!!!

Em sua viagem, nosso herói trombou com uma MILF japonesa e teve uma noite de aventuras (THOR!) com ela. Agora, de volta ao lar, ele reencontrou sua diva. E embora isso pareça extremamente improvável, é bom lembrarmos que o Japão é um país com área territorial menor que o pênis do Peter Dinklage, e... Santo Benji, que analogia maldosa. Estou muito envergonhado por tê-la feito.

Chisato fica feliz da vida em reencontrar Issei, e decide apresentá-lo a suas duas melhores amigas, Nana e Kagari. Além de serem donas de casa podres de ricas e com muito tempo livre, as três tem mais uma coisa em comum: Elas são sexualmente insatisfeitas.

Chisato está presa a um casamento infeliz, ignorada por um marido obcecado com sua carreira, e que não conseguiria distingui-la de uma samambaia nem que sua vida dependesse disso.

Nana casou-se com um sujeito que participa daquelas competições de comilança. A vida do cara é manter-se “em forma” para os torneios, e ele arrastou a esposa para esta obsessão. Sem atenção do marido, ela tornou-se apática e desinteressada nos prazeres da vida..

Kagari por outro lado, tem energia para gerar sete Genki Damas sozinha. Infelizmente, ela casou-se com um cara mais velho que o senhor Burns, que é obviamente incapaz de satisfazer seus desejos infinitos.

As três amigas formam o Clube Secreto das Esposas, e pedem a Issei para que as ensine tudo que sabe. O rapaz olha para as três gatas a sua frente, entende que nem que viva dez mil anos, voltará a ter uma oportunidade como esta, e aceita ser parte do grupo como seu último e mais importante membro.

HEH HEH! “MEMBRO”! HEH HEH!

Enfim, o rapaz torna-se responsável por “treiná-las na arte do amor e do sexo”, porque no Japão, até a putaria é tratada de forma poética. Para cumprir sua missão, Issei visita as garotas diariamente, e faz sexo com elas até seu pênis ficar tão desgastado e pequeno quanto... OH MEU DEUS, ESTOU PENSANDO NO PETER DINKLAGE DE NOVO!!!

Tudo bem, vamos olhar crianças brincando. Isso vai tirar minha mente do Tyr...
ESSA NÃO! ESTOU PENSANDO EM COISAS AINDA PIORES!!!

Hitozuma Hime Club trata de uma fantasia bastante comum no Japão, que é o sexo com mulheres casadas.

No erotismo nipônico, existem diversas histórias onde um rapazote bonitão conhece uma dona de casa entediada com sua vida, e que é ignorada, ou muitas vezes maltratada pelo marido. Ela e o rapaz se apaixonam, trepam mais que dois coelhos entupidos de Gingko Biloba, e o relacionamento prossegue até o momento em que a mocinha larga seu casamento falido e se entrega de vez ao seu novo amor. Na maioria das vezes, estas histórias são românticas, o que me faz pensar que sejam mais direcionadas a mulheres, embora não exclusivamente a elas (pessoalmente, gosto muito deste gênero).

De fato, de acordo com amigos que já visitaram o Japão, é bem possível que este tipo de fantasia seja uma realidade por lá . Como todos sabemos, japonesas não envelhecem (até chegarem a menopausa, quando se transformam na Aracy de Almeida.), e como sabemos também, maridos japoneses são tão sexualmente competentes quanto um Totoro. Sem contar que eles não vêem mal em vender a alma pro trabalho e as vezes passam dias sem voltar pra casa.

Então temos uma legião de mulheres lindas, solitárias e frustradas com os sacos de feno com quem se casaram e dos quais não recebem mais atenção. Não me parece improvável que elas busquem afeto e prazer em outras fontes.

Não as condeno. De fato, deixo meus serviços a disposição de qualquer esposa japonesa que possa estar lendo este artigo. Interessadas, por favor deixem seus dados nos comentários. Eu levo café na cama toda manhã, faço massagem, e sou extremamente leal, cheiroso e carinhoso.

E nada demonstra carinho melhor do que SURPRISE BUTT SEX!

Hitozuma Hime Club é uma visual novel, ou seja, o jogo lhe apresenta imagens estáticas, enquanto um box na parte inferior da tela traz toneladas de texto com todas as informações necessárias para compor uma cena. O roteiro do jogo é bem escrito, assim como seus diálogos. Conversas entre os personagens soam naturais, e cenas de sexo são excitantes, ainda que um pouco exageradas as vezes.

O que difere este de outros games do gênero, é seu menu de treinamento. Oh, você achou que eu estava brincando quando disse que japoneses consideram sexo uma arte marcial.

Basicamente, após as atividades do clube secreto serem iniciadas, o jogador é apresentado a uma lista com todas as atividades que pode praticar com cada garota. Coisas que variam entre sexo oral, anal, tortura e a “lição final”.

O menu não vem todo aberto (HEH HEH, HUH HUH) logo de cara. Para liberar a ação de praticar sexo anal com Chisato, por exemplo, é preciso treiná-la nas áreas da sensibilidade e do sexo oral primeiro. O mesmo vale para as demais garotas.

Mas é preciso manter um progresso estável com todas as esposas. Hitozuma Hime Club possui “checkpoints”, e o jogador recebe um número limitado de ações até tais momentos. Se dedicar tempo demais a apenas uma das moças, as demais se tornarão inacessíveis, e isso pode levá-lo a um final ruim.

Mas não precisa se preocupar. Finais ruins aqui simplesmente consistem de Chisato e suas amigas encerrarem as atividades do clube. Ninguém vai te castrar e te obrigar a ser uma latrina humana, como em Starless: Nymphomaniacs Paradise.

Oooooh, como eu odeio aquele game.

Oremos para que tal jogo jamais seja instalado
em vossos PC's novamente.

Verdade seja dita, existe pouca variação no visual do game. Os gráficos das garotas são sempre os mesmos (cada uma possui uma dezena de expressões e posições diferentes, mas é só), onde apenas as roupas mudam. Mas o character design é tão bonito que olhar para as personagens nunca deixa de ser um deleite. De fato, Hitozuma Hime Club reafirma a minha crença de que artistas eróticos são alguns dos melhores desenhistas do planeta, pois se não tiverem domínio de anatomia, suas ilustrações ficam bizarras ao invés de estimulantes.

Chisato, Nana e Kagari são extremamente atraentes e expressivas, além de possuírem constituições físicas bastante diferentes, o que as torna ainda mais interessantes visualmente.

As cenas de sexo por sua vez, são um bocado excitantes. Com o exagero típico que encontramos no erotismo japonês (onde homens ejaculam em quantidade suficiente para apagar incêndios florestais), mas que contribuem muito para criar o clima necessário.

A trilha sonora do game não se destaca, mas também não atrapalha. E existem poucas vozes, que consistem mais dos gemidos e gritos das garotas durante o sexo.

Quando digo “gritos”, me refiro a prazer. Todo sexo neste game é consensual, graças Zeus. E mesmo as cenas de “tortura” envolvem apenas bondage que não chega a nenhum extremo.

Se considerarmos que um japonês típico só goza se vir uma mulher chorando, sofrendo ou explodindo, o conteúdo de Hitozuma Hime Club, ainda que explícito, é bastante tranquilo.

Tão tranquilo que dá pra terminar a história com um bebê no forno.
NÃO LITERALMENTE, CACETA!!!

Hitozuma Hime Club foi lançado em 2003, e é compatível com Windows 98, 2000 e XP. Ou seja, deve ser mais fácil encontrar três donas de casa entediadas que queiram transar com você na vida real, do que fazer este game rodar nos PC’s modernos.

Aguardando algum PC Master Race se materializar nos comentários pra me mostrar como estou errado.

Seja como for, este é um bom título para aqueles que curtem o gênero eroge. Especialmente para aqueles que não dispensam uma história com um pouco mais de romance.

Romance torna qualquer bukake melhor.

Cheers!!!

10 comentários:

Galomortalbr disse...

Mode DE COMPATIBILIDADE DO WINDOWS ATIVAR ....

o Amer ja jogou Rogue Galaxy? ele e de PS2,ele e muito bom,quando era pequeno eu chamava o jogo de Final Fantasy de PS2,kkkkkkkkk

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Ah... Boa review Amerindo. Mas como fora dito, meu PC não vai conseguir rodar esse jogo. Então é googlar por imagens na net mermo.

Unknown disse...

Esse game me chamou a atenção,parece agradável de jogar,embora eu não goste muito dio Genêro Visual Novel,vou Procurar mais sobre ela.
Amer,eu não quero parecer um pevertido...não pera,eu quero sim,alguns desses Games que vc jä falou no blog já Virou Anime ?

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tulespa disse...

Amer ja jogou Yosuga no Sora?

R.S.M disse...

"No erotismo nipônico, existem diversas histórias onde um rapazote bonitão conhece uma dona de casa entediada com sua vida, e que é ignorada, ou muitas vezes maltratada pelo marido. Ela e o rapaz se apaixonam, trepam mais que dois coelhos entupidos de Gingko Biloba, e o relacionamento prossegue até o momento em que a mocinha larga seu casamento falido e se entrega de vez ao seu novo amor."

Pareçe que você é bem fammiliarizado com o gênero. Poderia dar algumas outras recomendações para um 'newcomer'?

cleitonh disse...

Saquei a referência de "Uma noite de aventuras", estou ficando velho e decrépito...Post muito bom, Amer, ainda não joguei nenhum desses jogos eróticos, mas sempre fico curioso.

Adan disse...

"Nyphos Paradise" jogo sempre que posso. Inclusive mostrei para minha esposa que achou um porre ficar esperando as cenas de sexo acontecer. Não posso culpá-la... é muito texto de uma cena para a outra, mas os gráficos e a ambientação são empolgantes.

"Tão tranquilo que dá pra terminar a história com um bebê no forno" - Lembrei daquele famigerado jogo de RPG do Nintendo 8 bits "Sweet Home". Pense nisso quando outubro chegar...

Leandro DM disse...

Se o modo de compatibilidade não funcionar vc sempre pode deixar um hd virtual com Windows Xp instalado pra jogos antigos e... Ei, acho q era um deboche

Andrzej Wanoski disse...

Grande Amer. Mais um para acrescentar na lista. Joguei bastante alguns da sua lista anterior até enjoar. Mas quando você nos dar[a sua opinião sapiente sore os jogos do mestre Akabur? A série dele de Trainers está esperando uma crítica sua.