quinta-feira, 28 de maio de 2015

Crítica do Amer: Injustice - Gods Among Us


Um dia, o presidente da Warner Bros. (que pode ser o Yakko Warner, até onde eu sei) estava em sua piscina de chocolate, com seu escravo filipino limpando o sebo entre suas dobras de gordura, quando de repente ele teve uma epifania, e chamou seu secretário para uma reunião de negócios.

Que deve ter sido assim:

Yakko: Escuta, eu sou dono daquela empresa lá que faz Mortal Kombat, né?
Smithers: Sim, senhor. É sim.
Yakko: Eu também sou dono da Marvel, né?
Smithers: Na verdade, é da DC, senhor. É outra editora.
Yakko: Que diferença faz? Quadrinho é tudo igual! O que você é? Um NERD?
Smithers: Não, senhor.
Yakko: Então, manda lá os... Os caras do Mortal Kombat fazerem um jogo que o Homem-Aranha, o Calvin e os outros personagens das tiras de quadrinho lutam. As crianças de hoje gostam disso, né?
Smithers: Sim, senhor. Gostam.
Yakko: Tá, então vai lá.  ESPERA, antes de ir, arranja da Miley Cyrus vir até aqui hoje, porque faz tempo que eu não experimento lixo branco.
Smithers: ... Sim, senhor.

E após vomitar dentro de sua boca, Smithers entrou em contato com o NetherRealm Studios e o resto é história.

Pelo menos, é assim que eu acredito que Injustice: Gods Among Us nasceu.

Bom, é um ótimo game, independente de sua origem.

"É Kryptonita no seu bolso, ou você está feliz em me ver?"

Um dia qualquer em Metrópolis, Batman, Aquaman, Arqueiro Verde, Mulher Maravilha e o Lanterna Verde, estavam enfrentando o Coringa, que planejava destruir toda a cidade com um dispositivo nuclear.

Ok, como diabos um psicopata condenado consegue colocar as mãos em uma bomba nuclear? Líderes mundiais não podem comprar esse tipo de armamento indiscriminadamente, eles vendem essas coisas no Mercado Livre na terra dos quadrinhos?

Enfim, nossos heróis impedem o plano nefasto do palhaço (PALHAÇO!), e como sempre acontece nos quadrinhos, acabam sendo transportados para um mundo estranho e caótico. Logo, Batman e seus colegas percebem que foram parar em uma realidade alternativa, onde o plano do Coringa deu certo. Mais ainda, o vilão enganou o Superman e o fez matar Lois Lane e seu filho, ainda não nascido.

O resultado nós podemos imaginar. Superman socou o saco do Coringa até ele explodir, e decidiu instaurar um regime totalitário no planeta para deixar todo mundo seguro.

Yep, é o velho enredo de: “O Superman despirocou e se tornou um Mussolini super poderoso”. Já vimos esta idéia inúmeras vezes nos últimos 75 anos, duas delas no DC Animated Universe, onde inclusive, foi bem melhor executada.

Os heróis da realidade original foram transportados para o mundo paralelo pelo líder da Insurgência: Batman (Oh. Que. Surpresa) que graças aos seus poderes de Deus Ex Machina, descobriu como transportar pessoas através das dimensões. Agora, todos juntos, terão de derrotar o Superman pirado e trazer a paz de volta ao planeta.

Como eu disse, não é o enredo mais original do mundo, e já foi melhor executado em outras mídias, mas é funcional o suficiente para manter o jogo andando. E sendo justo, o modo história possui momentos muito bons, que poderiam ser transpostos para um filme ou seriado e não perderiam nada em sua carga emocional.

O modo história é contado através de capítulos, cada um focado em um herói. Após quatro lutas, a bola é passada para outro personagem e a trama nos é mostrada de seu ponto de vista. Basicamente, a mesma coisa que é feita com Mortal Kombat nos últimos anos.

O problema aqui é a saturação de Batman. Ele é o único personagem que recebe dois capítulos, mais uma luta extra. Uma clara decisão do pessoal da Warner, que adora ordenhar o cruzado embuçado por cada centavo que ele valha.

E isto traz um problema do qual eu já reclamo há anos: A super exposição do Batman. Este game é um exemplo do quanto a Warner está desgastando a imagem do personagem e se as coisas continuarem assim, mesmo os fãs mais paquitas do homem morcego irão se cansar dele. Afinal, tudo em excesso é ruim.

Vamos ver se os executivos da Warner se tocam disso e dão uma folga pro Batman antes que seja tarde. Mas eu duvido muito.

Ah sim, o modo história de Injustice: Gods Among Us tenta explicar como diabos alguém sem poderes como o Coringa pode sair na porrada de igual pra igual com o Superman.

Prontos? Ok, lá vai: Cápsulas de essência Kryptoniana! Sujeito toma um comprimido e ganha parte dos poderes que um Kryptoniano teria na presença do nosso sol amarelo.

Meu Deus, parece algo saído de um fanfic ruim! E como diabos conseguiram a essência pra se fazer estas cápsulas? Recolheram fluídos do Superman e transformaram em comprimidos? Quem recolheu esses fluidos? Foi com a mão ou com a boca?

Por que eu estou fazendo essas perguntas? Não seria melhor deixar isso pra lá e falar dos gráficos do jogo?

Sim! Seria! E é exatamente o que eu vou fazer!

Apenas 20% do elenco tem de ser comprado em separado
Obrigado, Warner Games.

Os gráficos do game. Como posso descrevê-los?

Sabe quando voce vê um cara de longe, ele tem uma barba ruiva e parece normal, daí você se aproxima e percebe que não é uma barba... É ACNE! AAAAAHHHH! O cara mais parece um mapa metroviário quando visto de perto!

Sabe isso? Pois é, Injustice: Gods Among Us segue a mesma lógica. Quando vistos de longe, os personagens parecem bonitos e bem construídos, mas assim que a câmera se aproxima, podemos ver como seus modelos são simples e suas texturas possuem pouquíssimos detalhes.

Isso seria ok, se o game tivesse tentado usar um visual estilizado como nos acostumamos a ver no DC Animated Universe, mas é óbvio que os produtores tentaram criar um visual mais “realista” para o título. Não deu certo, e alguns personagens ficaram extremamente feios vistos de perto.

Não apenas isso, mas foram tomadas algumas decisões estéticas que não contribuíram muito para o visual dos personagens. Ravena, por exemplo, ficou com um rosto muito comprido e ossudo, que a faz parecer bem mais velha que os demais personagens. Sem contar que tentaram dar um queixão para o Superman, mas a proporção não ficou boa, e o deixou com a maior cara de Barbosa.

Isso, o Barbosa da TV Pirata.

E que diabos de barbinha ridícula é aquela do Zod? Que tipo de conquistador espacial raspa o rosto daquele jeito?

Mas de que eu estou falando? Eu não conheço conquistadores espaciais suficientes para saber se esse tipo de pelagem faial é popular. Melhor eu ficar quieto sobre o assunto.

Por outro lado, as animações são fluidas e bem feitas. E os cenários são recheados de detalhes e referências suficientes para fazer qualquer fã da DC Comics ter faniquitos e encharcar as calcinhas de empolgação.

No estágio da sala de Justiça, podemos ver a Giganta e o Esmaga-Átomos saindo no tapa lá no fundo. Já na Fortaleza da Solidão, a Cidade de Kandor e Starro adornam os dois andares do cenário.

E se você não entendeu nada do último parágrafo, parabéns! Você provavelmente não desperdiçou sua vida lendo quadrinhos como eu, e hoje deve estar casado e com filhos.

... Humor autodepreciativo. Funciona sempre...

O som não é lá grande coisa, e você não vai perder muito se decidir tirar o som da TV e escutar podcasts enquanto joga.

Não há uma música sequer que seja memorável, mas isso é mais um problema dos games modernos do que deste título em si. Na época dos 8 e 16 bits, os compositores criavam temas mais melodiosos, que continuavam agradáveis aos ouvidos mesmo quando tocados em um arquivo MIDI. Hoje, que orquestras são contratadas para realizar as trilhas sonoras dos games, parece que seus compositores entram no piloto automático e dão seu trabalho por terminado.

E este tipo de indolência é bem notável aqui.

Os efeitos sonoros já são melhores. Socos passam a impressão de potência, explosões fazem “BUM” de forma competente, tudo ok aqui.

Mas a dublagem é onde Injustice: Gods Among Us se destaca de verdade. Os produtores se deram ao trabalho de recrutar atores que já haviam dublado seus respectivos personagens em outras mídias, como George Newbern (Superman), Kevin Conroy (Batman), Susan Eisenberg (Mulher Maravilha), Tara Strong (Arlequina e Ravena), Phil Lamarr (Aquaman e John Stewart) entre outros. A experiência que estes atores tem com seus personagens lhes dá muita credibilidade e é o principal motivo pelo qual o modo história funciona.

A dublagem da versão brasileira também ficou nas mãos de profissionais de alto quilate, como Guilherme Briggs, Ettore Zuim, Priscilla Amorim e Manolo Rey. A tradução dos diálogos é falha e algumas cenas perdem algum sentido por causa disso, mas o elenco brasileiro se esforçou e tornou a versão nacional a melhor possível.


Bons tempos que contratavam dubladores profissionais... E não o Roger Moreira pra dublar games...

"Participe de um game de luta." Eles disseram
"Vai ser divertido!" Eles disseram.

Quanto à jogabilidade, bem, vocês brincaram com Mortal Kombat Vs. DC Universe? E com o Mortal Kombat de 2011? Então... Mesma coisa. O pessoal da NetherRealm Studios desenvolveu uma engine de luta bastante funcional com estes dois títulos e a implantou aqui. De fato, aposto uma gônada que eles irão usá-la por mais uma década.

E por que não? É funcional e diferente o suficiente de Street Fighter para evitar que fãs abilolados os acusem de estar copiando a série da Capcom. Quando estes deveriam notar que o auge de ambas as franquias foi nos anos 1990 e hoje elas se sustentam apenas pela nostalgia.

Você sabe que eu falo a verdade.

O que temos aqui é um game de luta em plano 2D, que se baseia em combos. Cada personagem tem uma dose saudável de combos que podem ser verificados em uma lista de golpes em qualquer momento da luta, e o sucesso do jogador depende de sua capacidade em conectar sequências de ataques com movimentos especiais e super golpes.

Claro, é um game de luta. Obviamente que seu sucesso não se basearia na capacidade de dialogar e provar a seu adversário o quanto a violência é inútil.

Os personagens são em sua maioria equilibrados. Se o jogador decidir jogar com Nevasca, ainda terá uma chance justa de derrotar alguém como Apocalipse. Claro, isso vai totalmente contra o cânone imposto nos quadrinhos, mas aqui é válido porque CÁPSULAS DE ESSÊNCIA KRYPTONIANA.

Deus abençoe os roteiristas preguiçosos.

Ainda assim, este equilíbrio não é perfeito. Personagens como a Mulher Gato e o Exterminador possuem combos e ataques especiais que podem ser aplicados em rápida sucessão, e que são bastante desleais se usados contra adversários humanos. Mesmo assim, Injustice: Gods Among Us ainda é muito mais jogável do que séries como Tekken, onde você precisa de um doutorado pra aprender a usar um segundo personagem.

Há também um “modo especial”, que pode ser ativado com o toque de um botão, e que gera um efeito diferente em cada lutador. Superman fica super energizado de radiação solar e dispara ataques mais potentes, a Mulher Maravilha alterna entre duas posturas de combate e por aí vai. Jogadores dedicados podem aprendera usar tais poderes de formas muito eficientes e irritantes.

Finalmente, cada personagem possui um super golpe, que pode ser ativado ao se pressionar simultaneamente os “gatilhos” do controle quando a barra de especial estiver cheia. Tais ataques são exagerados, decepcionantes ou imbecis, dependendo do personagem. Mas seja como for, causam um dano bastante alto ao inimigo e podem virar uma luta se usados na hora certa.

E caso precise de mais destruição, diversas fases são divididas em mais de um cenário. Golpeando o inimigo no lugar certo, é possível arremessá-lo na outra parte do estágio, causando-lhe um dano massivo no processo. E se irro não for o bastante, é possível utilizar itens presentes na tela (como canhões laser e estátuas) para se ganhar uma uma vantagem no combate.

Então, existem diversas mecânicas que podem ser exploradas para melhorar suas chances de vitória. E apesar de tudo isso, você ainda será humilhado por um moleque de 13 anos cuja voz ainda está mudando, sempre que jogar online.

E ele vai te chamar de bicha e te ameaçar de morte sempre que te derrotar.

É o ciclo da vida.

Esta foto da Arlequina está aqui por motivos de EU A AMO.
Vão pro inferno.

Bom, é isso. Injustice: Gods Among Us é um ótimo título, e uma grande adição a coleção de qualquer gamer.

Mas mais importante, o jogo responde a velha pergunta: Quem venceria em um duelo? Batman ou o Exterminador?

Batman, claro! Porque o morcegão vence qualquer um em um duelo justo!

Digo, qualquer um, menos o Superman...

... Ou a Mulher Maravilha...

... Ou o Aquaman...

... Ou o Flash...

... Ou o Apocalipse...

... Ou o Homem-Aranha...

... Ou o Capitão América...

... Ou o Hulk...

... Ou as Meninas Super Poderosas...

... Ou o Clarêncio...

Com licença, vou assistir Gotham pra ver se resgato algum respeito pelo senhor Wayne.


Cheers!!!

15 comentários:

Bruno He disse...

Adorei o jogo e a dublagem brasileira, esperando ansiosamente pelo segundo.

Also, o Batsy pode derrotar qualquer e nem precisa se preparar, pois já que ele é o Batman ele está sempre preparado.

Abraço.

Ramone disse...

Boa crítica, Amer!

E se tu vai assistir Gotham pra recuperar o respeito do senhor Wayne... sinto muito.

Diogo Batista disse...

O que mais me empolgou em Gods Amongs Us foi a dublagem, pois ela ficou perfeita. Quanto ao jogo, sinceramente achei bacana, gostei da jogabilidade, mas ficou por isso, não me prendeu. E concordo contigo, tentei lembrar de cabeça alguma música e não saiu nenhuma, nem recordando os estages, hahaha!

Olha, to saturado de Batman, talvez seja esse o motivo de não ter jogado mais esse titulo.

Ótima análise, Amer!

Unknown disse...

Esse game foi uma bela surpresa, conseguindo pegar a jogabilidade do Mortal Kombat e inserindo coisas novas como a utilização do cenário e mudança para outro. O modo história é sensacional e te permite aprender a usar a maioria dos personagens e já escolhendo os seus preferidos, a cereja do bolo fica por conta da dublagem que chamaram a maioria dos dubladores da animação da Liga da Justiça e Jovens Titãs.

Júlio Cezar disse...

Só pra constar, o Batman NUNCA venceria o Slade.

Em tempo, o Slade já teve a chance de matar o moguerço órfão e só não o fez porque não tinha sido contratado pra isso.

NUNCA
DERROTARIA!!!

Euclydes disse...

Putz agora sim vc acertou a mão Uelber - parabéns!!! como assim Kryptonita no bolso? háhá!
Yakko Warner?
sacanagem...
e pra constar eu li algumas HQ's e ainda assim casei... incrível! se eu consegui, qualquer um consegue...
abraços
parabéns!

Anônimo disse...

Ei amer só pra corrigir foi o lex q deu a bomba para o coringa

Jlucas disse...

Quantos as cápsulas, elas foram feitas com tecnologia krypitoniana para aumentar a densidade muscular, não foi exatamente essência de krypitonianos.

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

"Mesmo assim, Injustice: Gods Among Us ainda é muito mais jogável do que séries como Tekken, onde você precisa de um doutorado pra aprender a usar um segundo personagem."

Já tentasse Virtua Fighter Amer? pelo menos em Tekken, no meu caso consigo fazer combo de 10 a 12 hits sem chorar lágrimas de sangue. e geralmente sou um pulha em jogos de luta

sobre o jogo, concordo na parte do visual dos personagens, a Mulher Maravilha parece um traveco...ou ela desenhada pelo Alex Ross, vai saber. e tem personagens que são o cumulo da apelação. Flash, Exterminador, Mulher Gato, Cyborg e o maldito Ajax que mal consigo encostar um golpe nele. e não sabia (ou não prestei atenção) nessa coisa de capsulas de essencia Kriptoniana...tipo, em que momento da campanha eles falam dessas capsulas? mas isso explica como a Arlequina sobrevive a um Special (ou Ultra) do Superman ou do Apocalipse

eu até espero um novo Injustice e que tenha a SuperGirl e Darkseid...talvez o Tempus ou o Guy Gardner.

R.S.M disse...

"Ou o Capitão América"
OBJECTION!!
https://www.youtube.com/watch?v=mIyB6B0uYHg
TAKE THAT!!

Mas falando sério, agora, gostei da análise, mas eu sinceramente não vi nada que faça Injustice se destacar muito, fora a sua dublagem. O combate é extremamente genérico, os visuais tem esse horrendo tom de cinza que eu aprendi a odiar desde Man of Steel (e que tem sido um grande problema no mercado AAA já a algum tempo), e a história é tão generica que é quase uma paródia.

De fato, tá aí uma idéia bacana: tornar o modo história dos jogos de luta uma paródia. Não é um gênero que permite histórias bem desenvolvidas, me pareçe um desperdicio de esforço tentar escrever uma.

E você parou de usar notas, Amer? Apoio essa desição, mas por que?

Lance "Avalanche" disse...

Só ia reclamar que apesar da mesma enguine, o jogo não tem a mesma jogabilidade do MK(2011)

E apesar de sim ser mais parecidoc om o MK X DC, ele nem de longe é aquela Ancora.

Azrael_I disse...

De todas as vezes que lutaram, o Batman só ganhou uma do Deathstroke (sem contar o videogame). Enquanto o Batman passou anos preparando estratégias para enfrentar e derrotar os membros da Liga (e que já foram roubadas mais de uma vez de seu bat-computador), o Deathstroke só precisou ir lá e derrotar todos, soinho, e sem preparo! O Batman é foda, mas dizer que ele ganha do Deathstroke na moleza é simplesmente ignorar a força do personagem.

E Amer, você esqueceu a segunda melhor coisa desse game (a primeira é a bunda da Arlequina; aliás, que acha da presença dela no filme do Esquadrão Suicida?): a possibilidade de jogar com o Lobo! Gizz de Feetal!

Juninho! disse...

Bom, concordo em quase tudo.

Porém, acho a dublagem brasileira meio "só lido" e nada interpretada, enquanto a americana é realmente muito boa, acho os gráficos bonitos de longe e bem medianos de perto exatamente quanto você, mas não acho a jogabilidade nem próxima de ser sólida. Personagens como Batman ou Zatanna também são ridiculamente desbalanceados e nem preciso citar o Scorpion pra isso.

Agora, sobre o enredo, achei uma bosta por ser requentado e de uma forma pior que das outras mídias que você mesmo citou, muita coisa se diz sobre exagerar no Batman mas essas cápsulas são o ápice do Deus Ex Machina.

Também achei TODOS os especiais dos personagens decepcionantes, os que eu "gostei" foram os que eu me decepcionei menos. Tipo da Mulher Gato que é sóbrio o suficiente e combina com ela mas não muito mais do que isso.

Mas... Sinceramente, eu não acho ele ótimo como um todo, vejo falhas abusivas e excessivas além de uma ABSURDA preguiça em vários pontos como requentar a jogabilidade com uma ou duas variáveis. Afinal SF veio evoluindo ao passar dos anos (discordo de SF ter tido seu auge nos anos 90) e se mostrou inacreditavelmente sólido em SF III, Alpha 3 e principalmente agora no Ultra.

Mortal Kombat... Bom, ele tentou inovar, sem muito sucesso, acertaram o ponto no 9 e eu não consigo jogar Mortal Kombat vs DC ou sequer achar ele decente, a mecânica daquele troço funciona mal demais, apesar de uma ou duas boas ideias.

Excelente texto Amer, ri bastante como de costume e acho que o Batman deve ser loucado como um Deus, afinal de contas antes ele aparecendo demais que um Superman em excesso.

Anônimo disse...

Depois de sua versão de como o presidente Yakko pensou nesse jogo, agora fico imaginando como foi a reunião q deu origem ao projeto DC Super Hero Girls...

Luis "Duff" Paulo disse...

Seria mais legal se fizessem um game de luta do desenho dos Jovens Titãs.

Amer, na próxima, faz uma review de J-Stars Victory VS!!