domingo, 13 de novembro de 2011

Crítica do Amer: Batman: Arkham City


Games de super heróis normalmente são um tiro no escuro. Vez ou outra temos bons títulos, mas grande parte das vezes, eles não passam de produtos genéricos que se baseiam na imagem de um personagem e no carinho de seus fãs para vender algumas cópias.

Então, alguns anos atrás, veio Batman: Arkham Asylum, o game definitivo baseado em um herói de quadrinhos, que fazia absolutamente tudo certo. Logicamente, toda comunidade gamer ficou boquiaberta e estupefata, imaginando o que seus produtores fariam a seguir.

Bem, este dia chegou e as expectativas não poderiam ser mais altas. Depois de todos os trailers, previews, imagens e especulações de jornalistas incompetentes (oh Deus, que custa pesquisar os nomes dos vilões do Batman?), Batman: Arkham City finalmente está em nosso alcance.

Valeu a pena a espera? Pois é o que veremos agora!

PARA A BAT-CAVERNA!!!


Quincy Sharp, antigo diretor do Asilo Arkham, conseguiu após uma campanha eleitoral duvidosa, tornar-se o prefeito de Gotham City. Seu primeiro ato no poder foi erguer uma imensa muralha ao redor da periferia da cidade e transferir todos os internos do Arkham, bem como os prisioneiros da penitenciaria Blackgate para esta nova locação e lá mantê-los isolados.

Esta nova área recebeu o nome de Arkham City.

Logicamente, as coisas não correm tão bem quanto parecem. Auxiliado pelo Dr. Hugo Strange, Quincy utiliza sua nova super prisão como uma forma de livrar-se de seus inimigos político. E claro, uma cidade inteira deixada nas mãos de super criminosos, não tem como acabar em um final feliz.

É aí que Batman entra. Após se deixar capturar como Bruce Wayne, o Cavaleiro das Trevas tem de descobrir quais os planos verdadeiros de Hugo Strange e relutantemente, precisa ajudar o Coringa, cuja saude tem se deteriorado desde os acontecimentos do game anterior.

A história foi escrita por Paul Dini, um dos melhores roteiristas em atividade hoje em dia e um dos responsáveis por Batman: Animated Series e todas as animações posteriores com o universo DC. Em outras palavras, ele é alguem que entende muito bem os personagens do game e os escreve como devem ser.

Diga-se de passagem, personagens são uma coisa que não falta aqui. Batman: Arkham City não se prende apenas aos vilões clássicos e muitos outros que não são tão conhecidos do grande público tem sua chance de brilhar aqui. É o caso de Victor Zsasz, Pistoleiro, Solomon Grundy, Chapeleiro Louco e mesmo personagens eternamente indecisos como Azrael, dão as caras nas cidade dilapidada.

Talvez as mais notáveis presenças no entanto, sejam o Pinguim, notoriamente ausente no game anterior, mas que aqui mostra porque é um dos maiores inimigos de Batman, e a Mulher Gato, dona de sua própria campanha dentro do jogo.

Isso é, se você comprou Batman: Arkham City lacrado e baixou os capítulos da senhorita Kyle.

Este é um game que respeita o universo de seus personagens e os entrega em sua melhor forma para o público. Um fã do Cavaleiro das Trevas não poderia pedir mais.


A apresentação do título é espetacular, pra se dizer o mínimo.

Os gráficos novamente foram construidos com a Unreal Engine, que se vocês bem lembra, as vezes deixar os personagens com a aparência de quem passou por um ralador de queijo. Aqui, isso ainda acontece em alguns casos, mas na maior parte dos casos, as texturas foram bastante refinadas.

O elenco também foi criado de forma a parecer novo e familiar. Você reconhecerá cada um dos heróis e vilões aqui presentes assim que os avistar, mas uma segunda olhada mostra que os produtores não sentiram a necessidade de se prenderem aos modelos clássicos dos mesmos.

O game também capricha nos detalhes. A cada nova etapa, o uniforme de Batman traz mais danos, os vilões possuem uma linguagem corporal única e a cidade mantém-se perpetuamente em movimento, dada a enorme quantidade de estimulos visuais aos quais somos submetidos.

Quando planar pelos telhados, preste atenção nos flocos de neve que acumulam-se sobre a capa de Batman.

A animação é fantástica, com movimentos fluidos e realistas quase que na totalidade do tempo. Vez ou outra, ao nocautear um vilão, o jogo o tratará como um bonecão de pano que não se move como um corpo humano faria, mas fora estes pormenores, não há nada do que reclamar aqui.

O som também não deixa a desejar, com uma trilha sonora sombria, poderosa e estóica, que combina perfeitamente com o universo em que Batman vive. Os efeitos sonoros também foram criados com enorme cuidado e complementam ainda mais a sensação de que Arkham City é um lugar vivo e densamente populado.

Mas o maior destaque mesmo vai para a dublagem, que pode ser facilmente considerada uma das melhores já criadas em um videogame.

Kevin Conroy e Mark Hammil retornam como Batman e Coringa, papéis que fazem há quase duas décadas e que interpretam com a perfeição que lhes é esperada. O elenco possui outros dubladores do maior quilate, como Grey Delisle (Mulher Gato), Tara Strong (Arlequina), Corey Burton (Hugo Strange), Maurice Lamarche (Sr. Frio) e Nolan North, totalmente irreconhecível como O Pinguim.

Se existe um game que merece ser jogado em um monitor gigantesco com o melhor sistema de som que o dinheiro pode comprar, sem dúvida é esse.


Antes de prosseguir, eu gostaria de deixar claro que não considero Batman: Arkham City um jogo sandbox. Embora exista um bocado de liberdade, você não pode fazer absolutamente tudo que lhe der na telha. Batman não sai por aí espancando gente inocente, por exemplo.

Assim, classifico este como um título de ação em um cenário aberto. Algo que já é bom o bastante em minha opinião.

Arkham City tem pelo menos o dobro do tamanho de Arkham Asylum, mas é muito mais densa e intimidadora. Na primeira vez que jogar, você pode sentir uma certa desorientação, o que é totalmente normal quando um cenário tão imenso é aberto a sua frente.

Embora o progresso na história seja linear, você pode acessar as missões principais quando bem entender. Se avançar pelo enredo sem perder tempo, você possivelmente terminará Batman: Arkham City em um fim de semana, mas com a massiva quantidade de Side Quests, acho muito pouco provável que consiga.

Existe conteúdo extra o suficiente para distraí-lo do jogo principal. Você pode colecionar os troféus do Charada (400 desta vez), tentar decifras os inúmeros enigmas espalhados pela cidade, proteger os prisioneiros políticos dos criminosos verdadeiros da cidade ou prosseguir em uma das missões opcionais que o coloca contra (ou do mesmo lado) que um dos vilões. É possível gastar muitas horas jogando e  jamais avançar pela história.

O Detective Mode também voltou e com muito mais opções. Sempre que se deparar com a cena de um crime, é possível investigar desde manchas de sangue no chão, até a trajetória de balas. Trabalhar na solução dos inúmeros delitos que ocorrem na cidade é muito mais satisfatório do que jamais foi.

O combate foi muito refinado e flui melhor do que no game anterior. O núcleo do sistema permanece o mesmo, mas agora existem mais opções e Upgrades a serem comprados, que facilitam ainda mais sua vida, contanto que tenha a habilidade necessária para utilizá-los durante as lutas.

Um dos melhores acréscimos é sem dúvida uma sequência de socos rápidos que Batman aplica em inimigos de grande porte, ou naqueles que estejam tonteados. Além do alto dano que causa (o que encerra as batalhas mais rápido do que em Batman: Arkham Asylum), este ataque aumenta rapidamente a contagem de combos, o que lhe permite usar com mais frequência as finalizações disponíveis para cada personagem.

Os contra ataques também estão mais eficientes, uma vez que agora é possível defender-se de múltiplos capangas de uma só vez. Isso diminui muito a frustração causada em certos combates do título anterior, onde estar cercado de bandidos era praticamente morte certa.

As lutas contra os chefes foram bastante aprimoradas e são necessárias estratégias totalmente diferentes para cada um deles. Em certas ocasiões, as condições de vitória não são totalmente claras, mas descobri-las é parte da diversão. A luta contra o Sr. Frio é uma das mais empolgantes já criadas dentro de um título de ação.

Infelizmente, a câmera não é perfeita. Dependendo do cenário em que estiver e do número de inimigos na tela, a mesma poderá se posicionar em um ângulo que dificulta um bocado seu combate e reajustá-la constantemente torna-se quase uma necessidade. Tal problema não chega a ajeijar o jogo, mas sem dúvida interfere na fluidez de certos embates.

Logicamente, partir para um confronto direto não é a única forma de resolver seus problemas. Batman: Arkham Asylum trouxe uma das melhores jogabilidades estilo “Stealth” já criadas, e a continuação apenas melhora o que já era excelente.

Todas as táticas de aproximar-se sorrateiramente por trás dos inimigos, assim como dependurar-se em gárgulas e surpreendê-los com um ataque vindo de cima, ainda estão presentes, mas com melhorias bastante notáveis. Sempre que inimigos armados o avistarem, é possível utilizar uma bomba de fumaça para escapar mais facilmente, assim como outros equipamentos o tornam imune a tecnologia mais avcançada que alguns soldados utilizam nas horas finais da aventura.

Por falar em equipamentos, há uma lista imensa dos mesmos pronta para ser comprada dentro de um do jogo. Sempre que ganhar Level, você poderá adquirir um dos acessórios disponíveis para o Cavaleiro das Trevas, desde melhorias para o Bat Traje e novas técnicas de combate, até novas tralhas para auxiliá-lo em sua missão. Para isso, é necessário acumular experiência completando as missões principais, realizando as Side Quests, ou simplesmente espancando meliantes pelas ruas da cidade.

A evolução do personagem se dá de forma bastante natural e na maior parte do tempo, você estará preparado para as durezas que Arkham City joga em seu caminho. Talvez seja necessário completar a história duas vezes (falo mais disso daqui a pouco) para se ter acesso a tudo que está disponível, mas não é preciso fazer “grinding” em momento algum.

Agora, falemos um pouco da Mulher Gato.

Como eu disse antes, se comprar Batman: Arkham City novo, você receberá um código que deve ser usado na rede de seu console (Xbox Live ou PSN). Ele lhe permitirá baixar gratuitamente a personagem, assim, sua aventura se entrelaçará com a de Batman e será possível controlá-la em breves intervalos da campanha principal.

Se alugou o game, emprestou de seu amigo ou comprou usado, terá de pagar pelo privilégio de usá-la. Se não quiser se submeter a isso, então jogará apenas a campanha do Cavaleiro das Trevas, sem interrupções. A jornada de Selina Kyle não chega a ser vital para o entendimento ou desenvolvimento do enredo, mas é um acréscimo bastante divertido.

A Mulher Gato funciona como uma personagem totalmente diferente de Batman, com acessórios e habilidades únicas. Ela não pode planar pela cidade, mas pode escalar certas superfícies e caminhar pelo teto em ambientes fechados, o que acrescenta uma bem vinda variação à jogabilidade.

Ela também possui seus próprios Troféus do Charada para coletar (40 ao todo) e sua campanha fica permanente aberta no menu principal depois que a completamos. Uma chance para aqueles que não fizeram tudo que podiam com ela, de corrigirem seu erro.

Para aqueles que optarem por jogar nos niveis Normal ou Hard, Batman: Arkham City ainda libera o New Game +, onde é possível recomeçar o jogo com todas as habilidades compradas anteriormente. Para aqueles que curtem ser Overpower, esta opção fez falta em Batman: Arkham Asylum.

Finalmente, os Challenges estão de volta, com salas de combate e onde é preciso eliminar os inimigos em um ambiente de forma sorrateira. Além de Batman, é possível enfrentar estes desafios com a Mulher Gato (se a baixou, claro), Robin (brinde da edição especial, que também estará para download no fim de Novembro) ou Asa Noturna (que pode ser baixado já). Cada personagem funciona de forma única e dominar a todos o manterá ocupado por semanas.


Os produtores de Batman: Arkham City pegaram tudo que funcionou no primeiro game e melhoraram, bem como corrigiram as pequenas falhas que podiam ser encontradas nele. O resultado final é um dos mais impressionantes títulos estrelados por um super herói e um verdadeiro exemplo de aprimoramento para todos que trabalham no ramo.

Esta é uma das melhores opções disponíveis no mercado atualmente e que deveria ser comprada por todos que tem um mínimo interesse em games de ação.

A menos que você não seja um fã do Batman. Neste caso, deveria ser internado, assado e comido por sua blasfêmia. Verme biltre e abilolado!

EU SOU A NOITE!!!

Cheers!!!

13 comentários:

Zé Abrão disse...

AE AE, Amer, ótimo review! esse jogo e Skyrim vão fazer minhas férias!

lucas disse...

Amer, você cometeu um erro no texto, duas vezes: disse que, para acessar a mulher gato, precisa comprar Arkham ASYLUM novo.

Você precisa é comprar Arkham CITY novo.

No mais, excelente review de um excelente jogo. Zerei ontem, muito bom mesmo. Já tô querendo ir pro New Game +.

Felipe Ryuuzaki disse...

Vixe,só me deixou mais seco pra jogar,com certeza!
E ainda tem gente que não é fã do morcegão.Porra,eu amo Batman desde pequeno e esse jogo me faz amar mais ainda!

Happy Gleek disse...

VOU COMPRAR AMANHÃ DEPOIS DE LER ISSO.

Caio Catarino disse...

Nunca pensei que veria um jogo melhor que Arkham Asylum... E também nunca fiquei tão feliz por ter me enganado.

ótimo review como sempre, Amer!

Wings disse...

Bataman, tana na na

Um dos jogos que irei ter. Acho que batman e Superman são classicos dos classicos pros quadrinhos. Uma pena que Superman, nunca tem jogos bons.


And

Amer, vai fazer analises dos jogos BF3 e Elder Scrolls V: Skyrim?

Jogos que todo mundo ta querendo.

Matt Harrison disse...

Excelente análise, Amer!

Eu também escrevi sobre esse jogo, lá no PS3 Brasil: http://www.ps3brasil.com/analise.php?id=159&g=157

Este é, sem dúvidas, um dos melhores jogos que já tive a oportunidade de jogar, e estou ponderando seriamente se não é de fato O melhor.

Arkham City conseguiu, como você bem disse, melhorar tudo o que o antecessor já tinha feito, e olha que Asylum já era um dos meus jogos preferidos. Comprei a edição de colecionador e não me arrependo nem um pouco, está aqui fazendo companhia para a edição de colecionador de Asylum.

De resto, acho que valia uma menção à possibilidade de se jogar em português, porque a tradução ficou com uma competência inimaginável. Tudo foi muito bem traduzido e, mais importante, adaptado, desde legendas até mesmo os enigmas do Charada ou coisas que aparecem na tela, como leituras do Detective Mode por exemplo. Isso é uma grande mão-na-roda para quem não domina totalmente o inglês. E até mesmo eu, que o domino muito bem, joguei (e ainda estou jogando!) em português.

Mas novamente, parabéns por mais um ótimo texto Amer! Cheers!

Thyago disse...

Ok Amer, eu não sei se você lembra de mim, mas eu costumava comentar mais nos seus blogs.

Entretanto, eu tinha parado porque eu realmente não achava bom seus reviews... até este aqui.

Parabéns, review muito bem escrito, apesar de que teria sido bom você ter falado de exemplo algum gadget novo e que seja interessante (sem dar spoiler, caso ele seja necessário pra história, claro), mas tirando isso, achei o review bem completo.

Ah sim, é um sandbox, mas ele te dá umas limitações.

Enfim, para o seu review, este velho leitor seu (o qual tinha avisado luas atrás que o "Outro Blog do Amer" era um desperdício de tempo e espaço pra você e que você me dedicou um delicado "vá pentear macaco") dá 5 estrelas.

Leandro" Leon Belmont" Alves the devil summoner disse...

esse jogo me fez ganhar respeito pelo Batman. e olha que não achava ele grande coisa, mas pelo menos é melhor do que um certo kriptoniano que se veste de azul e usa uma cueca vermelha(.....)por cima.

queria ter um XBOX ou um PS3 para jogar esse jogão. até lá é rezar para sair para PC......

Rubens Leite disse...

Amer é você? poxa me surpreendi com a falta de alguma sacana... quer dizer citação a Harley Quinn ou a Mulher Gato no review. Valeu Amer ótima análise, realmente me deixou com muita vontade de jogar, vou ver se eu compro...

Minho disse...

Em menos de 1 minuto você estará assistindo TV de graça www.tvdigitalnopc.com.br

Leandro" Leon Belmont" Alves the devil summoner disse...

confesso que nunca gostei do Batman. eu como adolescente preferia mais ler um mangá ou comprar uma HQ dos X-Men ou Homem Aranha.

toda a fase da adolescência é pura ingenuidade...pelo menos para mim foi.

comprei esse novo game do Batman, e realmente todas as qualidades e defeitos no jogo que você falou estão lá.(que são quase nulos) realmente faz qualquer fã doente do homem morcego dar piruetas de alegria e até aqueles que não achavam o Batman grande coisa gostar do cara.(o meu caso antes de ver esse post)

como diria o Robin: Santa ingenuidade....mas pelo menos considero mais ele do que o almofadinha do Clark Kent.

achei tudo incrível, desde a introdução da mulher gato(que eu a acho CAFONA) até a parte onde cheguei, me livrando da armadilha do Coringa numa torre e a Arlequina....

ah, Arlequina...desde o desenho sempre fui gamado nela. é a única personagem da DC Comics que me faz suspirar. já a mulher maravilha...prometo zerar esse game, até mesmo porque me custou 100 reais a brincadeira no PC e o estresse que tive que encarar na véspera de natal para comprar o jogo.

HEE-HOO para você Amer!

Gabriel // zGABRIELz disse...

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