Se você foi uma criança dos anos 80, provavelmente teve uma infância feliz.
Haviam brinquedos legais nas lojas, uma tonelada de bons filmes nos cinemas e video locadoras e ainda mais desenhos fantabulosos sendo exibidos diariamente em nossas tevês!
E se você fosse menino, você tinha uma obrigação MORAL de ser fã dos G.I Joe!!!
Oras, um exército de camaradas super treinados e armados até os dentes que pilotam veículos ultra modernos e que combatem uma organização terrorista onde todos os soldados se vestem combinandinho? Fantástico!
Pois é, como uma das macas chefes da Hasbro, os Joes já estamparam todos os tipos de produtos, desde lancheiras até uma coleção de brinquedos (Nossa! Jura?) e tiveram uma boa quantidade de games.
Devo dizer que a maioria deles é muito melhor do que os títulos produzidos com os Transformers, o que já quer dizer um bocado.
Hoje, devido a minha excitação com o filme (muito bom, vejam) decidi faze uma breve análise com o game para fliperamas que a Konami produziu nos anos 80.
Sim, a Konami fazia muitos games baseados em desenhos. Agora você sabe, e saber é metade da batalha!!!
A história dispensa apresentações: a Organização Cobra está mais uma vez tentando dominar o mundo e os Joes não podem permitir isso.
Cansados de esperar que o Comandante Cobra inicie seus planos imbecis e os leve adiante até o inevitável fracasso, nossos heróis decidem levar a briga até a casa dele e saem baleando todos os soldados que encontram no caminho, até darem de cara com cada um dos membros de alta patente do grupo.
Um por um, os vilões são mandados pros quintos dos Infernos... até que os Joes finalmente se deparam com o Comandante Cobra e podem destruí-lo em represália ao fato dele ter criado uma banda de metal farofa para incentivar as pessoas a se alistarem na Organização Cobra.
Ele fez isso em um episódio, pode acreditar.
Como todo game baseado em um desenho, tinhamos um fiapo de história que remetia ao produto que o inspirou. Se você conhecesse o desenho, saberia do que se trata o game, senão... bom, quem precisa de um motivo pra sair atirando nos outros em um video game? Sejamos francos agora, não?
O jogador pode controlar o bonitão Duke, a RUIVA LINDA E PERFEITA Scarlet, o durão que só falava rimando Roadblock e o favorito de todos, Snake Eyes.
E quando você tem o Snake Eyes no game, pra que colocar os outos personagens? Simples, pra quatro jogadores brincarem simultaneamente e torrarem muita grana juntos
Porque este é o sentido da vida!
O game faz um bom serviço na parte gráfica.
Você passa o game inteiro vendo os Joes correndo em direção a base inimiga e dos soldados no caminho. Embora os visuais não sejam nenhum espanto, o efeito de zoom usado nos veículos e oponentes é bastante bem feito para a época.
Diga-se de passagem, em alguns momentos a tela fica tão entupida de coisas, inimigos, veículos e explosões que fica meio difícil saber para onde se mexer sem levar um balaço na cara ou ser esmagado por um tanque. Mesmo com este exagero de coisas na tela, a velocidade da ação não cai tanto quanto esperado.
Os personagens e veículos foram bem construídos e se assemelham bastante com suas vesões do desenho animado. É bem legal ver toda uma "manada" de Cobra Hiss vindo em sua direção e poder soltar um míssil bem no meio deles.
E se você também sabe o que é um "Cobra Hiss", toca aqui parceiro!
Como todos os games desenvolvidos para fliperama da época, o som não é muito digno de nota. As canções não são boas, tampouco ruins, elas meramente estão lá porque precisam estar. Os efeitos sonoros são bem melhores, as explosões são bastante barulhentas e soam como algo capaz de causar grande destruição, como deve ser.
E claro, tem os gritos de "YO, JOE!" toda vez que se coloca um crédito no jogo. Se jogar como eu, você vai ouvir este grito muitas e muitas e muitas vezes...
A jogabilidade é bastante simples, os personagens correm em direção a base inimiga e você os acompanha assistindo o ataque por trás. Seu único trabalho é guiar a mira pela tela e atirar em absolutamente tudo que se mover.
Infelizmente, os quato pesonagens são absolutamente iguais, possuem o mesmo tipo de armas, causam o mesmo dano e caminham com a mesma velocidade. A escolha do soldado vai unicamente de seu gosto pessoal.
Mas falemos a verdade, quando jogar sozinho você logicamente vai escolher o Snake Eyes, é o que todo mundo faz.
Como todo game de fliperama do passado, G.I Joe começa tanquilo para lhe passar uma falsa sensação de confiança e se torna brutalmente difícil conforme se avança na história. O número de inimigos aumenta tanto que se tona cada vez mais difícil sobreviver até chegar ao chefe, o que fará com que gaste seus ataques especiais cada vez mais rápido.
Claro, é possivel encontra mais ataques especiais durante a fase e acumulá-los para os momentos mais cabeludos, além dos já tradicionais Power Ups que aumentam o raio de ação da sua arma e a deixam com turbo. O saco é que basta ser atingido uma vez para perder o Power Up, o que não vem a ser um problema ao longo da fase mas que complica um pouco as batalhas com chefes.
Diga-se de passagem, os chefes de fase funcionam da foma típica dos games de fliperamas, eles atacam com uma fúria avassaladora e a menos que você seja Deus em pessoa, vai morrer uma tonelada de vezes e perder uma fortuna em créditos para conseguir derrotá-los.
Não que isso vá ser um problema hoje em dia (se é que vocês me entendem) mas na época devia ser demasiado frustrante e capaz de levar uma criança a obesidade mórbida e obtusa.
Que bom que as coisas hoje são mais simples...
Aliás, as fases funcionam de uma forma bastante diferente do que estamos acostumados, o game tem apenas três delas, mas são bastante longas. Quando destrói o grande complexo do inimigo você simplesmente passa para o segundo estágio da fase onde está, potanto não entre em desespero caso passe mais de dez minutos sem passar da segunda para a terceira fase.
G.I Joe é um título bastante interessante para a época que foi lançado.
Claro, não reinventa a roda nem oferece muitas novidades, mas tem ação incessante e é uma opção bastante diferente da média para o pessoal que curte descobrir arcades antigos que não teve oportunidade de experimentar na época de seu lançamento.
E alguém tem que se opor ao Cobra e Destro, lutando pra salvar o dia!
Sem nunca desistir e sempre lá, lutando pela liberdade em terra ou ar!
G.I JOOOOOOOOOOOOOOEEEEEE! THE REAL AMERICAN HEROOOOOOOOOOO!!!
...
Desculpem, me empolguei.
...
Como se vocês nunca tivessem feito isso!
Cheers!!!
7 comentários:
HAAAAAAA First.... Como eu queria ser dos anos 80....
Minha nossa senhora... eu nunca ouvi falar desse jogo!
Mas parece ser supimpa, irei arriscar!
Acabei de fazer um comentario sobre G.I. Joge no blog principal, então não irei me repetir, mas que eu adorava Comandos em Ação, não posso negar!
ai ai o filme do G.I joe...
eu vi!e gostei!
mas dei um baita azar...
veja bem ,eu não nasci nos fabulosos anos 80,então eu vi o filme do G.I joe apenas com o olhar crítico de se eu ia gostar ou não.tudo bem ok?gostar de um filme ou não é o que é importante certo?bem...não para o ultra hardcore ao meu lado...
nossa ,cada cena ele bufava mais alto em reprovação,no fim do filme ele estava quase fazendo um furacão na sala !
e a parte dos trajes então!? ele fez mas ou menos assim:
"nããããão que porra é essa"(deu um berro dos infernos)"eu vi isso no trailer mas não achei que ia REALMENTE aparecer no filme"
caramba!
isso foi o suficiente para eu mudar de lugar QUATRO VEZES
primeiro um assento para o lado depois dois depois para uma fileira pra frente,e cada vez ele falando mais alto como se TODO O MALDITO CINEMA QUISESSE OUVIR!!!!!
meu irmão(que via G.I joe)disse que até o mais maldito fanático iria gostar...bem ele errou ,UM maldito fanático não gostou UM.
mas o importante é que eu adorei então...
OS FANS PUTINHAS PARA O INFERNO!!!!
...
Poxa achei que esse jogo ia ganhar uma nota maior.
Jogava esse nos recontido da minha memória, e quando achei pro MAME nem lembrava até começar o jogo....hhoje volta e meia me pego jogando **
O hoje é absurdamente destrutivo, inclusive um efeito legal, se vc jogar um missel na porta de fora do hangar, ocorre uma explosão pra frente que limpa a frente do Hangar.
Macaco malvado, pq não mandou o cara calar a boca?O.o
O cara foi no cinema pra gritar e chamar atenção, se o macaco xingasse o cara, seria a exata reação que o idiota esperava gerar nas pessoas.
Como ninguém no cinema deu bola, ele deve ter ido pra internet fazer um texto imenso declarando guerra ao filme, ao mundo e a todos que gostaram dele.
... e depois foi procurar pornografia para se recompensar, pois um sujeito desses não arrumaria namorada nem depois de um holocausto nuclear...
nesse jogo se controlava a mira com aquelas pistolas grandes com infra-vermelho?
se for entao eu tenho uma vaga lembrança de ter jogado a muito tempo atras..
ainda to em duvida se jogo o novo G.I Joe, eu ouvi falar que é muito repetitivo e enjoa facil, entao vo esperar um review por aqui xD
Grande post, grande post.
Eu vivi esta fase. Caminhava quase todos os dias uns bons 10 km (sério), só pra jogar na única maquina que possuía este game na cidade e torrar muita, mas muita grana, porque o game era um monstro de difícil. Pelo menos para quem queria fechá-lo com uma única ficha (e eu era um destes loucos).
Até hoje, G.I. Joe Konami Arcade ainda se faz presente. Como é possível emula-lo, jogo sempre que posso, ja que as maquinas desapareceram e não existe uma versão para console caseiro, porém não é mesma coisa. Não porque o jogo ficou ruim, mas é porque posso roubar colocando mais "fichas", o que mata a ansiedade (e a raiva), quando suas vidas se esvaiam durante a chuva de tiros que vinham para cima das personagens.
Vale a pena, quem puder que o jogue, pois vale para desestressar qualquer um. Basta atirar em qualquer coisa que vier na sua frente e tentar se esquivar, no melhor estilo Cabal. Alias, G.I. Joe é muito melhor do que Cabal e muito mais fiel que muitas adaptações de animes/cartoons que saíram por ai.
Parabéns pelo post.
Até.
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