Tenho certeza que já usei esta imagem da Kid em um artigo láááááááááá no início da vida do Blog. É difícil ter certeza após todos estes anos. Mais ainda, apesar de ter sido escolhida como a tomboy que ilustra esta lista, Kid não faz parte dela.
Eu sou uma caixinha de surpresas, não?
Muito bem, o que é uma tomboy? Acho justo esclarecer o significado do termo, antes de levá-los em uma jornada de mais de três mil palavras a respeito do mesmo.
“Tomboy” é como chamamos aquelas meninas que tem interesses e atitudes pouco femininas. A garota que prefere brincar de G.I Joe ao invés de Meu Pequeno Pônei, que escolhe treinar
Jiu-Jitsu ao invés de balé, que usa camiseta do Manowar ao invés de vestidinhos rosas com a foto da Mariana Ximenes estampada, item de vestimenta que eu tenho certeza que existiu em algum momento dos anos
1990.
Que fique claro que “Tomboys” não são necessariamente lésbicas ou trans. Os interesses delas por atividades normalmente consideradas masculina nada tem a ver com a orientação
sexual ou identidade de gênero, independente de quanto os “ILUMINADOS” do Twitter afirmem isso. E vamos tirar um minuto de nossos dias para reparar na hipocrisia das pessoas ditas “progressistas”
e “contra papéis de gênero”, pois elas são as primeiras a atribuírem rótulos as mulheres quando as mesmas decidem ir contra aquilo que a sociedade espera delas.
Pois então, Tomboys sempre fizeram parte do mundo dos games. Desde tempos imemoriais, os jogos eletrônicos nos apresentam uma legião de meninas que se sentiriam muito confortáveis
em eventos do UFC, mais ainda, que não teriam ressalvas em dizer que o Brock Lesnar é bichinha e o chamarem pra chincha.
Assim, aqui estão algumas de minhas tomboys favoritas dos games, em nenhuma ordem específica, e antes que alguém pergunte, não, a Aerith de Final Fantasy VII não está na lista.
Porque eu odeio ela.
Faris - Final Fantasy V
Por outro lado, eu não odeio Faris. De fato, sou muito enamorado dela e OH MEU DEUS, como é difícil encontrar imagens em boa resolução dos personagens de Final Fantasy V.
Eu acabei de digitar “Onion Knight” na busca de imagens e não só encontrei inúmeras ilustrações belíssimas do protagonista de Final Fantasy III, possivelmente um dos piores
games da franquia, como também daquele cavaleiro gordão de Dark Souls e do Sir Davos. Como um velho analfabeto sem dedo pode ser mais popular que uma heroína de Final Fantasy???
Se bem que eu vivo em um país que elegeu um sujeito que bate com essa mesma descrição como presidente, então deixa pra lá.
Quando encontramos Faris, ela é a líder de um temido grupo de piratas e sua primeira interação com os heróis se resume a sequestrar Lenna, princesa residente e mocinha do
grupo, a fim de pedir resgate por ela. Eventualmente descobrimos que ela é a princesa perdida da família real de Tycoon, e que a menina que ela tentou raptar era sua irmã caçula, pois o mundo de
Final Fantasy é como uma cidade do interior dos Estados Unidos: Todo mundo é parente sem saber.
...
... Tem muito incesto nas cidades americanas de interior, essa é a piada...
Tendo passado uma vida inteira em meio aos piratas, Faris é grossa, grotesca, agressiva e provavelmente coça o saco imaginário enquanto está à mesa com as outras pessoas.
De fato, mesmo após descobrir a verdade sobre sua identidade, Faris em momento algum muda este comportamento, o que faz dela a personagem mais indiscutivelmente masculina do grupo.
Aliás, ela tem um dragão marinho. Como conseguiu esse dragão marinho, você pergunta? Pulando em um rodamoinho que ameaçava engolir seu navio pirata e domando a criatura que
estava causando tal cataclisma. Nada de canções sobre amor ou amizade para comover a fera, mas sim braçadas olímpicas em um mar revolto acompanhadas de pura hombridade. E Faris nem tem o órgão
que gera hombridade!
CHUPA, MOANA!!!
Makoto - Street Fighter
Makoto é o que teríamos caso Akane Tendou vivesse a base de uma dieta feita unicamente de shakes de proteína e testículos de bode.
Quando conheci a Makoto, fiquei em dúvida se era uma menina ou menino. Este é parte do charme das tomboys, muitas vezes elas tem um senso estético tão ruim que é impossível
distingui-las de um amontoado de sacas de arroz.
Makoto claramente não liga para a aparência, algo evidenciado pelo seu penteado cuidadosamente elaborado pelo travesseiro ao longo de oito horas de sono, e suas vestimentas, que parecem oriundas
daquela vez que ela atravessou o guarda-roupas do Royce Gracie de cabeça e decidiu nunca mais tirar as duas peças de vestuário que se atrelaram a seu corpo.
Além da aparência andrógina, Makoto também possui um estilo de luta que vai na total contramão das demais heroínas de games. Enquanto Chun li, Cammy e outras lutadoras
focam na agilidade, Makoto é letárgica e bate tão pesado quanto o Volvo do Bison.
Agora, vamos tirar um minuto para reconhecer o quanto a cena final do longa de Street Fighter II não faz uma vírgula de sentido.
Em sua história, Makoto é a herdeira de um dojo que fora renomado em seu passado, mas que caiu em desgraça após a morte de seu dono. Determinada a trazer de volta os tempos de
glória de sua família, a menina entra no circuito de lutas patrocinado por organizações terroristas, na esperança de que isso coloque olhos suficientes sobre seu dojo e renda alguns novos
alunos. Diga-se de passagem, ela não é a única herdeira da escola, Makoto tem um irmão mais velho, que deu um dedo do meio para a vida de artista marcial e tornou-se um empresário de sucesso.
Como eu disse anteriormente, ser uma tomboy nada tem a ver com sua orientação sexual ou identidade de gênero, mas sim, com fazer escolhas que normalmente são mais associadas a parcela
masculina da população, e poucas coisas são mais masculinas do que abandonar toda e quaisquer responsabilidade pra poder viver feito um mendigo que tem como única ambição socar gente
aleatória que encontra pela rua. Se duvida, pergunte pro Ryu. Ele está a duas derrotas de se tornar aquele indigente que tentou mijar em você no ponto de ônibus.
Aliás, ao escrever este verbete, me lembrei de Street Fighter High: The Musical, uma paródia lançada em 2010, onde todos os personagens acham que Makoto é menino, até que
ela decide mostrar os peitos pra galera durante o baile de formatura.
Lembram daqueles tempos, em que as pessoas usavam a internet pra se divertir ao invés de cancelar? Doce arcádia de minha juventude...
King - Art of Fighting/The King of Fighters
Ok, aqui vai um fato sobre a King que você provavelmente não sabia: Ela foi inspirada na Grace Jones. Isso mesmo, a Zula de Conan: O Destruidor. Não apenas nela, mas também na lutadora
de Muay Thai holandesa Saskia Van Rijswijk. Tente dizer este nome três vezes, rápido, com a boca cheia de farofa.
De qualquer forma, todos conhecem King, ela é a moça cujas roupas podemos rasgar em Art of Fighting e em pelo menos três outros títulos da SNK. Ahhhh videogames, sempre glorificando
comportamentos que nos fariam ir para a cadeia na vida real.
King foi propositalmente criada para parecer um homem, de seus maneirismos até seu nome, mesmo os flyers de Art of Fighting referiam-se a ela como sendo um cara. Tudo isso como parte de uma estratégia
de storytelling muito bem planejada. Vejam, King cresceu na parte mais barra pesada de South Town... E se considerarmos que a cidade toda é uma pocilga controlada por um super vilão, podemos deduzir que o dia-a-dia
da menina consistia de viajar pelo deserto com Mel Gibson atrás de gasolina.
Eventualmente, King cresceu e ficou bonita. Então ela decidiu realizar o sonho de toda menina: Se tornar campeã de Muay Thai. Após provar que tinha as canelas mais potentes de South Town,
era de se esperar que sua vida melhorasse, correto? ERRADO!!! Ela acabou trabalhando como jagunça do Mr. Big, porque foda-se ela.
Mas a vida de King mudaria ao enfrentar Ryo. O Haoh Sho Kou Ken do rapaz a atingira como um Bukkake da justiça, que junto de suas roupas, desintegrou qualquer dúvida sobre sua verdadeira
identidade. A garota que fingiu ser um homem por toda sua vida, agora estava exposta, mas ao invés de sentir raiva ou amargura, estava tomada de serenidade, pois finalmente poderia ser a mulher que nascera. A forma
explosiva como o gênero de King é revelado para o jogador transmite este sentimento, de como uma vida inteira pode ser mudada em um segundo, de forma poderosa e marcante, dando vazão a uma fênix,
poderosa e decidida, que alçará voo em direção a um futuro mais próspero e melhor.
Ou a SNK só queria mesmo colocar um par de tetas no jogo. Tanto faz.
Natsu Ayuhara - Rival Schools
Sim, eu sei. Você achou que se fosse pra falar de alguma menina de Rival Schools, seria Akira Kazama. Acontece que Akira não é uma verdadeira Tomboy, ela é ultra delicada
e feminina quando não está fazendo cosplay de motoqueiro-do-satanás-bebedor-de-fetos, e gostar de motos não te classifica como Tomboy quando você é tão doce que se cortar o dedo
sai gominha da Fini.
Falemos da Natsu então, e vou começar este trecho dizendo que Natsu tem 1,82m de altura. A menina é IMENSA para os padrões ocidentais, imaginem em um país como o
Japão, onde a média de altura é 22cm. Para efeito de comparação, a Sailor Jupiter tinha míseros 1,70m.
Natsu é uma garota decidida, que fala o que pensa e que odeia aqueles que abusam dos mais fracos. Sua conduta de protagonista de Mangá do Kurumada lhe rendeu muita admiração
em sua escola, mas uma vez que ela é a personagem cujo especial causa o maior índice de dano do jogo, seus colegas homens sentem-se intimidados em sua presença. O mesmo não acontece com suas colegas garotas, que a inundam com cartas de amor e nudes diariamente. Natsu transformou o colegial de sua escola inteira em uma associação de lésbicas e é uma das maiores responsáveis pela queda
da natalidade no Japão moderno.
Natsu joga vôlei, porque com essa altura, o que mais ela poderia fazer? Ser advogada? Ela também aparenta ter uma queda incrível por Shoma, seu colega de escola que é parte
da equipe de baseball, porque mulheres imensas adoram nanicos e eu nunca vou entender o motivo.
No fim das contas, Natsu talvez seja o melhor exemplo de Tomboy dessa lista, puramente pelo quilate de suas colegas de jogo. Rival Schools conta com pelo menos duas lolis pululantes e mais coloridas
que um arco-íris, a já mencionada tsundere motociclista, uma aluna americana cujo Q.I é inversamente proporcional ao tamanho de seus peitos, uma professora japonesa de 28 anos que é a fantasia sexual
de absolutamente todo homem do planeta, enquanto Natsu é somente uma menina alta com um penteado que faz parecer que ela está usando um chapéu de aviador do começo do século 20. Em meio a
todo o “glamour” de suas colegas, a jogadora de vôlei simplesmente some... Sentimento compartilhado por todo homem que já saiu com uma turma de amigas num fim de semana.
Tamo junto, Natsu!
Katt - Breath of Fire II
A esta altura eu devo ser oficialmente o homem que mais escreveu sobre Breath of Fire II no mundo, e grande parte da minha devoção a este game se deve a beldade furry que estão vislumbrando
na imagem acima.
Katt foi a primeira menina gatinha por quem me apaixonei na ficção. Correção, a segunda, porque a primeira foi a Cheetarah. Correção, a terceira, porque a segunda
foi a Pumyra. Correção, a quarta, porque a terceira foi a vice-prefeita Callie Briggs.
Seja como for, Katt é adorável e possivelmente a primeira personagem de toda a série de RPG's da Capcom a ter uma caracterização marcante. Sejamos francos agora, Breath of Fire
é um clássico, mas seus personagens conseguem ter ainda menos profundidade do que usuários do Tik Tok. Temos o herói mudo, a princesa inocente, o caçador estoico, o gigante gentil
e o preto ladrão, porque o Japão consegue ser ainda mais racista que a porra da Flórida.
Breath of Fire II segue um curso muito parecido por boa parte da história. Temos o herói mudo, seu melhor amigo ladrão, que dessa vez é um cachorro, indicando que a Capcom aprendeu
alguma coisa, a princesa inocente, agora exilada, o gigante gentil... Tudo segue a exata mesma dança do game original... Até encontrarmos Katt. A menina faz sua primeira aparição em uma arena, como
oponente de Ryu, e sua primeira interação com o herói é deixar bem claro que quer enfiar seu bastão bem naquele lugar que só a mãe dele tocava quando ele era bebê.
Após esta adorável introdução, podemos salvá-la de ser envenenada a traição durante o duelo, o que a torna uma aliada leal e feroz, assim, MESMO! Katt tem
o maior poder de ataque do grupo, o que é curioso, porque ela é uma menina gatinha fofolete e pequenininha, enquanto tem um homem-tatu do tamanho da dívida externa no time e que causa tanto dano quanto
um dente-de-leão, o que me faz pensar que todos os seus músculos são só tumores de Synthol.
Não apenas isso, Katt também tem uma personalidade abrasiva, ela é grossa e fala o que pensa, o que a coloca em contraste direto com Nina, que é tão doce que injeções
constantes de insulina se fazem necessárias em sua presença. De fato, as duas se complementam e é muito difícil escolher uma delas como favorita.
Pelo menos, até o momento que você percebe que Katt não usa calças.
Em outras notícias, comecei esse blog quando o Orkut ainda era popular, e hoje fiz referência ao Tik Tok. Em dez anos, Tik Tok provavelmente estará tão morto quanto o Orkut, e este
parágrafo datará este artigo de forma inexorável.
O veloz avanço da morte não é fascinante?
Chie Satonaka - Persona 4
Chie é a garota de Persona 4 por quem todos os meus amigos são apaixonados. E a maioria deles sequer jogou Persona 4.
Filisteus.
Chie é a primeira amiga que o protagonista (nomeado pelo jogador, que provavelmente o chamou de “Pelonosaco Da Silva”) faz em seu primeiro dia na nova escola. Ela é
baixinha, energética, usa short por debaixo da saia e é obcecada por filmes de artes marciais, tanto que seu Persona assume a forma de uma mulher musculosa usando um traje amarelo muito parecido com o que Bruce
Lee vestiu em O Jogo da Morte. Pois é.
Em Persona 4, você passa um bocado de tempo cultivando suas amizades e fortalecendo seus laços com as pessoas, qualquer menina que tenha a mesma idade do protagonista pode se tornar um
interesse amoroso e não, isso não se aplica as mulheres adultas do jogo. Não há como romancear a enfermeira peteca de 25 anos que pode ou não ter desvirginado o herói em uma cena ambígua
que ocorre em uma das noites em que ele trabalha de faxineiro no hospital. Só seria possível namorar adultas em Persona 5, mas isso é outra história.
O negócio é que no momento que for possível iniciar amizades com outras meninas, é bem capaz que o relacionamento com Chie já esteja tão adiantado, que ela
acabe se tornando a namorada por Default. E como resistir aos encantos da moça? Chie é adorável, e na escala da broderagem, está apenas um degrau atrás de Yosuke, o melhor amigo DE FACTO
do protagonista.
Claro, namorar Chie tem suas desvantagens. Você pode depois descobrir que preferiria namorar Yukiko, que é mais bonita, ou Rise, que é ainda mais bonita, ou Naoto que É
TÃO BONITA MEU DEUS, CÊIS NUM CREDITA!!! Pelo menos, foi como eu me senti, e talvez esta seja a prova de que Chie é uma genuína tomboy: É muito fácil colocá-la na Friendzone.
Embora sejamos sinceros, o único e verdadeiro amor de todos que jogaram Persona 4, é a Nanako. Todos os outros relacionamentos são meras distrações entre
os momentos que passamos com a adorável e solitária priminha do protagonista.
Agora, quantos de vocês pensaram em algo inocente e quantos pensaram em sujeira ao lerem este último parágrafo? Deixem um comentário com seu nome completo, CPF e endereço,
e prometo que não chamo a polícia.
Sally Acorn & Bunnie Rabbot - Sonic SatAM
Eu sei o que você está pensando: “Será que meus pais me amam?”
A resposta é não.
...
Eu também sei qual outra coisa você está pensando: “Sally Acorn e Bunnie Rabbot nunca apareceram nos games do Sonic, ergo, elas não podem ser parte dessa lista.”
Bom, meu caro filósofo grego de Guarulhos, Sally e Bunnie apareceram tanto nos desenhos quanto nos quadrinhos do Sonic, não apenas isso, mas os fãs fizeram mods que permitem que joguemos
com as duas tanto em Sonic 1 quanto Sonic 2. Assim sendo, elas são personagens canônicas em meu coração.
Seja como for, tanto Sally quanto Bunnie eram excelentes exemplos de tomboy no desenho do Sonic. Aliás, “SatAM” é uma referência ao horário que a série costumava
ser exibida na televisão americana, mais especificamente aos sábados (Saturday) pela manhã (AM). Sim, eu também fiquei decepcionado ao descobrir que a animação não havia
sido financiada por Anton LaVey.
Para aqueles que não conhecem, Sonic SatAM é uma versão mais madura... Ou tão madura quanto um desenho dos anos 1990 podia ser... Das aventuras do ouriço. Nela, Robotnik
tinha praticamente dominado o mundo e mantinha robôs fazendo patrulha para capturar e cibernetizar os poucos seres orgânicos restantes. Aqui, Sonic e seus amigos formaram uma resistência, que visava derrubar
o cientista e devolver a paz ao mundo. E após escrever tudo isso, percebi que escrevi “Robotnik” e não “Eggman”. ESTÁ ENRAIZADO EM MEU CÉREBRO!!! NÃO ADIANTA MUDAR
O NOME DO PERSONAGEM AGORA, QUE NÃO VAI FUNCIONAR COMIGO!!! OUVIU, SEGA???
Tanto Sally quanto Bunnie eram tomboys, a esquila sendo uma princesa que se recusava a seguir a etiqueta da nobreza e que tinha verdadeiro horror a vestidos de gala. Se bem que verdade seja dita, Sally parecia
odiar quase que todo tipo de vestimenta, independente do gênero, o que com certeza ajudou muitas puberdades a chegarem mais cedo.
Bunnie por sua vez, foi mortalmente ferida durante um ataque de Robotnik à sua cidade. Com metade do corpo comprometido, ela teve de se submeter uma cibernetização de emergência
para poder sobreviver e sinceramente, eu não esperava que uma história sobre criaturas mágicas da floresta pudesse ter tanto em comum com RoboCop. Agora, sendo parte máquina e parte fofura, Bunnie
não recusa fazer o trabalho sujo que normalmente recaia sobre os rapazes.
Mas mais importante que tudo isso, eu aprendi duas coisas ao pesquisar sobre essas duas personagens. Primeiro, os quadrinhos do Sonic da Archie, onde Sally e Bunnie são figuras centrais, são
terrivelmente sombrios. Assim, MESMO! Lembra aquele episódio da Liga da Justiça onde o Mongul prende o Superman numa ilusão onde ele vive em paz com sua família em Krypton? Nos quadrinhos acontece
o mesmo com o Sonic, com a diferença de que ele fica traumatizado ao acordar.
Segundo, ao fazer busca de imagens usando o termo “Sonic” é OBRIGATÓRIO usar o bloqueio de imagens explícitas no buscador.
Maldito fandom de Sonic...
FemShep - Mass Effect
Eu queria encerrar o artigo com uma menção especial, uma tomboy que saiu assim não por escolhas de design, mas por pura incompetência de seus criadores.
Caso em questão, FemShep, a versão feminina do Comandante Shepard da saga Mass Effect. Caso nunca tenha jogado Mass Effect, saiba que você é um desgraçado e eu espero
que seus filhos nasçam com a cara do vizinho. Saiba também que é possível escolher o gênero de seu protagonista, e muitos de nós optaram por salvar a galáxia no controle de uma
beldade cósmica.
O negócio é que FemShep não se move como uma mulher. Ela anda, corre, gesticula e até senta como um homem, abrindo bem as pernas para não esmagar o saco não-existente
(OPRUSSAAAAAAAAAUM), tudo em sua linguagem corporal grita “homem”. Isso acontece porque os imprestáveis da BioWare se deram ao trabalho de fazer uma única captura de movimento para o personagem, usando
um ator masculino para isso. As mesmas animações são compartilhadas entre a versão hominho de Shepard, e sua contraparte feminha. Como resultado, Femshep acabou saindo ridiculamente masculinizada.
Membros da indústria tentaram passar um pano para a BioWare, afirmando que fazer captura de movimentos para personagens masculinos e femininos dobraria o custo do jogo, mas isso é uma
balela imunda e lazarenta, IGUAL A SUA MÃE! Adicionar uma nova grade de animações ao game não o tornará tão mais caro assim, especialmente quando consideramos os milhões que
as produtoras gastam na produção de jogos AAA. Além disso, a BioWare já havia sido absorvida pela EA na época de lançamento de Mass Effect 2, e ninguém no Multiverso vai me
convencer que a EA não tem grana pra colocar um pacote de animações a mais em um game.
A mesma cagada se repetiria em Dragon Age II, o mais odiado título de sua franquia, alcunha que considero injusta, uma vez ele pelo menos sabe ser um RPG de ação Single
Player, enquanto Dragon Age Inquisition tenta desesperadamente ser um MMORPG que é jogado offline, uma ideia tão boa quanto assistir Hermes e Renato durante um velório.
Antes que me esqueça, a série Saints Row é culpada do mesmo pecado... Mas acho que seus programadores simplesmente não tinham fodas pra dar.
É isso. Esqueci alguma Tomboy? Provavelmente, mas deixarei-as para uma eventual segunda parte deste artigo.
Como se eu fosse abandonar uma ideia que me permite postar Waifus de forma indiscriminada.
Cheers!!!
13 comentários:
Agora o próximo artigo será: as meninas mais fofinhas do game?
Seria legal!
agora só falta o fo bumblebee
A cena final do filme de Street fighter 2 não faz sentido nenhum,
MAS É MASSA, VÉI!!!
Gostei da sugestão da Bruna de Oliveira. Apoiada, Ótimo artigo como sempre! Amer,desculpa a pergunta, mas se possível me tira uma dúvida, quando doamos através do paypal no link do seu blog, o dinheiro cai no valor integral, ou eles descontam algo?
Já fiz artigo de meninas mais fofas, veja só: https://blogdohammer.blogspot.com/2010/06/as-garotas-mais-adoraveis-dos-games.html
E o PayPal tira uma porcentagem. Logo menos vou substituir esse link por um do PicPay, que me entrega 100% da grana.
Acho que seria melhor se o nome do artigo fosse: Garotas bonitas que podem partir a sua espinha ao meio se você falar que ela tá gorda. Só um exemplo mesmo, mas é aquilo, risos e mais risos com referências e piadas obscuras. Bom trabalho
A nostalgia bateu forte com essa Katt aí. Saudades do meu Breath of fire II. Aquela garota tinha um dano desgraçado, o gigante era só bucha de canhão mesmo. Mas eu sempre preferi a Nina, foi uma das minhas maiores paixões da época junto à Lucca do Chrono Trigger, que eu não sei se pode classificar como Tomboy. Mas eu não acho que dá pra classificar ela assim só por preferir graxa, solda e ferro velho à coisas de garota.
King 😎
Belo Artigo Hammérico.
Não posso falar muito sobre a Faris, pois sempre começo FFV e paro no meio do game por algum motivo, mas reconheço que uma pirata em RPGs são raros.
Quando vi a Makoto pela primeira vez, acreditava que ela seria uma aluna do Ryu, que finalmente o mendigo da série iria sossegar, mas não...com uma historinha de conseguir mais alunos para o seu dojo, derrotando o Ryu...sei, claro Capcom. apenas digo que shippo ela com o Sean por algum motivo oculto.
Eu não acho a Natsu Tomboy, ela é só uma jogadora de vôlei que gosta de jogadores de Baseball baixinhos e concordo, eles juntos não faz sentido, mas melhor ela estar com o Shoma do que o Roberto.
Não tenho a dizer nada sobre a Katy, ela deve ser a maior waifu da série, a Nina vem em segundo lugar e na minha cronologia pessoal, Ela é a unica par romântico do Ryu na franquia em seu total, embora uns tendem a fazer fanfics com a Nina ou a Deis.
E Sim, ao jogar Persona 4, escolhi a Chie como namorada para o Yu Narukami. sei-la, acho que o cabelo curtinho e o jeito moleca foram o diferenciais para eu escolhe-la, mas admito que o protagonista combina mais com a Yukiko.
É a vantagem de namorar a Chie é se caso houver uma briga entre o casal, basta levar ela a uma churrascaria e pagar por tudo que ela comer como uma morta de fome, pronto, já vai ter feito as pazes com a menina.
O sujeito vai ficar pobre e endividado no processo, mas ao menos ela é fácil de agradar.
a pirata rouba a cena o jogo todo, no geral pra outras sou meio leigo
querido Amerindio...
A Samus do Metroid da nintendo não seria tambem uma especie de tomboy?
Sempre que faz piadas de mãe concordo pois odeio a minha
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