Hora de mais um artigo onde sexualizo, objetifico e manifesto meus desejos impuros por pixels em videogames antigos.
Muito pouca coisa mudou nesses 13 anos de blog.
Chun li, sim claro. Mai Shiranui, muito bom. Ryu, é um peteco, obviamente. Terry Bogard, material de husbando perfeito. Cammy, porque loli militar merece amor. Bayonetta, porque você tem sérios
problemas com a sua mãe e não consegue se excitar a menos que uma mulher pise nas suas genitais enquanto toca Frank Sinatra na vitrola, totalmente compreensível.
Ok, mas me digam, existe alguma personagem de games pela qual vocês se apaixonaram e que ninguém mais conhece? Alguma menina (ou menino) que estampou a capa de um game de Mega Drive esquecido
da locadora que mais ninguém alugava? Aquela personagem de visual exótico daquele beat’em up que você viu apenas uma vez no fliperama e nunca mais esqueceu? Porque eu tenho várias. Como passei a maior parte de meus anos formativos trancado em um quarto escuro, tendo como única companhia o som de meus dedos nos botões do joystick e a tendinite
que isso causava, acabei por me apaixonar por muitas personagens que nunca ganharam o mesmo destaque que suas colegas mais famosas, e é delas que falarei hoje, porque listas cheias de petecas chamam muita atenção.
Sem mais melongas e porque estou sem criatividade para escrever uma introdução melhor, vamos a elas.
Julie - Zombies Ate My Neighbours
Tudo bem, eu admito. A Julie não é tão obscura quanto outras personagens dessa lista. De fato, considerando a quantidade de pessoas que me pediam vídeos de Zombies Ate My Neighbours
em meu finado canal de games, imagino que eu não era o único que passou a juventude exterminando descendentes enquanto pensava nela.
Sejamos honestos no entanto, Julie não está no topo do panteão das divas dos games. De fato, se perguntar ao seu melhor amigo se ele lembra da “Julie”, é mais provável
que ele vá pensar na menina por quem ele era apaixonado na adolescência, e que vinha contar para ele sobre todos os bofes com quem estava transando, sem perceber que cada palavra era um novo punhal no coração
de seu amigo, que agora se tornou uma massa amorfa de lágrimas, porque você abriu uma velha ferida, seu monstro!
Julie era o “Player 2” de Zombies Ate My Neighbours, mas nunca sofreu o “Tratamento Luigi” normalmente relegado a personagens nesta posição. Todo material promocional
do game a colocava ao lado de Zeke, o “Player 1”, em total pé de igualdade. De facto, Julie não estava presa a partidas de dois jogadores, permanentemente acorrentada ao segundo controle. Gamers solitários
que preferissem se aventurar com ela ao invés do ultra-cafeinado Zeke, era totalmente livres para fazê-lo.
O que a tornava interessante era seu design, que evocava dois arquetipos que mexiam com as gônadas e corações pré-pubescentes dos meninos da minha geração: A menina
mais velha, e a tomboy. Julie é claramente mais velha que Zeke, que aparenta ter entre 13 e 14 anos, enquanto ela parece ter uns 16. Ela também usa boné, que é código para
personagem feminina que gosta de videogames, filmes de terror, jogos de tabuleiro, skate e que projetaria vômito se olhasse para uma banda de K-Pop.
Agora, não tenho mantido muito contato com jovens ultimamente, afinal, vivemos em uma sociedade onde um homem adulto é acusado de pedofilia caso se aproxime de um menor para salvá-lo
de um incêndio, mas tenho certeza que os meninos de 13 anos de hoje em dia ainda se apaixonam por meninas mais velhas. É parte do crescimento: A puberdade chega, o menino fica mais peludo, com voz de Till Lindemann e passa a destruir cuecas com jatos de polução noturna, então ele começa a crescer o olho para a vizinha que já trabalha, a melhor amiga da irmã mais velha, ou a colega de classe que repetiu alguns anos, usa tapa-olho e fede a cigarro. Todas são opções muito mais interessantes que a menina que tem a mesma idade que ele cujo único assunto são matérias da revista Capricho.
Hummm... Acho que a revista Capricho nem existe mais, melhor atualizar essa analogia. Tá legal, a garota mais velha é mais interessante que aquela louca da sua sala de aula que só sabe falar de BTS, se comunica unicamente por emoticons, e passa as tardes organizando raids para atacar desconhecidos no Twitter porque eles ousaram dizer que não gostam da She-Ra do Netflix.
Infelizmente, a cruel verdade é que nenhuma garota de 16 anos se interessa pelo menino de 13, não importa quantos filmes infantis dos anos 1980 tenham afirmado o contrário. Meninas dessa idade curtem o cara que já está na faculdade, tem carro e que vai desaparecer assim que avistar um teste de gravidez que deu positivo.
Infelizmente, a cruel verdade é que nenhuma garota de 16 anos se interessa pelo menino de 13, não importa quantos filmes infantis dos anos 1980 tenham afirmado o contrário. Meninas dessa idade curtem o cara que já está na faculdade, tem carro e que vai desaparecer assim que avistar um teste de gravidez que deu positivo.
Julie foge a essa regra. Se seu visual despojado e impulso em sair por aí matando monstros indica algo, é que ela é a menina que curte filmes de terror, sabe a diferença entre
Dario Argento e Lucio Fulci, pratica paintball e é considerada estranha por todas as outras garotas, o que a obriga a ser amiga dos rapazes. Ela foge ao padrão, é a mina brother que viraria a noite fazendo
maratona de filmes da Troma se a oportunidade aparecesse.
Claro, ela provavelmente não se apaixonaria pelo guri babão de 13 anos que a segue a todo lugar, mas ao menos seria legal com ele e o ajudaria a tentar se entender com as meninas da sua idade.
O garoto talvez não conseguisse uma namorada, mas faria uma amizade leal pelo resto da vida.
Sim, meninas. Vocês ficariam surpresas com o carinho e lealdade que podem receber de um garoto, se simplesmente evitarem de tratá-lo feito merda.
Cecile - Suikoden III
Muito bem, agora estamos falando! Uma personagem tão obscura que a imagem mais decente que encontrei dela na internet veio da adaptação em Mangá do game. Glorioso!
A série Suikoden tem uma quantidade incrível de Waifus. Com 108 personagens por jogo, acho que excesso de contingente de personagens apaixonáveis não chega a ser uma surpresa.
Suikoden III não é diferente, temos desde MILF’s tribais, a cavaleiras honradas, maluquinhas tresloucadas (redundância proposital) e a dona da loja de magia que vai pro trabalho vestida como uma odalisca,
o céu é o limite!!!
Por algum motivo, a menina da série que mais disparou meu coração foi Cecile, a guardinha de Suikoden III, que tem um papel pequeno na história, mas não menos marcante que
o daqueles que a cercam.
Como eu disse anteriormente, Suikoden III narra sua história através de diversos pontos de vista diferentes, um deles é o de Thomas, senhor de um pequeno castelo nos limites do mapa.
Enquanto os demais personagens lutam uma guerra cheia de reviravoltas políticas e conspirações, Thomas tem de suar apenas pra não perder suas terras, e pra isso precisa fazer com que os moradores
e o comércio voltem para a região. Quem o auxilia durante toda esta empreitada é Cecile, diminuta recruta da guarda local... ÚNICA recruta da guarda local, que protege as terras de Thomas com a
ferocidade de uma leoa.
O primeiro contato que temos com Cecile desperta um turbilhão de emoções na mente do jogador. Alí está ela, uma garota ainda menor que o bom senso do nosso presidente, que
sequer tem uma armadura completa e que está guardando corajosamente terras há muito abandonadas, totalmente sozinha. Esta situação demonstra incrível lealdade e valentia por parte da menina, fora
a óbvia solidão em que ela se encontra. Existem outros moradores na região quando a descobrimos, mas nenhum deles se atreve a proteger a mesma, pois acham que não vale a pena. Não Cecile,
ela enfrentaria um dragão na dentada se preciso para cumprir sua missão, ainda que ninguém a valorizasse por isso.
Não apenas isso, mas a menina é um raiozinho de luz na vida daqueles que a cercam. Os demais residentes das terras de Thomas estão eternamente deprimidos, como jovens obcecados pelo Depeche
Mode. Todos acham que os melhores anos daquela região já se foram e que é apenas questão de tempo até a merda bater no ventilador e todos ali acabarem com decorações
fecais em seus rostos. Cecile é a única que se mantém otimista e disposta a lutar, sempre animando o perpétuo sadboi que é lorde Thomas.
Honestamente, eu olho pra ela e quero abraçá-la, quero dizer a ela que todos os esforços dela valerão a pena e que tudo dará certo no fim. De fato, escolhi Cecile para me acompanhar a diversas missões do jogo, mesmo quando eu já tinha guerreiros muito mais fortes em meu exército.
O resto da minha equipe consistia do pelotão de cachorros que podem ser adotados ao longo da história, porque doguinhos.
Annette - Earnest Evans/El Viento/Annette Futatabi
Continuando com a adorável moça de olhos grandes que surgiu naquela que é muitas vezes chamada de “Trilogia Earnest Evans”, o que é curioso pois Evans estrelou apenas
um dos três jogos da mesma, e provavelmente só tem seu nome adornando a série por ser um maldito membro do patriarcado, mas considerando que dois terços da trilogia são uma merda, acho que
Annette não ficou triste em ver que suas digitais não ficaram nesse desastre.
Falemos do único jogo da série que presta: El Viento, que soa muito menos exótico para nós latinos do que deve soar para japoneses e americanos. A história se passa em 1930,
quando Al Capone se alia a feiticeiros das trevas para ressuscitar um demônio Lovecraftiano chamado Hastur, que como todas as crias do bom e velho Howard, pretende molestar o mundo como se ele fosse uma colegial dentro
de um trem japonês lotado. Somente Annette pode impedi-lo, com bumerangues, magias e trajada como membro de uma daqueles grupos de flauta peruanos que encontramos vendendo CD’s no centro de São
Paulo.
Meu crush por Anette surgiu por mais de um motivo, o primeiro sendo que ela era uma menina de Anime.
Explico.
Sei que parece difícil de acreditar, mas os anos 1980 e 1990 foram muito difíceis para fãs de Animes brasileiros. Emissoras de televisão preferiam nos bombardear com variações
de baixo orçamento dos Ursinhos Carinhosos, enquanto trancavam em seus cofres quaisquer produções nipônicas que outrora tivessem nos entretido, como Macross, Pirata do Espaço ou Honey Honey.
Sim, Honey Honey! Como não amar um anime fofolete onde a protagonista ameaça abrir o bucho de uma princesa com uma faca de peixe, porque acha que esta matou sua gatinha?
Pois bem, se não podíamos suprir nossa necessidade diária de Anime com... Animes, games conseguiam ser um bom substituto alimentar, e se não tínhamos Sailor Mercurio pra
servir de namorada imaginária, então usaríamos a Yuko de Valis para isso, mardição!
O outro motivo deu ter me apaixonado por Annette é que diferente da maioria das heroínas da época, ela tinha uma história. Verdade seja dita, consoles de 8 e 16 bits não
eram a ferramenta narrativa mais poderosa que existia, e a motivação da maioria das personagens poderia ser descrita em uma linha: Samus Aran, loira parruda que explode planetas, Tyris Flare, amazona de biquini
que tem dragão, e Blaze Fielding, morena durona que LAMBADA!!!
Annette tinha uma história, narrada pelas excelentes cutscenes de seu game. Através delas víamos a determinação da menina, seus triunfos e mesmo seu coração
partido durante o agridoce final da história. Ela tinha profundidade, tridimensionalidade, e sua aventura permanecia conosco por muito tempo após termos desligado o console.
A lição para as meninas aqui é: Se quiserem ser inesquescíveis, desenvolvam uma personalidade. Eu nunca me esqueci da Annette, mas nem penso mais na Mariana.
Viu, Mariana? Já esqueci de você! Estou bem, feliz e você nem passa mais pela minha mente, tá? Sou um homem pleno sem a sua necessidade! Hunf... Mariana... Por que desprezou meu amor... Por que... POOOOOOOOOR QUEEEEEEEEEEEEEEEE???
Cutie- Astyanax
“Mas Elrond, você teve crush numa fada? Como pode? Isso é uma mistura de bestialismo com pedofilia!”
Não, espantalho que existe em minha mente e que representa de maneira precisa e assustadora a forma de pensar de muitos puritanos da internet, fadas não existem e como tal, podem representar
uma miríade de interpretações diferentes, de acordo com a história onde se encontram. A Sininho por exemplo, podia ser interpretada como os desejos sexuais de Peter Pan, curvilínea e adulta
para simbolizar os desejos naturais que surgem em um rapaz quando entra na puberdade, diminuta, representando o quanto ele ignorava tais anseios, e geniosa, mostrando que sua sexualidade queria aflorar, por mais que ele
tentasse retardá-la. Toda criatura fictícia possui um simbolismo diferente dependendo da história onde ela se encontra e é por isso que precisamos analisar o contexto dos quais elas fazem parte,
para evitar generalizações burras e dignas do Twitter como você acabou de fazer.
Quanto a parte da bestialismo, vá reclamar com o fandom de Sonic. Uma pessoa se apaixonar por uma fada é romance puro comparado as depravações que aquela gente gera.
Muito bem, falemos de Cutie, deuteragonista de Astyanax, game que absolutamente ninguém no mundo jogou e com razão, pois é um sidescroller tão mediano que ele parece o equivalente
gamer daquelas refeições sem gosto que obeso mórbido precisa fazer a fim de perder peso pra operação de bariátrica. Não é ruim, mas preferíamos estar jogando Ninja
Gaiden II, da mesma forma que um gordo imundo pensa numa pizza de atum com chocolate quando vê aquele prato de batata cozida sem nada na sua frente.
O que nos mantinha jogando eram as cutscenes, sim, de novo elas. Era tão raro um game se dispor a nos contar uma história, que quando isso acontecia, desfrutávamos cada minuto. Aqui controlamos
Astyanax, um rapaz comum provavelmente nascido de uma gravidez indesejada, pois não consigo encontrar outra explicação para seus pais o terem castigado com este nome. Um belo dia, ele é transportado
até um mundo mágico e descobre que é o guerreiro destinado a salvar a jovem princesa local, como uma Guerreira Mágica de Rayearth com pinto. Cutie é a fadinha que o acompanha e explica como
funciona o mundo onde ele agora se encontra.
Agora repetirei uma palavra que já usei neste artigo: “Solidão”. O jogo transmite este sentimento a cada novo cinemático que nos é mostrado. Astyanax está sozinho
em uma terra desconhecida, longe de seu lar e sua família, cercado de criaturas hostis por todos os lados e incumbido de uma missão que ele honestamente não sabe se vai poder concluir. Cutie é sua
única companhia ao longo desta jornada, servindo de guia, suporte emocional e amiga. A fadinha é sensível e reconhece que o fardo imposto ao herói é extremamente pesado, e faz o seu melhor para
carregar ao menos uma parte deste peso. Basicamente, Cutie é aquilo que todos queremos em um relacionamento, uma pessoa que torne as dores da vida mais fáceis de serem suportadas, como não se apaixonar
por essa menina?
Além disso, ela se veste como uma instrutora de aeróbica dos anos 1980. Estar décadas atrás do resto do mundo com relação a moda sempre torna uma garota mais adorável.
Filea- Battle Blaze
Gosto da Filea porque ela é gostosa. Agora que tiramos isso do caminho, vamos analisar em detalhes o que a torna tão desejável.
Battle Blaze foi desenvolvido pela Sammy (isso, a mesma que fez Engrenagens Culpadas) para o Super Nintendo, durante a febre dos games de luta desencadeada por Street Fighter II. O game é um lixo,
com jogabilidade medíocre, personagens tão memoráveis quanto uma espinha, mas tinha gráficos bonitos o suficiente para justificar uma locação durante um fim de semana onde nenhum jogo
da Capcom ou Konami estivesse disponível.
Lembra quando apenas ler o nome “Konami” nas capas dos jogos bastava para nos encher de alegria e empolgação? Lembra? SEU BOOMER IMPOTENTE, É ISSO QUE VOCÊ É!!!
A história de Battle Blaze gira em torno de um reino dividido em diversas regiões, cada uma representada por um guerreiro específico. Um demônio-do-mal-que-odeia-o-bem usou fantasmas
para possuir cada um destes combatentes e usá-los para seus fins malignos, e vamos admirar por um segundo o espírito empreendedor desta criatura profana, que terceirizou possessões a fim de tornar seu
negócio mais eficiente, ou não, porque o maior herói do reino não sofreu este destino e partiu em uma jornada a fim de separar a cabeça do demônio de seu pescoço, como prova de que terceirização
sempre dá merda.
Battle Blaze é descaradamente inspirado nos filmes de bárbaros que explodiram no mercado de vídeo dos anos 1980, quando diretores canastrões tentavam desesperadamente faturar um
troquinho no vácuo deixado por Conan - O Bárbaro, o que faz deste game uma obra que só existe por causa de duas febres comerciais criadas por produtos superiores. Seja como for, havia um setor em que estes
filmes feitos com orçamento de Miojo superavam a obra do Arnold: Mulheres peladas. Não era incomum que tais películas fossem estreladas por modelos da Playboy desesperadas o suficiente para iniciarem uma
carreira no cinema, a ponto de aceitarem interpretar personagens cujo figurino consistia de um sorriso.
Agora, a mocinha principal nunca aparecia sem roupa. Normalmente ela vestia trajes largos e que exibiam muita pele, mas que NUNCA revelavam de verdade todo o talento que a moça tinha a oferecer.
Lembram de Olivia D’Abo em Conan - O Destruidor e como as roupas dela QUASE mostravam algo, mas apenas "quase"? Isso era muito mais sensual do que uma garota que desfila pelo salão vestindo nada além dos traumas de todos os horrores que precisou fazer para conseguir trabalhar em Hollywood.
É o caso de Filia. Suas roupas são largas, decotadas e mostram muita pele, mas apenas o suficiente para fazer nossas imaginações juvenis decolarem. Um sideboob aqui, uma entradinha da virilha ali, e o garoto de 13 anos no controle do game acendia sua cama apenas com o calor de seu tesão.
Isso se estivesse jogando a versão japonesa, pois cobriram Filea na versão americana, malditos puritanos.
A lição que aprendemos aqui é: Não basta que uma personagem seja gostosa, a forma que tal gostosura é apresentada também é importante.
Sou um porco e me orgulho disso.
Bageela - Beast Wrestler
Beast Wrestler (Beast Warriors no Japão) é um game horrendo para o Mega Drive, que eu joguei muito mais do que qualquer pessoa saudável deveria. Embora o jogo seja merda de mendigo deixada
no meio de um parquinho durante um dia de verão, a trilha sonora é memorável e os monstros que o estrelam são incríveis, todos criados por Yasushi Nirasawa, que fez o design de muitos dos
vilões que deram as caras em diversas séries da franquia Kamen Rider.
A história nos apresenta um torneio de monstros, onde treinadores podem botar suas criaturas para lutar em nome de prestígio e fortuna, mostrando que não importa quão distantes
no futuro estejamos ou para qual planeta viajemos, rinha de galo glorificada sempre será uma opção de lazer para as pessoas.
Durante o torneio e antes de cada luta, o game nos apresenta o próximo adversário. Podemos ver sua ficha, que mostra suas características físicas e quem é seu treinador.
Bageela é esta colegial, treinadora do monstro centauro que é sacrificado e fundido a nossa criatura ao final do ato 1 da história, e essa foto é toda informação que recebemos dela.
Exato. Nada de história, desenvolvimento ou descrição de sua personalidade, tudo que Beast Wrestler nos oferece sobre ela, é sua fotografia... E isso foi suficiente para o Amer
de 12 anos se apaixonar. Eu não tinha uma razão concreta, só achei Bageela tão bonita, que não conseguia parar de olhar para ela. De fato, muitas vezes eu ligava o game e o jogava até
chegar em sua luta, então deixava o jogo parado e ia fazer outra coisa, tendo o olhar entusiasmado da personagem e a música titânica do game como minhas únicas companhias. Talvez
o fato de não saber nada sobre Bageela fosse o que me atraia, pois eu podia projetar nela o que bem entendesse, como uma amiga que não me rejeitasse por minhas dificuldades sociais, e que entendesse que não havia maldade no meu senso de humor estranho, só uma legítima tentativa de fazer as pessoas sorrirem, mesmo que muitas vezes isso não desse certo.
No fim, acho que nos apaixonamos por personagens fictícias apenas porque estamos sozinhos, e a presença de alguém que sempre nos recebe com um sorriso ou qualquer outra emoção
positiva acaba sendo o ponto alto de nosso dia.
...
UAU, este artigo deu uma tremenda guinada para o depressivo. Vamos encerrar com algo engraçado.
**CEDRICO CULLEN VAI INTERPRETAR O BATMAN**
Ok, isso deve servir.
Cheers!!!
22 comentários:
Ahhh eu tenho uma talvez duas Crushers para citar são elas: a Uranus the chimera de Bloody Roar 3 e a Raijin de Muramasa (sim eu gosto muito dela)
Interessante a menção do Beast Wrestler, que eu nunca ouvi falar, pelo sentimentalismo que a cabeça da gente acaba criando até pra personagens que que não tem mais que um retrato na tela. Eu mesmo me pego indagando às vezes que vida levavam aqueles carinhas que apareciam no modo Original do Super Hang On!
Alice the rabbit de bloody roar 2.
Eu gosto muito quando os artigos partem pro pessoal, bem pessoal.
Quanto a meus crushes obscuros, Gado the Lion de Bloody Roar. Militar enorme e pai adotivo da Marvel, ele aflora meus daddy issues e desejo de ser protegido por um homem grande, forte e gostoso.
Ótimo artigo Amer, e a minha waifu sempre foi a Lucy, que é protagonista de um jogo de megadrive chamado Advanced Busterhawk Gley lancer, conhecido por mim apenas como Gley lancer, é um daqueles jogos de navinha, mas considero ele muito bom apesar da dificuldade.
Belo texto Amar
Waifus desconhecidas de jogos? Tenho algumas como a guerreira Luna e a princesa Leah de Langrisser 3. (aquele jogo de estratégia/tática com os personagens feitos com a arte do Satoshi Urushirara), A princesa Eruca de Radiant História para NDS. também a Azel de Panzer Dragoon Saga, onde ela é toda fofenha quando ela desenvolve sua amizade com o herói do jogo, se bem que é raro achar uma arte decente dela (nem vou mencionar o trabalho hercúleo de tentar achar alguma imagem hentai dela que preste) E todas as meninas de Shin Megami Tensei Devil Survivor 2, onde foram criadas para serem Waifuismo do mais alto quilate. Tem amiga de colégio com Big Mazongas, Loli ruivinha tsundere, Milf enfermeira, Garota soldado complexada, mulher chinesa hacker e dançarina (também ruiva) que dança com o minimo de roupa possível. mal dá escolher uma.
De jogos para PC. A Lea de Diablo 3(sim,
Duas Waifus com o mesmo nome) ... onde até hoje sinto a sua falta... por assim dizer sem dar spoilers aqui.
Aguardo o próximo Podcast, que com a repercursão daquela treta do Twitter, no minimo vai gerar assunto a ser debatido por você.
Ótima lista e artigo, Américo!
Rachei o bico com as piadas, tive que me conter para não acorda a vizinhança kkkk
Falar de paixões sempre gera um bom texto.
Minha crush pouco conhecida é a Yukino de Persona 1, uma delinquente que age como a irmã mais velha grupo, como não amar uma menina assim.
Pena que ela está confinada à uma rota secreta no jogo. Oh bem, mantenho a esperança na Atlus fazer um remake no futuro.
Belo texto!
Passaria um dia inteiro listando minhas musas desses games desde o início dos anos 90 até hoje, mas as principais foram (e ainda são):
Yuko Asou (Valis 1, 2 e 3)
Angel (Pit Fighter)
Morin (Fighting Masters)
Annete (El Viento, Earnest Evans)
Tia Langray (Breakers)
Reayon (Power Athlete)
Blaze Fielding (Streets of Rage)
Samus Aran (Metroid)
Michelle Chang (Tekken)
Só pra falar das "pouco conhecidas".
Hoje, a Blaze e a Samus são MUITO conhecidas.
Cara sério, esse final do artigo me due vontade de ser teu amigo pra te dar um baita abraço.(Sem ironia ou sarcasmo).Então, *abraços virtuais*
Cammy ( Tudo bem eu sei que essa não é um personagem obscuro, mas eu adoro ela )
Tia Langray de Breakers ( jogo do Neo Geo )
April O Neal ( TMNT Games )
Blaze Fielding( Streets of Rage 2 )
Aska ( TMNT Tournament Fighetrs )
Tifa Lockheart ( Eu sei que esse não é obscuro )
Nº 18 ( Dragon Ball Z Games )
Rosalina ( Serie Super Mario Bros )
Orchid ( Killer Instinct )
Yoko Littner ( Anime Gurren Lagann, dá pra jogar com ela em Mugen Games, não sei se conta )
Maki ( Final Fight 2)
Taki ( Soul Edge )
Juli ( Street Fighter Zero 3)
X-23 ( Marvel vs Capcom 3 )
Kitana ( Mortal Kombat 9 )
Jade ( Mortal Kombat 9 )
Claro que algumas não são personagens obscuros, mas gosto delas
Não conheço nenhuma dessas personahens, mas gostei do texto.
Essas personagens não são tão obscuras, mas acho que vale á pena comentar. Eu me apaixonei pela Lisa Hamilton, Leifang e Mila do DOA.
Todas as garotas de Dead or Alive me atraem (Marie Rose também, não vou mentir), mas esses três são as minhas favoritas.
Eu já criei crush em npc de jogo q só dizia umas 2 palavras
Foram em vários jogos, mas sl tem alguma coisa nelas q mexe cmg
Devo dizer que as reflexões da Cecile e da Julie mexeram com o meu emocional... AASHUshusahuSHUshUSHush ^^ Especialmente da Cecile. É incrível como um personagem pode transmitir tanto sentimento e personalidade mesmo não tendo tanto tempo de tela.
Já eu, tenho um crush que me assombra até hoje: Leon de Shock Troopers 2nd Squad. Grande, forte, cavanhaque marcado e óculos formam uma combinação perigosíssima XD
Tem aqueles crushes de jogos adultos, mas esses não contam muito porque a ideia é justamente nos apaixonarmos por eles rsrsrs
Men armor é eterno a Yukino Yukinoshita de oregairu!!!
Também a maple de bofuri.
https://segaretro.org/images/0/0f/Beastwarriors_md_jp_manual.pdf
Página 21... Tem uma foto um pouco maior, o nome japonês (Hoshino Yuu) e mais cinco linhas detalhando a história dela... eu acho...
Agora só falta achar o nome do ilustrador no meio desse monte de kanji... Os monstros são bastante caprichados!
Imagina a Atlus comprando essa IP e importando esse universo em uma dlc de persona... PTSD de pessoas me dizendo para trabalhar e fazer meus próprios devaneios realidade em vez de postar no espaço dos outros...
Já a Cecile realmente precisa de mais amor...
幻想水滸伝III セシル (Gensou Suikoden III Cecile)
Só tem meia dúzia de imagens coloridas e um cosplay...
https://image7.cosp.jp/images/member/g/262/262743/8685914.jpg
Outra coisa bacana sobre Suikoden é que ele realmente se dedica a este sistema chinês de 108 estrelas como A saga de Hades nunca teve a chance... o que me agrava (não tenho uma tradução melhor para peeve) até hoje...
Até mais ver
mr. Poneis
Luise Meyrink do The King of Fighters, Nina do Breath of fire 2, Key Nagase do Ace Combat 5, Alice the Rabbit do Bloody roar (Falou jogo obscuro todo mundo lembrou desse), Asuka Kazama do Tekken 5, Regina do Dino Crisis (Ninguem que eu conheça além da minha mãe, que era viciada em jogos do PS1, se lembra dessa), Blair Flannigan do game Yu Gi Oh. Se eu for listar minhas waifus obscuras dos últimos 20 anos vou ficar aqui pra sempre.
Luise Meyrink do The King of Fighters, Nina do Breath of fire 2, Key Nagase do Ace Combat 5, Alice the Rabbit do Bloody roar (Falou jogo obscuro todo mundo lembrou desse), Asuka Kazama do Tekken 5, Regina do Dino Crisis (Ninguem que eu conheça além da minha mãe, que era viciada em jogos do PS1, se lembra dessa), Blair Flannigan do game Yu Gi Oh. Se eu for listar minhas waifus obscuras dos últimos 20 anos vou ficar aqui pra sempre.
Rose - Legend of Dragoon
Rydia - FF IV
Viconia - Baldurs Gate
Aerie - Baldurs Gate 2
Shani - The Witcher 1
Celes - FF VI
Sherry - RE 6
Rebecca - RE 0 e 1
Rin - Katawa Shoujo
Natsuki - Doki Doki
Sailor Mercúrio - Em qualquer briga de rua ou rpg do Snes
Postar um comentário