segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Crítica do Amer: Castlevania: Simphony of the Night


Sinceramente, eu não gosto quando alguém declara um game como “um dos melhores de todos os tempos”.

Os games evoluem e mudam, normalmente, uma geração possui títulos tremendamente diferentes da anterior. Estabelecer um game como “um dos melhores” é algo que precisa de muita meditação para que se possa colocar uma motivação válida.

Por exemplo, como se pode comparar Gears of War com Super Mario Bros 3? Ambos são considerados alguns dos melhores jogos de suas gerações, mas são tão diferentes que estabelecer um parâmetro comum para tal avaliação é praticamente impossível.

E tem também o fato que o termo “um dos melhores de todos os tempos” é tão usado e de forma tão gratuita, que perde seu impacto.

Mas ao falar de Castlevania: Simphony of the Night, não tenho como evitar, ele É um dos melhores games já criados.

Em seus mais de dez anos de existência, ele permanece tão fascinante e atraente como era no dia de seu lançamento e não importa quantas vezes ou em quantas encarnações eu o jogue, nunca me canso de explorar os corredores e salões do castelo do Conde Vlad Tepes.

E acredito que não sou o único.

Assim sendo, vamos ver este game em maiores detalhes.


A história começa na Transilvânia em 1897, quando Richter Belmont enfrenta e derrota Drácula para resgatar sua noiva e a irmã dela das garras do Lorde das Trevas.


Quatro anos depois, Richter desaparece sem deixar vestígios e o castelo de Dracula reaparece no alto de um penhasco. Normalmente, o vampiro e seus seguidores só reapareciam 100 anos após serem derrotados, mas graças ao feiticeiro Shaft, o equilíbrio entre as forças da luz e das trevas foi quebrado e o castelo surgiu antes do esperado.

Não apenas isso, mas aquele que se pronuncia como seu senhor é ninguém menos que Richter Belmont.

Pressentindo o enorme perigo que surgia sobre o mundo, Alucard, filho de Dracula, despertou do seu sono para enfrentar os responsáveis por tamanha desgraça e confrontar seu pai mais uma vez.

O enredo é bastante simples, mas é também um dos mais preocupados com a continuidade em toda a série. Esta é uma sequência direta de Castlevania Rondo of Blood, game exclusivo do Turbografix 16 e que foi adaptado como Castlevania Dracula X para Super Nintendo.

Não apenas esta é a primeira vez que um Castlevania tem um game que continua o enredo do anterior, como ele também faz alusões a Castlevania III – Dracula’s Curse para o NES. Alucard era um dos três personagens que podiam ser recrutados na história para auxiliar Trevor Belmont, o então herói do game.

De fato, quando Alucard é questionado se já conheceu alguém do Clã Belmont, ele se lembra de Trevor como o sprite de animação do game de 8 Bits.

Não apenas isso, mas diversos chefes clássicos da franquia estão presentes aqui. Medusa, Akmodan II, a Criatura de Frankenstein, A Morte e até mesmo aquele morcego enorme da primeira fase do Castlevania original podem ser encontrados.

Pode não parecer grande coisa a primeira vista, mas todas estas coisas são recompensas bem bacanas para os fãs de longa data, que encontrarão algo novo e ao mesmo tempo nostálgico quando explorarem este game.


Os gráficos são espetaculares e envelheceram muito bem. Eles são ainda mais impressionantes quando levamos em conta a pouca memória RAM do PsOne e a dificuldade notória que este console tinha para processar gráficos 2D.


Os sprites de Alucard, Richter, Maria e demais personagens de tamanho humanos são pequenos, mas extremamente bem animados. Ao se utilizar uma arma mais lenta é possível perceber todos os quadros da detalhada animação do protagonista do game.

O pequeno tamanho de Alucard e dos demais heróis também se ajusta perfeitamente ao design das fases e inimigos. Os cenários parecem ainda mais grandiosos e intimidadores e os diversos monstros que assolam o castelo se tornam muito mais opressores. De fato, há chefes tão grandes que sequer cabem na tela, uma manobra técnica bastante ousada para o PsOne.

O design de personagens é fantástico e cada um deles possui uma identidade visual própria. Dracula e Alucard se vestem com extrema elegância e requinte, o que demonstra sua natureza nobre, ao mesmo tempo que são sombrios e discretos, o que combina com sua face vampírica. Richter e Maria no entanto usam roupas funcionais, uma vez que são caçadores de vampiros e precisam de liberdade de movimentos.

Os monstros são igualmente bem planejados e variam do incrivelmente grotesco como Beelzebub, ao assustador e sensual, no caso da Succubus.

Os cenários também possuem identidade própria, pois cada salão do castelo transparece exatamente aquilo que é. A torre do relógio é cheia de engrenagens e mecanismos que desorientam aqueles que tentam escalá-la, a masmorra é sombria e desoladora e o coliseu é aflitivo, com sua aparência de sujeira e sangue.

O castelo invertido, apesar de usar os mesmos cenários, consegue passar impressões similares, porém um pouco diferentes e tudo isso apenas usando tonalidades de cor diferentes. O que prova que milhões de polígonos não superam criatividade e engenhosidade.

A trilha sonora é espetacular e tem de tudo um pouco. Tem algum rock, com direito a riffs de guitarra elétrica, músicas orquestradas, músicas de salão com uso de violinos e espinetas e até mesmo corais. O game foi lançado em uma época em que as produtoras ainda não sabiam aproveitar toda a capacidade de um CD e algumas músicas não parecem tão bem executadas quanto poderiam ser, mas no geral a trilha sonora é ótima e complementa muito bem a ação na tela.

A dublagem infelizmente, é outra história.

Castlevania: Simphony of the Night, é de uma época em que as produtoras não se preocupavam em contratar dubladores profissionais e pegavam o primeiro tonto que aparecia para que ele emprestasse sua voz aos personagens do jogo. O resultado é uma dublagem sem expressão e com vozes que não combinam com os personagens, o mesmo mal que se abateu sobre o primeiro Resident Evil.

Não ajuda muito que a tradução do Japonês para o Inglês não foi exatamente bem feita, o que gera frases como “Morra monstro, você não pertence a este mundo!”

E levando em consideração o quanto a dublagem Japonesa é bem feita, não dá pra não imaginar que nós Ocidentais nos ferramos bonito no fim da história.


A jogabilidade é uma mistura da ação clássica da série, com a exploração de cenário presente na série Metroid. Graças a isso, muitos fãs se referem a este game (e gênero de jogabilidade em 2D específica) como “Metroidvania”.


Agora você sabe, e saber é metade da batalha.

O game também tem um pouco de JRPG, representado pela possibilidade de ganhar Level e adquirir diferentes equipamentos com o passar da aventura.

O forte aqui é a exploração, o castelo de Dracula é IMENSO, com literalmente centenas de salas e quartos para serem visitados. Checar cada centímetro do castelo é de vital importância, pois ele esconde muitas salas secretas, que podem conter artefatos de grande importância para a aventura.

Explorar cada centímetro do castelo é um trabalho bastante exaustivo, mas é também muito recompensador. Ver o mapa se preencher a cada salão visitado é uma sensação bastante satisfatória.

E para aqueles que conseguirem terminar o primeiro castelo, é preciso explorar então o castelo invertido. Ele é exatamente igual ao castelo comum, mas como o nome diz, está de ponta cabeça. Pode não parecer, mas isto torna a exploração totalmente diferente. Salas que eram originalmente simples se tornam bem mais difíceis e pontos de fácil acesso ficam muito mais complicados de se alcançar. Uma decisão de design bastante simples, mas que dá uma dimensão totalmente diferente ao jogo.

Quanto aos artefatos, eles podem dar a Alucard os mais diversos poderes e vantagens, desde a capacidade de se transformar em morcego (ou lobo ou névoa), o poder de saltar mais alto, de atravessar água corrente sem se ferir (água corrente pode matar vampiros, sei lá eu porquê) até mesmo evocar pequenos ajudantes como uma fada, um demônio ou uma espada dotada de vida própria.

Boa parte destes artefatos não são vitais, mas com certeza facilitam muito a missão de desbravar o castelo e encarar os chefes mais pedreiros que se escondem em alguns cenários.

Os itens e equipamentos são um pouco mais importantes. No início da história, A Morte remove todo o armamento original de Alucard e o espalha pelo castelo, o que não lhe dá outra escolha a não ser utilizar novos equipamentos até recuperar aqueles com os quais começou a aventura.

Há muito armamento escondido pelo castelo, que varia desde espadas com poderes elementais e manguais até mesmo a facas de combate utilizadas por Boinas Verdes, o que demonstra que Dracula lutou contra o Rambo em algum momento de sua existência.

Há diversas armaduras e equipamentos de proteção também e com os mais diversos efeitos. Algumas aumentam sua força física, outras o tornam imune ao fogo ou relâmpago e por aí vai.

Por fim, a capacidade de evoluir Alucard é muito bem vinda, apesar de ser um pouco trapaceira. A experiência recebida com cada inimigo varia de acordo com a sua força, em outras palavras, quanto mais poderoso estiver, menos experiência irá receber.

Dependendo de seu Level, alguns chefes podem dar apenas 1 ponto de experiência, o que definitivamente não ajuda em nada quando são necessários mais de 10.000 pontos para se subir ao próximo Level.

Jogadores perfeccionistas que queiram elevar Alucard até o Level 99 irão sofrer e chorar lágrimas de sangue... ou podem simplesmente usar um Gameshark e passar o resto do game matando os inimigos com seus peidos.

Não posso falar nada contra aqueles que optarem por fazer uso de tal acessório, pois eu também recorri a ele no passado.

...

E NÃO ME ARREPENDO!!!.

Mas enfim, juntando a possibilidade de evolução, os poderes de Alucard, armas e equipamentos, temos um game que depende menos da habilidade do jogador e mais da sua capacidade de se planejar para as batalhas que virão a seguir. Com as proteções corretas, é possível enfrentar os mais temíveis chefes sem sofrer um arranhão sequer.

E para quem prefere a jogabilidade clássica da série, é possível jogar com Richter depois que se termina a aventura de Alucard. Richter não ganha Level, nem pode usar outros equipamentos, mas é forte pra diabo (ele pode destruir a maioria dos inimigos com um golpe só) e possui técnicas que deixariam Guile surpreso e estupefato.

Ele também é frágil feito uma flor e na maioria das vezes, dois ataques bem colocados são mais do que o suficiente para mandá-lo desta para melhor.

Sim, é difícil pra cacete terminar o game com ele, mas faz crescer cabelo no seu peito.


Castlevania: Simphony of the Night não foi apreciado como merecia na época de seu lançamento. Naquele distante ano de 1997, os jogadores não estavam mais interessados em gráficos 2D e queriam polígonos, o que fez com que dessem preferência a Toshinden (argh!) e Resident Evil, entre outros.


Mas o tempo passou e o game se tornou bastante cultuado, o que o fez receber uma (brochante) adaptação para o Sega Saturn, e fosse incluído como bônus no título Castlevania: The Dracula X Chronicles, para o PSP. Sempre é possível comprá-lo na Xbox Live também.

Então, se você não jogou esta obra de arte, ainda tem chance de corrigir seu erro.

Faça isso logo, antes que eu me sinta tentado a ir aí te dar uma surra de pau para expulsar o diabo de seu corpo!

Cheers!!!

36 comentários:

Tiago.Ling disse...

Concordo plenamente com o texto. Esse jogo foi um divisor de águas na minha carreira gamística.

The Sandman disse...

Não sei bem o que dizer... mas... eu.. nunca joguei Castlevania.
Nem Mario.

Podem atirar as pedras.

Marcelo Maciel disse...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, vou começar minha segunda feira bem, nem li ainda, mas já melhorou meu dia. Valeu, Amer, e antes de mais nada, concordo com a nota....

Marcelo Maciel disse...

É interessante como a qualquer Castlevania que eu jogue, assim que termino sinto uma vontade absurda de jogar SOTN de novo, esse jogo me fez comprar um GBA, em seguida um DS e por fim um PSP, aonde eu me realizei podendo jogar ele num portátil...

Acho que existem MUITOS Castlevania ótimos, pro meu gosto pelo menos, mas já cheguei a conclusão que SOTN continua sendo o melhor de todos, simplesmente por um fator, o clima do jogo... apesar de sairem corações dos candelablos e ter efeitos sonoros completalmente oitentistas, o que deveria tirar o "realismo" do jogo ainda mais, esse consegue manter um clima completamente fiel ao que representa a história de drácula, isso sem falar em todos o itens e personagens que no game só fazem uma ponta, mas todos tem um grande significado. Certamente, na hora de produzir esse jogo, deram muita atenção aos detalhes históricos, tem até um poder aonde aparece na tela o rosto (tirado de uma pintura) do conde Vlad verdadeiro...

E esse tipo de coisa torna jogar video game muito mais do que "coisa de criança"

GLStoque disse...

É realmente o melhor de todos os castlevanias já criados, mas em questão de sentimento é oco para mim. Prefiro os do GBA que joguei antes dele. Fazer o quê. Gosto é gosto.

Avalanche(Lance) disse...

SEmpre vou preferir jogos de ação 2D.

E adorava esses de plataformas com váriso itens.

Thyago disse...

Realmente, me lembro de ter amado esse jogo quando o joguei no meu ps1, quando tinha uns 14/15 anos. simplesmente incrível ele.

Se bem que eu acabava usando só a Holy Sword nesse jogo uma certa altura, já que ela fazia dano duas vezes e 99% dos inimigos tinha vulnerabilidade para esta arma. Mesmo pegando a Alucard's Sword, eu usava a Holy Sword XD.

Aliás, o AVGN fez um especial sobre castlevania recentemente, você assistiu ele?

Lezard valeth disse...

Sou fã de carterinha do castlevania de todos eles desde o nintendinho. sobre o ano que começa a historia do Simphony é 1797 , agua corrente mata vampiro a razao é por causa do reflexo na agua, achei na internet e nao entendi a ligaçao.



Trivia Trevor Belmont e filho de Alucard



http://castlevania.queroumforum.com/viewtopic.php?p=153


Arvore genealogica dos Belmont

Otimo post abraçao

Scariel disse...

Um clássico!
Pena eu ter vendido meu PSOne...
O que fez o jogo perder meio ponto?
Eu não entendo nada de avaliar um jogo tecnicamente,mas no começo do review me parecia que vc daria um 10 pro jogo.
Acho que é meio cedo pra perguntar, mais alguma chance de sair o review do Castlevania: Lords of Shadow?
Meu deu vontade de zerar SoTN denovo, nunca me canso...

Rodrigo disse...

FATO! SEGUNDA FEIRA EU ESTAVA JOGANDO! xD

Scariel, no problem. O meu Ps1 Qubrou, é só pegar um emulador bom e jogar como eu fiz. ^^

Atrevidinhu disse...

poder de um escudo la(faz tempo que num jogo) e a crissaegir tornaram o jogo facil d+ :/

ahtrii disse...

Cheguei a me recostar na cadeira quando vi sobre que jogo seria esse artigo...

Mas logo apoiei meu queixo nas mãos e me inclinei na direção do monitor.

Estava esperando tanto por um artigo sobre castlevania SOTN...

Doei algumas horas da minha vida a essa obra, e nao me arrependo de nenhum segundo.

Também concordo com a nota.
Como o game nao tem muitos diálogos, nada mais justo que destinar somente 0,5 da nota a este quesito.

Porém os efeitos sonoros são ricos e muito bem feitos... nada de sons atrasados ou "barulhos de explosões" toscas. Dão o clima nos cenários e complementam a maravilhosa trilha sonora. Em alguns cenários, como o coliseu invertido, a musica me provoca arrepios.


um abraço Amer
UP the gamer girls

Amer H disse...

A dublagem ruim e a dificuldade extrema de se ganhar experiência quando o Level de Alucard está alto fizeram com que ele perdesse esse 0,5 ponto.

Só isso.

Scariel disse...

Esse lance do nível é foda mesmo.Acho que o nivél máximo que vc pegan antes de começar a ganhar 1 ponto de qqr monstro é 74.
Eu joguei uma vez um hack traduzido em português as falas ficavam ainda pior.
Obrigado por esclarecer a dúvida.

KaUm disse...

nunca joguei muitos castlevanias..
na verdade... sempre que eu tento jogar eu sempre apanho e acabo ficando nervoso...
só consegui jogar o LoI, do ps2...e nem zerei..XD
maaaas, com o psp em mãos, descobri o chronicles X e consegui jogar (suando sangue, claro), e abri o SotN.
joguei só um pokinho, mas dá pra perceber que esse jogo é top.

mesmo jogando 10 anos depois do lançamento, eu consigo achar os gráficos bonitos...

Gustavo Alves Ribeiro disse...

Porra, Amer, acredita que eu sonhei que você fazia um review deste game?

Joguei esse fantástico game pela 1ª vez em 2000, depois terminei ele mais uma 6 vezes, sabia literalmente de cor todas as passagens do castelo.

Gostei do Review Amer...espero que venham outros nesse estilo. Abraços.

KaUm disse...

me detive na minha história e nem falei da review:

muito boa! me deu vontade de largar os jogos q to jogando e ir zerar logo esse jogo q já estou atrasado uns bons 10 anos...

Holland disse...

Poxa mestre Amer. Não acho a dublagem tão ruim.
Pode ser que eu esteja acostumado com pouca coisa, considerando que eu só percebi quão ruim é a dublagem de Resident Evil 1 depois de velho jogando no PSP. (por sinal, li sua resenha sobre tbm)

Mas no caso de Castlevania eu gosto bastante. Existe uma dublagem nova por sinal, você conheceu?

de qualquer forma ainda prefiro a dublagem antiga.
"tribute?! You steal mens souls, and make them your slaves!!" hahaha

Matheus.Teixeira disse...

qdo eu viesse artigo pensei.pronto agora fudeu, ou eu jogo esse game ou nunca mais, por prontamente baixe ele e um emulador (nao possuo mais psx) e toh curtindo bastante, lembra muito os do nintendo DS

Godiles disse...

curta e direta...assim que eu gosto =D

ainda preciso jogar esse jogo (agr que peguei o psp este ja esta na lista)...pra min o melhor até agr q eu joguei fica com Order of Eclesia de NDS...

also look my Borderlands review:

http://powerup-games.blogspot.com/2010/01/review-borderlands-pc.html

Paulo_HT disse...

hm.. nunca joguei porque nao tive um psone -.-
dos que eu joguei o que eu achei o melhor foi o Aria of Sorrow do gba, em que voce podia coletar as almas dos monstros pra ganhar o poder deles.

mudando de assunto.. Amer, tu pretende jogar Silent Hill Shattered Memories que lançou a pouco?
terminei ele hoje (comecei ontem..) e achei muito bom (apesar de curto), acho que vai ser o último jogo bom a sair pro ps2.
tem a versão pra psp tambem, que é idêntica ao do ps2, mas dá a possibilidade de jogar no sotão escuro da sua casa.
uma coisa legal é que o jogo traça o perfil do jogador dependendo de como voce responde as perguntas e pros lugares que voce aponta a camera durante as cutscenes, e os ambientes e acontecimentos mudam dependendo disso.

Thyago disse...

Acho que alguns games ganham um charme especial justamente pela dublagem ruim, associada com uma péssima tradução do original.

Tipo, apesar da dublagem do Ritcher e do Alucard serem ABISSALMENTE ruins, a do drácula é relativamente boa.

HAVE AT YOU! (what?)

bagre disse...

Excelente jogo, pode ter certeza que apreciei e muito há epoca do lançamento como merecia (e merece)... e sim, fuzileiros carrancudos do espaço, policiais matadores de zumbis, bruxas surradoras de anjos e caçadores de vampiros em geral não precisam de um enredo superior a três linhas, desde que a jogabilidade seja de alto padrão.. parabéns pelo review.. LET THE WILD RUFUS BEGIN

Toni disse...

Esperei muito por esse review Amer,nunca me canso de ler sobre meus jogos favoritos ^-^

Ainda jogo esse jogo no ps3 (também é possível comprá-lo através da PSN)

Só o leitor do meu falecido ps1 sabe quanto tempo demorou para pegar todos equipamentos do jogo e descobrir todos os lugares secretos.

Mas agora vou atrás da minha T51-b power armor.

Ótimo artigo,abração.

bagre disse...

Um jogo que não teve o destaque e apreciação que merecia na sua época e foi solenemente ignorado e que eu pessoalmente achei excelente foi URBAN REIGN do PS2, o singleplayer já era muito fera e aliado a isso a diversão do modo battleroyal com 4 players um contra todos [dois com e mais um amigo] garantia o final de semana, fora a ignorancia dos combos....

ahtrii disse...

Ja que mencionou o super metroid, que tal uma review sobre esse jogo uma hora dessas, Amer? (:

evil monkey disse...

olá todos, desculpem o atraso no comentário.

só vim aqui para parabenizar o amer pelo artigo e dizer que tão logo eu compre um cartão da psn eu vou baixar esse jogo.

e é só...
...

Amer H. disse...

Quero fazer um review de Super Metroid, mas confesso que nunca terminei esse game.

E eu tenho o cartucho aqui.

Sim... eu sou uma vergonha...

Eu disse...

Macetes de 80% dos chefes e inimigos grandes: abaixar e atacar!

Sério! :D

Eis König disse...

Alucard não pode atravessar água corrente porque,de acordo com uma das lendas antigas sobre vampiros,eles não podem fazer tal coisa sem a ajuda de um humano :D

Athos Darkheart disse...

Cara , parabéns por ter falado desse maravilhoso jogo de vampiros (STEPHANIE MEYER SUA PUTA APRENDA O QUE SÃO VAMPIROS PORRA)

Vlw

Abraços

(Obs:Você escreveu Simphony , o certo é Symphony)
(Obs²:Caso não corrija , vai vir um demente aqui e vai te chamar de burro )

Abraços novamente

Nisnast disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

Gabriel disse...

AMER PORRA, EU TAVA QUASE CERTO DE QUE IA SER UM 10 NESSE JOGO (Meu favorito por sinal) E TU VEM COM 9,5 *atira na cabeça*
Brinks a parte, bela review Amer. Passo um bom tempo lendo suas análises, são divertidas e bem mais legais do que você ler algo de um site como a Gamespot/IGN por exemplo. Continue com o bom trabalho! =D

Leandro" Leon Belmont" Alves the devil summoner disse...

grande Review Amer.

é realmente um jogo com um fator de replay alto. o cara pode zerar num dia, mas daqui a 2 a 3 meses, o jogará novamente.

a trilha sonora faz jus ao nome "Sinfonia da Noite" principalmente a canção Lost Painting....e Amer, não é tão difícil chegar no LV 99, basta matar uns cavaleiros dourados que ficam perto da arena onde Drácula se encontra. chego até LV 70, só as vezes vou em níveis mais alto.

e sobre a Dublagem, só não gostei da voz da Maria. pois botaram uma voz de uma mulher madura numa garota de 16 anos...ficou esquisito. e achei que Robert Belgrade dublou bem o Alucard. já a versão japonesa, tem a voz do Itachi(Naruto) e sinceramente...se é para ouvir a voz desse sujeito, vejo o anime do Kakashi, obrigado.

e a versão do Sega Saturn nem é ruim. e chega a ser um pouco maior que a versão PS1. mas como você não gosta de jogos japoneses de jeito algum....o que é uma pena

marvyn willames disse...

alucard é meio vampiro (danpir) mas tem magias invoca espiritos,familiares se transforma em morcego,lobo e nevoa,se teletransporta rouba almas e é macho 100% mesmo tendo cara de viado.
já edward da o cullen é um "vampiro" que não tem abilidade não bebesangue e purpurina no sol em vez de se queimar(o motivo é que ele já queimou(a rosca))
viu stafanie meier o quanto voce degenere a ideia dos vampiros?

marvyn willames disse...

ei, quen ganharia a luta dos dampirs?
blade vs alucard vs D(vampire hunter d)