sexta-feira, 13 de março de 2020

Crítica do Amer: Succubus - The SIX Spells (NSFW)


“Amber?”

Sim?

“Você vai escrever sobre um game hentai de novo?”

Sim!

“Você já fez isso antes.”

Sim.

Uma vez porque estava com tesão e isso serviu de desculpa pra você escrever sobre tetas aleatórias.”

Sim.

Na outra porque achou que falar de tetas aleatórias atrairia novos olhos para o blog.”

Sim.

“Então qual o motivo desta vez? Tesão ou necessidade de obter um reconhecimento que claramente nunca virá?”

Na verdade eu simplesmente joguei este game, achei bom e acho que merece um review.

“Não acredito em você.”

Acredite ou não, é sobre o que falaremos hoje: Tetas 2D!

“Você precisa arrumar uma namorada.”

Ora, sabemos muito bem que isso tem tanta chance de acontecer quanto eu obter reconhecimento.

ATENÇÃO: ESTE É UM GAME HENTAI FEITO PARA PESSOAS MAIORES DE 18 ANOS! EM OUTRAS PALAVRAS, TEM PEITOS E BUNDAS NESTE ARTIGO! NÃO O LEIA NO TRABALHO, TAMPOUCO PERTO DE CRIANÇAS! DEIXE PARA LER NO METRÔ OU ÔNIBUS, AO LADO DE UMA VELHINHA FOFOQUEIRA QUE FARÁ “OH” AO VISLUMBRAR O TIPO DE MATERIAL DO QUAL VOCÊ DESFRUTA DURANTE SUA COMUTA DIÁRIA.


Succubus: The SIX Spells é fruto da empresa Libra Heart, sobre a qual não consegui encontrar muita informação na internet, mas que se mostrou incrivelmente prolífica para o que assumo ser um grupo de seis gordos programando jogos pornôs no porão da casa da mãe de um deles, enquanto torcem para que a velha nunca desça e veja o tipo de sodomia em que estão se envolvendo.

Até o presente momento, a empresa lançou seis jogos da série Succubus, todos estrelados pela voluptuosa personagem de cabelos púrpuras que exerce função de protagonista ou antagonista dependendo da necessidade da história. Os games da empresa são tributos óbvios a jogos como Castlevania, Gauntlet e até mesmo The Legend of Zelda.

Sim, Zelda. Porque aparentemente a Nintendo não fabrica MILF’s e lolis suficientes em seus jogos para agradar aos onanistas japoneses.

Bem, aqui nossa peituda assume o papel de heroína, uma vez que um grupo de jaçanãs roubou os seis feitiços sagrados do reino. Vejam, estes feitiços eram a única coisa aprisionando o grande rei mauzão, que espalhou o caos e o Coronavírus muitos séculos atrás, e a fim de evitar que a esbórnia se alastre mais uma vez, nossa moçoila nudista vai viajar o mundo a fim de chutar rabas e trazer a ordem de volta ao reino.

Concordo, não é o enredo mais elaborado do mundo, mas o que você queria? Succubus: The SIX Spells é uma homenagem (sensual) aos games que embalaram as tardes de muitos donos de Nintendinho e Master System, e não é como se eles fossem o primor do roteiro em sua época.

“Oh, Drácula ressuscitou de novo! Vou chicotear sua cara até ele explodir e voltar pra vala!” Sim, claro! Isso vai ganhar o Prêmio Jabuti de literatura, com certeza.

Se faz tanta questão assim de história em seu material masturbatório, é possível encontrar livros perdidos pelo cenário que elaboram um pouco mais o passado das vilãs do jogo e ajudam na construção do mundo onde se passa a aventura. Claro, cada livro traz imagens de moças de diversas raças de fantasia sendo vigorosamente comidas por criaturas que parecem estar na folha de pagamento do Vingador.

Dito isso, não acho que alguém buscará tais livros pela forma que eles engrandecem a mitologia do game.


Quanto ao visual, Succubus: The SIX Spells dá um show em muitos games “retrô” da atualidade.

Antes que alguém fale algo, o “SIX” do título é em maiúscula mesmo.

Não, eu não sei por quê. Talvez pra combinar com O CU DA SUA MÃE, AQUELA GORDA!!!

Seja como for, a maioria dos estúdios faz um péssimo trabalho ao tentar criar gráficos retrô hoje em dia. Os programadores esquecem que o visual dos 8 bits era definido por sua simplicidade e palheta limitada de cores, e ao invés de tentarem emular este estilo, criam sprites detalhados e os deixam tão pixelados que os personagens parecem mais perigosos que um cacto. Games como Shovel Knight conseguem duplicar bem o estilo dos consoles dos anos 1980, enquanto outros como River City Girls parecem um híbrido repugnante de 8 e 16 bits, mais digno de pena que a obra de Uwe Boll.

Succubus: The SIX Spells tem mais em comum com o cavaleiro da pá do que outras produções contemporâneas, com um visual simples e sem muita gradação nas cores, que remete bem ao esforço que os Famicoms da vida faziam para criar imagens compreensivas com seu hardware mais fraco que o Yamcha. A protagonista e seus oponentes sentiriam-se muito a vontade em um game dos anos 1980, enquanto sua animação detalhada parece algo saído de um Turbografix-16.

O áudio do game por outro lado, não recebeu tanto cuidado. Embora a trilha sonora não seja ruim, ela é pouco notável, sem composições marcantes como as que nos acostumamos a ver nas séries Castlevania, Ninja Gaiden e outras que com certeza serviram de inspiração para esta aventura, e aqueles que prestarem atenção a ela irão perceber que ela entra em looping constantemente, o que colabora para que se tornem mais cansativas que o funk que seus vizinhos adolescentes decidem tocar no final de semana, malditos jovens.

Os efeitos sonoros são competentes mas nada inovadores. O único real destaque neste setor é o fato de que o jogador poe escolher entre três tipos de gemidos de prazer diferentes para nossa heroína, opção que deveria estar presente em mais games.

Imagine uma partida de Street Fighter V, onde após dizimar o oponente com seu Shun-Goku-Satsu, Akuma solta um “AI QUE DELÍCIA, CARA!!!” Este é o tipo de desmoralização do adversário que faria assistir a EVO valer a pena.


Já falamos de jaçanãs, peitos e gemidos. Falemos agora da jogabilidade desta desgraça.

Succubus: The SIX Spells começa com um tutorial que o coloca a par de todas as habilidades de nossa heroína com grandes personalidades. A moça dispara bolas de fogo, engatinha para atravessar espaços apertados, se dependura em plataformas para evitar mortes bestas, pode utilizar cordas para trespassar grandes extensões de território, possui a capacidade de seduzir seus inimigos e ainda possui um rodopio que lhe permite esquivar de 99% dos perigos que encontrará em sua jornada.

Infelizmente, a maioria destas habilidades é mal utilizada. O design de fases é extremamente simples e não cria obstáculos que obriguem o jogador a colocar em prática tudo que aprendeu no Tutorial. na maior parte das vezes, se dependurar em cordas só será útil para alcançar alguma plataforma que possua um colecionável, ou para atravessar uma série de abismos que podem ser saltados sem grandes dificuldades. Da mesma forma, a habilidade de engatinhar só é necessária em pontos específicos, quando nos deparamos com caminhos estreitos, sendo pouco útil para evitar ataques inimigos, especialmente quando comparada ao rodopio.

Quanto as suas capacidades ofensivas, nossa boneca pode disparar bolas de fogo como seu ataque normal, e roubar poderes de suas inimigas, como um Mega Man lascivo que usa sutiã tamanho 100. Entre uma fase e outra, somos agraciados com um mapa, que nos permite escolher por qual estágio queremos nos aventurar a seguir. Cada área do jogo tem seu próprio nível de dificuldade, que nos é informado enquanto fazemos a seleção, embora para ser muito franco, as estrelinhas que definem a dureza (HA-HIU) dos estágios parecem fazer referência mais a suas chefes do que ao caminho até elas propriamente dito.

Colocando em termos simples, será muito mais fácil chegar nas chefes do que derrotá-las. Ao longo das fases você vai cair em um abismo ou bater a cabeça no teto com espinhos de vez em quando, mas na maior parte das vezes, chegará ao final delas sem problemas. A jaçanã final de cada etapa é que vai te dar uma canseira, pois todas são bastante difíceis, e apesar de possuírem padrões de movimento (este game é baseado em Sidescrollers de 8 bits afinal), você ainda precisará de timing impecável para evitar os ataques delas e revidar da forma apropriada.


Eu mencionei os poderes especiais, non? Pois é, você ganha uma nova magia a cada Thot Vendedora de Pack de Pézinho, e embora alguns destes poderes sejam bastante divertidos de usar e úteis contra inimigos comuns, eles pouco ajudam nas batalhas contra as chefes, além de que eles gastam sua barra de especial muito rápido, e uma vez que a mesma se esgote, nossa heroína não pode mais usar sequer seu ataque normal, que não é a situação em que você quer se encontrar quanto estiver diante da oponente final de uma fase.

Meu conselho? Domine o poder inicial da Súcubo. Ele pode te levar muito longe, como aquela espada que você encontrou por sorte no começo de Dark Souls e que te carregou até a batalha final.

Pro inferno, equipamento de Havel! Nunca fiquei tão decepcionado com as tralhas que pilhei do cadáver de um gordo!

OH SIM, mas nossa heroína tem outro ataque especial muito importante, que é o poder da sedução. A Súcubo pode disparar um coração nos monstros que encontra pelo caminho, os enchendo de fúria lasciva. Se encostar neles caso estejam nesse estado, nossa heroína será mais comida do que Gwyneth Paltrow sendo apresentada ao Harvey Weinstein. Ao fazer isso, não apenas o monstro enfeitiçado sofre morte instantânea pós-coito, como a Súcubo recupera toda a sua energia.

E nossa heroína pode transar com TODOS os monstros que encontrar pelo cenário: Ogros, zumbis, tentáculos, gosmas... Bom, quase todos, esqueletos não podem ser seduzidos porque lhes falta um equipamento importante para o ato, e inimigas mulheres também são imunes ao charme da Súcubo, porque aparentemente nenhuma vilã deste mundo é chegada em chupar carpete.

Bem, vamos torcer para que os próximos títulos da franquia tragam vilãs com tendências mais progressistas.

...

Fascistas.

Não passarão.


Succubus: The SIX Spells não é perfeito, mas é sem sombra de dúvida um game muito polido e bem feito, especialmente se tratando de um Hentai. Se você curte um jogo de ação com jogabilidade 2D e quer algo novo para cravar os dentes agora que já virou Cuphead do avesso, a aventura da Súcubo turbinada que nunca usa calças é uma ótima pedida.

E você pode comprá-la bem aqui.

Agora, se me dão licença, acompanharei de forma doentia os cliques que este artigo receberá e torcerei para que me angarie um milhão de fãs novos.

Espero por isso há treze anos, sinto que a relevância finalmente chegou!

A qualquer momento.

...

...

... A qualquer momento...

...

...

Cheers!!!

9 comentários:

Ítalo disse...

FISTING!... digo, firts!
ótimo artigo como sempre Amerlindo. Espero que esse seja uma ano prolífico aqui no blog pra vc.

K.I.T.T. disse...

Parabéns pelo artigo Amer, como sempre muito bem escrito. Todo dia abro o blog na expectativa de um novo artigo, meus mais sinceros agradecimentos por não abandonar o blog. Um abraço.

Adan disse...

"Six spells" poderia ser uma rima com SEX SPELLS.
E colocar isso em caixa alta realmente faz a gente gritar em pensamento...

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Bem vindo esse novo texto seu Amer, Garoto Juca!

Agora que terminei o Sekiro, já vi que terei de comprar esse game e curtir seu enredo e apenas por ele.

sim....pelo enredo...claro que sim, obvio!

Saint-Francis disse...

Por algum motivo eu estou bem interessado em jogos eróticos com boa jogabilidade e feitos em pixel art, mas no fim das contas jogo mais pelo gameplay do que as cenas eróticas (que ainda são muito boas btw).

Jonathan Nascimento disse...

Eu vi o gameplay desse jogo no seu canal e ele é realmente bom.
Esse não é só um jogo ruim que usa pornografia como muleta, ele é realmente bom.
Os programadores poderiam perfeitamente fazer um game não adulto se quisessem.

universo barbaro disse...

Esse jogo chama a atenção por sua estranheza simples, junto a vontade de jogar com uma mulher nua, e isso leva muito a dar uma chance ao game...

Rauldouken disse...

Parabéns pelo artigo o/ feliz que eles estão saindo mais seguidos ^^ Abraços

Jonas Santos disse...

Morri na hora do "Satsui no Jailson Mendes", hahahahahaha