sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Os Games mais importantes dos anos 2010


Olha só, eu fui inspirado pelo Yahtzee Croshaw, aquele britânico lindo e muito mais bem sucedido que eu, a fazer esta lista... Porque ele fez uma assim que o ano começou.

Assim, vou só linkar o vídeo dele aqui. Sintam-se a vontade para assisti-lo, depois comparar as duas listas e me acusarem de plágio nos comentários.




Feito isso, começamos uma nova década! Eu gostaria de parabenizar a todos que conseguiram evitar a morte por esses últimos dez anos, pois não foi uma tarefa fácil. Digo, Terraplanistas? Movimento Anti-Vacina? Por que continuar vivendo em um mundo que eventualmente trará de volta a Peste Negra sob a alegação de que a mesma fora apenas incompreendida por causa de sua etnia no passado?

Mas bem, sobrevivemos, e se você é minimamente como eu, games auxiliaram muito sua decisão de adiar o consumo daquele frasco de soníferos por mais um dia.

Eu planejei fazer uma lista com os melhores games da década, mas o caso é que tenho engatilhadas muitas listas de melhores títulos de consoles ou gerações específicas, e enumerar os meus jogos favoritos dos últimos anos acabaria por tornar as listas vindouras mais redundantes que uma cutscene de Metal Gear Solid.

Assim, optei por seguir o exemplo do Yahtzee e comentar sobre aqueles que acho os games mais relevantes da última década... Por um motivo ou outro.

Vejam, muitas de minhas opiniões são parecidas com as dele, por isso linkei o vídeo para já dissipar possíveis acusações de Shia LaBeoufismo. O que posso fazer se pensamos igual? Ambos somos homens inteligentes, com enorme bagagem cultural e famílias amorosas, cultivadas com muito afeto.

Espera, esse último não. ELE tem uma família, eu só tenho um travesseiro em tamanho real da Tracer que fica mais branco e parecido com uma pedra pomes a cada noite.

Assim, sem mais melongas, adiante com a lista. Só quero lembrar que nem todos os itens dela são m

Ademais, não é hilário que continuo atualizando o blog após todo este tempo?

De nada!


Dark Souls

Oh, Dark Souls! Eu não poderia começar com outro game além de você! Título tão marcante que tornou-se um adjetivo usado para descrever qualquer jogo ou atividade difícil.

Cuphead? O Dark Souls dos games 2D. Dirt Rally? O Dark Souls dos games de corrida. Aquela morena com quem você já saiu pra jantar sete vezes e ainda não fez sexo? O Dark Souls do Tinder.

Mais importante, Dark Souls surgiu em um momento bastante importante da história dos games, mais precisamente, no início dos anos 2010, quando a indústria começava a se aventurar por caminhos perigosos. Nesta época, os produtores das companhias especializadas em jogos AAA decidiram que mereciam ganhar o Oscar, e passaram a fazer títulos que se tornavam cada vez mais cinemáticos. Saltos em abismos e tiranossauros que precisavam ser metralhados na cara foram bruscamente substituídos por longas cutscenes que tratavam de relacionamento entre pai e filha. Logo surgiram os jogos da Teltalle Games, que possuíam tanta jogabilidade quanto um DVD do Vanilla Ice, as produções de David Cage, que tem o mesmo efeito de Melatonina, além de todas as dezenas de Walking Simulators cujos criadores acham que “maturidade” e “arte” são sinônimos de “nada acontece” e “absolutamente nada mesmo”.

A tendência se alastrou rápido e games passaram a exigir cada vez menos coordenação dedal. De fato, um jornalista reclamou que The Last of Us era muito difícil na época de seu lançamento.

The Last of Us.

Difícil.

De repente, as trupes de gamers que cresceram defenestrando Sonic, Ninja Gaiden e Time Killers estavam sendo substituídas por almofadinhas como o moleque de bermuda branca daquele meme, você sabe qual.

Eis que surgiu Dark Souls, esbofeteando todo mundo com o pinto e mostrando que games eram pra ser jogados, não assistidos. E que quem quisesse ser bom neles, precisaria se dedicar muito.

E olha, quem diria? Foi um sucesso! Gente de todas as cores, sabores e classes sociais perdeu horas no mundo de Lordran, explorando cada centímetro de terra, conhecendo cada segredo, encontrando cada arma e armadura especial e morrendo porque usou equipamento inapropriado por seu personagem.

Ou simplesmente morrendo, é Dark Souls afinal de contas.

Não apenas a obra da From Software devolveu o “gaming” aos gamers, como também criou uma comunidade bastante unida. Fãs de Dark Souls estão em permanente contato pela net, comparando builds, estratégias, aplaudindo o sol e criando animações Hentão com os modelos de personagens encontrados no jogo.

Além disso, Dark Souls inspirou diversos copiadores, como Jedi: Fallen Order e Code: Vein. E todos sabemos que um game não é sucesso real até criar um estilo que usa e abusa daquilo que o tornou único e destrói todo interesse do público no gênero.

Aliás, Dark Souls tem um modo Easy secreto. Para acessá-lo, basta criar um personagem mago.


Doki Doki Literature Club

E falando em Simuladores de Encontro, aqui está aquele jogo que todos vocês amaram por algum motivo.

Ugh, eu vou ser xingado nos comentários por não declarar amor incondicional e infinito a Monica, não é? Bom, vamos acabar logo com isso.

Doki Doki Literature Club o coloca no papel de um estudante sem-face e sem-voz que por um acaso do destino, vai parar em um clube escolar de literatura habitado unicamente por meninas lindas de Anime. Todos os estereótipos estão aqui, desde a loli com personalidade difícil, passando pela menina tímida com peitos gigantes, até sua amiga de infância que nutre uma paixão secreta desde sempre pelo seu personagem e que provavelmente é a mais fácil de fornicar.

E tem também a quarta garrota, que provavelmente só pode ser conquistada se evoluirmos o atributo mais inútil de nosso herói. Digo, sempre é assim, não é? Em True Love, o único jeito de romancear a Miyuki é se especializando em “arte”, um atributo que tem absolutamente nenhuma utilidade exceto se descobrir a cor das calcinhas da referida moça.

Passaram-se mais de vinte anos desde que joguei True Love pela primeira vez, e ainda estou amargo quanto a isso.

De qualquer forma, Doki Doki Literature Club nos coloca em um ambiente familiar, e aos poucos revela o que se esconde por trás de todas as carinhas fofas e gemidos de “Ayaaaaa, nii-chan” que costumam se esgueirar por este gênero. Acontece que todas as meninas tem problemas psicológicos bastante graves; Sayori sofre de depressão, Yuki coleciona facas e se corta constantemente, e Natsuki tem claros complexos causados pela relação com seu pai abusivo.

Embarcamos na aventura acreditando que com o tempo conheceremos melhor a aflição que dificulta a vida do alvo de nosso afeto, e ajudaremos ela a superá-la com o poder do amor e da penetração anal. Tudo corre bem até o dia em que Sayori comete suicídio.

É.

Aliás, assim que mencionei que jogaria este game em meu finado canal de Let’s Plays (jogatina que você pode assistir AQUI) algum viado do meu Discord postou a foto do suicídio da Sayori, estragando qualquer surpresa que eu pudesse ter com tal evento.

Portanto, se querem saber por que eu quase não apareço no Discord, é culpa desse filho de um cão. Bom, dele e do fato de que eu adoro gastar meu tempo livre brigando com desconhecidos no Twitter.

Então, sim... Sayori comete suicídio e é incrivelmente triste. Como homem que sofre com depressão desde que se conhece por gente, afirmo que a doença dela foi retratada de forma mais realista do que eu esperava, e sua morte acaba sendo incrivelmente triste. Sayori sofria de um mal real, que a tradicional sacarose presente nestes games não era capaz de consertar.

Infelizmente este é o auge do jogo, e tudo vai ladeira abaixo em seguida. DDLC recomeça do princípio, com Sayori tendo sido completamente apagada da história. As outras meninas não lembram mais dela, e tornam-se meras caricaturas de seus problemas emocionais, até que Monica mexe na pasta de instalação do jogo, deletas as outras meninas e fica te encarando no limbo enquanto declara o quanto te ama. A única forma de detê-la é deletando o arquivo dela da pasta de instalação.

É... Pois é.

Doki Doki Literature Club perde a oportunidade de ser um assustador estudo sobre a depressão e outros problemas mentais, pra se transformar em um CreepyPasta qualquer, o que me deixou mais puto que caipira do Texas perdido no meio da parada do orgulho LGBT.

Foi quando eu finalmente entendi: Doki Doki Literature Club é um game feito para transmissões no Twitch! Não é algo para ser desfrutado na solidão de seu lar, com uma mão dentro de sua cueca, enquanto você imagina que sua língua é o Link e o ânus da Monica é a caverna onde ele entra para pegar a espada no começo de Legend of Zelda, mas sim, para ser jogado ao vivo, enquanto dezenas de pessoas o assistem gritar de pavor sempre que a inscrição “Press Start” aparece.

De fato, DDLC tem um jumpscare surpresa caso a Monica detecte que o jogador está usando OBS ou outro programa de streaming.

É idiota.

DDLC é o fruto de uma geração que transformou videogames em entretenimento com espectadores. Primeiro os Minecrafters do YouTube, depois os loucos obcecados por Five Nights at Freddies no Twitch. O game abandona qualquer premissa significativa para ser apenas uma ferramenta que um idiota com aptidões de vuvuzela usa para atrair moleques de 12 anos na plataforma.

Bom, ainda é algo mais digno que todas as Thots que fazem “pintura corporal” e extorquem os mesmos moleques de 12 anos enquanto de alguma forma evitam os banimentos arbitrários do Twitch.

Enfim, DDLC foi importante por todos os motivos errados. Digo, gerou ótimos hentais, mas perdeu a chance de trazer uma evolução genuína ao seu gênero.

A década teve um Simulador de Enc... TÁ BOM, DATE SIMULATOR, SEU PURITANO DO CARILHA!!! TÁ FELIZ AGORA?

Vou pro próximo jogo.


Katawa Shoujo

Aqui temos um Date Simulator que trata de temas sérios com uma maturidade que Doki Doki Literature Club pode apenas sonhar.

CHUPA, MONICA!!!

...

Por favor... Faz tanto tempo que uma mulher não me toca...

...

Pois bem, descobri Katawa Shoujo em um dos inúmeros fóruns do 4Chan, e sim, passei mais de uma noite insone navegando no 4Chan em busca de fotos onde pessoas disparavam cagões no ar feito canhões, como todos vocês já fizeram. Não se atrevam a me julgar.

No fórum em questão, um sujeito que se apresentava como enfermeiro começou a contar a história de uma menina que foi ficou sob seus cuidados no hospital onde trabalhava. De acordo com ele, a menina estivera em um acidente de carro onde perdera as duas pernas e um braço, e onde seus pais haviam perecido. O enfermeiro foi até o 4Chan perguntar soa seus colegas de fórum qual a melhor maneira de molestar a menina.

Ora, não fiquem tão chocados. É o 4Chan, o que esperavam?

Apesar das “recomendações” iniciais de se misturar Zanax na ração da menina, a maioria dos usuários demonstraram genuíno interesse pela condição dela, e pediram ao enfermeiro que os informasse regularmente sobre o desenrolar da história. Com o tempo ele revelou que os avós maternos da menina não pretendiam ficar com ela, pois nunca aprovaram o casamento da filha, e que a garota estava completamente sozinha no mundo, presa a um quarto de hospital enquanto os morosos serviços de assistência social americana não resolviam sua situação.

Eventualmente, a tradicional podreira do 4chan foi substituída por ternura. Centenas de usuários acompanhavam a história do enfermeiro, mesmo que muitos duvidassem de sua veracidade ou até mesmo de que sua ocupação fosse genuína (apontaram que o suposto enfermeiro nunca usava jargão médico, e pessoas da área da saúde ADOOOOOOOOORAM seus jargões). Todos queriam saber o destino da menina abandonada e esperavam um final feliz.

Infelizmente, nunca tivemos um desfecho para essa história. O suposto enfermeiro um dia parou de atualizar o forum do qual fazia parte, seu último post sendo um onde ele afirmava estar buscando ajuda legal para poder adotar a menina.

Independente de ser um fato verídico ou não, a história tocou o coração de diversos usuários do 4-Chan neste período, que tiraram uma folga em suas atividades diárias (que incluíam usar a foto do Goatsee como resposta para tudo) para criar um adorável jogo onde podíamos namorar meninas deficientes.

Enquanto Doki Doki Literature Club brinca com nossas expectativas de uma maneira que tem valor apenas no Twitch, Katawa Shoujo o faz com muita classe e requinte, palavras que você não esperava ver sendo usadas para se descrever um jogo onde é possível comer uma menina sem braços.

Como eu disse anteriormente, Simuladores de Encontro reduzem a maioria de suas personagens a estereótipos básicos. Aqui as coisas começam assim, pois assim que conhecemos as meninas, as diferenciamos apenas pelas suas deficiências, mas a medida que nossos relacionamentos progridem, nos é revelado o quão tridimensional e normal cada uma das meninas é.

Aliás, se quer uma subversão de gênero, nada faz isso melhor que as cenas de sexo aqui presentes. Afofar os pentelhos (ou não-pentelhos em meninas depiladas) da moça de sua escolha é o grande objetivo em qualquer simulador de encontro, mas nem sempre isso é uma vitória aqui.

Mas mesmo com toda sua sensibilidade e roteiro cuidadosamente elaborado, Katawa Shoujo permanece um ilustre desconhecido no meio dos games de Otaku. Provavelmente por causa de sua origem, pois mesmo em 2012, as pessoas já tinham medo de falar publicamente sobre qualquer coisa que viesse do 4Chan, e não posso culpá-las.

Assim, se quiser conhecer um game inteligente e cativante, jogue Katawa Shoujo. Aqui, é de graça. Garanto que convencer uma surda-muda-tetuda a sentar na sua cara será o ponto alto do seu fim de semana.


The Witcher III

Muito bem, neste ponto do texto falarei exatamente a mesma coisa que o Yahtzee disse em seu vídeo. Assim, se quiser pular este item e ir para o próximo, fique a vontade.

Ou talvez eu resolva soltar o nome de uma atriz pornô que acabei de descobrir no meio do parágrafo, e a única maneira de descobri-lo será lendo tudo.

...

The Witcher III, terceira parte da série cuja maioria das pessoas não jogou os demais títulos. É basicamente Game of Thrones, com monstros, tetas, violência, só que com um final que não foi escrito por canastrões incompetentes.

Mas The Witcher III também é um game de mundo aberto, algo que tornou-se uma tendência... NAS DUAS ÚLTIMAS DÉCADAS!

Vejam crianças, sempre que um game vende bem, todas as demais produtoras tentam copiá-lo, a fim atraírem o poderoso Dólar. Um exemplo é Gears of War, sucesso inquestionável do Xbox 360... Mais por ser um dos poucos títulos jogáveis do console em seu primeiro ano de vida do que por sua qualidade... Que inspirou CENTENAS de jogos de tiro em terceira pessoa com sistema de cobertura. Em um determinado ponto, até mesmo Star Trek teve um game nesse estilo.

STAR TREK!!! TIRO EM TERCEIRA PESSOA!!!

Aliás, a todos os cães ignóbeis que chamam Gears of War de “First Person Shooter”, vocês estão errados, eu os desprezo e espero que sejam atropelados por um caminhão de AIDS.

Pois bem, a mesma coisa aconteceu com Grand Theft Auto, jogo seminal da Rockstar que dava ao jogador a chance de participar de uma história muito parecida com os filmes de mafioso de Martin Scorcese... Se Os Bons Companheiros tivesse uma cena onde Ray Liotta sai da reunião que estava tendo com seus amigos pra espancar uma velha com um bastão de baseball.

Entonces, GTA foi um sucesso monumental, seus criadores Dan, Sam, Ran e Bam-Bam Houser ficaram triliardários, e toda indústria decidiu copiá-los, na esperança de (o nome da atriz é Katy Jayne) ficarem tão ricos e hipsters quanto eles. O grande problema é que a maioria das produtoras simplesmente não entendia a razão do sucesso da Rockstar, que é transformar seus games em enormes playgrounds para os jogadores.

Peguemos GTA Vice City como exemplo. O título tem uma história longa e cativante, mas se não estiver com pressa em completá-la, o jogador pode comprar negócios, participar de corridas pela cidade, bancar o taxista, bombeiro, entregador de pizza, paramédico, perceber que a missão da ambulância foi programada pelo satanás e voltar a brincar de taxista, ou simplesmente espalhar o caos, como a maioria de nós fazíamos.

A maioria dos jogos de mundo aberto tinham a história principal... E colecionáveis. Centenas e mais centenas de itens que faziam diferença nenhuma para o jogo, tampouco lhe davam habilidades ou roupas exclusivas. Que serviam para nada exceto ativar o TOC que reside no âmago de cada ser humano.

Você sabe do que eu estou falando. Tenho certeza de que passou horas coletando penas em Assassins Creed até perceber que a vida não podia ser só isso.

Bem, The Witcher III quebra esta horrenda tradição e nos traz um mundo aberto cheio de missões secundárias relevantes e interessantes, que acrescentam muito a aventura principal. Não apenas isso, os extras e todos os personagens envolvidos nele tornam o mundo do game mais palpável, ao invés de ser apenas uma cidade europeia acometida de uma súbita onda de pássaros explosivos.

The Witcher III injetou vida nova em um gênero já desgastado, agora só nos resta esperar para ver se a indústria aprenderá alguma lição com ele.

Spoilers: Não.


P.T

Oh, P.T... O que você poderia ter sido...

A essa altura, todos conhecem a história: Hideo “Rei das Cutscenes longas demais” Kojima uniu forças a Guillermo “eu fiz o melhor filme do Hellboy” Del Toro uniram forças para ressuscitar a série Silent Hill, dormente desde as medíocres versões ocidentais da série, produzidas por pessoas que não entenderam as sutilezas do terror psicológico explorado na série, e as substituíram por terror tão barato e clichê que deixaria Eli Roth envergonhado. Tudo com uma pitada de enfermeiras de Silent Hill 2, porque por algum motivo, o público sente tesão por aquelas coisas, que provam que a teoria da “Raimunda” é verdadeira e está bem viva nos dias de hoje.

Inicialmente, as pessoas não sabiam o que fazer com este jogo, mas a mera ambientação sinistra e os sustos ocasionais que ele causava foram mais que suficientes para estimular inúmeros usuários do Twitch a lhe darem uma chance. A internet foi cativada por esta demo e passou horas desvendando cada um de seus mistérios, até que finalmente, uma streamer conseguiu encerrá-la pela primeira vez, e o coletivo gamer ejaculou com tanta força que milhões de futuras crianças ficaram permanentemente encrustadas em calças de moletom.

Isso pros meninos, as meninas simplesmente escutaram barulho de pipoca estourando vindo de seus úteros.

Enfim, foi um momento glorioso para a comunidade gamer, que pode ser assistido na íntegra AQUI... Ou você pode pular para a marca de 2:08:05 para ver a revelação final e reação ao vivo da moça cujo nome não me dei ao trabalho de pesquisar:

Infelizmente, a história degringolou depois disso. Kojima e Konami tiveram um divórcio amargo, onde a empresa ficou com a guarda de Metal Gear Solid  e lhe submeteu a alienação parental, também conhecida como Metal Gear Survive. Del Toro voltou para Hollywood, fez uma feia transar com um peixe e ganhou um Oscar por isso, e Norman Reedus voltou pra casa e chorou até dormir em sua mansão de ouro maciço, comprada com os milhões que recebeu por The Walking Dead.

Silent Hills foi cancelado, a Konami removeu a demo da PSN sem cerimônia alguma e P.T virou um tesouro perdido dos games, ao ponto de consoles com a demo instalada serem vendidos por preços ultrajantes no Ebay.

Após isso, a internet foi inundada com as práticas abusivas da Konami e com a forma desumana que a empresa tratava seus funcionários. Eventualmente ela se retirou do ramo dos games e ingressou no de Pachinko, eventualmente lançando uma ou outra coletânea em HD de seus jogos clássicos, pra arrancar um troquinho de saudosistas amantes de Pixels.

No fim, ficaram as lições que P.T nos deixou: Devemos estar atentos as práticas inescrupulosas dos estúdios de games e não devemos apoiá-los se quisermos que o mercado torne-se melhor. Também aprendemos que existem muitas divas neste ramo, talvez não tão dignas de aplausos como imaginamos inicialmente.

Claro, ambas lições que aprendemos com a EA e John Romero, mas é bom que nossa memória seja refrescada a cada dez anos ou coisa assim. O público gamer esquece rápido.

Quanto a P.T, podemos apenas sonhar com a obra de arte que seria e como tornaria nossas vidas mais plenas.

Se bem que considerando como Death Stranding saiu, é melhor que Silent Hills permaneça apenas em nossas imaginações mesmo. Não preciso de uma cena onde o Pyramid Head leva 42 minutos explicando que tem este nome por conta do formato de sua cabeça, para nos revelar em seguida que é uma loli.


Resident Evil VII

Em determinado ponto da década, a antes poderosa Capcom parecia um caso perdido. Resident Evil 6 era uma decepção maior do que você foi para sua mãe, o reboot de Devil May Cry era um insulto aos fãs da série e a qualquer um com olho funcionais, Street Fighter V era uma lição em extorsão que levou meia década para ficar QUASE completo e quanto menos falarmos de Marvel vs. Capcom Infinite, melhor.

...

Quer saber? Não! Não vou passar o pano para Marvel vs. Capcom Infinite, o jogo é simplesmente Marvel vs. Capcom 3 requentado, com gráficos piores, personagens menos interessantes e um modo história tão interessante quanto estourar aquela bolha de pus que misteriosamente surgiu na sua bunda, com a diferença que quando terminar de estourar a bolha de pus, você poderá sentar confortavelmente de novo, enquanto não existe incentivo algum para se terminar o modo história de Marvel vs. Capcom Infinite. Meu Deus do céu, eles planejavam usar essa merda como uma segunda máquina de extorsão via DLC! Imagino quanta gente ia pagar os olhos do cu pra poder jogar com os Eternos ou qualquer outro personagem do MCU que a Marvel decidisse empurrar pela nossa garganta abaixo se essa desgraça tivesse feito sucesso.

De qualquer forma, a antes gloriosa casa do Ryu parecia estar nas últimas, em vias de seguir a Konami e transformar todas as suas franquias em máquinas de pachinko, deixando seu público a sonhar com tempos melhores, quando pausas estratégicas em Street Fighter II eram todo o auxílio masturbatório que um garoto de 12 anos tinha a seu alcance.

Eis que do nada, Resident Evil 7... Ou VII... Ou seja lá como você preferir, a Capcom usou ambas as grafias do numeral, em uma clara tentativas de agradar aos mouros e a Cesar.

Então, Resident Evil VII é um game de terror em primeira pessoa, assim como Layers of Fear, Devotion, e todo outro game que tentou preencher o vácuo deixado por Silent Hills para assim se divertir com suas viúvas. A maior diferença entre Resident Evil VII e seus competidores, é que o jogo da Capcom é realmente bom.

Aqui jogamos com um cara genérico, sem conexão nenhuma com Redfields, Kennedys, Guarda-Chuvas ou STAAAAAAAAAARS, que invade uma casa cheia de filha da putagens e mamelucos selvagens, com a intenção de resgatar sua esposa desaparecida.

Ora, mas o que é isso? Um game que abandona a complicada e desnecessária continuidade original? Um novo começo para a série, com heróis mais humanos, terrores mais críveis e uma dose de realismo que há muito se fazia necessária? Pois podem contar comigo, estou muito empolg... Ops, me enganei. Chris Redfield aparece no fim do jogo e no DLC, é tudo a mesma esbórnia de sempre, mas com uma nova mão de tinta.

Bom, mas é uma senhora mão de tinta. Feito totalmente no Engine RE, criado pela própria Capcom, RE VII é um deleite para os olhos... Se por “deleite” você entende carne rançosa, monstros putrefatos e puta que parius foto-realistas.

Seja como for, o jogo vendeu mais de seis milhões de cópias, e foi uma tremenda injeção de ânimo na Capcom, que como um Ikki de Fênix na Casa de virgem, renasceu mais forte e pronta pra descer o cacete no Gilberto Baroli.

Desde a chegada de RE VII, tivemos um verdadeiro squirting (se não sabe o que é, procure vídeos, é divertido) de títulos de qualidade vindos da casa de Takeshi: Mega Man 11, Resident Evil 2 Remake, Devil May Cry V e em breve, Resident Evil 3 Remake. Além é claro de que os chefões da Capcom já deram a entender que estão flertando com a ideia de resgatarem IP’s há muito abandonados, como Rival Schools.

Oh, está bem. Eu sei que todos os games que mencionei já estavam em produção muito antes de RE VII ser lançado, mas é difícil imaginar que seriam aceitos de pernas abertas pelo público se o sétimo jogo da saga de Cristiano Campovermelho tivesse sido uma bosta.

E mesmo que RE VII não tenha sido responsável direto por todos esses maravilindos lançamentos, ele ainda conseguiu ressuscitar sua própria franquia, que havia sido morta, enterrada, desenterrada, tido o cadáver molestado e sua lápide cagada por RE 6.

Tudo pode ser remediado no mundo dos games.


Cuphead

Eu pretendia encerrar esta lista mencionando a explosão de jogos independentes que tivemos nos anos 2010, mas decidi escolher um único título para representar tais games: Cuphead. Porque ele encapsula tudo que há de melhor neste braço do mercado.

Também porque o Yahtzee selecionou o gênero indie inteiro como sendo um dos grandes positivos da década e eu estou desesperado para tornar meu artigo tão diferente do vídeo dele quanto possível.

Cuphead foi produzido pelos irmãos Chadão e Jaredão Moldenhauer, que ousaram imaginar o que aconteceria se a animação Steamboat Willie molestasse Contra caso o encontrasse desacordado em uma festa da faculdade.

O que? Essa piada é pesada demais? Sim, tem razão, eu não devia falar de estupro no mesmo fôlego que falo de Hollywood, aquele lugar maravilhoso onde inocentes nunca sofrem abusos e no qual não existem predadores sexuais. Pergunte a Bryan Singer, Kevin Spacey, Asia Argento e Harvey Weinstein.

Enfim, há muito o que se falar de Cuphead, como o fato de que ele é uma maravilha técnica. Neste exato momento, escrevo em um notebook que consiste de duas folhas de pão Pullman presas com arame, com teclado e tela desenhados por canetinha, e de alguma forma o game roda perfeitamente na minha máquina. A jogabilidade é ágil e simples, que qualquer um pode compreender em dez minutos, mas onde é possível perder dias para se aperfeiçoar. Finalmente o visual captura com perfeição toda a perversidade dos desenhos clássicos, que lembremos, tinham como público alvo ADULTOS.

Ou você acha que o Pernalonga matava japoneses no Pacífico pra entreter crianças? Bom... Talvez nos anos 1980.

Mas o motivo pelo qual destaquei Cuphead é outro: O fato dele ter sobrevivido a uma avalanche de polêmicas artificialmente criada para enterrá-lo.

Primeiro, um jornalista de games testou Cuphead e jogou tão mal que tornou-se alvo de chacota na internet. Os jornalistas de games, indignados em ver um dos seus ser (de forma justificada) ridicularizado pela “plebe” uniram-se para condenar a todos que o fizeram. Afinal de contas, um jornalista de games não precisa saber jogar games, assim como um piloto de Fórmula 1 não precisa saber dirigir, um chef não precisa saber cozinhar e o presidente da república não precisa saber porra nenhuma de nada para desempenhar seu cargo.

Bom, esse último pelo menos parece ser verdade no Brasil desde a implementação da república.

Depois disso, os jornalistas de games tentaram destruir Cuphead, por motivo nenhum exceto mesquinharia. Acusaram o game de ser racista por inspirar-se em desenhos vindos de uma época onde Blackface tinha mérito artístico, mesmo que o jogo em questão fosse ainda menos preconceituoso que um episódio de Chaves.

Agora, eu sei que muitos de vocês odeiam quando eu falo de política, que eu devia deixar os loucos ideológicos de lado e me focar em filmes onde meninas usam suas pepekas canibais contra lanfranhudos sacanólogos e games onde piriguetes do satanás usam o protagonista como latrina.

Crianças, eu gostaria muito de poder me focar apenas nessas coisas (especialmente na parte de me tornar latrina), mas eu seria irresponsável em ignorar o que está acontecendo.

O caso é que o jornalismo de games deixou de ser o que era nos anos 2000. As redações que antes eram habitadas por entusiastas e apaixonados pelo hobbie, foram tomadas por pessoas que provavelmente conseguiram seus cargos por indicação (como acontece em toda a área do jornalismo) e que não apenas não possuem interesse em games, como nutrem um desprezo palpável por esta mídia. Assim, tais pessoas decidiram usar o poder considerável que possuem dentro da indústria para transformá-la em algo que lhes agradasse mais.

Acha que estou exagerando? Pois olhe para o que fizeram com Mortal Kombat 11! Aquele que um dia foi o filho rebelde da indústria, responsável pela criação do ESBR, dobrou o joelho para os jornalistas de games, e tornou-se um arauto do politicamente correto, que vomita frases prontas de contas do Twitter enquanto exerce um puritanismo absurdo na forma como trata suas personagens femininas.

De fato, muitas produtoras entraram na “onda lacradora” e passaram a produzir games para agradar aos ideólogos dos sites de games ao invés do público. The Last of Us 2 foi quase que totalmente marketado como sendo “o jogo mais progressista do progressismo” e mesmo a poderosa Sony está exercendo uma censura draconiana em games japoneses que se atrevam a mostrar uma gota de fanservice que seja. Produtoras de games e o jornalismo “especializado” entrelaçaram-se em um tango de troca de influências onde o único que saia perdendo era o consumidor.

O que torna Cuphead digno de menção, é que seus criadores JAMAIS se curvaram a vontade dos jornalistas. Eles preocuparam-se apenas em fazer o melhor game possível para atender as pessoas que importavam: Seu público. Graças a isso, o jogo das duas canecas antropomórficas que desafiam Satã foi um sucesso, ao ponto de ganhar um DLC estrelado por uma caneca fêmea, pois todos os artistas hentais do 4chan estão cansados de desenhar os heróis do jogo comendo a Lara Croft.

Cuphead sobreviveu a um verdadeiro linchamento e provou que a essência da indústria de games é feita por pessoas apaixonadas, que criam para aqueles que compartilham desta paixão. Se isso não é digno de admiração, eu não sei o que pode ser.

E antes que qualquer progressista resolva me xingar nos comentários, quero deixar claro que não sou Incel.

Sou PERFECT Cel.

Cheers!!!

22 comentários:

Sano-BR disse...

"RISE FROM YOUR GRAVE!" 💕

Éder disse...

Boa noite Amer, otimo artigo , não posso comentar muito sobre os games dessa decada pois não tenho como jogar .Aproveitando a ocasião , quero lhe agradecer pelos anos de diversão que seu canal de Lets Play . E tambem por ter feito eu sair da minha zona de conforto nos jogos de luta . Graças a você conheci Phantasy Star , Persona e Shadow Hearts . Valeu muito a pena jogar esses titulos . Tambem preciso agradecer pelo conhecimento da vida que você me proprorcionou , me fez amadurecer bastante . Graças a você não me tornei um SJW . Bom é isso . Bem vindo de volta ao Blog e boa sorte nos projetos futuros

Éder disse...

Sou grato tambem por você ter me apresentado Street Smart , mesmo ele sendo uma bela tranqueira : me diverti horrores com essa bagaça no emulador .

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Valeu o post Hammer, eu já sentia falta de mais matérias. Onde que não teve por aqui nenhum movimento em favor do Halloween ou do Natal, mas beleza então.

Tens razão sobre Dark Souls, embora Demons Souls tenha vindo primeiro, foi o jogo do Lord Gwyn e Solaire of Astoria que chutaram a tranca da porteira para os games dificeis (ou Soulsborne) e revitalizar a industria japonesa por aqui. E os seus clones, ora foram muito bem elogiados como Nioh, que é o game que mais teve cara própria dos Dopplegangers do game da From Software. Mas teve outros como Lords of The Fallen...Que na minha opinião fecal, foi mais injustiçado do que merecia, penso que como esse foi um dos primeiros clones Triple A do jogo de Artorias the Abysswalker, foi rechaçado pela comunidade por "imitar" a obra do Miyazaki, onde LOTF é praticamente World of Warcraft num mundo de fantasia sombria. Não é um jogo excelente, ele só é legal e apenas isso.

Doki Doki Literature Club, bom eu vi os Lets Play seus com o eterno Mestre do Bife, "ENCAIXAR SUA VAGINA EM MIM!!!" E concordo que...é um bom jogo de terror para quem curte e sim, estou procurando artes das personagens nesse exato momento enquanto escrevo, para UMA COISA esse game serviu!!! AH SIIIIMMM!!!

Me lembro quando li a matéria sobre Katawa Shoujo, foi uma das melhores experiências que tive jogando esses Date Simulator. pena que não vejo ninguém na Twitch jogando esse game, mostra que sim, pessoas tem particularidades também merecem ser amadas.

The Witcher 3 acredito eu estar nessa lista do Yatzee devido a popularidade da série de TV (que é muito melhor do que nós esperavamos e nem sou fã dos jogos ou livros, que as aventuras do Bruxeiro tenha pelo menos umas 4 ou 5 temporadas) então, tá é valido.

Novamente, na minha humilde opinião de bosta, não sinto falta nenhuma de um novo Silent Hill (E do Piramid Head...Sério, qual é a Porra do problema dele?). Essa série devia ter acabado no terceiro jogo com a Cherlyn/Heather Mason, os outros jogos foram meros eco da fama da série. E sim, a Konami merece todo o Karma ruim que está passando.

Sobre a Capcom...Bom, reviver franquias amadas como Devil May Cry 5 com o velho Dante que vale (não a porcaria do Reboot com o Sid Vicious Edgelord) e revitalizar Resident Evil eram obvias e boas jogadas,Embora Street Fighter V continue a mesma merda de sempre. Sobre a suposta volta de Rival Schools...Sinceramente? prefiram que nem façam. Eles iam transformar o jogo do Batsu,Hinata e Kyosuke num SFV de temática colegial. Imagine Amer Tiffany, aquela loirinha peituda do time americano e a professora Kyoko ou a Kira como DLCs...e para destravar roupinhas mais sexys para elas como biquinis,Maiôs ou uniforme de Maids é preciso jogar feito um condenado ou passar o cartão. É, melhor ficar só nas lembranças mesmo. E se não tive o modo "Date Sim" dos jogos antigos do PS1, nem vale a pena compra-lo, mesmo em promoção na Steam, PSN ou XONE.

Que tenhamos mais posts, Amberlância.


Ryan Rodrigues disse...

Gostei bastante dessa lista
Inclusive por vc ter colocado Dark Souls e, e pra minha surpresa a Demo P.T! Que só essa simples demo fez muitos cagarem de medo e se emocionar com a logo tipo do Silent Hill comk recompensa! Foi muito legal....pena que né! Foi cancelado...

Guilherme Ribeiro disse...

"E eu tenho certeza que você vai encontrar alguma coisa lá que vai te fazer rir muito"
Esta coisa foi o momento em que ele, do nada, diz o nome da atriz.

Bier disse...

Bom artigo, Amer. Eu não havia pensado nesse ponto sobre Cuphead. Também gostei da projeção que DDLC poderia ter alcançado.
Vida longa ao blog! Seja bem vindo de volta!

Senhor Seis disse...

Um grande dia com uma nova postagem no blog! Boa lista e analise, mas acho que pra mim a única relevância do Doki Doki Literature Club foi o surgimento do meme da Buffsuki.

Jonathan Nascimento disse...

Bom artigo cara, mandou bem.
Eu gosto da geração atual de jogos, mas uma coisa nela (e na anterior também, só que em menor escala) é que hoje você precisa jogar com o cartão de crédito no lado.
Tudo é DLC.
Eu tenho uma relação de amor e ódio com Street Fighter V por exemplo.
Eu gosto de jogá-lo, mas odeio ter que pagar para ter todos os personagens, isso é frustrante demais, (e me recuso à ficar me matando na sobrevivência pra conseguir comprar com o dinheiro do jogo).
Por isso aqui vai um desabafo: Vai tomar bem no olho do seu cú Capcom.

HFA disse...

Amer parece não gostar de quebras da quarta parede.

KITT disse...

Que bom que voltou Amer, pelo amor da deusa Aubrey Kate não abandone o blog, pretendo me tornar padrim do blog. Como não curto podcasts e videos do youtube seu blog é o meu último refúgio para leitura, sei que dá muito trabalho mas não abandone o blog. Um grande abraço

Jonas Santos disse...

Nem li o artigo ainda, mas já gostaria de deixar registrado o quanto estou feliz por termos um artigo novo.

Agora, de volta à leitura...

Jonas Santos disse...

Belo artigo, Amer.

Victor Castilhos disse...

Enfim o rei voltou! Que venha mais uma década para o blog!

Rafael Fraga disse...

Mergulhei no artigo como um gordo num pote de trakinas! Suas postagens fazem falta!

Enfim, adicionaria GTA V por ser relevante e receber conteúdo desde seu lançamento em fucking 2013. No mais, concordo sobre os """""jornalistas"""" (em 17 aspas) diminuírem esse tipo de mídia, foi um dos principais motivos que me fizeram escolher caminhar por essas ruas abandonadas e mal faladas.

ALGUÉM PRECISA FAZER ALGO À RESPEITO!

SOU CAPAZ?

NÃO!

Continue postando, estamos todos apertando F5 para os próximos capítulos.

Jill_sandwich disse...

Amer, você pretende trazer a página no Facebook de volta?

Lui Belmont disse...

O que não gosto nos jogos de hoje em dia são esses malditos DLCs que inventaram para ficar tirando dinheiro das pessoas. Eu preferia muito mais como era antes onde vc destravava personagens secretos, modos de jogos, itens e etc, se esforçando, dependia da sua habilidade. Lembro que em Final Fantasy Tatics para destravar personagens secretos ( por exemplo o Cloud de FF7 ), todas as profissões incluindo as secretas, todas as invocações foram 90 horas de jogo até o fim do jogo, que esta gravado no memory card até hoje. Se fosse hoje em dia provavelmente muito desse conteudo seria DLC pago. Era melhor antes quando os jogos vinham completos

Boris.w disse...

Excelente analise de uma década interessante e frustrante ao mesmo tempo!
ps:Qual o problema de Mortal Kombat 11?

Edwin Patrick disse...

Mas amer e persona 5?

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Boris W, respondendo a sua pergunta a MK11, é muito simples comissário. Justiceiros Sociais acabaram com o jogo e o game em si é SFV em Outworld, como para fazer grind absurdo para destravar personagem, skin ou passar o cartão. sem falar dos finais onde os produtores do game Ofendem o jogador pro preferir os MK do passado. MK9 era melhor e mais honesto

Rauldouken disse...

Adoro o blog, por favor continue escrevendo matérias e se possível com mais freqüencia.Abraços.

Anônimo disse...

Ótimo artigo e fico muito feliz de poder ler uma lista feita de forma sincera e não guiada a nostalgia ou como tal jogo é foda por causa dos gráficos.
Concordo plenamente quanto ao potencial perdido em DDLC e acho que isso ocorreu em grande parte dos jogos Indies, eu tenho um certo preconceito com esses jogos justamente por isso, jogos como Undertale e Bendie in the Ink Machine são jogos que acho que poderiam ser muito melhores se não seguissem aquele padrão de deixar tudo aberto a teorias, mas enfim, isso é só minha opinião. Abraços.