sexta-feira, 3 de junho de 2016

Crítica do Amer: Capitão América - Guerra Civil


Existem dois tipos de pessoas no mundo.

Primeiro, aquelas que já tem uma opinião formada sobre um filme (ou game, música, livro, lubrificante anal) e procuram críticas apenas para se sentirem validados em sua forma de pensar.

...

Bom, acho que não existe um segundo tipo. Especialmente nesta era de internet, onde absolutamente TUDO é a pior (ou melhor) coisa que já existiu. Muitas vezes meses antes de seu lançamento.

Então vamos ser sinceros. A maioria de vocês está aqui apenas pra me ver comparar Capitão América: Guerra Civil com Batman V. Superman, não é verdade? Muito bem, aqui vai então: Guerra Civil é INFINITAMENTE melhor que BvS: A Origem da AIDS. De fato, é o tipo de filme que Zack Snyder não conseguiria fazer nem se injetassem D.N.A de Kubrick, Hitchcock e Jodorowsky nele.

Mas se recebesse toda essa carga genética, Snyder se tornaria o estudante de cinema definitivo.

Enfim, esta foi minha opinião curta e grossa (tal qual o pênis de um anão) sobre Capitão América: Guerra Civil.

Para aqueles que querem uma opinião mais detalhada, continuem lendo.

ATENÇÃO: Esta crítica possui SPOILERS, porque não estou nem aí. De fato, “Hodor” é uma aglutinação de “Hold the Door”, porque ele morreu segurando a porta pro Bran Stark Fugir dos White Walkers. Vá pro diabo que te carregue.

SPOILERS: Pessoas fazem caras estúpidas quando correm

Nossa história começa em Lagos, na Nigéria. Porque o universo cinemático da Marvel adora causar destruição em países africanos. Lá, o Capitão América (Chris Evans) e sua equipe impedem que Ossos Cruzados (Frank Grillo)e seu time de lanfranhudos roubem uma arma química. Em meio a treta, o vilão decide que explodir a si mesmo é uma boa maneira de se livrar do Capitão, mas a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) usa seus poderes para arremessá-lo longe do herói... E no processo ela explode um andar inteiro de um prédio próximo e mata uma dezena de inocentes.

Bom, acho que é assim que super pessoas fazem cagada. O cidadão comum explode um garrafa de guaraná, a Feiticeira Escarlate explode um prédio.

O caso é que a ONU não gostou muito do que aconteceu, e mandou o secretário de estado Thaddeus Ross (William Hurt, provando que O Incrível Hulk realmente é parte do MCU) para informar os Vingadores que os Acordos de Sokovia estão prestes a ser aprovados.

Sokovia? Lembra? Aquele país fictício que virou pó em Os Vingadores: Era de Ultron?

Os Acordos de Sokóvia tem por meta estabelecer um grupo dentro da ONU que supervisionaria e aprovaria (ou não) as ações dos Vingadores. Obviamente, isso divide o grupo. Estevão Rogério não curte a ideia, enquanto Antônio Hirto (Robert Downey Jr.) não vê problemas em ser supervisionado pelas mesmas pessoas que levaram Anita Sarkeesian a sério quando ela reclamou que era xingada na internet.

Então, acontece um congresso em Viena, onde os acordos serão assinados... E UMA BOMBA EXPLODE! E É A CATÁSTROFE!!! MORTE! HORROR! VIOLÊNCIA! E O O REI DE WAKANDA MORRE! OOOOHHHH, A HUMANIDADE!!!

E o aparente culpado é Bucky Barnes (Sebastian Stan), o Soldado Invernal.

Então, Estevão Rogério decide localizar seu velho amigo, antes que ele seja morto pelo governo. Eis que as linhas são traçadas, os heróis escolhem seus lados e começa a... Guerra Civil!

... Guerra Civil que é travada por doze pessoas em um aeroporto e dura vinte minutos. Todas as guerras deveriam ser assim.

E no meio dessa treta toda, tem o Helmut Zemo (Daniel Brühl) que diferente dos quadrinhos, não veste uma meia na cabeça, e manipula toda essa treta das sombras.

Também tem o Pantera Negra (Chadwick Boseman) e o Homem-Aranha (Tom Holland), que fazem com que este seja o melhor filme já produzido na história do cinema.

Cidadão Kane tem um homem vestido de gato? É CLARO QUE NÃO!

Obviamente, o filme foi inspirado no arco Guerra Civil, publicado entre 2006 e 2007, e que acabou sendo um belíssimo sanduíche de merda.

Digo, a saga começou razoavelmente bem (se ignorarmos certos fatores que discutirei a seguir), e mostrou acontecimentos capazes de balançar de forma bastante interessante o status quo da Marvel. Digo, Homem-Aranha revelando sua identidade secreta ao público? SANTA SANTA SANTÍSSIMA, É DISSO QUE SÃO FEITOS OS SONHOS!!!

Disso e de Luciana Vendramini.

Mas então a série degringolou. Personagens foram descaracterizados (o Homem de Ferro virou um facistinha nível Facebook), outros foram ridiculamente mal usados (o Justiceiro e sua participação de meia revista) e toda uma saga sobre o conflito ideológico entre dois exércitos de heróis terminou mais morna do que transar com a prima.

Embora “Guerra Civil” seja uma maneira hiperbólica de se referir a meia dúzia de pessoas coloridas trocando tapas, o filme aproveita a ideia do conflito de forma muito melhor que os quadrinhos. Pra começar, no universo cinematográfico, heróis há menos de dez anos (Homem de Ferro é de 2008), então é fácil entender que tanto as Nações Unidas quanto o grande público os veriam com desconfiança após as catástrofes da Sokóvia, do ataque em Nova York, e daquele pequeno caos que o Hulk causou na África do Sul.

Diferente dos quadrinhos, onde heróis salvam o mundo em um base semanal desde que o Keith Richards era sóbrio. É bem difícil acreditar que a sociedade inteira se voltou contra eles por causa de um único acidente.

“Mas foi um acidente que matou trezentas crianças, claro que a opinião pública...”

Não, ela não se voltaria contra pessoas que já impediram o Galactus de comer a Terra. Parte da população, claro. E políticos interessados em usar a polêmica para alavancar a própria carreira. Mas TODO MUNDO decidir de repente que heróis são uma ameaça? Após setenta anos de gente de colante salvando o mundo? Não. De forma alguma.

Steve: Se formos presos, quem vai salvar o universo do Thanos?
Tony: O Sarney.

O filme também não descaracteriza seu elenco. Stark apoia a decisão da ONU, mas isso se deve a sua evolução como personagem dentro do MCU. É seguro afirmar que os eventos de Os Vingadores traumatizaram Tony. De repente, ele se viu no meio do espaço, diante de uma força de invasão capaz de tomar o planeta em meras horas. Desde então, ele vive o pavor de que a qualquer momento, alguma ameaça pode surgir e erradicar toda a vida na Terra.

Considerando o que sabemos do universo Marvel, ele não está errado.

E foi este medo que o levou a criar Ultron, que deveria ser o protetor de humanidade e quase tornou-se seu algoz. Agora, culpado pelas vidas que não pode salvar (ou que viu serem dano colateral nas missões de seus colegas), ele apoia o governo e uma decisão que é no mínimo questionável.

Tony não é um vilão. É um homem bem intencionado e temeroso, que em sua ânsia de proteger inocentes, não consegue enxergar um meio termo para resolver a questão.

Por outro lado, Steve Rogers também não é o senhor inquestionável da razão. Embora esteja certo quando diz que se os Vingadores tiverem de responder a uma autoridade maior, será ela que decidirá quem são os “vilões”, ele arrogantemente acredita que ele e seu grupo são os mais adequados para determinarem quando e como devem agir.

Os personagens possuem motivações mais claras, e não seguem as morais preto-e-branco do quadrinho. Aqui é tudo muito mais cinza, e escolher entre #TeamCap e #TeamIron não é tão simples.

Claro, a menos que você seja um adolescente tonto que enxerga tudo de forma binária e não é capaz de pensar fora da caixa por um segundo que seja.... OOOOOOHHHHHH, COMO EU TE ODEIO!!!

A Wanda eu não odeio. A Wanda é cheirosa.

Um dos maiores problemas com Os Vingadores: A Era de Ultron, foi o quanto o filme acabou abarrotado. Coisas demais foram apresentados ao público em uma única história: Ultron, Wanda e Pietro, Ulysses Claw (Andy Serkis, que será o vilão Garra Sônica no futuro), o Visão... Enfim, a história ficou bastante abarrotada.

Claro, você pode dizer que para um fã de quadrinhos que já conheça estes elementos, não há nenhum problema. Mas tente lembrar que nem todos são nerds abilolados de 42 anos que decoraram toda a timeline da Marvel (e DC), e que secretamente sonham em ter seu primeiro beijo com a balconista gatinha da loja de comics.

E que sonham também que a mesma funcionária sente uma atração inexplicável por homens que tomam apenas um banho por semana.

O grande problema de Era de Ultron é seu ritmo, tudo acontece muito rápido e sem ser plenamente estabelecido. Assim que Wanda entra em cena, ela já usa seus poderes (que opúblico ainda não sabe quais são) pra mexer com a cabeça do Tony Stark. Ultron mal se apresenta e já cria uma cena de caos tremendo. O Visão aparece e após um breve discurso, temos de aceitar que ele é um super sangue bom onipotente.

Logo após assistir Era de Ultron, fiquei com medo de que ele fosse o anúncio de um grave problema para o MCU: O de que ele eventualmente desabaria debaixo de seu próprio peso. De que com o tempo, tantos elementos novos seriam introduzidos a este universo, que seria impossível mantê-lo coerente ou minimamente estável.

Basicamente, o que aconteceu com os quadrinhos após mais de cinquenta anos de publicações.

Felizmente, Guerra Civil conseguiu aliviar bastante este temor. O filme traz tantos ou mais elementos novos que Era de Ultron, mas os irmãos Russo acertaram magnificamente na direção, e dão tempo para que toda a nova informação seja devidamente apresentada ao público. Temos a culminação do relacionamento entre Rogers e Bucky, um conflito ideológico que pode destruir os Vingadores (pelo menos até Guerra do Infinito) e a introdução de dois personagens peso pesado: Pantera Negra e o Homem-Aranha.

O Pantera Negra é magnificamente apresentado. Sua motivação é clara, seu desenvolvimento é extremamente satisfatório, e sua personalidade, nobre e forte, estabelece desde já a importância que ele terá em filmes vindouros.

Quanto ao Homem-Aranha, eu preciso de um parágrafo inteiro pra falar dele, porque vou entrar em modo FANBOY EXTRAORDINAIRE agora.

♫ Nunca bate, só apanha 

O Homem-Aranha é meu herói favorito de todos os tempos, e a verdade é que nunca fiquei satisfeito com suas versões cinematográficas.

Os filmes do Sam Raimi são bons, mas descaracterizam demais o personagem. Tobey Maguire interpreta um herói eternamente angustiado e triste, que parece ter sido escolhido para ser o sacode pancadas do universo, só se ferra e que vive em eterno sofrimento pela sua relação (superficial ao ponto de ser ridícula) com a Mary Jane.

Não há leveza no herói. Ele não é falastrão e piadista, mas sim, estoico como um personagem de Final Fantasy.

E o Aranha do Andrew Garfield é ainda pior. Um hipster babaquinha, cheio de agressividade adolescente mal direcionada. Ele JAMAIS seria o CDF rejeitado do colégio, ele seria o líder da turma dos populares e infernizaria a vida dos nerds.

Assim, quando soube que a Sony e a Marvel iriam dividir a custódia do Aranha nos cinemas, tive esperança... E ela não foi em vão. Senhoras e senhores, Tom Holland é o Homem-Aranha definitivo.

“AIN! FANBOY! O CARA APARECEU VINTE MINUTOS SÓ! OLHA O HYPE! NADA A VÊ! TOBEY MAGUIRE RAINHA! IVO HOLLANDA NADINHA! CHOLA MAIS QUE TÁ POUCO! NÃO PASSARÃO!”

É, pois é. E nesses vinte minutos de tela, ele foi um Homem-Aranha melhor do que Maguire e Garfield! De fato, se Maguire e Garfield fizessem a dança da fusão, ainda não chegariam aos pés de Tom Holland, e provavelmente a fusão se chamaria “Maguirfield”.

“McGuffin”?

“MacGaren”, sim. Isso sim!

Mas bem, vamos por partes. O que torna a versão de Tom Holland tão perfeita?

Pra começar, ele é um gênio da ciência. Um aspecto importantíssimo na mitologia do personagem, e que foi ignorado nos filmes de Sam Raimi, e apenas pincelado nas bombas de Andrew Garfield.

Segundo, ele é falastrão e piadista pelos motivos certos. O humor do Andrew Garfield vinha com uma agressividade difícil de engolir em um herói (a menos que você tenha 14 anos e só curta heróis “QUI MATA”). Aqui, como nos quadrinhos, os comentários do Aranha existem para mostrar o quão libertador é ser um herói. Quando veste seu uniforme, ele não é apenas Peter Parker, CDF pobretão do Queens, mas sim um super herói que salva vidas, inspira as pessoas e que é bom o suficiente para andar lado a lado com os Vingadores.

Finalmente, Tom Holland transmite com muita sinceridade o altruísmo do herói. Seu Peter Parker quer usar os dons que adquiriu para ajudar todos a quem puder. Tobey Maguire parecia encarar seus poderes como um fardo eterno, atrelado a ele pela culpa de não ter salvo o Tio Ben.

O Aranha do Garfield... Eu nem sei. Puta personagem mal desenvlvido de merda.

Holland é perfeito, tanto quanto Peter Parker como Homem-Aranha. Ele transmite a humildade, gentileza, honestidade e determinação do personagem, sem cair na pieguisse. E mesmo sendo o terceiro ator a encarar este papel em anos recentes, ele consegue trazer algo novo, mas ao mesmo tempo familiar, para o MCU.

E o filme se esforça em mostrar como o Homem-Aranha é um herói peso-pesado, capaz de enfrentar e superar adversários muito mais experientes em combate. Como paquita do Aracnídeo, eu não poderia estar mais satisfeito.

E sim, a Tia May (Marisa Tomei) é uma gata.

DEUS ABENÇOE!!!

Que era maravilhosa, em que podemos ter fantasias
com a tia do Peter Parker

Capitão América: Guerra Civil, é o melhor filme da Marvel até  momento.

Ele estabelece novos personagens, amarra pontas soltas e solidifica as fundações de um universo em constante expansão. Isso sem perder o foco de contar uma ótima história, com excelentes cenas de ação.

A Marvel estabeleceu um novo padrão de qualidade para os filmes de super-heróis, e eu estou muito curioso pra ver como irão superá-lo.

E por hoje é só.

EXCELSIOR!!!

Cheers!!!

15 comentários:

Rory Kamau de Alencar Lourinho disse...

Esse artigo me pegou de supetão,não tava conseguindo dormir hoje e parei pra ler o teu blog.

Mas depois de ler tudo isso,a dúvida que ainda paira sobre mim é:

O que você achou de Deadpool?

Unknown disse...

muitos reclamaram que o spider tava piadista demais, deus tenha piedade de suas alas

Anderson ANDF disse...

Guerra Civil quebrou o esquema do 3º filme ser meia boca. Mas pra mim, não foi o melhor... mesmo tendo boas sequências de ação, além das atuações do Pantera, Aranha, Falcão, Feiticeira e Homem Formiga.

Quatro D disse...

Guerra Civil nos quadrinhos foi meia boca, a 2ª Guerra Civil já começou com uma premissa de merda, mas a do filme foi bastante legal.

Eu acho que simplesmente decidir não bater DE NOVO na tecla da origem do Aranha foi positivo, além dele ser mais jovem (em vez de ser um crianção chegando nos 30 como nos quadrinhos) e ter toda a atmosfera de admiração pelo que está a volta dele, mas alienado do que realmente está acontecendo (não que ele pudesse fazer muita coisa).

O Pantera Negra visualmente é um personagem muito legal, mas extremamente raso. Motivação simples, sem discussão.

Eu já achava que os dois lados estavam errados desde o início. O ferroso e o capitão só ficam trocando as bolas entre a emoção e a praticidade ao longo do filme tantas vezes, que não dá pra considerar quaisquer dos dois como corretos.

Mas, foi um filmão de todo jeito.

Galomortalbr disse...

ainda prefiro guardioes da galaxya

Shadow Geisel disse...

Guerra Civil é um filme indiscutivelmente bom, mas não gostei tanto dele quanto achei que gostaria. Ele é longo demais (mais de uma vez eu me flagrei olhando pro celular, pra ver quanto ainda faltava). As cenas de ação são nota dez, mas o filme é dividido em duas partes AA e DA (precisa dizer que esse A é de aeroporto?). A motivação para ficar com o pé atrás com os heróis não é bem trabalhada. A cena da Feiticeira Escarlate é ridícula, já que ela está em uma área aberta e teria mil direções pra levitar o cara que vai explodir que não seja UMA PORRA DE UM PRÉDIO CHEIO DE GENTE. O Capitão-América se impõe, mas ainda assim ficaram forçadas as lutas entre ele e Tony Stark (alguém avise que ele não tem condições de derrubar uma armadura que aguenta socos DO HULK). O Visão é onipotente mas é parado por um par de flechas que soltam eletricidade? Como assim, Cachoeira? E a Feiticeira Escarlate? Quando é que vão dizer realmente o que é aquela porra daquele poder dela? Porque essa conversa de "controlar probabilidades" já era ridículo nas HQs. Não acho que ele seja o melhor filme da Marvel até o momento. Mesmo com falhas, em questão de ritmo eu preferi X-Men Apocalipse, que você nem sente que tem duas horas e vinte de duração.

Anônimo disse...

O filme foi divertido, mas não condiz com a hype que tanto viralizou na web.
Enfim gostei de alguns pontos, outros pecaram por falta de atenção, mas é isso.
Infelizmente ainda não é o melhor filme deste gênero neste ano.

Matheus White disse...

Concordo totalmente! Também considero o melhor filme da Marvel. Ele não se sustenta só pela ação ou comédia. O enredo e principalmente a motivação dos personagens faz dele ser muito forte.

Abraço!

Ato Visceral! disse...

Gostei do filme sai empolgafo do cinema!

Giovanni Seiji disse...

Finalmente esse review!!
Eu fui ver o filme com bastante emoção, e muita expectativa (principalmente depois daquele BvS tão escuro que quase liguei uma lanterna pra saber se o Bruce Wayne estava sorrindo ou gritando por dar uma topada com o dedão) e ele valeu muito a pena!
O Homem-Aranha foi triunfal, muito engraçado e com direito a duas pessoas manando ele calar a boca durante as lutas. E sem contar o Homem Gigante! Foi algo que realmente não esperava e foi muito bom!

Mas eu sinceramente achei a razão do Capitão meio sem graça, ele me pareceu que simplesmente não queria ter alguém acima dele para vistoriar o que eles fazem, enquanto que nos HQs os rebeldes precisam levar algo muito mais importante em conta, revelar a identidade deles. O que para as dezenas de heróis existentes nos quadrinhos é algo muito complicado uma vez que quase todos precisam proteger a família, amigos ou o cachorro do vizinho....sei lá...
O que não é muito o problema dos supers no filme, todos sabem quem é o Homem de Ferro, Banner é procurado pelo exército e já apareceu na TV, Falcão e War Machine são do exército, Thor é um deus e Visão um robô então nem devem ter identidade no DETRAN. E de fato, o único que parece mostrar essa preocupação é o Gavião Arqueiro com relação a sua família. Fora isso, não é o caso.
Achei que isso soou como uma justificativa muito sem graça para gerar a dualidade da Guerra. Mas é apenas minha opinião pessoal.

Parabéns pelo post Grande Amer!!
Estou ansioso pelo próximo!!

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

É pena que a Marvel já alienou a maioria.

E já prevejo o filme do esquadrão suicida vai ser massacrado pela crítica e o Doutor Estranho vai ser ovacionado como a descoberta do sanduíche de presunto.

Sobre o guerra civil apenas digo que a Marvel tem a estratégia de "time que está ganhando não se mexe". O problema que um dia esse método vai cansar. Até o Xmen apocalipse que o pessoal esta criticando me empolgou mais.

Unknown disse...

É, uma hora o público enjoa de filmes divertidos #ironic

Achei meu filme de super-herói favorito o/

De ruim mesmo, só o Zemo. Tirou o peso do conflito dos heróis e nunca vi na história do cinema um plano depender de tantos acasos. Mas fora isso, o filme é um prato cheio para nossa criança interior.

Pantera e Homem-Aranha estavam ótimos, mal posso esperar para seus filmes solo.

E pela primeira vez eu preferia ser o tio Ben que o Peter. Marisa Tomei, vemká.

Amer H. disse...

Olha só, os planos do Coringa em O Cavaleiro das Trevas, precisavam de uma dose massiva de coincidências pra darem certo. E no fim, tudo sempre se arranjava.

lance disse...

Depois da hydra ter se infiltrado no governo, acredito que ele não é confiável, fico com o capitão.

Enig disse...

Divulgando na cara dura. http://quadrinhosmediocres.blogspot.com.br/