quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Crítica do Amer: Final Fantasy VI


Esta não é a primeira vez que digo isso e provavelmente não será a última, mas RPG’s Japoneses (ou JRPG’s, pra simplificar) não são hoje o que um dia foram.

Voltemos no tempo até a metade da década de 1990. A geração dominante de consoles era a de 16 Bits e títulos de ação praticamente dominavam o mercado ocidental, luta, corrida, tiroteio, eram as opções que mais recheavam locadoras e encontrar algo mais destinado a narração de uma história, bom, era razoavelmente difícil.

No Japão, no entanto, as coisas eram diferentes. Não é uma afirmação equivocada dizer que o sucesso de um console muitas vezes dependia exclusivamente dos RPG’s que o acompanhavam. Graças ao gosto dos Japoneses pelo gênero, o mesmo pôde ser bastante refinado e obras de qualidade inquestionável foram criadas.

De Phantasy Star a Earthbound, de Secret of Mana a Chrono Trigger, jogadores apaixonados por histórias longas e personagens cativantes tinham inúmeras opções em mãos.

O auge desta maturidade narrativa foi alcançado em 1994, com Final Fantasy VI. Até hoje, poucas produções, Japonesas ou Americanas conseguem se comparar a sua complexidade e qualidade.

Vejamos agora o que torna este game tão incrível.


A história começa 3 mil anos antes do início do jogo. Neste tempo imemorial, um trio de deuses travava uma batalha interminável e imbutiam poderes mágicos nos humanos para assim construir seus exércitos. Após quase aniquilarem toda a vida no planeta, os três deuses perceberam a banalidade de seu conflito e o encerraram. Eles converteram-se em estátuas e se exilaram em um continente flutuante habitado pelas mais abomináveis feras. A humanidade então teve a chance de existir sem interferências.

No presente, o imperador Gesthal criou um vasto império tecnológico e com ele, tomou o planeta quase inteiro. De alguma forma, seus cientistas descobriram como refinar mágica a partir dos Espers (os humanos que foram transformados pelo poder dos antigos deuses) e passaram a utilizá-la como a mais terrível das armas. Graças a isso, a humanidade encontra-se a beira de um holocausto mágico, mais uma vez.

A aventura começa quando uma garota sem nome e dois soldados imperiais invadem uma cidade mineradora a fim de capturar um Esper que lá foi encontrado. Ao se depararem com ele, a criatura destrói a lavagem cerebral com o qual o império controlava a guerreira e lhe dá a opção de escolher seu próprio caminho pela primeira vez na vida.

Deste momento em diante, ela une-se a rebelião que opõe-se ao império, em busca de descobrir também sua verdadeira origem.

Claro, essa é só a ponta do iceberg. A história é muito mais complexa e detalhada, mas é difícil falar a respeito sem soltar Spoilers imensos.

Mas o maior trunfo de Final Fantasy VI está em seu elenco, que com 14 personagens (sem contar os membros temporários) consegue ser um dos mais fascinantes, senão O MAIS fascinante já criado para um título da série.

Terra (a personagem com quem começamos o game) está em uma jornada de auto descobrimento, tentando encontrar seu lugar no mundo, mas a mesma nunca parece forçada, ou tenta seguir o caminho da “heroína repleta de angústia” que se tornou o padrão em muitos JRPG’s. Além dela temos Celes, outra ex-general do Império que mudou de lado, e que é um dos raros exemplos de uma heroína Japonesa capaz de cuidar de si mesma nas horas de dificuldade.

Existe também Locke, o “caçador de tesouros” que não resiste a tentar ajudar uma donzela em perigo, embora a maior parte do tempo seja salvo por Celes, Edgar, o rei-engenheiro do castelos movel de Figaro que é um fracasso com as mulheres (por mais que ele pense o contrário), Sabin, seu irmão gêmeo mestre em artes marciais e boa praça em tempo integral, Gau, um menino selvagem que cresceu em meio aos monstros das pradarias do mundo, Cyan, rígido samurai e único sobrevivente do reino de Doma, Strago e Relm, respectivamente avô e neta de uma vila habitada unicamente por magos, Setzer, dono de uma das únicas aeronaves do mundo que não pertencem ao Império e jogador por natureza, Mog, um representante da (fofíssima) raça dos Moogles e sujeitinho muito mais casca grossa do que parece e Shadow, que é com certeza o melhor ninja que a Squaresoft conseguiu criar em todos os seus anos de existência.

Sinto muito, Yuffie.

Sem contar Umaro, o abominável homem das neves e Gogo, o mímico. Personagens secretos que embora não sejam vitais, ajudam a aumentar muito o charme do grupo.

Uma coisa que Final Fantasy VI faz muito bem, é trabalhar os relacionamentos dos membros da equipe. Embora todos se dêem bem e sejam camaradas com um objetivo em comum, há a a formação de “panelinhas” entre personagens que tenham algo em comum, ou que tenham enfrentado juntos certos obstáculos. Sabin, Cyan e Gau formam um “trio dinâmico” após sobreviverem juntos a um longo trecho onde fogem das forças imperiais, o relacionamento entre Celes e Locke é o mais próximo que temos de um casal romântico e existe toda uma história trágica entre Strago, Relm e Shadow, do qual propositalmente vemos apenas relances.

Além de toda essa gente, Final Fantasy VI conseguiu fazer direito também o vilão. Kefka é definitivamente o maior e mais completo exemplo de antagonista que a série já nos apresentou.

Final Fantasy sempre teve vilões fascinantes. Garland é um cavaleiro que eventualmente transforma-se no caos encarnado, Golbez é um mago tão poderoso que sua humanidade é questionada em mais de uma ocasião e Sephiroth é apresentado desde o início como uma força da natureza, alguem contra o qual os heróis não deveriam sequer cogitar a esperança de uma vitória.

Kefka surge como um mero coadjuvante, um alívio cômico, mas aos poucos a coisa muda e ele se torna um pesadelo ambulante. Sua grande motivação é apenas o gosto que tem pelo caos e violência. Ele não é uma criatura lendária, apenas um homem perverso, sádico e brilhante que com isso, consegue ser um monstro mais assustador que qualquer coisa que possamos imaginar.

Personagens bons muitas vezes salvam histórias com um enredo fraco. Assim como Chrono Trigger e Persona 4, Final Fantasy VI é um dos raros games que consegue reunir uma história fantástica com um elenco carismático e fascinante.

Enquanto isso, Final Fantasy XIII tenta transformar todo homem do mundo em pedófilo. Pelo amor de Deus, Vanille não tem 18 anos nem aqui nem em Midgard! Que decadência, Square Enix!


A apresentação do game é impressionante, somente Chrono Trigger conseguiu fazer melhor uso da potência do Super Nintendo.

Os personagens são apresentados no formato SD, pequenininhos, fofos e gorduchinhos. Os vemos assim quando andamos pelo mapa com eles e quando entram em batalha, não são modelos muito detalhados, mas transmitem bem os trejeitos de cada membro do elenco.

Os chefes e inimigos normais são mais ricos em detalhes, mas não possuem animação, o que era uma tradição na série nos títulos para 8 e 16 Bits. Quem não tem costume de jogar os games mais antigos de Final Fantasy pode se incomodar com isso inicialmente, mas é apenas uma questão de se habituar.

Os cenários são de tirar o fôlego e vão muito além de meramente passar a ambientação para a história. As cidades são vivas e bucólicas, cavernas são sombrias e sujas, florestas passam todo um tom de melancolia, desertos são agoniantes, montanhas trazem névoa e toda a sensação de altitude e por aí vai.

Final Fantasy VI também faz excelente uso de efeitos especiais. Magias e ataques específicos trabalham muito bem com transparência e luz e o jogo ainda emprega muito bem os Zooms em Mode 7 que eram uma das características mais marcantes do Super Nintendo.

Os efeitos sonoros vêm diretamente do acervo de ruídos brancos de que a Squaresoft dispunha na época. Com os tradicionais “Tssshhhhh” pra representar água corrente, “Tuposch” cada vez que um golpe atinge um monstro e o “Vuuuuuuoooooom” que acompanhava certas magias.

Pois é.

A trilha sonora por outro lado, é fantástica. Cada personagem possui seu próprio tema, composto de modo a representar da melhor maneira possível sua personalidade. A música de Gau é triste e traz sentimento de abandono, Edgar e Sabin dividem uma canção forte e cheia de nobreza e Shadow possui um tema que remete a filmes de Western, fonte que possivelmente foi a inspiração para o mercenário.

Não existe dublagem, pois afinal, este é um game de 16 bits. As unicas vozes presentes são a enervante risada de Kefka e parte das canções durante a ópera.

Mas como??? Você não conhece a cena na casa de ópera? Guri, melhor você começar a jogar Final Fantasy VI logo, antes que eu vá aí e te dê umas palmadas!


A jogabilidade de Final Fantasy VI o distingue não apenas dos demais títulos da série, como também de outros games do gênero. A primeira metade da história funciona como um JRPG tradicional, mas a segunda pode ser definida como um protótipo de sandbox.

Confuso? Deixa que eu explico.

Na primeira parte, Final Fantasy VI é linear e prende-se ao roteiro. Seu grupo segue de uma cidade para outra, com objetivos fixos bastante claros. É possível desviar-se brevemente de sua rota para ganhar level ou conseguir equipamento melhor, mas logo você estará de volta a seu trajeto original.

A segunda metade do game já é bastante diferente. Seu único objetivo é enfrentar o chefe final (o que pode ser feito a qualquer momento), mas é possível adiar este confronto por quanto tempo for necessário. Neste meio tempo, é possível reunir todo o grupo, viajar para inúymeras localizações que antes não estavam disponíveis, encontrar armamentos lendários, apostar itens nas batalhas do coliseu, enfrentar chefes secretos, enfim, o céu é o limite.

Toda essa liberdade é muito bem vinda, pois Final Fantasy VI tem um dos maiores e mais bem contruidos mundos já vistos em um game de sua geração. O mapa funciona como é de praxe na série: existe um mapa mundial onde é possível ver cidades, montanhas e florestas em versões miniaturizadas e estilizadas. Assim que entramos nestes lugares, eles se tornam cenários próprios e independentes do mapa, com seus próprios caminhos e segredos.

Combate é uma parte importante de Final Fantasy VI. O grupo se atracará com os inimigos através de encontros aleatórios, que felizmente, não são numerosos como no passado. Você ainda vai se irritar quando estiver com pressa para chegar a um lugar, mas na maior parte do tempo, é possível entrar em uma caverna (ou locação do tipo) com um número razoável de itens e um Level decente, e sobreviver aos perigos que ela oferece.

Cada personagem ainda possui uma habilidade única em combate, que usada sabiamente, pode virar muitas batalhas. Terra pode usar o “Morph”, com o qual se transforma em uma Esper e todos os seus ataques passam a causar o dobro de dano, Celes tem “Runic” com o qual é capaz de absorver magias inimigas, Strago é um Blue Mage, e graças a isso pode usar ataques que são exclusivos de certos inimigos, Sabin é dono da técnica “Blitz”, com o qual é capaz de desferir golpes devastadores contra os oponentes, cada um realizado através de um comando ao estilo de Street Fighter e por aí vai.

Estas habilidades únicas ajudam a diferenciar ainda mais os personagens e obrigam o jogador a bolar estratégias na hora de montar seu grupo. Não se trata apenas de reunir um lutador, um mago e um curador, mas sim de saber quais habilidades únicas serão mais úteis em cada situação.

Ainda existem os Magicites, cristais que podem ser equipados no grupo e que além de lhes dar o poder de evocar Bahamut, Ifrit, Shiva e as demais criaturas lendárias da franquia, ainda permitem aos personagens aprenderem novas magias e aumentam determinados atributos quando os mesmos ganham Level.

Dito isso, é justo afirmar que Final Fantasy VI é um dos JRPG’s mais quebrados de todos os tempos. Jogadores com paciência podem abusar do jogo de modo a construir um grupo de personagens ridiculamente poderosos.

Um exemplo: ao equipar a Magicite Bismarck em terra, a garota irá receber 2 pontos extras de força a cada Level ganho, o que fará este atributo chegar a seu nível máximo antes dela atingir Level 99. Basta equipá-la com a Genji Glove, que Terra poderá utilizar uma arma em cada mão, dando-lhe o item Offering, ela desfere quatro golpes seguidos com cada arma equipada.

Então, com todas estas combinações, basta lhe dar as espadas Ultima Weapon e Ragnarok, e Terra irá desferir oito ataques e causar o máximo de dano com cada um deles sempre que atacar, mais que o suficiente para eliminar qualquer chefe.

É possivel alcançar este potencial absurdo com toda a equipe. Existem equipamentos poderosos em demasia pelo mundo, e todos os personagens podem aprender todas as magias, assim, com boas 30 horas de “Grinding”, dá pra ter um grupo de heróis super fortes, com as melhores magias ofensivas e de cura, capazes de chamar o Bahamut de bichinha e sobreviverem ao tranco depois.

Saudade da época em que eu tinha tempo pra isso.


Final Fantasy VI é um dos melhores games de todos os tempos.

Seu enredo é brilhante, seus personagens são complexos e cativantes, seu mundo é imersivo, a jogabilidade é equilibrada o suficiente para agradar a jogadores casuais, mas beneficia muito aos hardcores que decidirem cravar seus dentes nela, e sua apresentação é belíssima, talvez mais impressionante hoje do que ná época de seu lançamento.

Este jogo representa o ápice dos JRPG’s e de Final Fantasy como um todo. A série infelizmente perdeu seu foco com a passagem dos anos e passou a dedicar-se mais a visual e estilo do que narrativa e originalidade.

É difícil encontrar as palavras certas para encerrar este artigo, então vou dizer apenas que mesmo após passar quase duas décadas com este game, ainda prefiro gastar meu curto e raro tempo livre o revivendo, do que conhecendo a maioria do que a indústria tem a oferecer hoje.

Grandiosidade é eterna.

Cheers!!!

28 comentários:

Ikari disse...

Bons tempos de FFVI. Apesar do VII ser meu favorito(pelo conjunto personagens+graficos+época em que joguei), o FFVI tem todo um apelo para todos os personagens.

E novamente, apesar de achar Sephiroth o vilão mais foda da série FF, ele não tem metade do carisma de Kefka.

Grande post, Amer!

nicholemos disse...

FF VI é e sempre será meu favorito. Os jogos hj em dia preocupam-se em fazer os gráficos, perdendo muito a história. A última vez que a Square fez um enredo realmente bom foi no FF VII, mas não supera a história de Terra, Edgar, Loque e companhia. A única coisa que eu achava ruim nele era que se vc tivesse paciência e tempo, o jogo ficava fácil demais. Vc ficava mais poderoso que qualquer chefe, mas os fãs brasileiros fizeram uma versão hardcore. E o jogo nessa rom realmente ficou qse impossível. Vale a pena para que gostava de jogar mas achava ele fácil demais.

Almir disse...

Amer o que você falou sobre o Kefka me lembrou muito o Coringa.
Ótima analise sobre FFVI.

Diogo Dornas disse...

Me deu saudade do psicopata do Kefka atrapalhando o caminho dos meus heróis, licença mas vou pegar uma ROM para matar a saudade.

Arthur Malaspina disse...

Ahhhh Kefka! O maior vilão dos JRPGs!

Kabral disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

Kabral disse...

OBRIGADO por lembrar a todos que Final Fantasy VI é o melhor de toda a série.

Final Fantasy VI merece nota 11. Somente Chrono Trigger o supera como Melhor RPG de Todos os Tempos.

Kefka é o melhor vilão de toda série; pena que tenha ficado meio idiota demais em Dissidia... apesar de a última cena dele em Shade Impulse 4 ser sensacional.

Isso também me lembra que a Terra é muito mais natural e convincente em sua jornada de auto-conhecimento em Final Fantasy VI do que a sua contraparte excessivamente chorona de Dissidia - pelo visto, foi afetada pela contemporânea Síndrome da Heroína Cheia de Angústia...

Gosto dos jogos mais novos, passo horas jogando Dissidia 012, adoro adoro FFXIII - estou ansioso pela continuação, fiz até uma resenha:
http://www.dot20.com.br/2011/08/28/final-fantasy-xiii-2/ -, mas FFVI é o melhor. Sem discussão.

cu disse...

Boa Amer,eu estava esperando essa review faz tempo!
FFVI é O MELHOR de toda a saga,a história dá um banho em muitos jogos recentes da serie,mas prefiro Chrono Trigger.

Gabriel disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

Gabriel disse...

Muito boa a análise, eu amo esse jogo. As pessoas puxam muito o saco do VII... Ele é bom, mas FFVI o supera em todos os quesitos.
Hey Amer, gostaria de pedir que você fizesse a análise do Super Metroid pro SNES, outro jogo excelente. Se puder dê uma conferida.

Black Barth disse...

Bom post amer... meu RPG favorito de todos os tempos é o FFVI... ei Amer tem um cara que faz uns desenhos bem legais baseados em jogos... ele fez dois baseados em FFVI... o site do cara é http://magicalgametime.com/

e as artes: http://27.media.tumblr.com/tumblr_lnz9siBi2x1qizbpto1_500.gif

http://s3.amazonaws.com/data.tumblr.com/tumblr_lo89gv7fcG1qizbpto1_1280.jpg?AWSAccessKeyId=AKIAJ6IHWSU3BX3X7X3Q&Expires=1314730056&Signature=PI5fbHZLEqAv0s70eQUHounkOVU%3D

Rubens Leite disse...

Esse jogo deve ser muito bom, eu comecei a gostar da Square Soft(inclusive a babar) por causa de Chrono Cross que foi o segundo jogo que eu joguei no meu PS1, o meu primeiro console (inclusive me fez chorar).

Graças ao meu irmão que também era um azilado em RPGs, e ele já tinha 19 anos e me apresentou jogos como Chrono Trigger, Secret Of Mana, The Legend of Zelda, Guerreiras Mágicas de Rayert, Mário RPG e muitos outros que eu jogava no emulador de super nitendo que tinha no meu PC com aquela infinidade de jogos do snes, e rodava ainda travando, (sou grato a ele eternamente por isso, e eu só tinha 10 anos na época, hoje tenho 15).

Hoje eu percebo o quanto esses jogos me fizeram bem.

Eu percebi que o pessoal que jogou FFVI gostou muito, e deve ser muito bom mesmo sem essas adolescentes espivetadas de hoje dos JRPGs, acho que isso começou no FFVII que eu não tive a sorte de jogar, mas joguei o FFIX que pra mim é o melhor FF de todos (só joguei ele o FFX e o FFXIII agora no PS3 que FEZ EU PERDER 90 HORAS DA MINHA VIDA FAZENDO TODAS AS MISSÕES), ainda bem que não foi eu que comprei, foi meu irmão :) o mesmo que me apresentou aqueles jogos, hoje ele tem 25 anos e já é casado com um filho de 3 anos que eu não gosto muito por ele ficar muito próximo do meu PS3, mas ele ainda joga comigo.

Enfim também acho Chrono Trigger o melhor RPG do mundo e gostaria tambem de pedir um review de Chrono cross.

Só pra compartilhar com o pessoal eu também acho que a Squere Enix tá um LIXO, será que foi a junção dela com a ENIX que fez isso?

Outra coisa eu ouvi faz um tempo um boato que a Square iria disponibilizar Chrono Cross para vender na Playstation Store. Até hoje eu nunca vi ele lá, acabei comprando o CTR alguém sabe alguma coisa sobre ele ?

ia esquecendo...

MUITO BOM AMER!!! VLW!!!

EU TE AMO!!!

ieatkeyblades disse...

Olá!
Eu sou uma menina gamer que recentemente achei seu blog, e posso lhe dizer que compartilho totalmente esse sentimento de amor e admiração por Final Fantasy VI. É raro achar fãs desse jogo, poucos conhecem , e hoje em dia a geração weeaboo só quer saber de gráficos e character designs complicados, então nem procuram conhecer. Pra mim, FF VI foi um marco na história dos RPGs, e ele sim merecia um remake decente.

Enfim, fico feliz de ter achado o seu blog =)

Abraços!

BAH disse...

FFVI é o melhor RPG que já joguei. Supera até mesmo Chrono Trigger.

Pedro "Hypérion" disse...

Bons tempos, lembro do tempo em que eu tinha tempo de jogar alguma coisa, ainda mais um classico supremamente épico com FF.

vic666 disse...

Me lembro da frustração que tinha por não ter jogado FFVI... Onde eu morava as opções eram escassas e a gente só via Street Fighter 2 e seus clones para todo lado... Só consegui encontrar via emulador, a rom americana chamada de FFIII... Foi um deleite do começo ao fim... O tema de Terra com a cena dos mechs se dirigindo a cidade no início mostra bem o capricho que deram ao jogo...
Considerando a época, as opções e o estilo, só comparo FFVI com Chronno Trigger e Phantasy Star IV. Falando nisso, aqui fica meu pedido, um review sobre o PSIV seria bem vindo, principalmente nesse mundo de JRPGs decadentes em que atualmente vivemos...
Belo Post, como de costume!

James Hatter Rem disse...

FF6 é um clássico eterno, rivalizando pau-apau com Chrono Trigger.
Qualquer elogio e este jogo é chover no molhado, e qualquer reclamação é birrinha dalguém querendo aparecer.

Amer, outra vez (outra vez nada, como de costume) grande post.

Se você tiver oportunidade rola um review de algum Pokemon (RBY/GSC) ou Phantasy Star (1/2/4)?

Sobre o fim da era dos JRPGs, creio que para o mercado atual fabrica-los tem tornado-se inviável, além dos custo de produção, hoje, até Tetris tem de ter alguma historia para se destacar no mercado.

Old_Nash disse...

Jogava muito na locadora aonde eu ia.
Eu era ao único que sabia o básico em inglês e joguei até chegar ao final, quando já ia matar o Kefka.
Quando faltou uma última Ultima (quando essa magia era realmente foda). Meu tempo acabou e o filho do dono (que era um mala e hoje em dia é dono de boca). Pausou o jogo, desligou a tv e mandou eu sair do lugar.
Religou a tv e matou o Kefka, dai ficou se gabando por um longo por ter zerado o jogo antes de todos.

Bob Mota disse...

Cada vez mais tenho vontade de jogar este game! Vou atrás dele hoje!

juninho-ad disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

juninho-ad disse...

Ainda prefiro o FFVII, mas sinceramente, não sou fã da série Final Fantasy como um todo, dos 3 primeiros passo longe, o 4 me anima em pouco, o 5 parece bom mas ainda não tenho paciência, o 8 não passa impressão além do legal, o 9 é um horror, e o 10 demora muito pra ficar bom. O XII também me parece muito pouco motivador logo de cara, e assim como XIII, mas Final Fantasy VII é genial e tudo mais ao meu ver ao lado de grandes RPG's como Star Ocean The Second Story e Chrono Trigger, mas o FF6 nunca fui muito fã dele, depois que um amigo falou dele a respeito e li no seu blog e comecei a jogar, realmente gostei muito :D

Uris disse...

Finalmente Final Fantasy VI!

Um dos 2 melhores FF's de todos os tempos...

Valeu amer!

Rubens Leite disse...

juninho o ffix é um horror?

que decepção...

juninho-ad disse...

Sim, é um horror. Uma merda de jogo, os personagens são um desastre total. Acho a história super chata, o vilão irritante, e sinceramente, Final Fantasy pra mim bom mesmo é VII, VI e o X (e como eu disse, o X demora pra "começar"). O resto costuma ser muito bobo e o IX ao meu ver não foge dessa regra. Demorei meses pra zerar esse lixo, fui empurrando com a barriga mesmo. Nem sequer fiz questão de treinar, afinal é tudo tão fácil que nem desafio sequer ele ofereceu. Triste!

Leandro" Leon Belmont" Alves the devil summoner disse...

final fanatsy 6 é inesquecível a quem joga. com um elenco bem grande, uma história sombria e com um vilão MUITO MELHOR do que aquele emo chocolactante do Sephirot.

um soldado que foi feito para ser invencível e fica chorando:Mamãe, Mamãe pelos cantos tira todo o crédito.

Kefka é louco, maniaco e psicopata o que o torna 10 vezes mais perigoso do que o Sephi. se bem que deixei meus personagens tão poderosos que deu até dó ir na ultima fase. uma chuva de "ultimas" nos chefes finais foram demais para eles

JulioAxcel disse...

Boa review, eu joguei FF VI a muito tempo e na época eu só achei um jogo legal, personagens legais mas só, eu até dropei perto do final por que eu fiquei "cansado".

Até hoje eu não sei se eu era muito novo e por isso não consegui "reconhecer a glória" do VI, ou o jogo que só chega ao nível legal mesmo.

Algum dia eu vou jogar de novo pra rever meus conceitos, pois eu acho que é possível que eu o olhe com outros olhos se eu jogar o VI hoje em dia.Se eu não me engano na mesma época eu joguei Tales of
Phantasia e Chrono Trigger, e esses são os melhores RPGs do SNES que eu já joguei, mas isso é outro assunto e eu não vim aqui comparar os clássicos do SNES.

Em relação ao Kefka, eu até gosto dele ele é aquele tipo de personagem que não é profundo em criação ou desenvolvimento e acaba se limitando a alguma característica ou ideia, no caso do Kefka é a loucura personagens assim tem que fisgar as pessoas de algum modo, eles tem que esbanjar carisma para te fazer gostar dele, um exemplo de personagem assim é o famoso Coringa, ou um dos personagens mais amados de One Piece, Barba Branca.Mas enfim, o ponto em que eu quero chegar é, Kefka não me fisgou, eu não consigo reconhecê-lo como um personagem genial no momento , ele seria um bom personagem e só, talvez depois de jogar o VI de novo eu entenda melhor o que as pessoas veem de tão bom no Kefka.

Eu nem joguei o VII mas eu assisti o filme e li muito sobre a história e como vilão o Sephiroth parece melhor, ele tem uma boa base, uma boa criação de personagem , para Sephiroth se tornar o que ele é, o "monstro" há toda uma trajetória e eu acho isso muito legal até me lembra os personagens do mangá Berserk, mais especificamente o Gatts pois ele tbm tem a sua trajetória.

Eita, eu falei demais-q por ultimo, gostei do blog e você escreve muito bem :D lá vou eu repetindo o que falei no começo do comentário-q

Caetano disse...

ok, me convenceste: baixei a versão de GBA e jogá-lo-ei.

Gabriel // zGABRIELz disse...

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