segunda-feira, 8 de março de 2010

Mês do Sakaguchi: A História de Final Fantasy - Parte 2


Cá estamos com a segunda parte da série de artigos sobre Final Fantasy, e hoje adentraremos na década de 1990, uma era gloriosa para ser uma criança obesa e sem amigos que não saia de casa.

Ora por quê? Porque esta foi a época da guerra dos consoles de 16 Bits.

Você pode pensar que hoje em dia com o Playstation 3 e o Xbox 360 (ou com o Gameplayer 7 e o Sanyo Funbox 3000, dependendo da época em que ler este artigo) temos o mesmo tipo de batalha e não há porque enaltecer a década de 1990, mas você está errado. A Sony domina o Japão, a Microsoft domina o Ocidente, a Nintendo fica feliz em seu cantinho, agradando donas de casa e a Beyonce, e as empresas deixam os fanboys guerrearem pela internet.

Naqueles tempos, Nintendo e Sega estavam tentando arrancar o couro uma da outra. O Super Nes tinha a melhor versão de Street Fighter II, o Mega Drive tinha Mortal Kombat com sangue, as revistas Supergame e Gamepower soltavam farpas nos sistemas rivais (mesmo sendo ambas feitas pela mesma redação) e eramos bombardeados com termos como “Mode 7” e “Blast Processing”.

E até hoje, a maioria das pessoas não sabe o que significam, o que é bom, mostra que elas tem uma vida plena e saudável, ao contrário deste que vos fala, que a cada dia mais se afunda em uma caverna cibernética.

Mas enfim, o mais importante é que os vídeo games estavam deixando de ser os brinquedos de luxo da geração 8 Bits e começavam a dar seus primeiros passos para se tornarem os veículos midiáticos que são hoje. Essa evolução se mostrou claramente nos RPG’s.

No Mega Drive, a série Phantasy Star misturava fantasia e ficção científica de forma bela e funcional e criava momentos dramáticos com a morte de algumas de suas personagens. Isso muito antes de transformarem Aerith em espetinho de rodoviária.

No Super Nintendo, nosso amigo Sakaguchi resolveu aproveitar o hardware mais poderoso e aumentar o coeficiente dramático da série. A história ainda girava em torno dos quatro cristais sagrados, mas havia mais recheio entre eles.

Vamos então fazer como Star Wars e começar pela parte IV da série.



Final Fantasy IV mostra um bom refinamento desde a última versão da série no Famicom. A história é mais elaborada, o elenco é composto por personagens mais carismáticos e o jogo ainda oferece itens, magias, armas e quinquilharias o bastante para satisfazer até o mais chato dos completistas.

O Job System de Final Fantasy III foi abolido, cada personagem possui uma profissão fixa agora. Pode parecer que isso diminui as possibilidades de apelação, mas não, isso só diminui o tempo que o jogador precisa passar evoluindo a equipe para poder apelar feito um filho da puta.

Por exemplo, Rosa é uma White Mage com acesso a todas as magias disponíveis para esta classe, enquanto Rydia é uma Summoner com um bom panteão de criaturas sob seu controle. Um jogador com saco pra evoluir as duas até o Level 99 já praticamente venceu 85% dos inimigos do jogo sem problemas, aí inclusos os chefes finais.

A história do game também é bastante interessante. Ela é meio simplória para os dias de hoje, mas para a época era show de bola.



Aqui, acompanhamos a saga de Cecil, que quando criança, foi adotado pelo rei de Baron e tornou-se um de seus mais fiéis súditos.

Cecil possuía um talento natural para chutar bundas e após anos de treinamento, tornou-se o mais temível guerreiro sob o comando do rei. Eventualmente, ele se tornou o líder dos Red Wings, que eram os soldados de elite de Baron.

Mais ou menos como as Forças Especiais Ginyu, mas com menos poses temáticas.

Mesmo vestindo uma armadura negra capaz de desmanchar bigodes com sua masculinidade, Cecil ainda é um cara legal e bem intencionado. Algo demonstrado pelo fato de que ele namora Rosa, a White Mage gostosinha (novamente, tão gostosinha quanto uma personagem de 16 Bits pode ser) e inocente do game.

Eu pessoalmente acredito que White Mages só deixam caras gente fina farejarem suas calcinhas, então... é.

Um belo dia, Cecil destruiu uma cidade para roubar deles o Water Crystal e não ficou muito satisfeito com isso. Como acontece com qualquer funcionário que reclama de seu empregador, Cecil foi bem fodido no trabalho seguinte que fez para Baron, onde sem saber, libertou monstros em uma vila e matou tudo que havia por lá.

Determinado a se redimir, Cecil participou de um ritual de purificação, deixou de ser um Cavaleiro Negro e tornou-se um Paladino com armadura frozô e cabelos esvoaçantes de metrossexual.

Os japoneses devem acreditar que emasculação é um caminho para a redenção, de qualquer outra forma, essa mudança não faz o menor sentido.

Seja como for, Cecil reúne um grupo que consiste de Rosa, sua namorada que com certeza não é mais virgem, Rydia, uma menina mágica que evoca monstros mas que se tornou mais famosa por se tornar uma adulta extremamente gostosa do nada, Palom e Porom, os gêmeos mágicos, Edward, o bardo cuja inutilidade é discutida por professores universitários até hoje e por aí vai.

Com seus amigos, Cecil se opõe ao terrível reino de Baron e a Golbez, o poderoso guerreiro que substituiu na liderança dos Red Wings e que parece estar manipulando Baron para seu próprio ganho.

E assim a história prossegue, até que Cecil e seus companheiros vão parar...



... na Lua!

...

...

Sim, pois é.

E ainda tem mais, perto do final do game, descobrimos que o super vilão Golbez e Cecil são irmãos separados há muito tempo. Golbez então para de ser mal e os dois se unem para derrotar Zeromus, um inimigo que até então não havia dado as caras, mas que devemos encarar como uma ameaça suprema na última meia hora de jogo.

Sim, pois é.

Mesmo sendo o chefão final, a aparição de Zeromus é uma chutação de balde tão grande que ele nem sequer foi considerado como o vilão equivalente a Cecil em Final Fantasy Dissidia. Tal papel coube a Golbez mesmo.

Não consigo imaginar o que se passou pela cabeça do Sakaguchi para criar um desfecho assim para a história. Acredito que ele passou semanas com a cara enfiada em uma montanha de cocaína, se lamentando por ter matado o assistente Jaspion e se lembrando de seus bons tempos juntos.

Quando o pó acabou e ele voltou a si, tinha apenas dois dias pra terminar a produção do jogo. Ele assistiu a duas horas de Jeannie é um Gênio para ter inspiração e escreveu qualquer coisa para entregar aos chefões da Square.

Felizmente, ninguém nunca reclamou e ele manteve o emprego por mais uma década.



Infelizmente, este não é o único problema da história do game. Na busca por uma experiência dramática mais palpável, os criadores decidiram que metade dos membros do grupo se sacrificariam pelo bem maior em um determinado ponto do jogo.

Isto traz dois grandes inconvenientes. O primeiro é que não há sentido em se passar cinco horas ganhando Level com um personagem, sendo que ao primeiro sinal de perigo ele vai se explodir para garantir ao grupo alguns segundos extras para fugir.

Vejamos o caso de Palom e Porom. Palom é rude e cheio de marra, enquanto Porom é inacreditavelmente fofinha e adorável e espanca seu irmão sempre que ele é especialmente desbocado.

Os dois são magos ultra poderosos e podem aprender todos os feitiços do jogo, de cura e ataque. Além do mais, eles podem unir seus poderes e disparar magias vergonhosamente apelonas, que fariam Sephiroth cagar nas calças com força o suficiente para ser impulsionado pelo mundo como uma versão fecal do Rocketeer.

Disparados, eles são os melhores personagens do jogo... pelo menos até o momento em que se transformam em pedra para segurar paredes movediças que ameaçavam esmagar o grupo. Neste momento, grande parte da graça do game se vai.

Ou seja, evoluir os personagens é uma perda de tempo aqui.

Também há o fato de que tem um sacrifício a cada cinco minutos e tudo em excesso é ruim.

Um chocolate é bom, dois chocolates são ainda melhores, três chocolates enchem um pouco, mas ainda agradam, mas 365 chocolates comidos de uma vez o farão cair no chão, e ter convulsões enquanto balbucia em Chinês e assiste o Zé Pilintra e o Naruto brigando pela sua alma.

Quando Palom e Porom morrem, é muito triste, quando Yang morre, ainda é triste, mas bem menos, quando Cid se sacrifica, não há como não abrirmos um sorriso cínico e dizer “ok, eles esperavam que eu fosse lamentar a morte desse sujeito?”

Como o excesso de chocolates faz mal, o excesso de sacrifícios deixa de ser dramático e se torna cômico. É difícil levar um game a sério quando seus protagonistas morrem feito moscas para garantir que o herói possa viver o bastante para se tornar o equivalente de seu mundo a Neil Armstrong.

O pior é que no final da aventura, todos os sacrificados aparecem novamente, ao melhor estilo Monty Phyton ("Eu melhorei um pouco!") e apoiam moralmente sua equipe na batalha final. Podem me chamar de ranzinza, mas quando um game ressuscita sem mais nem menos, personagens que haviam dado a vida pelo bem maior... isso desvirtua um pouco o sacrifício deles, não?

Cavaleiros do Zodiaco fazia muito isso e é por esse motivo que eu prefiro Dragon Ball Z hoje em dia.

...

...

...

Tá, Dragon Ball Z fazia a mesma coisa. Sou um hipócrita, e daí?



Mas estes pequenos problemas não se provaram um emprecilho, e o game foi bem recebido pelo público e a crítica.

Muitos especialistas acreditam que Final Fantasy IV foi o game que mostrou como o gênero dos JRPG’s poderia ser usado para se contar histórias dramáticas e envolventes. Se não fosse por este game, talvez não tivéssemos Chrono Trigger, Xenogears, Breath of Fire e muitos outros.

Velhos como eu dão ao passado muito mais crédito do que lhe é devido, mas Final Fantasy IV faz por merece-lo. A história se torna burlesca após um ponto e o excesso de mortes tira um pouco de seu drama, mas ainda é muito difícil largar o game após começá-lo.

E os personagens são extremamente cativantes. Prefiro muito mais Cecil e seu heroísmo piegas do que Squall e sua agressividade emo incompreensível.

Diabos, estou me lamentando pela morte de Palom e Poron até hoje! De fato, sinto mais a morte deles do que a de Aerith! Isso já prova o quanto o elenco deste game é carismático e como polígonos em excesso não substituem criatividade.



Como Final Fantasy II e III não foram lançados no Ocidente para o NES, a Square decidiu batizar Final Fantasy IV como Final Fantasy II ao localizá-lo para o Super Nintendo.

Na época, o game recebeu uma tradução que foi considerada bastante falha e bastante infantilizada, mais ou menos como os livros de Harry Potter são aqui no Brasil (“Cala esse bocão, Malfoy!” misericórdia...).

De facto, quando o lendário tradutor Ted Woolsey começou a trabalhar em Final Fantasy Legends III (que não era Final Fantasy porra nenhuma, era um título da série SaGa) para o Game Boy, a Square o mandou estudar a tradução Americana de Final Fantasy IV para garantir que os mesmos erros não fossem cometidos.

Naquela época, a Square se importava.

O game recebeu uma continuação em Final Fantasy IV: After Years e também ganhou um remake para o Nintendo DS. Ele também ganhou versões novas para o PsOne e o Game Boy Advance.

Isso tudo significa que não é preciso gastar uma fortuna no Mercado Livre com um cartucho de Super Nintendo para se aproveitar este game. Mas a quem queremos enganar, você prefere é ficar jogando .Hack, não é verdade?

Moleque safado...

Enfim, o tempo passou e mais uma continuação foi lançada!



Final Fantasy IV fez grande sucesso e foi muito elogiado como sendo um passo gigantesco na evolução dos games como veículos apropriados para se contar histórias detalhadas e complexas. Logicamente, Sakaguchi e os demais produtores da série iriam se esmerar ainda mais no enredo de Final Fantasy V, certo?

Errado. Final Fantasy V possui uma história mais simples que um episódio do Chapolim.

Imagino que na época de sua produção, Sakaguchi estava deprimido, afundado em pilhas de cocaína, com uma prostituta caríssima em sua virilha e em uma mansão de ouro maciço. Ele era um homem rico e temido agora, uma palavra sua poderia trazer a morte de uma família inteira se ele assim o desejasse.

Mesmo assim, ele não era feliz. Secretamente, Sakaguchi sentia falta dos tempos do Famicom, em que ele deixava o Assistente Jaspion trabalhando e ia comer a Anri. Eram tempos mais simples, com mais Motley Crue e menos Nirvana e ele ansiava pela volta deles.

Como ainda não tinha o poder de fazer voltar o tempo (só Christopher Reeve é capaz disso), Sakaguchi escolheu a segunda melhor opção e lançou um game que era uma revitalização de Final Fantasy III.

Final Fantasy V é este game e as opiniões a seu respeito são extremamente divididas.



Quem gosta deste game, simplesmente o ama, casaria com o cartucho e transaria sem camisinha com ele todas as noites para provar este sentimento, não importando o quanto isso comprometesse seu funcionamento depois.

Quem não gosta, o odeia com uma fúria tão abominável que faz o Kratos parecer a Mariah Carey.

Esta raiva é derivada do enredo, que como eu já mencionei, é um bocado simplório. Quatro guerreiros são escolhidos pelos quatro cristais dos elementos e devem usar seus poderes para impedir a destruição do mundo por uma força maléfica suprema e chocolatante chamada "Void".

E... é isso.

O elenco consiste de Butz, um viajante e aventureiro, Lenna, uma princesa generosa e devotada ao bem de seu povo, Galuf, um velhote durão que eventualmente é substituído pela sua neta criança-prodígio irritante, Krile e Faris, uma pirata que se disfarçou de homem a vida inteira porque Japoneses sentem tesão por mulheres que fingem que são caras para poderem ser respeitadas por outros caras.

Como sempre, o jogo tem um Cid, que é um cara bom com máquinas e...

...

Acabo de perceber que não falei dos diversos “Cid” presentes na série... mas acho que se eu fizer um artigo dedicado apenas a eles, terei me redimido.

Não prometo nada, mas farei o possível até o fim do mês.



O principal vilão do game, ExDeath, também não é lá grande coisa. Basicamente, é um gigante com armadura azul intimidadora, que parece uma enorme cópia de Golbez e que indica que nesta etapa de sua vida, Yoshitaka Amano estava cagando e andando para Final Fantasy.

Mas calma que fica pior, Exdeath quer controlar o “Void” para ter o poder supremo sobre toda o universo e... é... cuecas, lucros. Eventualmente, ele assume sua forma verdadeira e descobrimos que ele é uma árvore do mal (???) que então se une ao Void e decide apagar tudo, incluindo a si mesmo, para erradicar a existência por completo.

Basicamente, Final Fantasy V nos ensina que devemos devastar a Mata Atlântica o quanto antes, porque lá deve haver alguma árvore filha da puta tramando isto neste exato momento.

Então sim, o enredo de Final Fantasy V é completamente retardado, especialmente quando o comparamos a Final Fantasy IV e o que seus criadores tentaram fazer com ele. Mas há vários fatores que redimem este game.

O primeiro é que ele não se leva muito a sério. Final Fantasy V não tem um grande enredo e sabe disso, desta forma, os personagens agem de forma um pouco menos sisuda que nos games anteriores.

Em uma cena por exemplo, Butz e Galuf abrem a blusa de uma Faris adormecida para tentar roubar a chave que ela tem presa a seu pescoço, apenas para saírem de perto dela encabulados e com coraçõezinhos flutuando sobre suas cabeças. De fato, eles até mesmo conversam que acham Faris muito atraente e não sabem por que, isso antes de descobrirem que ela é uma mulher.

Butz também tem altas conversas com seu Chocobo, Boko. A imagem de um homem adulto conversando com um avestruz enorme mostra um grande senso de humor. O game é cheio de momentos assim e sinceramente, este tipo de bobeirinha faz falta mesmo nos games de hoje.

O outro ponto que conta a favor de Final Fantasy V é que... bem, ele simplesmente é divertido de jogar.



Muito bem, o Job System de Final Fantasy III voltou, melhor, maior e mais cheiroso. Os personagens tem acesso a 21 classes diferentes e o potencial apelativo é tão grande que quase traz uma lágrima ao meu olho.

Aqui, é possível aprender habilidades específicas com uma classe e transferi-la para outra. Por exemplo, é possível equipar a habilidade “Summon” em um Ninja e evocar o Bahamut sempre que uma tropa de inimigos começar a encher seu saco, ou dar a um Berserker a habilidade Ninja de equipar uma arma em cada mão, lhe providenciar dois machados e apreciar a matança que se seguirá.

Um amigo meu aprendeu apenas as habilidades específicas (não me lembro quais agora) para ter um grupo de Monks que causavam 4 ataques de 9999 de dano a cada turno. E eu não duvido que outros jogadores tenham feito combinações ainda mais apelonas porque O CÉU E A PORRA DO LIMITE!!!

Final Fantasy V é um game Old School total, mais preocupado em divertir jogadores interessados em passar horas ganhando Level e que não ligam tanto para a história.

Logicamente, este não é um título feito para agradar aos jogadores que debatem por horas sobre a motivação de seus personagens, e depois escrevem fanfics em que os conhecem e se apaixonam por eles.

Ou fanfics em que o Sephiroth tem um relacionamento homossexual com o Professor Snape. Em se falando de fanfics e internet, eu não duvido de mais nada.

Uma grande prova de que este game foi planejado para que os jogadores passassem a maior parte do tempo possível tornando seus personagens poderosos, é que ele foi o primeiro da série a trazer os super chefes secretos que são tão comuns em Final Fantasy hoje em dia.



Os super chefes são Shinryuu, que como pode ver pela foto é UMA PORRA DE UM DRAGÃO e Omega, que é UMA PORRA DE UM ROBOZÃO e que eu decidi não ilustrar aqui.

Pela história do game, mesmo os heróis que aprisionaram o Void há mil anos não faziam idéia de como derrotar estes dois e os deixaram livres pelo mundo. Felizmente, estas criaturas super poderosas gostam de passar seu tempo imóveis sem mexer com ninguém... o que não faz muito sentido, mas sinceramente, que se foda. Não vou discutir a falta de lógica de um JRPG de 1992.

Enfim, a mera existência destes chefes estimulava os jogadores a passarem um tempo absurdo evoluindo seu grupo, ganhando Level e lhes dando novas habilidades. Shinryuu e Omega foram criados para vaporizar os heróis do jogo em segundos e era bastante estimulante fortificar a equipe e tentar de novo e de novo até conseguir.

Estes chefes mostram que o sistema de Achievements e Troféus no Xbox 360 e Ps3 atualmente é bastante útil. Pelo simples fato de que todos que matassem estes chefes teriam a prova em seu Gamerscore, a vista de todos na internet que fuçassem em seu perfil.

Isto se Final Fantasy V tivesse sido lançado hoje em não em 1992. Naqueles tempos tínhamos apenas nossa palavra.

Era uma época em que a honra contava muito no pátio da escola...



Por razões que nunca ficaram claras, Final Fantasy V não chegou ao Ocidente na época de seu lançamento. Eu pessoalmente acredito que isso ocorreu porque as produtoras e distribuidoras estavam mais interessadas em lançar games de pancadaria e tiroteio do que JRPG's naqueles tempos.

Demorava mais para traduzir Final Fantasy do que Street Fighter e o retorno do produto não era garantido. Claro que isso é especulação e a Square poderia ter bancado, mas...

Eventualmente, o game recebeu uma versão para PsOne eventualmente, com direito a CG’s de abertura e fechamento. Claro que a essa altura ninguém mais dava a mínima para jogos em 2D do início da década de 1990, mas pelo menos tivemos a chance de conhecer esta pérola e usar um Samurai equipando a Masamune em uma mão e a Excalibur na outra.

Faça melhor, Sephiroth viadinho!!!

...

Pois bem.



E este game também tem mais Moogles por metro quadrado do que Final Fantasy IV!

Acho que o IV nem tinha Moogles, pra falar a verdade, o que é um crime imperdoável e cujos responsáveis deveriam ser punidos tendo a cabeça chutada pelo Stallone.

Kupopo!

É isso aí!

E agora falemos de um dos melhores games de todos os tempos e o jogo desta série que eu estou mais ansioso para falar a respeito.



Antes de começar, quero deixar claro que provavelmente falarei mais deste do que de qualquer outro game da série, simplesmente por ser meu Final Fantasy favorito. De fato, este é um dos meus jogos favoritos do Super Nintendo e de todos os tempos.

Sim, gosto mais do VI do que do VII.

...

Tudo bem, eu espero você parar de chorar antes de continuar com o artigo.

...

...

...

Pronto? Muito bem, então.

O megócio é que Final Fantasy VI faz tudo certo. Sua jogabilidade é fantástica, as possibilidades de evolução da equipe são capazes de causar ereções nos viciados em Grinding, a história é maravilhosa, a produção é soberba e o elenco de personagens é o mais perfeito de toda a série.

Mas vamos por partes.



Vamos falar da história primeiro e do quão madura ela é.

Final Fantasy VI abandonou o tema dos cristais e coloca o jogador em um universo de “Steampunk”. Pra quem não sabe, Steampunk é um estilo de ficção científica que ambienta tecnologias modernas em épocas anteriores a sua descoberta, funcionando com os recursos disponíveis a sua época.

Um exemplo disso seriam robôs gigantes movidos a vapor, ou coisas deste tipo. Uma série Steampunk que eu acho brilhante é Transformers: Hearts of Steel, onde meus queridos Cybertronianos despertam na época do Velho Oeste e adotam formas de tecnologia da época. Bumblebee se transforma em uma Maria fumaça, é legal pra cacete.

Mas enfim, o mundo medieval de fantasia da série foi abandonado em prol de um mundo mais sombrio, pessimista e agressivo. A abertura não possui um tema heróico ou alegre, mas sim uma canção sombria com batidas de sino a acompanhando e o primeiro cinema do game mostra três figuras misteriosas montadas em mecanóides marchando em direção a uma cidade em meio a neve.

E mais, a magia deixou de existir no mundo, devido a uma grande guerra que aconteceu entre três deuses no passado. Estas divindades deram seus poderes a humanos que se tornaram criaturas conhecidas como Espers e continuaram a batalha na terra, o que quase devastou o planeta.

As três divindades selaram seus corpos em estátuas e foram levadas a um continente flutuante habitado por criaturas terrivelmente poderosas, o que deveria manter afastados quaisquer um que tentasse abusar de seus poderes.

Mas como não teríamos um jogo se nenhum vilão fizesse merda, o imperador Gesthal reuniu um exército e passou a capturar Espers. Ele os aprisiona em cápsulas, absorve suas energias e as condensa, criando Magicites, que são basicamente magia processada e industrializada.

O vilão da história INDUSTRIALIZA A MAGIA!!! Consegue entender o quão assustador é isso?

Mas a história toda muda quando uma garota com amnésia que serve ao imperador se defronta com um Esper. É aqui que a aventura começa.

Agora recomendo que você veja o tamanho deste trecho do texto e o compare com o tamanho dos trechos que usei para descrever a história dos games anteriores.

Pois é.

Final Fantasy IV mostrou que games pode contar boas histórias, com drama, ação e romance, mas foi Final Fantasy VI que refinou esta idéia para os games futuros a usarem.

Sinceramente, não acho que nenhum JRPG atual consegue se equivaler a Final Fantasy VI em termos de história. E se você discorda, foda-se. Foda-se e morra!



Agora, falemos do elenco. O game não tem um , mas TRÊS protagonistas.

Ou então eu entendi errado, mas que se dane.

A história começa com Terra, a misteriosa garota sem memória que servia ao império no começo do jogo e que passou a vida sendo usada como uma arma biológica. Ela é uma mestiça, filha de um Esper com uma humana e sendo uma criança de dois mundos que nunca foi dona de seu destino, cabe a ela encontrar agora um motivo pelo qual viver.

Há também Locke, um rapaz que se define como um caçador de tesouros, mas que não passa de um ladrãozinho de bosta. Ele é um cavalheiro supremo, pois boa parte de suas motivações se devem a proteger Terra ou Celes, as duas “garotas indefesas” que ele encontra ao longo do game. E ele não as ajuda por um desejo de conhecer os pêlos pubianos das moças, mas movido por um trauma do passado pelo qual ainda se culpa.

Finalmente, temos Celes. A moça foi criada para ser um dos mais poderosos soldados do império, mas a crueldade de seus superiores a fez repensar sua vida e se rebelar contra eles. Ela guia o Ato II do game e reúne o grupo após a destruição do mundo. Celes também é a protagonista de duas das mais comoventes cenas da história dos games: a ópera e o momento em que desiludida e em desespero, ela tenta o suicídio.

Na versão do Super Nintendo, o momento do suicídio é bastante amenizado, mas é só prestar atenção que dá pra entender o que rola.

Estes são os três heróis que guiam a história, mas o resto do elenco é igualmente fascinante.

Há também Edgar e Sabin, gêmeos e herdeiros do reino de Figaro. Após a morte do pai, Sabin queria ir embora do reino, mas não queria deixar toda a responsabilidade nas costas do irmão. Edgar trapaceou no cara ou coroa para permitir que seu irmão fosse embora sem se sentir culpado.

Temos Cyan, um samurai extremamente poderoso que teve sua esposa, seu filho, seu rei e todos em seu reino envenenados pelo império e que teve de assistir as almas de sua família sendo levadas embora por um trem fantasmagórico sem poder fazer nada.

Há também Shadow, o ninja do grupo com uma das histórias mais intrigantes do game. Quando o tiver em seu grupo na segunda parte da história, sempre que dormir em um hotel, ele sonhará com o passado, então podemos reunir fragmentos de sua história e tentar entendê-lo melhor.

E claro, tem o Kefka, que começa a história como um patético seguidor do imperador Gestahl, mas que com muita maquinação e traição consegue ferrar o velho, desequilibrar os poderes dos três deuses antigos e destruir o mundo inteiro. Ele é definitivamente o vilão mais bem sucedido de toda a franquia.

Eu poderia passar o dia inteiro aqui falando dos personagens e o quanto são fascinantes, mas acho melhor vocês irem jogar. Será muito mais proveitoso assim e eu terei a consciência de que os levei a fazer algo de bom ao menos uma vez na vida.



Agora, quero falar um pouco da produção do game, que era impressionante para a época e ainda é até hoje.

Minha impressão é que Sakaguchi tinha assistido Exterminador do Futuro 2 pelo menos doze vezes antes de começar este game e ficou impressionado com toda a grana injetada no filme. Decidido e sóbrio pela primeira vez em anos, ele decidiu fazer de Final Fantasy VI uma super produção gamer capaz de causar gemidos de estupefação e orgasmos no público nerd.

Os games posteriores da série foram muito elogiados por sua tendência em levar o hardware para o qual eram produzidos até as últimas conseqüências. Foi Final Fantasy VI que iniciou esta tradição da Square fazer games que eram espetáculos tanto por sua história quanto por sua tecnologia.

Os cenários são maravilhosamente bem desenhados e cheios de detalhes, enquanto os personagens, mesmo sendo pequenos, são adoráveis e bastante expressivos dentro de suas limitações.

O mapa usa e abusa dos efeitos de Mode 7 (a tecnologia do Super Nintendo que criava efeitos tridimensionais usando gráficos em 2D), que são especialmente notáveis quando se viaja em uma das naves disponíveis.

As magias do game também usam efeitos especiais até então inéditos no gênero. As magias mais poderosas possuem um efeito belíssimo e passam a impressão de poder destrutivo necessária.

Diacho, dispare uma Ultima nos inimigos se duvida do Amer!

Mas o feito tecnológico mais surpreendente é sua trilha sonora, novamente composta por Nobuo Uematsu. Todos os games da série possuem boas músicas, as quais somos capazes de ouvir por horas e horas em nossos aparelhos de MP3, mas os temas de Final Fantasy VI... minha nossa.

Mas neste caso, é mais fácil mostrar: este é o tema de Celes, este é o de Terra, este é o de Gau e este é o de Shadow.

Heim? Heim? Falaí! Bom, heim? Pois é!

Os efeitos sonoros em grande parte são os típicos ruídos brancos presentes em games desta geração, com seus “shhhhh” que representavam água corrente, “plow” que simbolizavam socos e “katchoo”, que podiam significar uma variedade imensa de coisas, desde uma explosão, até uma descarga sendo usada.

Bons tempos em que precisávamos usar a imaginação...



Finalmente, a jogabilidade também não desaponta. Não há mais o Job System de Final Fantasy V e cada personagem possui uma classe muito bem definida, mas a possibilidade de customização ainda é grande.

Pra começo de conversa, Final Fantasy VI tem 14 personagens, número bastante alto até para os dias atuais. Cada um possui uma habilidade específica, vinda de sua classe trabalhista.

Locke é um ladrão, então possui o comando “Steal”, Terra pode usar o comando “Morph” para assumir sua forma Esper e aumentar tanto seu poder de ataque que ela é capaz de pulverizar qualquer chefe sem problemas. Celes pode absorver magias hostis, Shadow pode usar qualquer item do inventário como uma arma de arremesso, Edgar pode usar ferramentas como serras elétricas e furadeiras para danificar os inimigos e Sabin tem ataques especiais que podem ser ativados com comandos ao estilo Street Fighter II.

Agora, ao longo do jogo é possível adquirir Magicites, magia condensada a partir dos Espers, lembra? Então, sempre que equipar um deles e ganhar um Level, receberá uma bonificação na força, poder mágico, velocidade ou qualquer outro atributo que o Magicite beneficie.

Então, é possível fazer de Locke um tanque de guerra com ataques que deixariam o Arnold orgulhoso, ou torná-lo um feiticeiro tão capaz que Gandalf acenaria positivamente com a cabeça e sorriria.

Os Magicites ainda ensinam as diversas magias do game aos personagens, então um jogador paciente pode ter um grupo em que todos os membros conhecem todas as magias e tem atributos básicos estupidamente altos.

Nas mãos certas, Terra pode matar o chefe final com UMA ÚNICA SEQUÊNCIA DE ATAQUES!!!

Sim, as minhas mãos eram as certas. Eu sou bom a esse ponto.



Já falei bem demais do game e você já sabe que se não o jogar, o Kenshiro vai te pegar. O que mais resta a se dizer sobre Final Fantasy VI?

Bom, ele foi batizado de Final Fantasy III na América, por motivos que já ficaram mais do que claros. E Ted Woolsey fez uma tradução brilhante de seu texto, que não foi devidamente apreciada na época e rende críticas por parte de fanboys até hoje.

Mas fanboys não sabem porra nenhuma e Ted Woolsey detona! Isso é tudo que tenho a dizer sobre isso.

Eventualmente, este game foi relançado para PsOne também com abertura e final em CG e para o Game Boy Advance em uma versão com algumas melhorias e acréscimos.

Mas se quer saber, isso não chega nem perto de ser o bastante. Acredito fielmente que toda série Final Fantasy deveria ser lançada na PSN e na Xbox Live, para que o público que não teve a oportunidade de aproveitá-los o faça agora.

O motivo principal disso seria para que todos pudessem jogar Final Fantasy VI, que é em minha opinião um dos melhores games já criados e um dos maiores exemplos do que a indústria é capaz.

Ainda digo mais, Final Fantasy VI não recebeu a atenção e o respeito devidos na época de seu lançamento nem o recebe hoje, sendo eclipsado pelos games posteriores da série. Adoro Cloud e Cia, mas nada supera este game, seus personagens e seus dramas.



E também porque Final Fantasy VI tem uma cacetada de Moogles, inclusive um Moogle dançarino que se torna parte integrante do grupo e escraviza um Pé Grande.

O mundo precisa de mais Moogles. Kupopo!

E aqui termina a segunda parte da história de Final Fantasy. Mais uma vez, todas as imagens vieram da série de artigos The Rise and Fall of Final Fantasy, dêem um pulo no site e prestigiem o trabalho do camarada Pat.

A seguir, os games da geração PsOne: um emo, um Saya-Jin e um vilão legal que os fãs estragaram.

Cheers!!!

87 comentários:

Scariel disse...

Tá na hora de tirar meu FF Anthology do armário e jogar esses clássicos novamente.
Obrigado por me animar a fazer isso Amer.

Unknown disse...

Caramba, tenho que terminar Final Fantasy IV e VI de novo.
Aposto que, como eu, milhares de nerds tetudos terão esse mesmo pensamento ao ler este post.

Marcelo Maciel disse...

AEEEE

Ontem vim ver se tinha atualizado e não tinha, fiquei mó chateado, achando que seria mais uma semana no escuro. Agora olhei o blog e ali está, cheguei a dar uma comemoradinha discreta com a mão... hehehehehe

Vou ler, com licença.

Vitor Venâncio disse...

Algumas observações:

FFIV: Sim, os personagens morrem. MUITO. Mas o grinding feito com eles não é perdido. Se você sobe level com todo mundo da equipe, quem entrar depois vai se aproveitar desse level alto e entrar na sua equipe tão forte quanto o Cecil.
E uma errata: Yang NÃO MORRE. Muito menos Cid. MUITO MENOS Palom e Porom! Só saem da equipe. Claro, faz parte de "sidequests" "ressuscitá-los", mas o jogo se redime.

O único que morre MESMO é o Tellah...

V: O jogo é tenso. Mas dizem as más línguas que, se você sobrevive ao início, vai curtir um ótimo jogo. E só.

VI: É CLARO que o VI é melhor que o VII, o maldito FF popzinho. E é o que mais merecia um remake que prestasse. Sem contar que ele tem o primeiro - e talvez único - vilão que consegue cumprir seu objetivo.

E é isso. Bela continuação, ainda estou ansioso pelo relato difamatório do VIII. Até!

Mateus disse...

Um dos meus primeiros jogos de PsOne foi Final Fantasy V. Eu era pequeno e história não interessava muito, o que eu queria mesmo era deixar meus personagens mais fortes.
Ah, e faltou Dirge of Cerberus na enquete.

Amer H. disse...

Todos os personagens que se sacrificam no IV não voltam ao grupo depois, mesmo que o jogo os traga de volta.

E se o sujeito evolui Palom e Porom até o Level 99, ele deveria continuar com Palom e Porom no Level 99 no grupo e não receber um Edge no Level 99 que não tem as magias ultra apelonas dos gêmeos aos quais o jogador queria ter acesso quando fez o grinding.

ESSE é o problema mais irritante de FF IV. Compreendeu?

Amer H. disse...

Verdade, faltou Dirge of Cerberus...

Eu me desculparia, mas Dirge of Cerberus é um saco, vamos falar a verdade.

Avalanche(Lance) disse...

Caraaaaaaa e entei jogar FV6 da svezes, e perdi na primira batalha, Game Over.


Ahh...nesse jogo vc enfrenta o Kafka no final?

Pyro_DarkNicto disse...

Amer! Podia ter dito que não só Kefka ferra com o mundo como ele também estupra mentalmente os heróis do jogo, destruindo a integridade do "heroísmo" deles e transformando eles em antiheróis mal perdedores que não ligam mais pro mundo, só querem chutar o traseiro do desgraçado que venceu a partida!
Vilões que se dão bem vez ou outra podem existir por aí, mas o cara mastigou e vomitou a moral deles!
Não adianta chamar Kefka de palhaço afeminado, fãs emuxos do cabeludo de escova permanente! Sem ad hominem! O cara tem estilo próprio e não tem medo de esconder!

E O JOGO É STEAMPUNK!
STEAMPUNK! STEAMPUNK!
Ok, calmaria no oceano.
STEAMPUNK!1

Ótimo artigo, Amer! Será que Final Fantasy Tactics entra aqui ou não vai contar por ser Spin off?

Pyro_DarkNicto disse...

Avalanche, é sim, e é Kefka. Mas obrigado e me desculpe por me fazer rir com essa. Imaginei o último chefão se metamorfoseando num inseto gigante...

Vitor Venâncio disse...

Não voltar ao grupo é diferente de morrer. Pelo menos o jogo tenta se redimir.

E as mesmas magias que Palom e Porom aprendem até o level 99 são aprendidas por Rydia e Rosa quando elas chegam até tal level. Rydia, inclusive, aprende Meteor. Não vou ousar dizer que Palom não aprende, mas seria incoerente, já que Tellah morre pra aprender a tal magia...

E outra coisa: Se você tem Palom e Porom no level 99 antes dos dois saírem da party, todo mundo já vai estar e entrar no seu time no mesmo level! Ai é uma questão muito mais de carisma dos personagens do que técnica.

Anônimo disse...

As mortes de FFIV devem ter sido inspiradas pelos heróis da Marvel Comics...

Mas não importa. Gosto tanto desse jogo que deixo de lado qualquer Bla, bla, bla of War de hoje em dia para jogar "After Years".

E espero ansiosamente FFVI no Virtual Console.

Kakarotto-Kun disse...

Otimo... Otimo...

Sou muito fã dessa serie toda, joguei o V e o VI e devo acrescentar que adorei ambos e adoro o 5 até hoje... É... mas eu não casaria com o cartucho... Bem... Otimoa rtigo coo sempre... não que interesse a alguem, mas meu game predileto da serie é o IX(Kuja rulez, apesar de ser meio bibinha... tadinho), estou ansioso pelo review dele... Gostaria de saber se você vai fazer review da serie Spin Off mais votada (no meu caso prefir o Tactics... Incluindo as versões PsOne, GBS e DS). Quais as chances de você fazer esse review?

Fabricio disse...

De novo ótimo post...parabéns....e eu gosto muito de FF VI é o meu segundo favorito (depois do VIII) e o V é divertido, não é nenhuma obra prima, mas é muito divertido....

Cassiotkg disse...

Maldito seja Amer!

Depois que eu li seu blog pela primeira vez,já fiquei viciado nele!!!
Como é que fica minha vida social no mundo real?

Agora falando de FF.
Gostei bastante desses seus ultimos posts,me deu vontade até de joga-los.
Só me falta tempo e paciencia.
Verdade seja dita,só joguei até o final o VII e o VIII,afinal era a época que eu era um desocupado da vida....
Estou ansioso pelo próximo post.

E você tinha razão: Hokuto no Ken é mangá para macho.
Graças a você ganhei mais um maldito vicio na minha vida....
AAARgghhhhhhh....

Dak'kon disse...

Ganhou respeito infinito por ser fã do VI.

Acho ele e o IV os melhores FFs clássicos, é a melhor fase do Uematsu e Sakaguchi e ainda sem a boiolagem excessiva do Nomura. Depois dos do Matsuno são sem dúvida meus favoritos.

E concordo com o vD sobre Palom e Porom.

E porra, espero que tu dedique pelo menos uma notinha de rodapé ao Tactics que é bruto de fodanchoso.

Amer H. disse...

VD, minha birra com o IV é que o excesso de personagens simplesmente não faz sentido.

Pra que colocar uma tonelada de personagens, se dar ao trabalho de torná-los carismáticos e matá-los como moscas?

Depois, todos voltam ao fim da história para torcer pelo grupo principal, o que desvaloriza totalmente seus sacrifícios.

E se eu evoluí Palom e Porom até o Level 99, eu quero ter PALOM E POROM EM LEVEL 99 NO GRUPO. Não me interessa se os demais possuem as mesmas técnicas que eles, eu gosto dos personagens.

Você tá tentando me convencer de algo a toa, porque entendeu do que estou reclamando ao mencionar a questão do carisma dos personagens.

Mas você falou sobre o caso dos personagens voltarem ao grupo depois, algo que esqueci de mencionar no texto. Vou acrescentar esse detalhe ao artigo.

E fico feliz de viciar tanta gente em coisas DE MACHO. Melhor que ver vocês gastarem tempo e dinheiro em balada e puteiro.

E vida social é superestimada, confie em mim.

Anônimo disse...

FF Iv também é meu favorito, até porque foi um dos primeiros rpg que eu joguei.
Personagens carismaticos, o melhor enredo de todos, músicas fantásticas, e etc...
E tenhos 3 perguntas sobre FF IV que nunca entendi e nem achei na internet.

1 - È verdade aquele papo sobre o 7 sonhos do shadow, que muda algo no final?

2 - Na parte 2 do jogo, tem uma cabana onde tem um velho que fala que perdeu o filho.
Ele está falando sobre Gau, mas levo o Gau lá e não acontece nada.
Tem algum segredo?

3 - Como lutar no Coliseu, porque sempre quando vou ganhar a luta, o inimigo me sopra pra fora da luta.

Amer H. disse...

Não muda nada, você só passa a entender melhor a história do Shadow.

Tem que ir até a cabana com Gau, Sabin e Cyan no grupo.

No coliseu os acontecimentos são randomicos, tudo depende da sua sorte. Escolha a Terra, equipe-a com Genji Glove e Offering, coloque Ultima Weapon em uma das mãos e Ragnarok na outra. Torça para ela atacar primeiro e na maior parte das vezes, você vencerá a luta.

Unknown disse...

o VI é o meu favorito também, junto com o tactics e o IX.

dei pulinhos de alegria quando encontrei um cartucho do VI/III a venda, coloquei no meu SNES e joguei sem parar.

AntiVida disse...

Concordo plenamente com o texto, FFIV apesar de tudo, é simplismente genial, algum dia ainda vou jogar denovo, da última vez que joguei perdi pra uma PAREDE, depois disso perdi o save no emulator, e não tive mais coragem de jogar.

O V vejo apenas um único defeito, que é a maldita história simplória, mas é muito bommmmm ficar evoluindo as classes para poder pegar novas magias.

O VI é fenomenal, bom demais, realmente, tem o melhor enredo de sempre. Os personagens realmente tem personalidade, e melhor ainda, as desenvolvem ao longo do jogo, como é o caso de Cyan, Celes, Sabin, Setzer, Terra, Locke, enfim, personagens que realmente fazem valer a pena cada minuto de jogo.
Uma coisa que sempre achei é que se o FFVI fosse o primeiro a ser lançado para o PSX ao invés do FFVII, teria abrangido muito mais seguidores, e com certeza (ou quase) seria considerado o melhor FF ou talvez o melhor RPG já lançado.

Agora fico no aguardo do artigo.

Daniel R. disse...

Amer, esqueceste de comentar do INTERCEPTOR! Pra quem não sabe esse é o cachorro de Shadow, o ninja do FF 6 e personagem MAIS LEGAL de TODA A SÉRIE!

Rapaz, eu nem lembrava da tentativa de auto-homicídio da Celes! Jogão mesmo, hein!

FF 5 foi meu 1º FF (em japonês, detalhe) então acho ele o mais nostálgico de todos. FF 4 me deixou sem graça a partir de quando todo mundo começou a morrer "coincidentemente" pra que entrassem novos personagens no grupo. Lógico que na verdade ninguém tinha morrido, assim todos apareceriam com um sorrisão e viveriam felizes pra sempre depois da tela "espacial" com o tema composto pelo Nobuo.

Aliás, se alguém estiver lendo isso por favor tire minha dúvida se possível: esse tal "FF 4: After Years" vale a pena, ou é só mais um estragador-de-prazer da Square-Enix?


Abraço ao Amer, também conhecido como *voz grossa* SPOILERMAN! *mãos na cintura*
(Olha quem fala...)

Vitor Venâncio disse...

Achmed, é fato que a galera toda volta no final pra ajudar Cecil a derrotar Zeromus e mimimi. Mas aí caímos no seu argumento de que a história é fraca, antiga e cheia de clichês! Nada mais justo que dar um desconto. =)

E eu não vou entrar no assunto de quem seria doido de botar Palom e Porom no level 99 quando não se tem nem inimigos fortes o suficiente para ganhar experiência decente. Digo... Ver os dois chutando bundas homéricas, ok. Mas grinding tem limite! O_o

Vitor Venâncio disse...

Mais um complemento: A apresentação de Final Fantasy IV no DS é simplesmente FENOMENAL. E shameonu por não ter comentado sobre ela.

Pô... É FENOMENAL!

Kakarotto-Kun disse...

Nãoa dianta discutir com o dono do blog... o_õ

Principalmente porque eu concordo com o Amer e defendo a tese de que se fizer um personagem carismatico, não é uma estrategia muito boa mata-lo... Cara... Imagine o Jogo que você mais ama nesse mundo (Usemos Persona 4 porque é o meu predileto). Entendo que muita gente ainda não jogou e não darei spoilers, farei apenas suposições... Chie é uma personagem carismatica, é a garota com manias de homen que não deixa de ser fofa, bem comun do genero. Agora imagine que você foi com a cara da Chie... Ai passam 2 capitulos e ela morre... Como você se sentiria depois de evoluir seu personagem preferido ao extremo? Mesmo sabendo que ele vai voltar você fica com aquele sentimento de: "Que saco... Além de perder horas e mais horas jogando ainda perdi meu personagem predileto!". Foi esse sentimento que me fez parar de jogar Final Fantasy VII, no ponto em que uma certa menina morre... "Porque Sepiroth! Porque matou a Aerith! SEU MALDITO!!) Também acho um exagero evoluir personagens alem dos limites dos inimigos... Apesar de quase sempre ser over level. Ultimamente minha bunda tem sido chutada sequencialmente por demonios no Shin Megami Tensei Devil Survivor pra DS e eu me vi obrigado a fazer grinding com inimigos fracos... Entendo a dor de quem quis evoluir os Palom e Porom ao 99... Dói... Enfim... Não é uma boa matar personagens gente boa que te induzem a fazer grinding!

Anônimo disse...

Né por nada não, mas o vilão que conseguiu o que queria não é o Kefka. Ele só fodeu com as coisas e foi morto humilhantemente pelos heróis do jogo.

O vilão que realmente conseguiu o que queria foi Venat em Final Fantasy XII. Tanto que quando o conseguiu nada mais importava pra ele. Mas não vou dar spoiler se de repente o Amer querer falar do jogo.

Nanda disse...

Adorei!!

Halley, to adorando esse mês! ahahhaah!
O VI é meu preferido depois do VIII!

Deu até vontade de jogar de novo!
Beijo!!

André disse...

FFIV FFV e FFVI *-*
Eu adoro os três, acho os 3 melhores FF's já feitos. O FFIV mistura uma história boa com uma jogabilidade excelente, o V deve ser um dos meus favoritos, a história é altamente simples MAS É DIVERTIDO DEMAIS e o VI é simplesmente o melhor. FFVII que se exploda ._.

Vitor Venâncio disse...

Rodrigo, eu entendo o pensamento. Eu fiquei exatamente desse jeito com o Shinji em Persona 3. E aqui eu uso o tratamento do Amer para com spoilers.

E pra mim a discussão aqui está saudável. Ninguém tá trollando nem nada. Mas eu ainda acho que grinding é bom, grinding extenso é muito bom, mas grinding excessivo é... tedioso.

Kakarotto-Kun disse...

Não, ninguem está trollando. Eu só quis dizer que eu achei que Você não estava conseguindo entender onde o Amer estava querendo chegar e quis dar uma ajudinha, foi mal se eu pareci presunçoso ou prepotente, lamento muito mesmo.

Kakarotto-Kun disse...

Alias, eu fiz final em persona tres e quase arremessei o Play na aprede quanto ao assunto do Shinji... Devo ressaltar que a Chie não morre, foi só um exemplo mesmo xD

sacolé disse...

Nossa Amer! Esta série sobre Final Fantasy esta incrivel, estou louco pro próximo artigo!

Amer H disse...

Não entenda o Level 99 literalmente, foi um exemplo apenas, que eu acreditei que ninguém levaria a sério.

Quanto a história, Final Fantasy IV é cheio de clichês e tudo mais, mas isso não significa que seja ruim. Simpsons deixou de ser novo e atual há muito tempo, mas continua bom.

Quanto aos remakes, versões melhoradas e tudo mais, falarei deles quando terminar de falar sobre a série principal.

O exemplo do Shinji é excelente. Fiquei muito puto quando ele se foi, da mesma forma que fiquei puto com Palom e Porom.

Mas ao menos, as despedida dele tinha um sentido pra história, pois ajudou no amadurecimento dos personagens principais e os tornou mais fortes.

Em Final Fantasy IV, a coisa é meio "essa não, algo ruim está acontecendo, então vou me sacrificar para salvar o grupo, mesmo sabendo que isso pode não dar certo e... é!"

Sinceramente, uma hora isso fica cômico.

Mas não pego no pé do jogo por isso, ele é um fruto de sua época e gosto dele como tal. Mas o tempo passa e certas convenções do passado se tornam cômicas. Não finjo que TUDO no passado era melhor do que o que é feito hoje.

Vitor Venâncio disse...

Andes, sério. Depois de todos os seus artigos de games, eu nem pensei em não levar esse exemplo à sério. =P

Eu até admito que chegou uma hora em que eu falei "Porra, todo mundo morre nesse jogo?". Mas isso foi da primeira vez que eu joguei, nos meus longínquos 12 ou 13 anos. Depois de jogar no DS, não vi isso como uma coisa tão ruim.

E Rodrigo, pode ficar calmo. Não quis ressaltar nada sobre seu comentário não. Só quis falar que essa aqui é uma discussão saudável. =D

Sobre o exemplo do Shinji. Ficamos putos com sua morte, sim. Mas Persona 3 é um jogo tão bom, que quando acaba o luto você acaba vendo como você ficou imerso na experiência. E pra mim um jogo é totalmente sobre isso: experiência de imersão. Acho que FFIV, mesmo com os exageros, se encaixa também nesse perfil.

GuilhermeKinni disse...

Yaay, eu terminei FFVI de novo ontem e o jogo é mesmo muito bom, as músicas são realmente incríveis, tenho certeza que já houveram pessoas que tiveram orgasmos ao ouvir Dancing Mad em um concerto. FFIV também é legal, eu zerei ele junto com o meu amigo, mas fui eu que lutei a batalha final. FFV é muito divertido, principalmente por causa de Gilgamesh(melhor personagem de Final Fantasy) e do mímico que esqueci o nome.
Mas eu ainda prefiro FFVII, não me crucifiquem, é só minha opinião.

Zigga disse...

Po, acho que tá na hora de baixar um emulador de SNES e jogar FFVI, todo mundo fala bem dese negócio... E tem steampunk? OPA, nunca tinha ouvido nisso. O jogo deve ser bom, existe algum jogo com temática steampunk que seja ruim?

"... e depois escrevem fanfics em que os conhecem e se apaixonam por eles.

Ou fanfics em que o Sephiroth tem um relacionamento homossexual com o Professor Snape. Em se falando de fanfics e internet, eu não duvido de mais nada.
Logicamente, este não é um título feito para agradar aos jogadores que debatem por horas sobre a motivação de seus personagens, e depois escrevem fanfics em que os conhecem e se apaixonam por eles.

Ou fanfics em que o Sephiroth tem um relacionamento homossexual com o Professor Snape. Em se falando de fanfics e internet, eu não duvido de mais nada."

Ese trecho foi engraçado pra caralho, mas é tão verdadeiro que chegou a doer na alma.

GuilhermeKinni disse...

Paradiddle: Sobre Final Fantasy IV: The After Years, é bom principalmente pra quem é fã, a história é legal, você consegue ver o Kain deixando de ser emo e o Edward ficando foda e tem uma chance de jogar de novo com seus personagens favoritos e novos personagens carismáticos. Eu recomendaria pra qualquer um se você conseguir no wiiware.

Franco disse...

Que coisa pelo fato ne nunca ter aprendindo ingles joga jogos com historias complesas e intrigantes e nem fazia ideia.

eu gostava mesmo era da interatividade,combinações,novos equipes,magias secretas, etc...


Com relação ao FF 4 eun ão me importava muito com morre revive do jogo mais um coisa eu falo: quando o Kai ( o cara que pulava) sai pela ultima vez do grupo, e volta com todos os equips diferntes logo depois de vc pegar a 2 º espada mais apelona do jogo isso da um raiva se dá mais quem era esperto tirva os equipes todos e ainda ganha um extras, mas nao tem como prever quando um personagem vai sair né.

Outra coisa legal do jogo era a luta contra o baramut tinha que derrotar ele em 5 rounds so tinha um jeito eu demorrei um poco para descobrir =P

Noo remake de GBA do FF4 depois da luta final vc pode entrar na cabeça da de verde ( esqueci o nome dela a summonerd) e lutar contra os summons que aparecem com ela quando ela volta.

No FFV a luta contra o imitador era legal tambem.

O FF6 parei de jogar por tinha muita troca de personagens e meu salve tambem foi pro beleleu quando formato , mas ver a historia sem contada assim e legal.

GuilhermeKinni disse...

Paradiddle: Ou talvez isso seja meu fanboy interior falando, de qualquer modo eu gostei do jogo.

Daniel R. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Daniel R. disse...

Guilherme:
Valeu, cara!

Sabe como é... Eu faço parte daqueles que não estão gostando muito do rumo que a S-E está dando às suas séries no geral...

É bom saber que os caras ainda respeitam suas próprias obras-de-arte, e que ainda dá pra se divertir jogando games que a princípio me parecem ser só mais uma máquina de caça-níqueis.


Então o Edward fica fodão, hein? Isso é que é mudança! :D

Tô louco pra detonar com o Yang de novo!! Valeu!

Paulo_HT disse...

muito bom o artigo.
joguei todos esses, mas como muitos aqui eu perdi minha gravaçao do FFVI quando formatei o pc e nao tive saco pra começar denovo, mas o jogo é ótimo.

Amer, cara por favor nao dê spoilers importantes de FFXII ou pelo menos avise antes de dar, porque eu ainda nao terminei esse..

Kakarotto-Kun disse...

Eu tive que levar o exemplo a serio porque eu sou meio insano... Caramba, eu fiz final no Pokemon Platinum em 25 horas com 5 pokemons em lvl 100... Se isso não servir como grau de loucura Gamer eu não sei o que mais serve... E esse negocio de grinding extremo chega a ser normal... Enquanto a maioria dos meus amigos dizia que eu só ia precisar de mais o menos lvl 65 para matar o Kuja no FF IX eu mande eles lamberem um sapo e evolui até o 99. Fazer esse tipo de loucura faz parte das nossas vidas. Mas agora que eu jah provei para aquelas bibinhas da liga dos 4 que eu sou capaz de acabar com todos eles usando apenas 3 Pokemons (mudança estrategica elemental) e se nenhuma casualidade, posso ser feliz e começar a jogar o Remake de FF III...

Rael XX disse...

Acho que já disse antes, mas gosto mais do FF8. Na verdade, minha série de JRPGs favorita é Breath of Fire, apesar do enorme desapontamento que foram as formas Dragão do BoF2.

WM disse...

Amer, vc recomenda o VI com ou sem CG?





Eu fiquei com muita vontade de jogar agora eu vou ficar com hiperatividade.

Terry_Masters disse...

Amer com certeza Final Fantasy da era SNES eram os melhores, eu me esbaldava jogando eses RPG's.

Acho que até hoje meu preferido seja o Final Fantasy V e em seguida o VI, talvez pq eu seja meio débil mental ao ponto de gostar de um roteiro mais simples. :D

Amer H. disse...

Recomendo Final Fantasy VI na versão do Super Nintendo, por ter a tradução do Ted Woolsey.

É show de bola mesmo!

Dak'kon disse...

[i]"O jogo deve ser bom, existe algum jogo com temática steampunk que seja ruim?"[/i]

A menos que exista algum além de Arcanum, Skies of Arcadia e FFVI, não.

Kakarotto-Kun disse...

A maioria dos jogos da serie Final Fantasy tem elementos Steam Punk, mas muitos são pouco notados. Por exemplo FF IX é claramente uma epoca medieval, eles não tem nem lampadas, a iluminação é feita por velas, mas eles tem navios voadores e maquinas a vapor, que fazem pequenos bruxos com chapeis legais e sem personalidade.

J_arikado disse...

yo amer bela postagem como sempre,final fantasy 6 realmente é um otimo rpg tem algumas coisas legais concordo jogar com um mogle é legal,e tem dois dos melhores personagens ja criados para final fantasy,shadow e sabin,apesar de naun gosta muito da terra...é ela é legal mais sei la...o foda desse final fantasy é que se der bobeira vc perde personagems como shadow e pe grande,acho que sem ff6 nao haveria o 7 então por isso respeito muito esse jogo, não terminei por preguiça mais depois de ler esse post acho que vou voltar a jogar,na segunda parte do jogo vc tem que reunir todos os personagens de novo(o que é um saco e legal ao mesmo tempo)uma das coisas mais impressionanes é como esse jogo é longo digo ff7 tem 3 cds e ainda acho ff6 mais longo e dificil.so isso e uma duvida que jogos Ted Woolsey traduziu alem de ff6???

Anônimo disse...

Além do otimo texto de bonus tenho que agradecer por apresenta o "Hearts of Steel". Valeu!

Scariel disse...

Eu treinei o Shinji até o persona dele aprender todas as magias. T.T

Johnny Von Arthoneceron disse...

Amer, algo para explodir a sua cabeça (ou não)

http://gelbooru.com/index.php?page=post&s=view&id=718130

Parabéns pelo post!

André Bacil disse...

O VI é realmente genial! Tenho um save até hoje no GBA com a cena da ópera!

Estou ansioso pelos próximos posts (principalmente o do X, que é o meu favorito)

Faltou o X-2 na enquete dos spinoffs

André Bacil disse...

Agora que li os comentários, ps: o Dirge é um SACO!!!! Tem que ser muito fã mesmo pra jogar até o fim!

Otto Cerqueira disse...

Amer, fala sério, ler tais posts nos fazem ter uma vontade tremenda de jogá-los.

Gosto bastante de Final Fantasy, mas não conheço muito de seu passado. Isso não é nada ambíguo visto que em seus lançamentos eu também estava em estréia.

Você não é o primeiro a elogiar Final Fantasy VI o que dá um impulso maior em querer jogá-lo.

Mesmo assim quanto aos FF I, II, III e V... Eu não sei se teria coragem. Eu sou muito crítico quanto a história do jogo, e não acho que estas me impressionariam.

Mas quem sabe o que o ócio não pode trazer?

Kakarotto-Kun disse...

Pobre Scariel... Eu não queria estar na sua pele...

Frodo disse...

Otimo post novamente Amer. Acredito que nunca me fara gostar de Final Fantasy, mas pelo menos me fara entender melhor o pq de tanta gente gostar desta serie...

Scariel disse...

Por algum motivo,treinar nos Personas de PS2, é divertido.
Zerei o jogo com nivel médio de 95.
Mas eu descontei legal no assassino do Shinji...xD

Franken Stein disse...

Acompanho seu blog a um bom tempo e ele tem algo a ver com o blog gerenciado por mim e meus amigos, gostaria de pedir parceria, se for de seu interesse, responda no blog, nos comentarios da postagem mais recente, desde já agradeço a sua atenção, continue com o bom trabalho!

Anônimo disse...

Legal esse VI só que eu não tenho como jogar T.T


Na minha opinião o Final Fantasy com a melhor história é o X.Só que o X-2 fudeu com tudo.

Questão disse...

Toda essa história de morte me lembrou Mother 3...

...Aquela cena de morte no comecinho do jogo ainda me deu um aperto no coração...

Questão disse...

E eu joguei Dirge até o fim. E gostei um pouquinho, não sei como... acho que esse treco de ficar trocando os componentes da arma mais o tédio me entorpeceram o julgamento.

Anônimo disse...

Cara fazer um blog qualquer um faz, mas fazer um blog bom e visitavel são poucos que conseguem, desde 2008 ouve uma explosão de blogs na internet pela facilidade de se criar um sem ter conhecimento em liguagem de programação, e nessa explosão alguns blogs se destacaram e um desses foi o seu, parabéns.

Muito Sucesso pra você e pro blog!

Luiz Felipe - GJ disse...

AEEE!!! at last!


Assino embaixo das opiniões sobre os jogos,e eu realmente prefiro a época SNES de FF... tanto que o VI é meu favorito, junto com o tactics.

e eu tive o pensamento citado pelo Hideto, damn!!


Enfim... aguardo ansiosamente o próximo artigo... no qual você irá falar sobre aquele que pra mim é o maior pedaço de fezes da serie...

Unknown disse...

Alguém me corrija se eu estiver errado, mas, pelo que eu lembro, nenhum outro jogo da época conseguiu emplacar mais do que quatro sequências, até então.

Normalmente as continuações de jogos consagrados eram tão ruins que paravam na segunda ou terceira parte, salvo raras exceções.

Confesso que nunca tive muito interesse em RPG´s, mas esses artigos estão me deixando bastante curioso pra conhecer a série FF.

Franco disse...

Em todos os FF na linha de frente do nome Principal (antes de entrar no jogo) Tem um foto de alguem do jogo (Um personagem principal ou alguem da historia) Na foto do 6 quem é que esta estampado lá ?

( curiosidade acho as artes de Final fantasy muito legais.)

Amer H. disse...

Dragon Quest e Megami Tensei também tiveram uma cacetada de continuações na época e continuam até hoje.

River City Ransom teve uma tonelada de jogos com os mesmos personagens também e não vamos esquecer do Megaman.

No caso do logotipo de Final Fantasy VI, é a Terra em seu Magitek Armor que está ilustrado alí. Os logotipos nem sempre trazem um personagem, as vezes mostram um elemento que será fundamental a história, como é o caso de FF V (Um dragão) FF VII (um cometa) e FF IX (Um cristal).

Franco disse...

Hum... bem obeservado cara amer.

Com o lançamento do megan 9 para wiil totalmente como era nos seus anos dourados sera que algum programador desocupado poderia fazer um FF 7 do jeito que era antes ?

Sera que posso viver de esperanças ?

Ou vou ter que comprar um DS e jogar um dos milhares de remakes ( muito legais ) dos que pra mim foram a melhor epoca de Final Fantasy.

serio por que as impressas querem tanto evoluir seus jogos para a era D3 ?? alguem ja viu quanto que demora um ataque especial do FF 12 ??? ( desabafo de alguem que gostava da era 2D)


Outra coisa alguem ja percebeu que a squared nunca acerta em continuaçoes de FF ?

Gabriel disse...

FINAL FANTASY 6. O único que eu já joguei. O ÚNICO QUE EU AMO.

MELHOR VILÃO, MELHORES PERSONAGENS, MELHOR SISTEMA DE BATALHAS, MELHOR FINAL MELHOR TRILHA...CARALHO, É COISA LINDA DE DEUS, MANO!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Essa matéria sobre final fantasy ta muito boa, é legal relembrar esses clássicos. Eu lembro que quando eu joguei o VI eu gostava muito do shadow, mas nunca descobria como salvar ele, só esses dias que eu tava jogando o VI no gba que eu descobri, fiquei feliz pra caramba.
Amer gostaria de dar uma sugestão pra uma matéria após o fim dessa do final fantasy. Você poderia falar de música, tanto dentro dos games (os grandes compositores e as músicas que todos conhecem, e de cara ao ouvir lembram do game), além de um pouco dos estilos musicais e músicos que você gosta, apesar de você mesmo falar que não é tão fissurado por música, mas acho que daria uma matéria legal.

Matheus.Teixeira disse...

esperando o ffvii...
eu joguei o iv no ds mas deu merda no meu save e tive preguiça de continuar, jah o v e o vi nem joguei...

Fábio Catena disse...

Sei q aki não é o lugar certo rsrsrs mas lendo uma postagem antiga tu citou a Tila Tequila

Então, ela ficou famosa no Myspace primeiro, sendo a não-famosa (?) com mais amigos e talz

Ai gravo disco e mimimi e talz, até chegar ao twitter

Antees, era só mais uma modelo de sites com orientais nuas, até virar palymate da playboy, ai fazer um site com ensaios "experimentais" e talz, ai myspace e twitter.

Acho que é isso, eu era bem fã dele qdo mais novo XD

Espero não ter incomodado com um adendo tão... medíocre XD

Forte abraço Amber, dificil eu comentar, mas sempre leio seu psot (fikei mó feliz quando indaguei a ti sobre o pato Donald e tu respondeu XD)

See ya

Leandro disse...

Tah muito bacana esse mês no seu blog amer. Você pensa em fazer o mês do Megaten?

Garland/Chaos disse...

Ae finalmente alguém q compreende que FFVI é melhor que o FFVII!Até hoje acho a batalha contra Kefka a melhor da série assim como Dancing Mad a melhor música, e falando nisso você poderia falar das músicas de cada FF, aposto que muitos leriam.

Rael XX disse...

Só pra constar, estou jogando Lost Odyssey e digo que estou impressionado. Pra mim dos melhores jogos de RPG que já joguei. Pretendo ir até o final, pq não zerei nenhum jogo do Sakaguchi até hoje. Juro! Nem o FF7, nem o FF8, nem Chrono Trigger (nesse parece que ele só supervisou).

O chato é que ele depois de Lost Odyssey só fez (ou fará) jogo pra Nintendo.

Gabriel \õ/ disse...

bah to jogando FF VII dirge of cerberus
mah mty bom o game adorei !!
e esses FF's eu nunca tinha puvido falar (talvez pq sou o leitor mas novo !)
Joguem o FF VII DoC
é ultra cool

Anônimo disse...

eu tambem nunuca joguei esses final fantasy's.Tenho 12 anos.

Unknown disse...

Incrivel, não apareceu nenhum fan putinha do VII ate agora

Guidcs disse...

Tb sou fan de carterinha do FFVI.Todas ferias de janeiro que to com tempo de sobra zero ele e chrono trigger no emulador =P.Acho que FFVI merecia um post só dele , até para comentar mais sobre os demais personagens , que tb sao essenciais na trama.A unica coisa que me deixa bolado é que sempre meu shadow morre,SEMPRE!!Abç,otimo post como sempre.

Arthur Malaspina disse...

Puxa, você me atingiu em cheio... sou dono da comunidade de FFV no orkut.... mas nunca transei com o cartucho, e acho o VI o melhor de todos!

Nisnast disse...

O unico JRPG que se equivale em historia com o FF VI é sem sombra de duvida Chrono Trigger

Jacqueline disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jacqueline disse...

omo estou sem sempo (porque daqui a pouco irei sair), não deu para ler todos os comentários (sim, tenho esse costume antes de dar o meu) e ei ei, quem disse que FF é só COISA DE MACHO? Tem mulher aqui também que adora esses posts e zerou infinitas vezes esses FFs das primeiras gerações over leveled!

Bom, vou ser bem rápida na minha opinião, mas eu SIMPLESMENTE adorei esse post! Justamente por ser do meu FF favorito de todos os tempos (repetindo de TODOS os tempos, incluindo as das novas gerações meio... bibinhas e carnavalescas mega-coloridas, lê-se FFX e FFX-2) e estava me perguntando esses dias porque não fizeram um "remakaço" (inventei agora, what's the problem?) desse jogo até hoje. Fizeram aquelas palhaçadas de lançarem o "Advance" e aquele "leve dois e pague um" no relançamento em PSOne, enfim...

Pararei por aqui porque irei postar um novo comentário com mais detalhes depois que eu reler calmamente este post!

Obrigada pela postagem e parabéns!

Jacqueline (Himiko)

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Final Fantasy IV é épico, sem mais. ele é tão bom que o terminei praticamente 2 vezes, no SNES e no NDS...

e na versão DS, aumentaram a dificuldade em modo brutal. muitos chefes que fazia minhas putinhas medievais na versão SNES, viram Arnolds com esteroídes na versão portátil, falo sério. para se ter uma ideia, na versão SNES, bastou eu chegar no LV 60 e pouco para terminar o game. mas na outra versão....

cheguei no LV 85 e no ultimo nível do jogo e ainda sim, os monstros eram extremamente poderosos. e Zeromus? eu só o derrotei no DS por pura sorte.

e FFVI é tudo isso que você mencionou nesse post. aposto que muitos fãs se degladiam entre o FFVI e o FFVII...mas Cloud e Sephirot são insuportáveis demais para curtir o game.

Kefka é o melhor vilão da série. ele destruiu o mundo e os heróis não conseguiram impedi-lo. eu o zerei em um mês, mas foi inesquecível cada trecho, cada batalha. eu não prestei muita atenção a parte da opera, mas foi tocante. e tornei meus personagens ultra apelões, tanto que matei Kefka e seus comparsas sem muito esforço. Ultima Rules

e tenho esse arquivo até hoje...no emulador.

FFV tenho que zerar esse, mas num outro dia.

Matheus disse...

Não tem como negar, os FFs da era nintendo/super nintendo são épicos.

O meu preferido é o Final Fantasy V. Butz (ou Bartz, nas versões seguintes), Lenna, Galuf e Faris (Você não, Krile) são cativantes, e o trabalho musical no FF5 é tão memorável quanto o do FF6. De vez em quando eu coloco alguns temas no youtube enquanto estou estudando pra provas da universidade (https://youtu.be/Gx79UtJbpfE medieval triste, https://youtu.be/6Y9vQqxAmzw essa musica misteriosa do terceiro overworld, escuto quando estou no ônibus, me sinto um Guerreiro da Luz num mundo em decadência e ameaçado por um perigo constante. Me julguem).
Não acho a história tão superficial assim, acho que o game foi meio injustiçado no post. Não é tão detalhada quanto a do FF6, mas não é clichê como a do FF3. É engraçada em algumas partes, verdade, mas em outras é bem sombria, misteriosa e mórbida. Exdeath destroi vários vilarejos e cidades, apagando da existência até a vila de Butz, onde o resto da familia dele vivia, que eram quase as únicas coisas que impediam ele de se suicidar. Até Boco havia sido tragado pelo vazio.
Butz, aliás, não é um herói padrão. Não é enérgico, não é feliz, não é importante (diferente de Faris, Lenna e Krile que eram princesas e Galuf, que era um rei). É só um qualquer, um andarilho misterioso, sem perspectiva de vida, pensativo.

E a morte de Galuf foi de partir meu coração, assim como a de Palom e Porom. Realmente achei que o FF4 exagerou nas mortes, mas não tira a magia do game. Fica em terceiro lugar na minha lista, perdendo apenas pra FF5 E FF6.

Ah, e eu AMO teus posts.