sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Mês das Bruxas: A Dança da Morte


O post de hoje é mais uma recomendação do que um artigo de verdade, mas coopere comigo. Uma vez que pretendo fazer mais de um post por semana neste mês, nem sempre eu vou produzir uma pérola.

Enfím, ontem estava e pelas minhas andanças a esmo pelo Conjunto Nacional na Avenida Paulista, dando uma bisolhada nos dvd's na Livraria Cultura. Eu já tinha pego Stallone Cobra e me dirigia ao caixa quando de repente eu ví:

A DANÇA DA MORTE!!!!!! UMA DAS OBRAS PRIMAS DE STEPHEN KING!!!!!

*ARRAM*

Assisti essa minissérie pela primeira vez quando tinha uns 14 ou 15 anos e me apaixonei na hora. De fato, uma das minhas frustrações como colecionador de dvd's era que esta obra não tinha sido lançada aqui no Brasil.

Até agora...

Vou fazer um pequeno resumo da história para quem não a conhece. Não um review completo como costumo fazer, afinal a minissérie tem 6 HORAS de duração e só pretendo dar uma palhinha pra deixar vocês com vontade de assistir.



A história começa quando um super-vírus transmissor de uma super-gripe (super, super) escapa de um laboratório e espalha uma praga que dizima 90% da população da Terra.



Por algum motivo, algumas pessoas não são afetadas e Stu é uma delas. 

E na minha opinião, este é o melhor papel de Gary Sinise.

Enfim, o exército tenta declarar quarentena nos lugares infectados e há histeria e caos.



Muito caos...



De fato, este é o filme que melhor retrata o fim do mundo causado por um vírus.

Não há cura, a civilização vai pro saco e os personagens são forçados a lidar com uma situações abomináveis, como atravessar ruas com corpos apodrecidos espalhados para todos os lados.

Diferente de "Epidemia", em que Dustin Hoffman descobre a cura pra doença convenientemente depois de sua ex-mulher ser infectada pelo vírus, aqui não tem essa moleza e o sentimento de desespero é muito mais profundo.

Olhe a foto acima, veja o cenário desolado e a cidade fumegante ao fundo.

Passa uma sensação ruim, não?



Eventualmente, os sobreviventes começam a ter sonhos proféticos com a velhinha acima e com um outro sujeito de quem falarei depois.

As pessoas boas vão ao encontro da velhinha e as más vão até o outro cara... de quem falarei depois.



Quero destacar os personagens Nick Andros e Tom Cullen, magistralmente interpretados por Rob Lowe e Bill Fagerbakke.

Sério, o trabalho dos dois nesta minissérie é excepcional e acho injusto que Fagerbakke não tenha ganho nenhum prêmio por sua atuação, que é considerada uma interpretação exata de como seu personagem é descrito no livro.


Bom, a eterna princesa dos anos 80, Molly Ringwald também participa da história, como a principal mocinha.

E devo dizer que ela está muito mais bonita aqui do que em Clube dos Cinco.

Tanto que ela tem que aguentar os avanços do nerd arrogante Harold Lauder, interpretado por ninguém menos que Corin Nemec.

O Parker Lewis!!!!!

Yeah!!!!!

Bom, os heróis se juntam a Mãe Abagail, a velhinha lá de cima e descobrem que precisarão travar um confronto final contra as forças do mal...


... em Las Vegas, que me parece tremendamente adequada para isso.

E as forças do mal são lideradas por ninguém menos que...


... Randal Flagg, que não é o Capeta mas tá bem próximo disso.

Bom, é isso. Eu sei que falei muito pouco, não descrevi nenhum dos vilões e que deixei uma quantidade abissal de informação de lado, mas como já disse antes, não vou fazer review de uma minissérie de seis horas. Quero preservar o pouco de sanidade que me resta, Deus sabe que já tenho amigos imaginários demais do jeito que estou.

E novamente digo que este post é mais uma recomendação que qualquer coisa. Aproveitem que este dvd foi lançado no Brasil e comprem porque se a experiência me ensinou algo, é que este é o tipo de filme que não é relançado uma vez que os estoques acabam.

Até hoje não consegui comprar Jason X, só pra vocês terem uma idéia.

E lógico que recomendo a leitura do livro também, embora eu mesmo não tenha lido (mau sapão, mau sapão) tenho certeza que a história é muito mais detalhada na versão impressa.

Declaração óbvia, mas necessária...

Mas não deixem de ver esta minissérie, vale muito a pena.

Um último dado antes de encerrar por hoje:



Dou um Chokito pra quem souber quem é este ator e em que outra série ele trabalhou!

Cheers!!!

5 comentários:

Anônimo disse...

TÁ LIMPO, WILLY! Esse aí é o "Pai do Alf", como costumam dizer! Hhehehe :)

Eu lembro de assistir esse filme, alugado em duas fitonas VHS duplas em um estojão duplo e gigantesco e absolutamente destruído que ficava cheio de pó no fundo da locadora. Curti pacas, queria muito ver de novo...

Maubassi disse...

Ah, eu ia falar que era o willy do alf o eteimoso!
Mas nunca pensei que ele faria um papel sério.

Unknown disse...

Eu vi quando passou na TV, se não me engano na Record e achei muito foda! (há uns 10 anos) Também acho o melhor papel do Gary Sinise e qual não foi o meu desespero ao ver que era uma série depois de aparecer aquele personagem estranho correndo pela estrada e matando algum deer só com um estalo, um continua na tela e eu não consegui ver a continuação por um ou dois anos.

O Vitor é muito rápido, assim não dá.

Unknown disse...

Impressionante, cheguei a pensar que Parker Lewis (can´t loose) pudesse ser fruto de minha imaginação já que ninguém com quem comento parece saber da existência da série.

Jonathan Nascimento disse...

Puta merda, esse artigo tem 14 anos.
Quem poderia imaginar na época que hoje iríamos viver em uma realidade bem próxima ao do livro/seriado?!