segunda-feira, 12 de março de 2018

Cinco games de Playstation que você provavelmente não jogou, mas deveria


“AIN! ESSE TÍTULO É PURO CLICKBAIT! EU OLHEI SUA LISTA E JOGUEI TODUS US JAMES DELA!!! SEU SITE É FAIL! APAGA QUE DÁ TEMPO!!!”

Em primeiro lugar, clickbait é a foto que usei pra abrir o artigo e pegar os trouxas que saem fazendo busca de "gostosa gamer" no Google. Se você é uma dessas pessoas e veio parar aqui, você foi enganado... MAS SEJA BEM VINDO! Acomode-se, temos bolinhos, Blackjack e prostitutas.

Em segundo lugar... PARABÉNS, THIAGO!!! Bom trabalho em conhecer todos estes games obscuros! Isso prova que você é tão bem informado, solitário, depressivo e virgem quanto eu!

Para os demais presentes, que possuem vida social, namoram e conhecem o prazer de brincar de tiro ao alvo de amídalas usando sêmen, me acompanhem.

Ahhhhh, o Playstation original. Quantas lembranças a mera menção de seu nome nos traz. 

Para quem não viveu na época, é difícil explicar o sucesso da maquininha da Sony. Basta dizer que seu sucesso foi enorme, descomunal, colossal, chocolatante, tal qual um Kid Bengala que tomou sete viagras após passar por um mês de celibato. E que tal sucesso mudou o mercado de games para sempre. Subitamente, consoles não eram mais brinquedos de luxo, mas aparelhos midiáticos capazes de narrar histórias muito mais complexas do que estávamos acostumados a ver, e Gamers deixaram de ser a escória da humanidade para se tornarem o pináculo da evolução humana.

Nah, estou brincando. Ainda eramos espancados na escola e não conseguíamos nos aproximar de xoxota, exceto quando a Mariana resolvia mijar em nosso corpo defenestrado após uma das surras diárias que recebíamos por nos atrever a falar "Wild Arms" em público.

Mas a tecnologia do Playstation não apenas mudou a forma como a narrativa dos games era criada, como o baixo custo da produção de CD's permitiu a muitas empresas se arriscarem no mercado. Desta forma, tivemos um influxo incrível de jogos durante os anos em em que o Playstation reinou.

Infelizmente, isso foi uma espada de dois gumes...  que é redundante, pois toda espada corta pros dois lados... Exceto espadas samurais, por isso que o Kenshin tinha uma Sakabatou... E o criador do Rurouni Kenshin foi preso por ter pornografia infantil no computador e... Estou divagando... Como consigo divagar escrevendo? Faz sentido ter devaneios quando gravo Let’s Plays, não quando escrevo, pois escrever é uma atitude muito mais focada que narrar, a menos que estes devaneios sejam atos deliberadamente criados para gerar humor, o que nem sempre dá certo... Enfim, deixarei vocês com o mistério.

Mas enfim, o Playstation recebeu mais jogos do que é humanamente possível se jogar, então tínhamos de escolher sabiamente como investiríamos nosso tempo. Gastaríamos o fim de semana com Lara Croft, seus labirintos enfurecedores, controles terríveis e peitos gigantes que transformaram uma geração inteira de rapazes em perpétuos recusadores de japonesas, ou com Gabriel Logan de Syphon Philter, em sua jornada cheia de conspirações, violência e pessoas que pareciam ter sido esculpidas em um queijo de Minas?

Em meio a escolhas tão complexas, deixamos muitos games bons passarem. Assim, pretendo usar este artigo para relembrar algumas das joias que a maioria de vocês talvez não conheça, e assim, lhes dar a chance de desfrutar delas. Afinal, na era dos emuladores, nenhum game antigo encontra-se fora de nosso alcance.

E lembrem-se crianças, roubar é errado.

...

Adiante então.


Gunner’s Heaven

Quando saiu: 28 de Abril de 1995
O que é: O filho de Gunstar Heroes com um Anime qualquer dos anos 1990
Porque você não jogou: Provavelmente estava perdendo seu tempo com Tekken ou Toshinden

Oh Gunner’s Heaven! Você é uma pérola! Oh sim, uma pérola!

Gunner’s Heaven foi um dos primeiros títulos lançados para o Playstation original, nos distantes anos 1990, aquela década estranha em que Britney Spears conseguia vender mais discos que o Michael Jackson. O jogo foi produzido pela Media Vision, e jamais foi lançado nos Estados Unidos, isso porque a Sony da América odiava jogos 2D com a mesma intensidade que uma pessoa com ouvidos funcionais odeia Anitta.

Felizmente, aqui na terra do banana Joe, as locadoras e lojas de piratinhas nunca se acanharam em trazer títulos exclusivamente nipônicos para seu público, o que nos permitiu desfrutar da glória de Gunner’s Heaven, enquanto os americanos tinham de se contentar com Road Rash e outros amontoados de coliformes fecais.

HA!!! NA SUA CARA, AMÉRICA!!! VOCÊS PODEM TER MENORES TAXAS DE EMPREGO, MAIOR POPULAÇÃO ALFABETIZADA E UM GOVERNO MENOS CORRUPTO, MAS NÓS... Temos... Gunner’s Heaven...

...

 Então, do que se trata esse James? Bem, existe um artefato chamado Valkyrie... Alguma coisa, que pode garantir enorme poder a quem o possuir. E um grupo DO MAL chamado Pumpkin Head, o está procurando para dominar o mundo ou algo assim. Eis que surgem os heróis Axel Sonics, o rapaz de cabelo azul espetado com o nome mais anos 1990 que eu já vi, e sua parceira Ruka Hetfield, a típica menina “POSSO FAZER TUDO QUE UM MENINO FAZ E MELHOR” que parecia brotar feito erva daninha nos games da época. Juntos, eles pretendem deter a temível ambição da organização Pumpkin Head, naquilo que eu considero um enorme exercício de futilidade, porque o grupo parece ser formado de gente que foi rejeitada pra entrar na equipe Rocket.

Bem, e como Gunner’s Heaven funciona? Basicamente, é um tributo a Gunstar Heroes, com uma jogabilidade extremamente similar. De fato, chamá-lo de “tributo” é quase desonesto, pois os dois games são tão parecidos que Gunner’s Heaven praticamente deixa a categoria de “homenagem de amor” para se tornar “nova música do Latino”.

A jogabilidade é bem simples: Você escolhe um dos protagonistas e o guia através de seis fases com mais tiroteio do que um aluno de Columbine cheio de cafeína seria capaz de causar. Axel e Ruka começam a aventura com um arsenal completo, consistente de um tiro normal, um lança chamas, um disparo teleguiado e um ataque que atinge uma área grande. O funcionamento de cada arma é diferente para os dois personagens, assim, escolher entre o menino ou a menina torna-se uma decisão tática, que não pode ser deixada nas mãos da misoginia.

Isso mesmo! Deixe a misoginia fora dos games! Use-a na vida real, onde importa!

Além disso, começar com todas as armas tem uma pegada: Todo seu arsenal vem com poder de fogo mínimo e são mais fracas que argumento de vegano. Assim, se quiser ter alguma chance contra os chefes de fase, é melhor apanhar os Power ups deixados pelos inimigos fuzilados ao longo da fase. MAS CALMA! AINDA TEM MAIS!!! Os poder de suas armas diminui constantemente ao longo da fase, então você precisa não apenas precisa apanhar todos os Power Ups que encontrar, como precisa correr feito a louca dos gatos se quiser chegar aos guardiões de cada estágio com alguma coisa no tanque.

NÃO PARECE EMOCIONANTE???

Não? Ora, vá pro caralho, o que você sabe?

Claro, Gunner’s Heaven não é perfeito. O game não possui modo para dois jogadores, tampouco é compatível com Memory Cards, então ele precisa ser jogado do começo ao fim todas as vezes.

Mas quem precisa de Saves e seleção de fases? Essas coisas são para trapaceiros bichinhas? Você é um trapaceiro bichinha?

É?

Deus do céu, não tou acertando uma hoje...


Harmful Park

Quando saiu: 14 de fevereiro de 1997
O que é: Parodius com hiperglicemia
Porque você não jogou: Porque você é ruim em jogos de nave, ou estava atolado até os mamilos em Final Fantasy VII.

Neste game, um cientista DO MAL assume o controle de um parque de diversões e decide utilizá-lo para dominar o mundo. O que ele não esperava é que sua antiga colega de trabalho tentasse detê-lo!

E como ela fará isso? De uma maneira sensata, explicando que dominar o mundo através de um parque de diversões não faz o menor sentido, e que se ele realmente quer exercer sua veia maléfica, ele sempre pode lançar um jogo Free-to-Play para depois arrombar seu público com micro-transações?

Claro que não! Ela constrói naves capazes de disparar comidas, e coloca suas duas filhas vagabundas, ordinárias, repetentes, fãs do Naldo, como pilotos. E se não salvarem o mundo, vão comer semente de abóbora no almoço, lanche e janta até terem idade pra morarem sozinhas!

Essa é a premissa mongotrônica de Harmful Park. Porque só os japoneses conseguem pegar o gênero de game menos narrativo do mundo e lhe aplicar uma história.

**INÍCIO DE MERCHAN SEM VERGONHA**

De fato, esta habilidade para se criar experiências narrativas em Shooters pode ser vista em meu Let’s Play do jogo Steam Hearts. Nele um elfo e sua irmã pintuda saem comendo ninfetas intergalácticas para curá-las de um vírus cósmico com seu esperma salvador. Assista! Curta o vídeo! Siga o canal! MANDA NUDES!!!

**FIM DE MERCHAN SEM VERGONHA**

Mas e como se joga essa desgraça? Bem, você voa com a nave e atira em tudo que se mexe, fazendo o possível para que os petardos entumescidos de seus inimigos não lhe atinjam. Seu veículo começa com quatro armamentos: Batata frita, que age como uma metralhadora, Geleinha, que é um míssil teleguiado, Sorvete, que atua como um laser penetrador, e quantas células do seu cérebro morreram só de ler este parágrafo?

A última arma é a Torta, aliás. Que funciona como uma bomba.

Agora, este game é todo fofinho, com gráficos coloridinhos e gostosinhos, que o farão corar como uma colegial que ouviu a palavra “PIPI” pela primeira vez, mas não deixe sua sacarose o engane. Harmful Park é como uma criança de quatro anos com HIV Positivo: Adorável, mas capaz de matá-lo com uma única dentada.

E após esta piada que me garantiu entrada VIP no inferno, passarei para o próximo game da lista.


Nekketsu Oyako

Quando saiu: 3 de Dezembro de 1994
O que é: Um Beat’em Up pro papai, pra mamãe e pra você
Porque você não jogou: Porque Final Fight 3 partiu seu coração, e você abandonou os Beat’em Ups depois disso.

Pra começar, “Nekketsu Oyako” significa “Família de Sangue-Quente”, o que seria o título perfeito para muitos filmes pornôs que assisti recentemente.

... Não se atreva a me julgar...

Neste game, temos um vilão... Vamos chamá-lo de “Fernando”, pois Fernandos são a forma pré-evoluída dos Thiagos. Pois bem, Fernando quer dominar o mundo, e para isso, ele pretende utilizar uma arma de destruição em massa. O problema é que Fernando é burro feito um apostador da Tele-Sena, e não tem a menor ideia de como fazer sua tralha apocalíptica funcionar... É quando ele tem a ideia de sequestrar uma cientista vencedora do prêmio Nobel e forçar a mulher a fazer seu trabalho sujo para ele, SENÃO...

Considerando que solucionar o sequestro de uma garota aleatória era a premissa de onze entre cinco Beat’em Ups, Nekketsu Oyako ao menos tenta justificar por que o vilão teria um interesse na moça abduzida em primeiro lugar.

Mas... Como sempre acontece nesse gênero, a rapariga raptada, que aqui se chama Sayako Himino, tem uma família: Seu marido Haggar de liquidação, Rando, sua filha Arlequina de segunda mão, Rio, e seu estagiário Cody de boné, Tora.

Sim, o estagiário da moça se chama “Tora”. E claro que ela é a típica dona de casa de Anime, que decidiu parar de envelhecer aos 28 anos. De repente, meu comentário anterior sobre filmes pornôs não parece mais tão deslocado, não é?

Juntos, nossos heróis atravessarão céu e inferno, cruzarão o sistema digestivo de uma baleia (oh, você acha que eu estou brincando), e quando encontrarem o Fernando, o espancarão até ele regredir a forma de Haroldo.

Existe toda uma escala evolutiva dos Thiagos, as pessoas não “nascem” Thiagos, elas se tornam Thiagos.

Ok, sobre o game. Ele é feio, com animações duras e modelos de personagem desconjuntados que seriam mais adequados em um game de baixo orçamento do Super Nintendo, design pouco criativo, com heróis e vilões que parecem saídos de um daqueles OVA’s baratos que a Animax tentava nos convencer que eram bons, e pra coroar, a trilha sonora é tão agradável e memorável quanto uma daquelas sirenes de banco que avisam qual senha está sendo atendida.

Dito tudo isso, afirmo que Nekketsu Oyako é um dos games de porradaria mais divertidos em que vocês podem colocar suas patas engorduradas. Mesmo com todos estes problemas, a jogabilidade é tão redonda quanto uma dose de José Cuervo, o que torna extremamente prazerosa a tarefa de socar hordas de refugos de Anime até eles cagarem sangue pelos olhos!

SIM, EU SEI QUE A FRASE ACIMA NÃO FAZ SENTIDO CIENTIFICAMENTE FALANDO, PRESUMIR QUE UMA GANHADORA DO PRÊMIO NOBEL PODE CONSTRUIR UMA ARMA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA TAMBÉM NÃO!!!

E Nekketsu Oyako consegue injetar algumas idéias bem originais em um gênero que estava mais desgastado que a bunda da Mariana na época de seu lançamento. Por exemplo, algumas das armas encontradas pelo game só podem ser usadas por personagens específicos. Rio e Tora (HEH-HEH-HEH) podem utilizar rifles, mas são frágeis demais para carregar bazucas, que são de uso exclusivo do senhor Rando, que dispensa as demais armas de fogo, pois elas aparentemente não foram feitas para aguentar seu nível de TESTOSTERONA E PINTO!!!

Além disso, lembra do dilema da carne em Final Fight? Quando você encontrava uma carne num barril (NHAM!), mas estava com a energia cheia, então não conseguia decidir se devia comê-la para ganhar pontos, ou se deveria avançar a tela aos poucos, para atrair inimigos, mas tomando o cuidado de não fazer o precioso churrasco sair da tela. Lembra desse terrível momento de sua adolescência?

Pois Nekketsu Oyako não tem putaria. Se encontrar uma comida e estiver com a energia cheia, apanhá-la irá preencher sua barra até um máximo de 200%. ISSO MESMO! AQUI VOCÊ PODE TER MÚLTIPLAS BARRAS DE ENERGIA, IGUAL O ABIGAIL!!!

CHUPA ABIGAIL... Ou melhor... Não, não chupa... Deve ser uma visão aterradora...

Finalmente, Nekketsu Oyako foi um dos oito games a chegarem às lojas nipônicas junto do Playstation, junto de Ridge Racer, um game de Mahjong e... Cinco outras coisas que ninguém lembra... Assim, este título é um pedacinho da história desta indústria que tanto amamos.

... Se bem que o mesmo pode ser dito de qualquer game, até desgraças como For Honor e The Order 1886.

E subitamente, eu tornei Nekketsu Oyako bem menos especial. BOM TRABALHO, AMIBA!!! 


Omega Boost

Quando saiu: 22 de Abril de 1999
O que é: Um jogo de robô criado pelos manos que fizeram Gran Turismo
Porque você não jogou: Porque em 1999, você estava obcecado pela “nova geração” e desprezava qualquer game lançado pra geração atual... O que mostra que certas coisas nunca mudam.

Era um dia comum nos escritórios da Poliphony Digital. Os designers estavam em seus cubículos, dando o máximo de si, tentando afastar os pensamentos suicidas enquanto produziam mais um game da série Gran Turismo, e programavam carros muito mais legais do que os Fuscas usados que tinham nas garagens de suas casas. Eis que subitamente, um dos programadores ergue-se de seu posto e berrou a plenos pulmões: EU QUERO DAR PRA UM CAÇA VALKYRIE!!!

Seus colegas imediatamente interromperam o trabalho e o encararam cheio de julgamentos. Não porque condenassem sua escolha de parceiro sexual, afinal, eles estavam no Japão, transar com travesseiros é legalizado por lá... Mas o tarado de voz elevada mencionou um caça Valkyrie, especificamente... E isso fazia dele... UM OTAKU!!!

E Otakus não podem ser tolerados.

Lentamente, os colegas se ergueram, armando-se com aquilo que estivesse ao alcance de suas mãos: Lapiseiras, pesos de papel, posteres da Núbia Olive, e marcharam em direção ao colega, prontos a esquartejá-lo e jogar seus pedaços sobre os transeuntes de Akihabara... Que provavelmente recolheriam os restos mortais e tentariam trocá-los por fichas de fliperama ou algo assim... Vocês sabem como são os Otakus de Akihabara.

Ao ver a morte chegando, o rapaz cujas fantasias sexuais robóticas... Hããããããããããã... Não consegui pensar em uma maneira engraçada de concluir esta frase.

...

AH SIM, JÁ SEI! O rapaz rapidamente se corrigiu e gritou: “EU DISSE “DAR”? EU QUIS DIZER, “PILOTAR” UM CAÇA VALKYRIE!!!”

Seus colegas imediatamente frearam os instintos assassinos, afinal de contas, todo jovem nipônico já sonhou em controlar um robô gigante, impressionar a Kaori, fazer amor doce e gostoso com ela, depois sumir em missão intergaláctica ao descobrir que ela estava embuchada.

E acabo de perceber que gastei 2013 caracteres até o momento e não falei uma vírgula sobre o jogo. Pois muito bem.

Omega Boost é um On-rails Shooter, extremamente parecido com Panzer Dragoon, mas onde você pilota um robô tremendão ao invés de um dragão que parece um prato de costelas do Outback. O combate do game é totalmente aéreo, e você tem de matar TUDO que se mexe até chegar ao chefe de fase, que deve ser prontamente defenestrado, como uma namorada que se atreveu a discordar do filme que você escolheu pra vocês verem no cinema.

Em seu arsenal encontram-se mísseis com Lock-Ok, que podem ser usados infinitamente, além de outros armamentos que você sequer fará questão de conhecer, pois somente fariseus usam outras armas quando possuem mísseis com Lock-On a sua disposição.

Então você voa por um plano totalmente tridimensional, usa seu turbo para se esquivar dos inimigos enquanto mete o balaço neles e fica embasbacado com a capacidade gráfica do Playstation original, que há muito você tinha esquecido do que é capaz. Tudo isso enquanto é embalado pela trilha sonora do game, que é boa o suficiente para grudar em sua cabeça por dias, mas não boa o bastante para lhe incentivar a comprar o CD com as músicas do game no eBay.

Finalmente, Shoji Kawamori, designer de Mechas que trabalhou em quase toda franquia Macross, Patlabor, Escaflowne e Ghost in the Shell. Se sua presença serviu para satisfazer os impulsos sexuais do assalariado que tão prontamente revelou seus desejos aos colegas, é um mistério que permanecerá sem resposta.


Eretzvaju

Por que está imprimindo a data de lançamento exata destes games, Andor?: Pra uma vez na vida parecer profissional.
O que é: O game mais difícil de explicar de todos os tempos.
Porque você não jogou: Você nem consegue pronunciar o nome do jogo, como diabos iria encomendá-lo com seu pirateiro de confiança?

Oh Deus... Por onde eu começo? Acho que tentar explicar o enredo é um bom primeiro passo. Muito bem, a história gira em torno Ihadurca, uma feiticeira DO MAL com peitos imensos, porque toda bruxa maligna de Anime tem as mesmas medidas da Elvira. Lembram da Alcione de Rayearth? Lembram dela cantando Meu Ébano pro Zagato? Lembram da época que eu fazia piadas engraçadas quando escrevia um artigo? Bons tempos, bons tempos.

NÃO SAIAM DAÍ, VOU COMER BOLO!!!

...

VOLTEI E O BOLO TAVA BAUM!!!

Amanhã vou comprar mais.

Enfim, Ihadurca era o flagelo do Multiverso, e junto de seu sutiã tamanho 98, viajava pelas dimensões espalhando o terror e a destruição pelos mundos, até que para o alívio de todos, ela um dia foi derrotada e aprisionada pelo... Hããããã... Vamos dizer... Moe... E a paz reinou novamente por todas as realidades.

Sim, porque a fonte de todo mal no Multiverso era a Ihadurca. Sem ela não havia guerra, pestilência, fome ou qualquer tipo de mal nas dimensões, elas eram como um episódio dos ursinhos Carinhosos escrito por uma usuária do Tumblr.

ATÉ QUE SUBITAMENTE IHADURCA ESCAPA DE SUA PRISÃO INTER DIMENSIONAL E PREPARA-SE PARA... Por que eu tou gritando? Enfim, livre de seus grilhões, Ihadurca prepara-se para continuar sua campanha de horror do ponto onde parou e sem nenhum objetivo claro, como é de praxe em vilões de Anime.

Sem o Moe, os diferentes universos tem de se virar, e um herói de cada mundo toma a dianteira para chutar a raba perfeita da vilã para o buraco do Satã de onde ela nunca deveria ter saído. Claro, os mencionados heróis não unem forças para enfrentar sua inimiga em comum, isso faria muito sentido. Eles organizam um torneio, cujo vencedor terá a oportunidade de encerrar o mal tetoso de uma vez por todas.

Claro que sim.

Agora, a parte mais legal do jogo é que o modo história de cada personagem é narrado como se fosse uma série de televisão, com direito a chamada para os comerciais, narrador boladão descrevendo os eventos do próximo episódio e tela de introdução estilosa. E uma vez que cada personagem cobre um estilo diferente, todas as narrativas são apresentadas como gêneros de Anime diferentes, como “menina mágica”, “herói adulto violentante” e “heroína dramática de história de terror que é terror pero no mucho”.

E tem um herói de Tokusatsu no meio.

Se isso encharcou suas calcinhas, significa que você é tão velho quanto eu. VERGONHA!!!

COMO SE JOGA ISSO? Você pergunta. Bom, tem um botão de ataque.

...

...

...

O que mais? Você usa esse botão pra atacar o oponente.

...

...

...

Não, é só isso. Se apertar o botão de ataque sozinho, seu personagem realizará um combo, se o utilizar junto com o direcional, cada lado resultará em um movimento diferente, variando desde um agarrão até um raião laser bem nos bagos do inimigo. Todos os lutadores utilizam o mesmo esquema de golpes, mudando apenas a animação e a intensidade de cada ataque, alguns guerreiros terão um ataque a distância mais forte do que outros, que por sua vez, serão mestres no uso de combos. É uma questão de descobrir qual indivíduo se adéqua mais ao seu gosto.

Eretzvaju foi lançado na Trumpolândia com o nome de Evil Zone, mas se me permitem o conselho, evitem versão estadunidense como animais pequenos evitam as mãos de Lenny Small. A dublagem é terrível, botaram calças na menina mágica pernuda, e trocaram a chocolatante trilha de abertura japonesa por um rock genérico que estaria mais em casa se fosse parte da trilha sonora de Chiquititas.

Sou purista com meus games sim, vá pro diabo.

E por hoje é só, crianças. Vão curtir alguns games velhos e depois me digam o que acharam.

**OUTRO MERCHAN SAFADO**

E não se esqueçam de curtir minha página no Facebook, seguir meu canal no Youtube e colaborar com meu Padrim!

**FIM DO OUTRO MERCHAN SAFADO**

Cheers!!!

20 comentários:

Lance "Avalanche" disse...

to meio burro não sei oque falar...

Marco disse...

Mano, EU SOU UM IGNORANTE! EU ODEIO A MINHA VIDA!!! GAAAAAH!! *com as duas maos na boda cometendo o suícido do Didi*

Sério, eu não conheço NENHUM DESSES JOGOS, AÍ! TU INVENTOU SASPORRA, HAMMER!!! LOL! XD

Acho que o só o nome EVIL ZONE eu me é minimamente familiar, mas não, nunca joguei e nem de fato sequer sabia do que se tratava... E esses japorongos não tinham um nome MAIS LAZARENTO PRA BOTAR NAO?! Porra, é mistura de alemao, russo, finlandes e sueco 'saporra?!

Mas pelo menos se for pronunciar com sotaque de comedor de sushi que bate punheta com onna holes, o que é na verdade uma criação genial, diga-se de passagem... o nome do joguinho seria, acho eu, ERUTSUBAAYU.
E-RU-TSU-BAA-YU (é o que diz o katakana na tela titulo do jogo)

エルツヴァーユ

エ - E
ル - RU
ツ - TSU
ヴァー - BAA (aquele tração ali mostra que tem o som do "A" é prolongado)
ユ - YU

Entao acho que a pronuncia mais proxima do seja-lá-qual-idioma que eles queriam para essa palavra seria ER-TZ-VAA-YU, ERTISVAAIU, ER... AH, FODA-SE ESSA MERDA!

Po, mas o mó massa o personagens do jogo!
E claro, otakao nerd ridiculo q sou, obviamente que gostei mais do Guts do futuro Phantasy Star (Gally acho q era o nome) e claro DO SAHRIVAN DO PARAGUAI!!!! Puta, marivolhoso!!!

XD

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Desses jogos citados, dois deles saíram para o Sega Saturn uns meses depois, Acho que foi o Nekketsu Okayo e o Harmful Park. O Evil Zone ja tinha jogado numa locadora do meu bairro. O herói de tokusatsu lembrava o Metalder ou o protagonista do VR Troopers... É achava que era o jogo dele...

Nenhum ser que tinha mais de dois neurônios no cérebro gostava de VR Troopers. Tentando pegar a vibe da turma do Tommy Lee e seus amigos baderneiros. A mesma coisa foi com a tentativa de transformar Kamen Rider Ryuki em algo americanizado..Mas tem gente que gostou.

É os outros já ouvi falar deles em revistas ou em sites de emuladores. Vou dar uma chance a esses jogos futuramente.

Agora vou ver se consigo vencer a insônia. Allon Syr!

Adan disse...

Hummmm... Moe.

Bier disse...

Não curto emular PSone, mas confesso que me senti tentado.
Obrigado por nos oferecer esse mundo de obscuridade, mestre Amer!
Acabei me atrasando pro trabalho ouvindo seus lets plays, e hoje encontrei este artigo.
Tá parecendo um dia de sorte. Mas caso eu seja despedido, posso te enviar um currículo?

Unknown disse...

o ultimo encharcou a calcinha da minha mina
vou arrumar um emulador agora pra jogar essas delicias e ver as medidas daquela bruxa.

Alex Souza disse...

Sou tão velho quanto você Amer e fiquei com uma P*T@ vontade de jogar esses games, mas não consigo fazer o emulador de PS1 rodar no meu notebook. Trágico!! Trágico!!!

Pablo Henricky disse...

Nunca joguei nenhum deles, pois estava ocupado demais tentando resolver o enigma dos quadros na sala dos corvos em RE.

Amer H. disse...

Gente, só uma palavra: Bizhawk.

É tudo que vocês precisam pra emular Playstation. Roda bem, tem compatibilidade de jogos alta, experimentem.

Bier disse...

Obrigado, mestre Amer.
E o currículo, posso mandar?

RGCampos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RGCampos disse...

Xerife que coisa é esse Bizhawk...o treco emula de tudo até calculadora científica...

Show!

Vlw!

Wallguardian disse...

Jogos que ninguém nunca jogou até agora? A versão japonesa de Ace Combat 3: Electrosphere que tinha 'dublagem', cutscenes e cg com anime e +50 missões que te deixavam "escolher" uma rota que mudava o final do jogo. Graças aos nerds de porão posso agora jogar em inglês e experienciar essa delícia de jogo simulador/guerra de aviões, e ainda tem umas waifus pra complementar hehe

C L O V I S disse...

Um jogo muito bom que considero obscuro é Gungage da Konami (isso, Konami): Jogo de tiro em terceira pessoa estilo arcade. Os gráficos são competentes; a trilha sonora é bem rpg japonês; a curva de dificuldade aumenta rapidamente, mas sempre te dá vontade de jogar mais e mais... Procurem por Gungage! Outra pérola que saiu pra tudo quanto era canto, menos USA.

James Hatter Rem disse...

Dificilmente devo jogar algo daí, mas... nossa, que música linda e viciante.

James Hatter Rem disse...

Em contrapartida, a quantidade de plagios/referencias parec que o Marcelo Cassaro qui criar um novo manga

Pando disse...

RÁ! Eretzvaju eu conheço, mas conheci como Evil Zone, demorei quinze anos pra me lembrar o nome desse jogo, procurei que nem louco uns anos atrás. Puta joguinho daora mano

Jyoti disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Online Front disse...


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