segunda-feira, 20 de junho de 2022

Os Melhores Jogos do Playstation 1


Eu achei que já tinha escrito uma lista com os melhores games do Playstation original.

Bom, escreverei agora.

Melhor, já escrevi. Se vocês estão lendo, é porque já está pronta.

 

14º lugar - Hokuto no Ken: Seiki Matsukyu Seishi Densetsu

Vejam-me começar a lista com um game ridiculamente obscuro, especialmente um cujo nome é impronunciável para a maioia dos CÃES IGNÓBEIS que recusam-e a aprender o idioma dos deuses: O japonês.

...

Escuta, aprender japonês aumenta minhas chances de viajar pro Japão e voltar com uma esposa... Isso ou uma mala grande o suficiente pra guardar um ser humano, e como estamos falando de japonesas, uma lancheira escolar deve servir para isso. Me ponto é: Eu estou sempre certo e vocês errados.

Anos atrás, quando as pessoas ainda liam blogs, uma feminista louca veio parar aqui e usou esta exata frase pra exemplificar que eu era um narcisista, arrogante e machista.

Hey! Machista eu não sou... Mais.

Enfim, Hokuto no Ken... fdpoajfpoajkfoajkfoakjsdfçdsaj... É um beat’em up clássico, true, raiz, sem frescuras modernas como ganhar level, aprender novos golpes ou essas coisas que usam pra convencer os jovens de hoje a darem uma chance a um gênero que já era consagrado quando eles ainda moravam no saco de seu pai. Nada disso, aqui tem um botão de pulo, um de chute, hordas de inimigos e HOMBRIDADE! AAAAAAAAAAAAHHHHHHH!!!

A história segue o primeiro grande arco do mangá e quando eu digo “segue”, é “SEGUE MESMO”. Acompanhamos Kenshiro desde o momento em que ele tropeça na vila de Batto e Lin, literalmente o primeiro capítulo do mangá, até o momento em que ele enfrenta Raoh em uma dramática luta até a morte onde nenhum dos dois morre.

Raoh morre depois do duelo, por vontade própria. Ele não é morto pelo Ken, VOCÊ NÃO OUSE QUERER DISCUTIR HOKUTO NO KEN COMIGO, NÃO OUSE!!!

O game é simples: Avance, mate tudo no caminho, perca a paciência com as cutscenes intermináveis que não podem ser puladas na primeira vez que se joga, e domine o QTE necessário para se derrotar os chefes de forma definitiva e os veja explodir, porque sim, as pessoas explodem aqui.

Muitas, muitas explosões, de torsos, cabeças e bundas, exatamente como deve ser.

Em uma nota interessante para exatas três pessoas que ligam pra essas coisas, este game traz a última atuação de Kaneto Shiozawa como Rei antes de seu falecimento, e a última vez que Akira Kamiya emprestaria sua voz a Kenshiro, antes do mundo decidir que era melhor que ele estivesse morto.

13º Lugar - Street Fighter Alpha 3

Então... Sim. Coloquei a versão de PsOne de SFA3 aqui.

Beije minha bunda.

Isso... Beije ela... Lamba todas as espinhas... Hmmmmmmmmmmm...

...

Sobre o jogo, sabemos que o PsOne não era exatamente o lugar pra se jogar games 2D. Bastava os KOF’s do console da Sony com os lançados para o Sega Saturn, que a diferença era mais gritante que uma Yoko Ono se apresentando junto com o John Lennon.

Mesmo assim, a Capcom fez um milagre com este game, fazendo uso de algumas trucagens que escondiam muito bem as limitações do console. Pra começar, todos os gráficos de impactos e efeitos especiais foram refeitos como polígonos, assim economizando muito da memória do console e permitindo que ele alcançasse uma performance tão satisfatória quanto A RAMEIRA DA SUA MÃE, QUANDO ESTÁ COM OS CLIENTES DELA!!!

Mas a Capcom não parou aí, e lotou o game de personagens que não estavam disponíveis na máquina, como Dee Jay, Fei Long, T. Hawk e General Uile, além de liberar de cara aqueles que eram secretos no fliperama, como Balrog, Juni e Juli.

E quando já estávamos dizendo “Capcom, eu já estou vazio, pare de me chupar”, eles ainda... Meu Deus, que frase grosseira. Mas eu sou uma criatura imunda mesmo depois de todo esse tempo.

Bom, é por isso que vocês me amam.

Enfim, quando já não tínhamos mais sêmen pra disparar, a Capcom enfiou a língua em nossa próstata, nos premiando como o modo World Tour, que era ó **Beija as pontas dos dedos**

A versão de PsOne acabou se tornando a definitiva do game e serviu de base para aquelas que foram lançadas no Saturn, Dreamcast e PSP. Hoje, esta versão não está em nenhuma das coletâneas de jogos modernos da Capcom, porque foda-se a gente.

12º Lugar - Tekken 3

Honestamente, este é o game mais esencial que consigo imaginar para uma coleção de PsOne.

Como SFA3, Tekken 3 era o game que acreditávamos, o Playstation não aguentaria rodar, e de certa forma estávamos certos. Os programadores fizeram umas trucagens pro game funcionar no console, como substituir os cenários poligonais de fundo por uns JPGzão safado, e mesmo assim podíamos ouvir o videogame gemendo e falando “pare, está doendo” a cada nova partida jogada.

Insatisfeita em entregar um game inferior ao fliperama, a Namco entupiu o disco com personagens destraváveis, CG’s que podiam ser assistidas infinitamente após liberadas, um modo beat’em up que era uma bosta, mas que era legal de ter, tudo isso temperado com uma jogabilidade perfeita, fácil de aprender e difícil de dominar... A menos que você jogasse com o Eddy Gordo.

De fato, Tekken 3 era o jogo de festa perfeito. Você chamava a galera em casa, botava o jogo pra rodar, servi uns Mark Ruffles com Pepsi quente, todo mundo se divertia, um dos amigos chutava o cu de todo mundo porque tinh praticado no fliperama, então os demais se uniam e uma cabala de perdedores, todos passando controle e tentando em vão derrotar aquele que jogva melhor, enquanto o dono do Playstation via seus joysticks ficando cada vez mais engordurado de batatinha frita e se questionando se devia sacrificar os controles em nome da amizade ou dar uma chamada nos brothers e se tornar o chatão da turma. Ahhhh sim, aquelas tardes perfeitas, quando eventualmente todos cansavam de jogar e começavam a debater sobre pra quais meninas da escola já tinham bronhado... Bons tempos, bons tempos...

E sim, reconheço que um jogo descrito como “essencial” deveria estar numa posição mais alta da lista. Agora que deixamos isso claro, pode beijar minha bunda novamente.

11º Lugar - Silent Hill

Imagino que muitos de vocês estão se contorcendo em ódio agora, espumando pelo cu, colocando fogo no cachorro ou mis provavelmente, se preparando pra irem me chamar de “incel” nos comentários. Tudo isso porque Silent Hill encontra-se uma dezena de posições abaixo de Resident Evil 2.

Spoilers: Resident Evil 2 está quase no topo desta lista.

E em parte concordo, Silent Hill é superior a Resident Evil em diversos aspectos. O mero tamanho do jogo é assombroso, considerando que coube inteiro em um único CD solitário do PsOne. A história também é melhor, tratando de sobrenatural ao invés de tramas fofalhas sobre armas biológicas que são tão plausíveis e bem escritas quanto um episódio de Malhação.

Oh boy, esse parágrafo vai envelhecer mal quando tiver passado tempo suficiente desde o cancelamento de Malhação pra ninguém saber do que diabos estou falando.

Mas mais importante, lembro-me nitidamente que Silent Hill me deixou nervoso. A ambientação, os cenários com visibilidade reduzida, os inimigos inumanos, aquela maldita estática de rádio que começava a soar quando você achava que estava seguro, a cidade se transformando naquele pesadelo de metal enferrujado e o fato de que o game não te explicava o que picas estava acontecendo, era suficiente pra deixar qualquer um mais ansioso que um virgem na sala de espera de um puteiro. Fora que o game te encorajava a explorar, com sua dezena de finais diferentes que deixavam o jogador com ainda mais perguntas do que respostas. Silent Hill é um obra prima de seu tempo.

Então por cã... POR CÃ... Não está numa posição mais alta?

Porque eu prefiro jogar games como...

10º Lugar - Rival Schools: United by Fate

Os anos 1990 foram o auge criativo absoluto da Capcom. Foi a época que a empresa teve tantas ideias boas pra games que puderam continuar reciclando as mesmas por trinta anos.

Vá lá ver tudo que a Capcom botou no mercado pelas últimas três décadas. Dá pra contar nos dedos os jogos que não eram continuação, remake ou um misto lazarento dos dois.

Apesar de tudo, Rival Schools é uma franquia que a Capcom AINDA não revitalizou, o mais perto que chegaram disso foi tascar Akira, a loli bosozoku, como personagem de DLC em SFV, quando todo mundo exceto pelos membros mais sem vida da comunidade de jogos de luta, já haviam parado de prestar atenção no game.

Mas o que xoxotas é Rival Schools? Bem, é um slice of life que mostra como sria o di-a-dia dos alunos que existem no mundo de Street Fighter. Ou seja, todo mundo pode disparar poderes pelas mãos, as pessoas se comunicam gritando, os homens são ridiculamente musculosos e as meninas inacreditavelmente gostosas, mesmo que ninguém tenha terminado de passar pela puberdade ainda.

Na história, um monte de escolas se envolvem em uma grande treta onde alunos e professores sofrem lavagem cerebral, afim de se tornarem servos leais de um vilão do mal que quer dominar o Japão. A solução para este problema obviamente é a violência insensata, e cada escola manda um grupo de alunos com o objetivo de causar fraturas, concussões e abortos até resolver o mistério e salvar o país.

Cada escola possui uma temática. Tem o colégio dos heróis japoneses, dos gringos riquinhos, dos atletas, dos delinquentes, dá pra jogar com professores universitários, todos tão exagerados e coloridos que fazem a vida escolar normal parecer um saco.

Bom... Um saco maior do que já é... Infectado... Cheio de gonorréia...

Mas mais importante: O modo simulador de encontro.

A versão japonesa de Rival Schols vinha em dois discos, um deles trazendo o modo simulação, onde você podia escolher uma escola, montar seu boneco, e guiá-lo através do ano letivo, tentando tirar boas notas, fazer amizades e comer a colega de classe.

Não, sério. O jogo te estimulava a romancear os demais personagens jogáveis. SIM! ATÉ MESMO KYOKO, A ENFERMEIRA.

Então, se você sempre quis viver a fantasia de comer a mulher adulta solitária alcoólatra da escola, e não podia esperar vinte anos até o lançamento de Persona 5, Rival Schools era sua melhor aposta.

E já que mencionei Persona 5, aviso que daqui pra frente a lista será composta quase que unicamente de JRPG’s. Aqueles que não apreciam o gênero podem se retirar.

Muito bem, agora que apenas os inteligentes ficaram, sigam-me.

9º Lugar - Valkyrie Profile

Você sabe o que é uma Valquíria?

Não, não é uma personagem medíocre, interpretada por uma atriz medíocre, em filmes medíocres que existem muito além da conclusão da série dos quais fizeram parte.

Bom, é isso também. Porém, originalmente as Valquírias eram a guarda de Odin, pai dos deuses nórdicos e responsáveis por guiar as almas dos guerreiros mortos para o Valhalla, e eventualmente os colocar no campo batalha como as tropas de Asgard contra... Seja lá o que fosse que os deuses iam enfrentar... Não sei. Tudo que conheço de mitologia nórdica vem da Marvel, Cavaleiros do Zodíaco e deste game, então não acho que meus conhecimentos no assunto são muito afiados.

Sabe o que é afiado? A FACA QUE A GORDA DA SUA MÃE USA PRA CORTAR BOLO!!!

Valkyrie Profile o coloca na pele de Lenneth, uma valquíria com carinha de loli e voz de Nair Belo, que viaja para a terra em busca de guerreiros prestes a morrer, e recruta suas almas para que sirvam no exército de seu rei, porque nem na morte o filho da puta fica livre de trabalhar prum lazarento que o vê apenas como um degrau na escadaria para seus objetivos. Misericórdia!

O maior atrativo deste game é acompanhar a história de cada personagem recrutado. Acompanhamos os momentos finais de cada guereiro e como chegaram até aquele ponto. Todos tem uma morte trágica, claro, porque é difícil se afeiçoar a um cara que morreu porque era alérgico a amndoim e comeu pé-de-moleque por engano. Fato é que nos apegamos a estes personagens, o que torna muito mais difícil o processo demandá-los embora. Oh sim, as dezenas de personagens recrutados não ficam conosco para sempre, precisamos enviá-los para o campo de batalha, estamos recrutando eles para o exército de Odin, lembra? Uma vez convocados para a guerra, não podemos mais levá-los conosco para explorar as dungeons do mundo. Isso acrescenta todo um elemento de estratégia ao jogo, pois você precisa saber bem de quem vai se desvencilhar. Vai ficar com o Gatts de baixo orçamento ou com a sereia lolizinha? Bom, claro que eu sei quem você vai manter no grupo, seu tarado.

O combate do game também é espetacular, com um nível de esmagação de botões inédito desde a primeira vez que alguém jogou com Eddy Gordo.

Eu queria dizer mais alguma coisa aqui, mas não consegui pensar em nada. Vamos para o próximo parágrafo.

8º Lugar - Parasite Eve

Games cinemáticos hoje em dia são uma grande piada na indústria. Normalmente são a criação de alguém pretensioso suficiente para ser um diretor em Hollywood, mas sem o talento ou contatos para conseguir tal posição, que como tal, se conforma em poduzir games de 30 horas onde você simplesmente segura o direcional pra frente e pula os diálogos. Coisas como Heavy Rain, Beyond: Two Souls, Detroit: Become Human, Until Dawn e The Quarry, o tipo de coisa que as Marianas da vida jogam m seus canais do Twitch, antes de descobrirem que botar um biquini e ficar pidando no microfone rende muito mais dinheiro.

Parasite Eve era um “game cinemático” dos anos 1990. Em outras palavras, se passava no tempo presente, nos dava a chance de jogar com uma policial e nos permitia caçar aberrações mutantes em Nova York, com CG’s apimentando a porra toda.

Na história, seguimos a policial Aya Brea, destemida agente da lei da Grande Mação, que decidiu curtir a véspera da véspera de Natal assistindo uma ópera com o tonto que pagou seu ingresso na esperança de melar a piroca na virilha da heroína mais tarde. Infelizmente, os planos do sujeito viram fumaça quando a plateia inteira pega fogo.

“Se transformam em fumaça”... “A plateia inteira pega fogo”... Heim? Heim? Eu sou um poeta!

Não foi um acidente, a estrela da ópera quem causou essa desgraça com seus poderes lanfranhudos. Somente Aya é poupada e decide caçar a soprano piromaníaca lazarenta, em busca de seus motivos para tal ato, a origem de seus poderes e para descobrir a verdade sobre seu próprio passado e sobre... Aya é uma mutante também, e seu poder supremo consiste em se transformar em uma mulher pelada verde super poderosa, porque é claro que sim.

Parasite Eve é uma mudança refrescante com relação aos JRPG’s da época. Não há grupo de personagens, masmorras, dragões, espadas ou mágica. O cenário urbano e ambientação de ficção científica barata típica de filmes que passam na Record de madrugada, trazem um cenário único para o game.

Em outras notícias, lembro que este game deixou uma amiga nerdona minha indignada, porque a fonte dos poderes de todos os personagens no game são as mitocôndrias, que de fato sõ algo que existe no organismo do ser humano. Elas são responsáveis pela respiração celular, não por dar super poderes às pessoas. Minha amiga ficou tão indignd com isso que e recusou a jogar o game inteiro.

Sim, ela parecia a Velma e sim, eu tentei ficar com ela.

Claro que eu fracassei. Com quem vocês pensam que estão falando?

7º Lugar - Suikoden 2

Descobri Suikoden 2 no mais puro acidente. Na era do PsOne, eu comprava jogos por quilo, ia até o pirateiro de confiança, dava um nota de dez reais, e voltava pra casa com CD’s suficientes pra construir uma nova casa.

Vejam vocês, sou velho suficiente para lembrar um tempo em que nosso dinheiro valia algo.

Em uma das mencionadas pilhagens, acabei levando Suikoden II, que eu abandonei após cinco minutos de partida. Naqueles tempos, se um JRPG não me conquistasse em sua primeira hora, eu o deixava de lado e mijava no túmulo da mãe do desenvolvedor. Um erro primata, pois todos sabem que JRPG’s só começam a engrenar de verdade quando penetramos pelo menos 10% neles.

Sim, esta frase foi desnecessariamente erótica e a manterei assim.

Seja como for, um dia eu estava fazendo a limpa em meus jogos de PsOne. Não os jogando fora, veja bem, mas os acomodando em estojos de CD’s. Encontrei Suikoden II no meio deles, coloquei no PsOne só pra me lembrar como era o jogo, continuei de onde havia parado meu save original... E não saí da frente da televisão por um mês.

Bom, eu saí pra comer, cagar, tomar banho e espionar a vizinha tomando banho, mas fora isso, não me movi da frente do aparelho.

Apesar de seu visual de Anime fofolete, com bonecos coloridos, dotados de bochcchinhas rosadas que nos enchiam de vontade de apertar, Suikoden II possui um dos enredos mais maduros que já vi em um JRPG. Ao invés de passar por uma série de eventos desconexos que de alguma forma o colocam na trilha para matar Deus, Suikoden II mostra uma história de guerra, com facções opostas lutando pelo poder. O conflito é mostrado de forma realista, com estratégia militar, sacrifício e pessoas inocentes sendo pegas no fogo cruzado. Além disso, acompanhamos dois irmãos de criação que se vêm em lados opostos da guerra, sem dramalhão ou sentimentos piegas, apenas a tragédia de duas pessoas separadas por suas ideologias.

Sem mencionar que é possível recrutar 108 personagens pra seu exército, indo desde aqueles absolutamente indispensáveis em combate até os imprestáveis mas divertidos, que queremos recrutar porque sim.

OH DEUS, ME ENGRAVIDE SUIKODEN II! QUERO TER SEU FILHOS!!!

...

Pensando bem, considerando os desastres que foram Suikoden IV e V, eu retiro o que disse.


6º Lugar - Final Fantasy Tactics

Normalmente, tento colocar apenas um game por franquia em minhas listas. Isso é pra me diferenciar daqueles filhos da puta que fazem “Top 10 jogos de Playstation 2” e metade da lista é GTA. Abrirei uma exceção desta vez, pois embora Final Fantasy VII esteja no topo dessa lista, eu estaria cometendo um crime contra Deus se decidisse ignorar Final Fantasy Tactics.

Spoilers: Final Fantasy VII está no topo dessa lista.

Sob muitos aspectos, FFT se assemelha a Suikoden II. Temos a história trágica de uma guerra por poder que se abate sobre um reino, amigos que cresceram juntos e acabam indo para lados diferentes do conflito, pá pá pá... Mas apesar de usar alguns tropos em comum, FFT segue um caminho muito diferente. Enquanto Suikoden II tem uma pegada de Anime dramático que se permite momentos de leveza e pastelão, Final Fantasy Tactics funciona como um Game of Thrones cujos autores não perderam o interesse na história quando chegaram em sua metade.

A história é pesada, sombria, com vilões definitivamente repugnantes atrás das pedras do zodíaco, capazes de transformá-los em personagens tosco de um anime ridículo adorado no Bras... Não, não... Capazes de lhes conferir poder suficiente para alcançarem suas ambições. Inocentes são assassinados a sangue frio, homens e mulheres são levados ao limite da sanidade e sacrificam-se terrivelmente, e a vitória nunca é uma certeza.

Mais ainda, muitos dos horrores do mundo não são apresentados de forma escancarada, mas penas insinuados. Uma das personagens sofri estupro constantes nas mãos de seu pai de criação, mas isso nunca é dito abertamente. Quando nosso cérebro faz as conexões necessárias para entendermos do que ela está falando, é quando somos tomados por uma sensação indelével de repulsa e a história nos marca.

Pensando bem, não parece Game of Thrones, aquele monte de porra despejada em uma meia. Parece mais Berserk. Isso, a porra que você despeja sobre a barriga de sua amante. Sim.

Finalmente, o jogo é um RPG tático que oferece o sistema de Jobs inaugurado em Final Fantasy V. É possível recrutar todo um exército e treiná-los para que sirva aos esforços de guerra da melhor forma possível. Se quiser ter uma tropa de magos brancos (seu racista), você pode. Samurais (apropriador cultural), fique à vontade. Se deu vontade de colocar Cloud Strife, um robô gordo e um capeta roxo no mesmo time, é possível também.

Se bem que sejamos francos, quando você chega no ponto onde o Orlandu entra o grupo, todos os demais personagens se tornam obsoletos.

Manjadores manjarão.

5º Lugar - Chrono Cross

Nunca entendi o ódio que este game recebeu na época de seu lançamento. Sim, é a continuação de um clássico universalmente amado. Não, nenhum dos personagens clássicos retorna. Não, não encontramos viagem no tempo aqui, ela sendo substituída por cruzamento de dimensões. E Sim, a história é uma confusão maior que os horários de atendimento da sua mãe, AQUELA PUTA!!!

É diferente o bastante de seu antecessor para ser um título completamente novo, e entendo que muita gente não se adaptou bem às mudanças, mas qualé, odiar o jogo? Mudança é necessária na arte, de outra forma, acabamos como o cenário da música pop americana atual. Vocês conseguem distinguir Demi Lovato de Katy Perry ou Billie Eilish, sem usar os peitos como forma de diferenciação? Pois então!

Ma bene, aqui seguimos o jovem Serge, que transou com uma árvore.

Três pessoas entenderão essa piada.

Bom, Serge um dia vai pra praia e acaba sendo transportado para outra dimensão, causando grande alegria ao Baroli. Este novo mundo é exatamente igual a aquele do qual ele veio, exceto pela pequena diferença de que aqui ele está MORTO MORTO MORTOOOOO!!! Antes de entender o que Chewbaccas está acontecendo, uma loirinha que fala igual um pirata gruda nele e o leva em sua jornada pessoal de vingança. Coisas acontecem, mais 42 pessoas se juntam a eles em sua jornada, blá blá blá, New Game Plus.

É difícil comprimir a história toda de Chrono Cross em um único parágrafo, então nem vou tentar. Invés disso, focar-me-ei em explicar como este é um dos games mais tecnicamente impressionantes do PsOne.

Este é um dos games mais tecnicamente impressionantes do PsOne.

Os gráficos são estupidamente bonitos, coloridos, vivos, todos os personagens recrutáveis tem uma identidade visual única e são tremendamente memoráveis. Os efeitos especiais em batalhas são espetabulosos, do nível “oh meu Deus, não acredito que um videogame consegue me causar tantas emoções de prazer” vista anteriormente quando usávamos as magias de evocação de Final Fantasy VII pela primeira vez. A trilha sonora é olímpica e merecia algumas medalhas, ou seja lá qual for o prêmio que dão a composições de games.

Digo, não é uma boa continuação, admito isso, mas como su própria criatura, existem poucos games parecidos com Chrono Cross, e você pode jogá-lo AGORA na coletânea lançada pra Nintendo Switch e Ps4.

Compre a versão de Ps4, a de Switch tem sérios problemas de optimização... Como metade dos jogos que saem pra essa plataforma.

E lá vem os fanboys da Nintendo me encher o saco... ô raça...

4º Lugar - Metal Gear Solid

Metal Gear Solid é a história de um homem.

Um homem?

Sim, um homem. Chamado Solid Snake.

Solid Snake?

Sim, Solid Snake. Sua missão: destruir Metal Gear.

Metal Gear?

Sim. Metal Gear.

DEUS ABENÇOE ESSES DIÁLOGOS DELICIOSAMENTE REDNDANTES! DEUS ABENÇO KOJIMA E MAIS NINGUÉM!!!

Metal Gear Solid foi um dos últimos grandes jogos do PsOne... Ou talvez tenha sido O último grande jogo do PsOne. Não consigo pensar em qualquer outro que tenha encharcado calcinhas da mesma forma em sua época.

Não vou explicar a história do game. Todos conhecem Solid Snake (he he he), Liquid Snake (HE HE HE) e Mei Ling (HEEE HEEE HEEE). Ademais, eu precisaria de oito artigos pra descrever o enredo de MGS de forma apropriada, e Deus sabe que publicar um artigo por ano hoje em dia já é difícil suficiente.

O barato de MGS é o quanto ele usou as capacidades do PsOne, de formas que ninguém tinha pensado na época. Lembram de como Psycho Mantis lia o conteúdo do sua Memory Card, revelando ao mundo que você jogava Tokimeki Memorial e lhe causando grande vergonha perante seus amigos? E de como ele fazia o joystick se mover pelo chão com seus PODERES MENTAIS? Lembram da cena de tortura que destruía seu braço? E de como Naomi se oferecia pra massageá-lo com o joystick pra aliviar a dor? Lembra como você sentou sobre o controle quando chegou nesta cena de novo em seu segundo playthrough?

Metal Gear Solid era um game que sabia muito bem a mídia a que pertencia e brincava com isso. Muito antes de Deadpool se tornar modinha e herói dos normies, o jogo já quebrava a quarta parede sem jamais se tornar babaca ao fazê-lo. O drama continuava ali, junto da intriga, seriedade e pleonasmos da história, tudo isso de uma forma harmoniosa difícil de encontrar mesmo nos dias de hoje.

E tem o Otacon, que é um otaku que comia a própria mãe pelas costas do pai, mas só descobriríamos isso no jogo seguinte.

Kojima e seus netorares, eu juro.

3º Lugar - Resident Evil 2

Sim, eu acho Resident Evil 2 melhor que Silent Hill.

A história é uma fofalha, o diálogos são mais retardados que um espectador médio do Luciano Hulk, a história se contradiz a cada cinco minutos, e seus fãs são alguns dos mioes filhos da puta que o bom Deus colocou na terra... Se bem que isso não deve ser culpa do jogo, mas eu preciso culpar alguém, então... É.

Mesmo assim, eu amo esse jogo. Dois discos... DOIS DISCOS, MAMA!!! Tem ideia do que era um game em dois discos naqueles tempos? O dobro da aventura, da ação, das tetas, de tudo! E não eram dois discos com a mesma aventura, era... Bom, eram dois discos com a mesma aventura, mas dois lados diferentes da mesma. Podíamos começar a aventura com Claire no primeiro disco e termina-la com Leon no segundo, ou inverter a ordem dos personagens, o que geraria partidas completamente difer... Na verdade, seriam a exata mesma partida, mas em ordens diferentes e mudando quem enfrentaria o chefe derradeiro do jogo.

Pensando bem, Resident Evil 2 é uma enganação, mas uma enganação maravilhosa. Como quando você sai com a KittyxKum e quando chega lá, encontra a Susi Sphere Hunter. Digo, você é enganado, mas o resultado final é muito melhor do que qualquer um poderia imaginar.

Ma bene, a verdade é que RE 2 inova e apara as arestas de RE 1, que era um bom game, mas tinha se tornado razoavelmente arcaico já na época que sua continuação chegou ao mercado. A aventura de Claire e Leon se apropriou de tudo que o antecessor criara, cortou toda a gordura e acrescentou um excelente molho madeira por cima do que ficou, e agora estou com fome.

Sem mencionar que Claire e Leon são personagens muito mais tridimensionais e carismáticos do que Jill e Chris eram no jogo original. Não que eu desgoste dos heróis originais, mas a narrativa da série, falha mas cheia de charme, só começou a amadurecer de verdade em RE 2, que se destacava da fórmula do Alone in the Dark clássico, que foi possivelmente a maior inspiração da série.

Sim, além de Sweet Home. Cacete, parem de falar de Sweet Home, todo mundo sabe que ele foi o ancestral espiritual de Resident Evil, você não é especial por conhecer essa fatia de trivia, Jesus Cristo de antimatéria!

Mas é, eu amo este game e o que ele representa pro gênero Survival Horror, mesmo que ele deixe de ser Survival Horror no momento que encontramos a Rocket Launcher.

Pois é.

2º Lugar - Castlevania - Simphony of the Night

As Sensuais Aventuras de Alucard surgiram em um momento de transição do mercado de games. Estávamos migrando dos 16 para os 32 bits, do 2D para o 3D, e ainda estávamos descobrindo do que a então nova geração era capaz. Simphony of the Night surgiu ao mesmo tempo que Mega Man 8 e Mega Man X4, e se os games de PsOne fossem todos nessa pegada de 2D lindão, então acho que ninguém ia reclamar.

Todos conhecem a história. Alucard, filho do Drácula, viaja até Castlevania com a intenção de cometer patricídio. Décadas depois, ele teria o cu comido em uma animação imbecil lançada na Netflix.

SotN foi o responsável pela alcunha Metroidvania, tão em voga nos dias de hoje. Para as três pessoas que entenderam a piada do Serge, mas não sabem a razão por trás de “Metroidvania”, é um acasalamento das palavras Metroid e Castlevania, que... NÃO! JURA???

Seja como for, Koji Igarashi pegou os lbiintos de Metroid, tornou a navegação por eles muito mais instintiva e prazerosa, tascou um vampiro bishonen no cen´rio e disse aos jogadores: “Explorem! Tem coisa boa escondida!” E explorar nós exploramos, por quase 30 anos ininterruptos.

SotN não vendeu muito bem na época, o que acabou sendo o canto do cisne para jogos 2D no ocidente, ao menos naqueles tempos. Caso é, a obra de Igarashi criou todo um novo gênero de game, que hoje inunda as plataformas digitais de todo o mundo, com as mais diferentes variações, temas, elencos, e vindas dos mais diferentes estúdios. Alucard e seus traumas não resolvidos contra o papai provaram aos desenvolvedores que não eram necessários bilhões de pesos par se fazer um bom jogo, apenas um bom labirinto e gráficos 2D que não induzissem ao vômito... Lição esa que muitos programadores ainda não aprenderam, mas hey... O que se vai fazer?

Aliás, sabiam que este é o único game oficial de PsOne com NUDEZ FRONTAL COMPLETA???? Yep! Sabem a Succubus que enfrentamos no pesadelo de Alucard? Ela veste só um espartilho e nada mais. Sério, procurem as artes de Ayame Kojim pra verem a moça com peitão de fora... A Succubus, não Ayame Kojima.

Assim podemos deduzir que da mesma forma que não cobre seus pacotes de diversão, ela também não esconde sua fenda da alegria. Claro, em gráficos pixelados dos anos 1990 é impossível ver tamanho esplendor, mas é bom saber que está lá.

1º Lugar - Final Fantasy VII

Claro que FFVII tá em primeiro lugar, óbvio! E vou falar, est game foi um evento.

Não, vocês não tão entendendo, FFVII foi O EVENTO DA DÉCADA. Sei que hoje em dia todo lançamento mediano é marketado como sendo a cura pro câncer, ebola e solidão, tudo num só pacote, e que se hype fica a mil com qualquer trailer meia boca que chega ao YouTube, mas não é disso que estou falando. Me refiro a participar de algo que você sabe, é um evento cultural que vai mudar o mundo, e jogar Final Fantasy VII em seu lançamento foi exatamente isso.

Antes das aventuras de Cloud e seus amigos coloridos, JRPG’s não eram algo que chamava atenção no ocidente, o gênero inteiro sendo relegado a um nicho dentro do nicho que eram os gamers. Você era um tipo especial de nerd se preferia passar o fim de semana com Breath of Fire ao invés de digamos, Final Fight ou Sonic. Tanto era assim que poucas distribuidoras se arriscavam a trazer JRPG’s para as américas, e mesmo quando acontecia, recebíamos apenas o filezão do filezão, aqueles que tinham a chance de chamar alguma atenção das massas desinteressadas, centenas de jogos menos imponentes que Dragon Quest e Phantasy Star ficando permanentemente no Japão.

Final Fantasy VII mudou isso. De repente, passar dias em frente a um game, explorando cada centímetro de seu mapa, desvendando seus segredos e progredindo em sua história, era a maior febre entre os gamers. Pessoal que começou a jogar FFVII apenas pelas CG’s, estava virando madrugadas e fervendo o cérebro para tentar avançar na versão japonesa do jogo.

Vejam, gente cujo máximo de esforço intelectual que haviam feito na vida foi decidir se queriam passar catchup ou mostarda no pinto antes da bronha, estavam agora tentando decifrar kanjis para descobrirem como melhor equipar sua equipe. Pessoas que nunca se interessaram por JRPG’s estavam se reunindo para trocar informações de onde encontrar as summons secretas do game, entre outros segredos.

As grandes empresas perceberam isso, e começou a chover JRPG no ocidente. Alguns se tornaram clássicos por mérito próprio (Wild Arms, Vandal Hearts), enquanto outros desapareceram em meio ao fluxo (Jade Coccon, Kouldelka). Independente disso, as comportas haviam sido abertas e jamais voltariam a se fechar. Da mesma forma que Akira abriu as portas do ocidente para os Animes, FFVII fez o mesmo pelos JRPGs.

Se acha isso tudo exagero, só preciso apontar par as celebrações de 25 anos do game. Quantos jogos mais recebem tanta fanfarra em seus aniversários? Diabo, nem mesmo outros Final Fantasy receberam o tratamento que FFVII está recebendo, que sempre recebeu, desde seu lançamento.

E sim, a história é maravilhosa, os personagens são incríveis e para a época, os gráficos pareciam algo saído de um sonho. A melhor forma que tenho para descrever o que Final Fantasy VII representa para mim, é roubando as palavras que um de meus amigos usou para descrever este game:

“Eu queria poder esquecer tudo que sei sobre Final Fantasy VII, só pra poder jogar pela primeira vez de novo.”

Essa é minha lista. Se seu game favorito não aparece nela, queime no inferno.

Cheers!!!

17 comentários:

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Street Fighter Zero 3 é o que menos gosto da fase "Alpha/Zero". Vai ver porque o game tinha muita vibe de anime, assim como foi KOF 97...explico, quando lançou esse SFZ3, eu estava em ondas de anime na época e com Rivals Schools, Final Fantasy, animes e outros, meio que saturei quando vi esse jogo. Sem falar da dificuldade de vencer o Bison nesse jogo, como o feledaputa me manda um Psycho Crusher que varre a tela inteira e acaba com a raça do seu personagem se não estiver preparado para defender? Sendo que nada demonstrava que tinha esse nivel de poder antes...E pior, você pega o Bison para jogar e ele não solta esse Psycho Crusher dos infernos, mas o normal dele das fases Zero e Zero 2, nem nos crossover da Capcom os X-men e Marvel, onde os poderes de Ryu e seus compadres são triplicados, nem lá o Bison tem o nivel de poder de SFZ3.

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Ah, sim. Tekken 3, o game da franquia que fez muitos ficarem fã da série em definitivo. admito que eu era viciado no game e sabia jogar razoavelmente bem com alguns personagens, mas os que tiravam contra comigo, iam de Eddy Gordo e bem, faziam uma masturbação com os botões e me venciam na maioria das vezes. Mas acho que foi esse game que me fez interessar na história de rixa com os Mishimas, Kazamas, Ogre e tentar entender porque tinha um dinossauro, canguru e um urso no meio dessa treta. tanto que jogo Tekken até hoje e esperando o oitavo jogo da série. Que Jin mate Kazuya e encerre de vez a linhagem amaldiçoada da Familia. Que Daisuke Gouri e Unsho Ishizuka (ambos dublaram Heihachi Mishima) estejam num bom lugar agora.

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Rival Schools, me lembro quando esse game chegou na locadora perto de casa. nós jovens tinhamos Cavaleiros, Shurato, Yuyu-Hakusho, Samurai Warriors...argh! e US Manga Corps que de vez em quando passava algo que prestasse nas nossos fins de tarde na Manchete e nos videos cassetes os filme de Fatal Fury, Art of Fighting, Virtua Fighter e Samurai Shodown Mangas de Rayearth, Samurai X , Akira e Fushingi Yugi (???) nas bancas.... Acho que era o inicio da era dos Otakus sujos na nossa republica das bananas. E via um game com capa bem desenhada em anime feita pelo Edayan (que prefiro muito mais ele fazendo arte dos personagens da Capcom que o Shinkiro, que combinava melhor com os jogos da Neo Geo) E que era um game de luta, eu surtei e joguei Rival Schools com os amigos até enjoar. Quando ganhei meu PS1 e comprei o game, resolvi ver o modo Date Sim do jogo (Que até hoje chamo de "Modo Escola") e não entendia nada, joguei esse modo umas 7 vezes até vir o estalo: "Se eu jogar, mas só se eu quiser encontrar a garota que gosto no game ao invés de ir aleatóriamente e fazer ela sempre feliz, o que acontece?" fazendo isso, eu só queria falar com a Kira e fiz o final bom com ela finalmente e entendi que era uma espécie de "Rpg" para conhecer os personagens e fazer dupla com eles, não para namora-los. E fico possesso de até hoje não ter achado uma ROM de Rival Schools em inglês para esse modo de jogo.

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Valkyrie Profile terminei mesmo ano passado (fazendo o final bom), mas já o conhecia há bastante tempo, quando um amigo mala do meu irmão (tipo aquele que sempre conta vantagem e é uma bosta como pessoa) trouxe-o para jogarmos e vi o quão valioso é esse game. E sim, nós apegavamos aos personagens e sempre era uma Escolha de Sofia a quem deveriamos mandar para Odin ou para ficar na nossa party e sempre os que a Freya rejeitava e ficavam conosco era uns personagens ruins (exceto Arngrim e Mystina) como Badrarch, um mercenário que vendia mulheres e crianças....que personagem de merda...e sabes lá o porque, deu uma crise de concsiencia nele e resolveu ajudar uma menina e morreu no processo. E sim, não sabia nada da mitologia nórdica quando joguei e o máximo de conhecimento era o que sabia assistindo a saga de Asgard de Saint Seiya. Pena que em Silmeria, eles jogaram toda a estória e o drama dos Einhenjar ao morrerem no lixo. Dizem que o Covenant of Plume, um Valkyrie de NDS é muito superior a versão de PS2, jogarei esse algum dia e verei se é verdade.

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Parasite Eve, na minha adolescência me fez apaixonar pela Aya Brea, eu tinha várias revistas com detonados tanto do primeiro quanto do segundo jogo e sempre quis o poster que vinha a Aya na Ação Games, pior que tinha esse poster em tudo que era locadora no meu bairro, tentei achar nesses sebos para comprar e nada. E é isso, tirando a minha paixão pela protagonista, não tem muito a falar sobre esse jogo, mas eu zerei Parasite 1 e 2. E gostei da Eve Loli que aparece no segundo game

Final Fantasy Tatics foi o primeiro rpg de estrategia para mim e talvez para muita gente. Eu e meus amigos jogavamos cada batalha do game como se fosse a ultima e até hoje lembro do som da fanfarra que toca quando estavamos escolhendo nossos soldados mesmo para uma batalha aleatória, soava terrívelmente heroíca. nomes como Agrias, Mustalpha, Meliadoul, Orlandu, Delita, Teta (sem piadas aqui) Alma, Ramza, Wiegraf, Dycerdarg e outros marcam aqueles que puderam jogar esse game. E sim, A parte que foi insinuada que tal personagem sofria eu sei quem é, Malak é um merda de irmão pois ele sabia que estavam fazendo com a sua irmã Rafa e não fazia nada a respeito. E novamente, pena que os FFT de GBA e NDS não chegam a unha do dedão de qualidade do FFT original.

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Sim, Ameríndio. também não entendo o ódio que as pessoas tem pelo Chrono Cross, mas é por ser diferente demais do Trigger que desperta a raiva das pessoas. E como é um game canônico ao invés de um spin off, traz essa sensação a tona. é como o Ogre Battle March of Dark Queen, que mesmo sendo um game excelente e do mesmo nível e tendo vindo antes, sempre vai viver a sombra do FF Tatics. o mesmo do Cross para o Trigger, infelizmente e o final bom, dava a entender que não ia acabar ali, mas acredito que nunca veremos aonde a Kid ia no fim do game.

Gosto de como o Metal Gear evoluiu aqui para o que seria o Phantom Pain muitos anos mais tarde, não o perdoo sobre o ele fez com a Paz Ortega (não gostava dela, mas a mesma não merecia o que fizeram ela antes do Boss a salva-la), mas ao menos encerrou a saga dele. Metal Gear Rising é muito melhor do que merecia ser. E o MGS de zumbis...aquilo foi um delirio coletivo.

Castlevania SOTN para mim é o um dos jogos que levaria numa ilha deserta. o fator de replay desse game é infinito para mim, todo ano o jogo e termino de cabo a rabo pelo menos um vez. E ah, na sua live que você jogou esse game, eu tambem joguei do começo ao fim, nós zeramos juntos quase na mesma hora (você matou Dracula 5 minutos na minha frente na Live) foi divertido faze-lo. E gosto de ouvir a trilha sonora desse game por horas a fio

FFVII.....o game que fez o mundo saber o que são os Rpgs no geral nos consoles. não tenho nenhum carinho pelas aventuras do Nuvem e sua tchurminha do barulho, mas segundo dizem a versão do PS1 é superior ao remake em muitos aspectos. A parte boa do Remake foi o numero de Hentais que surgiram da Tifa, Aeris, Scarlet e Yuffie e Jessie (minhas favoritas) com os gráficos do game no Rule 34 ou Sankaku Channel e algumas delas...minha nossa senhora da Aquerupita do bigode loiro!!

Faça mais posts Américo se possivel e Parabéns pelo seu novo trabalho.

Leandro"ODST Belmont Kingsglaive" Alves the devil summoner disse...

Sinto muito pelos comentários separados, é que o texto não suportou o tanto que escrevi e bugou.

Rafael Fraga disse...

Estou maratonando o Blog desde o seu início e fico imensamente REGOZIJADO ao me deparar com um artigo novo e sobre o meu console favorito (clichê mas fazer o quê).

De uns meses pra cá tenho corrido atrás de clássicos que não joguei. Quando era infanto-juvenil, jogava MUITO os mesmos jogos (por questões financeiras) e deixei passar a grande maioria dos clássicos.

Ou seja: um olho no artigo e outro no CDROMANCE para entupir o PSP de eboot.

VIDA LONGA, AMER!

Leonardo Marques disse...

Carai Hammer, como é bom ler um artigo seu, ainda mais quando é recente!

Pior que eu tinha pensado justamente em fazer uma lista como essa (com outros games, claro) no Mundo Proibido (foi mal pelo jabá safado que fiz aqui), só que como nunca tive um PlayStation 1 na infância e na adolescência acabei desistindo porque só passei a conhecer os games depois de velho, então não fazia sentido pra mim :(

Enfins, parabéns por manter a qualidade na escrita dos artigos. Conseguiu fazer algo que eu nunca consegui fazer mesmo com tanto tempo de blog e eu acho isso impressionante.

André disse...

Uma vez por semana passo por aqui na esperança de um novo artigo. Hoje fui recompensado.
Que artigo demais Amber. Me lembrou dos tempos que o blog era dividido em três.
Um dos meus games favoritos está na lista, então acho que estou salvo.

Espero um dia ler capas horríveis de games parte 3 - Seria mais incrível do que um video game novo da Sega.

Abração.

Unknown disse...

Volte a fazer podcasts na moral mesmo

Addam Barcelos disse...

Bom, Tekken 3 e street fighter Alpha 3 apareceram na lista, temos algo em comum. E meu deus, me dá uma indignação não ter conseguido jogar o simulador de rival schools! Se bem que eu provavelmente apanharia por conta do japonês, mas bem...
Cheers!

Sr. Profano disse...

Parabéns pelo artigo. Saudades dos podcasts!

Paulo disse...

RE2 é o meu favorito.

Shadow Geisel disse...

A versão de Alpha 3 do Psone é uma obra de arte. Simples assim.

d disse...

Convenhamos, Amerindo, o puto do Huey merecia chifre depois do que fez.

lalanini123123 disse...

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