domingo, 19 de julho de 2009

Crítica do Amer: Shin Megami Tensei Nocturne


Quando se fala em JRPG, a maioria das pessoas pensa automaticamente em Final Fantasy, um bom número de pessoas lembra de Dragon Quest e meia dúzia de gatos pingados pensam em alguma outra série.

Infelizmente, pouca gente no Ocidente leva em consideração a série Shin Megami Tensei.

Embora não seja tão conhecida por aqui quanto as uas outras mencionadas, Shin Megami Tensei pode ser considerada uma das maiores franquias de JRPG existente, com um enorme número de seguidores tanto no Japão quanto fora dele.

Mas se é assim, por que esta série não é tão popular quanto a cria de Hironobu Sakaguchi?

Bom, Shin Mehami Tensei demorou um bocado pra chegar em versão traduzida por aqui, pois sempre envolveu temas pesados como o fim do mundo, invasões de demônios e fazer o protagonista tomar parte em um embate entre Lúcifer e Deus, podendo escolher qual lado seguir.

Lógico que um game que permite ao jogador se unir ao Preula Viva seria alvo de muita polêmica aqui no Ocidente, local onde os religiosos adoram dizer as pessoas como elas devem viver suas vidas.

Mas eis que ninguém contava com os culhões de aço da Atlus que decidiu lançar o terceiro título de sua popular franquia no Ocidente, quando percebeu que os JRPG's haviam se tornado um gênero popular o suficiente do nosso lado do mundo.

Pois bem, do que este game trata? Ele é tão hardcore quanto parece?

Sim, ele é. E tem o Dante de Devil May Cry.

Pois bem, agora que consegui sua atenção, vamos falar um pouco do game.


Tudo começa em um dia normal, onde seu personagem (que você pode batizar como quiser) e os amigos fazem uma visita a uma professora doente no hospital.


Durante a visita e no hospital, há uma sensação muito estranha no ar, como se algo grandioso estivesse prestes a acontecer e seu personagem perde a consciência. Ao acordar, o mundo acabou e você é um dos poucos sobreviventes do apocalipse.

Vagando por um hospital agora infestado de demônios em monstros, o protagonista caladão esbarra em um garotinho loiro, que funde seu corpo com a Magatama, um verme infernal que se funde a ele e o transforma. O herói agora é o loendário Hito-Shura, o ser com os poderes de um demônio e o coração de um humano e cabe a ele recriar o novo mundo.

Diga-se de passagem, o mundo está infestado de demônios, anjos e seres de diversas mitologias. Não importa se são belas e melindrosas fadas, deuses Egípcios ou anjos bíblicos, todos querem o novo mundo para satisfazerem suas próprias ambições e como Hito-Shura, você tem poder para destruí-los ou forçá-los a te seguirem.

Seus amigos também sobreviveram e cada um escolheu uma razão para viver. Cabe ao jogador reencontrá-los, decidir qual deles irá apoiar e qual razão irá seguir. É possível recriar o mundo como uma terra selvagem onde só os mais fortes sobrevivem, como um local onde impera a individualidade ou um lugar onde os humanos estão livres dos desejos mundanos.

Claro, também é possível recriar o mundo como ele era antes ou descer até o andar mais profundo do Inferno, passar nos testes impostos por Lúcifer e aliar-se a ele, destruindo toda a criação no processo, sendo amaldiçoado por Deus para toda a eternidade.

Falei que o jogo é hardcore.

Shin Megami Tensei Nocturne não gasta tempo com horas e mais horas de desenvolvimento de personagem. Você não fica conhecendo a história de vida do Hito Shura ou de seus antigos amigos, o que importa é o agora, o que aconteceu desde o apocalipse e quais serão suas escolhas a partir daí.

Este tipo de narrativa é uma novidade bem vinda em um gênero que as vezes gasta tempo demais resolvendo seus conflitos internos e que se tornam cada vez mais cansativos devido a isso (vide muitos personagens de Final Fantasy).

Aliás, o Dante aparece caçando o Hito-Shura. Ele foi contratado para eliminá-lo e se apresenta como um dos desafios finais para se conseguir a benção de Lúcifer.

Na verdade, ele aparece como cortesia da Capcom, pois o designer principal de SMT Nocturne, Kazuma Kaneko, é fã da série Devil May Cry.

Que bom que ele é fã de Devil May Cry e não de Hello Kitty.


Tecnicamente, SMT Nocturne faz bonito.


Os gráficos são estilizados e representam fielmente a arte única de Kazuma Kaneko. Os personagens ao redor dos quais a história gira são muito bem caracterizados e individuais, características que se tornam ainda mais notáveis quando eles passam a seguir suas próprias razões.

O protagonista possui um visual bastante único, com tatuagens que cobrem seu corpo e um único chifre saindo de sua nuca, que representa o abandono de sua vida humana e sua nova existência como um demônio.

Mas o destaque mesmo são os demônios da série, que são retratados de forma tremendamente única e criativa.

Metatron, um dos anjos de hierarquia mais alta no panteão sagrado é retratado aqui como um ser mecânico, enquanto Beelzebub é mostrado como uma mosca gigantesca, o que condiz com seu status de "Senhor das Moscas." Encontrar os diversos demônios do jogo e comparar seu visual com as imagens que estamos acostumados a imaginar é um ritual bem mais divertido do que podemos imaginar inicialmente.

A trilha sonora é composta principalmente de temas bastante fúnebres e sombrios, que casam muito bem com a atmosfera pesada o jogo. Não existem temas heróicos ou de vitória, o que destaca este título ainda mais da norma imposta aos JRPG's.

Os efeitos sonoros não são muito notáveis, não há diálogo falado no jogo, exceto durante as batalhas, quando os personagens possuem algumas falas ao atacar. Os ataques e magias possuem efeitos melhores, que distinguem bem as características básicas de cada um deles.

No geral, a apresentação do jogo é impecável e mostra que a Atlus não estava brincando em serviço quando deu continuidade a sua série principal.


A jogabilidade não é muito diferente do que estamos acostumados a ver em JRPG's: avance pelo mapa, chegue em uma dungeon, massacre uma dúzia de inimigos em combates aleatórios, chegue ao chefe, mate-o e avance para a próxima dungeon.


Claro, há um ou outro puzzle no meio do caminho, mas não chegam a ser tão notáveis.

O ponto alto de SMT Nocturne é a fusão de demônios. É este pequeno detalhe que torna o jogo inacreditavelmente viciante e difícil de largar.

O único personagem fixo do jogo é o Hito Shura, o resto de seu grupo é totalmente customizável. Ao encontrar com os diversos demônios em campo de batalha, é possível convencê-los a se tornarem membros de seu grupo.

Assim que se aliam a você, estes demônios raramente tem boas habilidades, então é preciso passar algum tempo os evoluindo para que se tornem mais fortes e úteis para encarar os obstáculos que virão. Então você avança para a próxima etapa, recruta demônios melhores, os evolui e logo tem um grupo bastante forte e equilibrado.

Diferente de outros JRPG's, o famoso "grinding" (quando você passa horas em um só lugar, andando de um lado pro outro, ganhando experiência e subindo de level) não é cansativo em SMT Nocturne. Na maioria das vezes há um objetivo específico para ficar ganhando level, seja aprender uma habilidade específica ou fazer um demônio evoluir para uma forma avançada.

Por exemplo, a bonitinha Lilim da imagem acima é um dos demônios iniciais e possui habilidades bem básicas, mas se o jogador tiver a paciência para evoluí-la até o level 80, ela se transforma em Lilith, um dos demônios mais poderosos do game. O mesmo vale para muitas outras criaturas, como Cu Chulainn, Skadi e Beelzebub (que não começa como mosca gigante), que são todos evoluções de outras criaturas.

Em outras palavras, você normalmente sabe quanto tempo vai precisar ficar ganhando level, não é um processo sem fim como ocorre em outros jogos do gênero.

Mas eu mencionei a fusão de demônios, então é melhor falar mais disso.

Existe um local chamado Cathedral of Shadowas e lá é possível fundir suas criaturas. Por mais que goste da fadinha bonitinha que conheceu no início da aventura ou daquele Troll gigantesco, os monstros se tornam cada vez mais obsoletos a medida que se avança no jogo.

Ou seja, é preciso ter um grupo de monstros com bons status e bons poderes para sobreviver ao avanço da história e a fusão de demônios é sua maior aliada neste momento. Com paciência e a combinação certa de criaturas, é possível criar demônios inacreditavelmente poderosos e apelões.

Um jogador determinado pode pegar uma personagem de nível médio como Titania e lhe dar atributos e técnicas tão avançadas que ela pode se mostrar um páreo duro até mesmo para os inimigos da última fase do jogo.

Claro, para conseguir os melhores resultados, é preciso gastar uma boa soma de horas, seja para evoluir os monstros até o ponto desejado para a fusão, ou para reunir a grana necessária para o processo (achou que era de graça?). Logicamente, não é um sistema que vai agradar a todos os jogadores, mas quem gosta desse tipo de experiência tem um prato cheio em SMT Nocturne.

E eu sei o que você está pensando e sim, é quase como um Pokémon das trevas.

Quem diria? Pikachu é coisa do Tinhoso!


Shin Megami Tensei Nocturne não é um game para todo mundo. Possui um enredo pesado que foge a regra dos demais e se mantém m um tom muito pessimista em sua quase totalidade, além de mexer com temas que muita gente não tocaria nem com uma vara de dez metros.


Mas por sua ousadia e por nos mostrar uma faceta dos JRPG's que se distancia um bocado dos títulos que são norma para o gênero, SMT Nocturne merece ser conhecio por qualquer um que goste de passar horas personalizando seus personagens e equipes.

Fãs de mitologia também podem se divertir, pois é possível aprender um bocado sobre demônios, anjos, deuses, aparições e criaturas folclóricas das mais diversas culturas com este game.

Antes de jogar este game, eu não sabia que Ganesha tinha sido criado pela deusa Parvati para evitar que outros tentassem espiá-la tomando banho e que quem lhe deu uma cabeça de elefante foi Shiva.

Pois é, vivendo e aprendendo!

Cheers!!!

18 comentários:

Marcelo Guardsman Green disse...

Putz valeu pela indicaçao do jogo vo logo caçar um pra comprar heuheuh nem vejo a hora de detonar o dante!!! heheehh

João Pedro disse...

já procurei ele na minha cidade, e o persona 4 também, mas morar no fim do mundo, obviamente, tem desvantagens...

Sergio disse...

esta na minha lista de proximos jogos a jogar.

gosto de SMT

DukeGod disse...

final fantasy ja tava enxendo o saco mesmo...
tou surpreso de voce nao ter linkado para akele post com os as criaturas que voce mais gosta do outro blog...

Scariel disse...

Faz pouco tempo q comecei a joga-lo. Mas esse jogo é mto hardcore pra mim, n tenho mais coragem de zerar esse tipo de jogo.
A série Shin Megami realmente merece mais destaque. Primeiro q joguei da série foi Persona 2 Eternal Punishiment, eita jogo bão.

evil monkey disse...

cara as vezes eu acho que eu sou o único que não conseque bons rpg's,
e o pior é que eu adoro esse genero.
numca joguei persona(infelizmente)e atualmente eu só estou jogando rpg's por emulador de super nintendo (chrono trigger principalmente),e mesmo que muitos sejam bons(chrono trigger)eu sinto falta de jogos mais modernos como esse...
bom isso foi mais um desabafo de um fa do que um comentário mas tudo bem.
...

Paulo_HT disse...

muito bom o review. eu ainda nao joguei esse, mas parece ser muito bom.

Amer, já jogasse SMT: Devil Summoner 2? (nao vou escrever o nome inteiro, pra nao passar a noite toda aqui =P)
ele tem um estilo bem diferente dos outros SMTs, mas eu achei muito bom e não tão enjoativo (ja que as batalhas sao mais dinamicas)

enfim, se ainda nao jogou, eu recomendo, porque com certeza tu vai gostar.

Thyago disse...

eu TINHA esse jogo amer, nao sei que fim ele levou.
infelizmente eu nunca tive o tempo necessario para terminar ele. sério, esse jogo pede MUITO DO SEU TEMPO, mesmo sendo bastante viciante, eu acabava encostando ele para jogar outros games XD.

agora um q ainda tenho aqui é Shin megami Tensei: Digital Devil Saga. Já pegou? ele tem um enredo bem pesado também... e é absurdamente difícil.

Marcelo Maciel disse...

BAH!

Maior achado que eu consegui no teu blog cara, muito obrigado... JRPGS são o melhor que há no gênero, e o tema desse então...

Já "sonhei" muito com um título assim, não sabia que existia...

Que console que é o PS2... se o 3 chegar perto disso tá ótimo já...

Rafael disse...

Comecei a jogar SMTN por causa de um post antigo seu sobre os monstros da serie e eu gosto bastante da série mesmo não conseguindo jogar mais de 20 horas de um mesmo rpg.
O sistema de evolução me desaponta em duas partes uma é ter que sacrificar os seus bichos com um visual que te agrada por um outro toscão só que mas forte(ao contrario do que a Hayabusa diz sobre poder e beleza serem só um) e que você ganha level mais rapido do que os monstros e isso que torna eles obsoletos ai as vezes se eu tentar pegar uma habilidade de um monstro provavelmente eu ja terei upado uns 3 leveis enquanto ele só um.
No total a franquia toda é boa mas odeio decisões que podem matar algum personagem e depois te impossibilita de conseguir algo mais a frente no jogo.
Joguei o SMT Devil summoner gostei joguei ate bastante e nele a historia é um pouco mais aprofundada só que o jogo é de ação o que muda a força e ataques de alguns demonios
Se RPG's não exigissem tanta dedicação eu fecharia todos os jogos da série

Avalanche(Lance) disse...

Só preferia que tivsse um sistema de combate em tempo real...


Ma sna boa pq essa produtora insiste no protagonista Emo?

Leandro disse...

acho tanto essa SMT Nocturne como Persona (qualquer um deles) cansativo demais, não é um game recomendado pra aqueles que não tem muita paciência...

Mustafá disse...

Amer, me diz uma coisa:

Por que você nunca faz reviews de games de PSOne? Tem muitos games fodas pra esse console.

Um review que seria bacana que você fizesse seria do game "Urban Chaos" caso você queira inaugurar os reviews de PSOne.

Caso não, podia fazer do game "Def Jam - Fight for NY" do PS2.

Abraços.

Nergal Jr. disse...

Muitas horas de jogo + Vários demônios + Boa história + Vários finais = Bom RPG. Fato.

Aliás, ir pro Inferno virar demônio e virar General de Lucifer são finais diferentes, mas... São só minímos detalhes. Ótimo review ^^.

Leandro" Leon Belmont" Alves the devil summoner disse...

Shin Megami Tensei: o game/série que mudou a minha vida...gamer(e um pouco da vida real também)


antes de conhecer esse game, eu era um jogador alienado que achava que Final Fantasy era a série definitiva de Rpg e nenhuma outra iria supera-la...até entrar num site falando sobre games antigos falando sobre Shin Megami Tensei 1(SNES) e quanto ele era blasfemador... eu fui uma fala de um dos monstros do game e...


Talvez você não saiba, mas aqueles que adoram YHVH, o Deus da Lei, planejam impor sua vontade sobre o mundo, conquistando-o em sua totalidade. Enquanto vociferam mentiras perversas sobre seu desejo de salvar a humanidade, mantém sua agenda secreta de invocar o Deus da Lei aqui na Terra para que ele a conquiste. A catedral na baía de Tóquio está sendo construída com esse propósito: é lá que eles vão invocar YHVH.

Se YHVH vier à Terra e conquistá-la, a humanidade sofrerá ainda mais, oprimida pela tirania de sua mão de ferro. Ele não se satisfará com nada que não seja a submissão total em mente, alma e corpo, e fará com que todos façam um juramento de lealdade a ele em nome da “fé”. Todos se tornarão robôs sem vontade própria, psicologicamente escravizados por ele. O Reino dos Mil Anos é para aqueles que se submeterem totalmente ao Deus da Lei desta forma, e para mais ninguém… quem se recusar será morto ou enviado para o inferno para ser torturado por toda a eternidade. Essa é a verdadeira natureza do seu plano. O Deus da Lei assumiu o poder em tempos antigos, transformando os deuses que se opunham a ele, eu inclusive, em demônios, lançando-nos ao Abismo e massacrando nossos adoradores.

Os seguidores de Gaia adoram os deuses e deusas antigos, oprimidos pelo Deus da Lei, e com nossa ajuda, estão tentando ocupar a catedral. Eu vim à Terra do Destino para ajudá-los. Para concluir a catedral, os messiânicos estão enviando trabalhadores de Shinagawa. Eles os fazem trabalhar até a morte, dizendo que quem o fizer irá encontrar Deus diretamente após a morte. O cabeça desse plano é um anjo em Shinagawa. A primeira etapa do plano consiste em destruir esse anjo.

Resumindo: em SMT, Deus é um pilantra que transformou os outros deuses em demônios para ficar com a pizza toda só para ele, e quer que sejamos todos seus escravos

Leandro" Leon Belmont" Alves the devil summoner disse...

continuando...

quem falou essas blasfêmeas foi Echidna, uma mulher com corpo de cobra. e ela apoiava os demo(Chaos) e os anjos(Law)...que vão pro saco e para o raio que o partam.

quando eu li essa parte no site Gagá Games(merchandings off) pensei: C@#$$! um game que difama Deus??? baixando já.

nunca mais achei que Final Fantasy era o tubalacobaco dos Rpgs...até chegar o FFXIII.(se não gostam, meus pêsames) e quando zerei esse passei a jogar outros games da série como SMT: Strage Journey para NDS, SMT: Devil Survivor,SMT: Devil Summoner Soul Hackers para o Saturn e muitos outros...e comecei esse SMT 3: Nocturne nesse ano, mas ainda não joguei muito. mas prometo joga-lo, pois estou louco para pegar o Dante no jogo.

e concordo com tudo que você falou, Amer. o jogo é excelente e muito bom para variar desses Final Fantasy e seus genéricos da vida.

adoro seus reviews Amer, quase me da vontade de ter o meu próprio site de game e imita-lo...mas você ia me processar com certeza. kkkkk!

Hee-Hoo e feliz natal.

Marcelo Pazetto disse...

Parabéns pelo post, e pela competência em transmitir tudo aquilo que o jogo é!!! Confesso que sempre fui fã de Final Fantasy, até pq nunca curte jogos RPGs, mas FF7 mudou minha cabeça!!! Também acho que sou mais um alienado na serie FF, e me interessei mt por este jogo! Eu so cheguei ao seu blog, através do site otaku.com.br, em uma noticia falando que o PS2 chegou ao seu fim de produção e comercio no JAPAN! Quem postou tal noticia, deixou seus melhores jogos do ps2 e na opiniao dele SMT é um dos grandes!!! Eai fui pesquisar no google, e achei seu blog! Bom, estarei ligado e ja fui até procurar o jogo no mercado livre para comprar, hehehe...

Gabriel // zGABRIELz disse...

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